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ANEEL vota nesta teça proposta que reduz incentivo para quem gera a própria energia

Grave Uypo

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Encontrei a reportagem que li sobre o reajuste de água que citei anteriormente:

https://exame.abril.com.br/seu-dinh...-preco-da-agua-sempre-que-o-consumo-diminuir/

SP quer aumentar preço da água sempre que o consumo diminuir
Estado passou por uma crise hídrica em 2015; agência diz que medida visa “garantir o equilíbrio financeiro” da Sabesp
Por Estadão Conteúdo
access_time5 mar 2018, 16h10 - Publicado em 5 mar 2018, 11h30
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Água da torneira

Água: preço também vai subir quando o consumo aumentar acima da média (Naumoid/Thinkstock)
São Paulo – A Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) decidiu criar um “gatilho” para reajustar automaticamente a tarifa de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) quando houver uma “variação anormal” do consumo médio de água da rede, como ocorreu durante a crise hídrica (2014-2015). Na prática, se a população reduzir muito o consumo e isso tiver efeito negativo nas receitas da Sabesp, a conta de água vai subir além da correção pela inflação.

Segundo a Arsesp, o objetivo da nova regra – inédita no setor de saneamento do País – é “garantir o equilíbrio econômico-financeiro” da Sabesp, que opera em 367 cidades paulistas (57% do total), onde vivem 24,7 milhões de pessoas. O “gatilho” vai considerar o consumo do sistema como um todo, e não de um imóvel específico.


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O mecanismo, ainda segundo a agência, vai valer “nos dois sentidos”. Ou seja, se houver um aumento significativo do consumo médio de água que leve a uma alta expressiva de arrecadação da Sabesp, a tarifa será reajustada para baixo.

O índice que vai acionar o “gatilho” do reajuste automático ainda está sendo analisado pelos técnicos da agência e deve ser divulgado somente em maio, quando o órgão estadual deve concluir o processo de revisão tarifária da Sabesp e anunciar as novas tarifas de água e esgoto em São Paulo. O cálculo será feito com base na média móvel de consumo de 12 meses (de março de 2017 e fevereiro de 2018, por exemplo) na comparação com os 12 meses anteriores.


A reportagem apurou que a Sabesp propôs que o gatilho seja acionado quando a variação do consumo for maior do que 10%. Hoje, segundo a companhia, o consumo médio de água por imóvel em São Paulo é de 11,5 mil litros por mês. Em sua proposta, a empresa sugere que o reajuste automático ocorra caso esse índice caia para 10 mil ou suba para 13 mil. Procuradas, a Sabesp e a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos não quiseram se manifestar.

“Quando cai o consumo, a concessionária tem menos água para cobrar e, consequentemente, perde receita. Mas ela já investiu na ampliação e manutenção do sistema para atender a uma demanda projetada. Para equilibrar isso, a tarifa tem de subir”, afirma José Bonifácio de Souza Amaral Filho, diretor de Regulação Econômico-Financeira da Arsesp. “Ainda estamos estudando o índice do gatilho. Tem de ser um número de impacto. Não vamos mexer na tarifa por uma variação pequena de consumo”, completa.

A ideia do gatilho surgiu após a crise de abastecimento na Grande São Paulo entre 2014 e 2015 por causa da seca no Sistema Cantareira, principal manancial paulista. Depois de ver seu lucro encolher 53% ao fim do primeiro ano da crise, a Sabesp solicitou à agência um reajuste extraordinário na conta de água e esgoto para compensar os efeitos da queda de 20% no consumo. À época, a companhia praticava uma política de desconto e multa para incentivar a economia de água e fazia racionamento na rede.

Em junho de 2015, a Arsesp aprovou uma reajuste extraordinário de 15,24% nas contas – o maior desde 2003 -, dos quais 6,91% eram referentes à queda de consumo de água e ao aumento do custo da energia elétrica, ambos decorrentes da estiagem, e 7,78% de correção inflacionária. No trimestre seguinte ao reajuste extraordinário, o lucro da Sabesp subiu 11,5%. Em 2016, primeiro ano pós-crise, os ganhos da companhia já ultrapassavam os valores pré-crise.

Agora, a Arsesp quer implementar o “gatilho” para acelerar o debate sobre o reequilíbrio econômico da Sabesp em eventual nova crise. “Com o gatilho não precisamos ficar discutindo se cabe ou não cabe a revisão. Mas não será um reajuste automático. Vamos seguir o rito de consulta pública e avaliar tudo o que foi feito pela concessionário para definir o porcentual de reajuste”, diz Amaral.

Para entidades envolvidas com questões ambientais, o gatilho é um “contrassenso” que desestimula o uso racional da água. “Esse mecanismo vai contra todos os conceitos e descobertas científicas que apontam para a necessidade de mudança de paradigma em relação ao consumo de água. É uma inversão total de princípios primordiais para a preservação de recursos hídricos”, critica Guilherme Checco, do Instituto Democracia e Sustentabilidade.

“Parece uma regra feita para beneficiar a empresa e garantir o lucro dos seus acionistas, entre eles o governo do Estado, em vez de estimular o uso racional da água”, afirma Marússia Whately, coordenadora da Aliança pela Água, articulação que envolve uma serie de organizações em defesa da água.

Vítima de racionamento de água durante a crise hídrica, a aposentada Maria da Graça Nogueira, de 60 anos, diz não ser justo que o preço da água aumente caso haja uma nova crise. “É um absurdo. Sempre sobra para a gente”, reclama. Desde 2014, quando a crise foi deflagrada, a conta de água e esgoto da aposentada, que sempre consumiu o valor mínimo, subiu 43,6%, passando de R$ 33,64 para R$ 48,30.

___



A ideia é praticamente a mesma do problema da energia, uma parceria entre o governo e a população.

Governo entra com o pinto e o povão com a bunda.
vivemos num país onde prestação de serviço é em via contraria: a funcão dessa m**** não é abastecer as casas com agua, e sim a função da população é abastecer essa m**** com dinheiro. país de m****.
 

Baralho

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Bem sábios os velhos, que no passado cavavam poços artesianos em seus sítios e quintais, em vez de esperar colaboração de governos e suas estatais.

Sobre geração própria de energia elétrica, talvez contrabandeando painéis do Paraguai ou adquirir um gerador que funcione com óleo vegetal (no melhor estilo motor Elko).
 

Beren_

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Eu estava me preparando para fazer um investimento e montar uma usina de energia solar num sítio de meu pai. Ia montar os painéis lá e eu ia vender o excedente de energia para algum conhecido. Mas quando fiquei sabendo que as regras poderiam mudar, abortei a idéia.
Do jeito que estava, compensava mais você investir numa usina dessas do que deixar seu dinheiro investido em Tesouro Direto.
Agora, já era. Compensa só se a pessoa for usar o sistema para baixar a conta de luz da própria casa.
Pelo menos o sol não dá calote.
 


Baralho

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Tem isso também, na zona rural não é tão crítico, mas cavar em subúrbios de metrópoles hiper-adensadas é temerário.

Só para relembrar: o Estado proibiu abrir poços artesianos...

Mas de novo, cai na raiz, ingerência estatal.
Por quê o Estado não faz o que deveria fazer, gestão urbanística, onde aliás é MUITO bem pago pra isso.
 

Stranger_Eddie

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Criar porcos pra produzir metano de suas fezes como combustível igual no Mad Max 3 tem interferência do estado?

Eu,... Pensando alternativas sustentáveis aqui... :kpensa
 

Claud09

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Com a água , o jeito é contrata caminhão pipa , os moradores com casa divide aos tantos vizinhos , quem tem piscina, sítio, lava-rapidos ,apartamentos que armazenar muitos litros, contratam esse serviço fica mais barato, e corta conta cara de água potável das prefeitura e estado.
 
Ultima Edição:

ffaabbiio

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Só para relembrar: o Estado proibiu abrir poços artesianos...
Na zona urbana? Pq na zona rural pode furar quantos poços quiser...

Na zona urbana eu não sei como funciona, mas na época da falta de água em SP apareceram vários prédios que tinham feito poços para fugir da falta de água.

Mas poço não pode furar de qualquer jeito, tem uma distância mínima de um para o outro, senão um pega a água do outro.

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AndersoNego

Bam-bam-bam
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Daí a gente já começa a imaginar uma teoria da conspiração, onde tudo foi bem pensado bem antes das instalações GD se tornarem tão populares.
Incentivaram os clientes investirem nisso.
Muita demanda, muita procura, talvez milhões de clientes já têm esse sistema instalado.
Não sei se mudaria o valor da conta de quem já tem GD desde antes dessa regra em 2020, mas se for o caso, as empresas de energia vão ganhar muito mais do que já estavam ganhando.
"Vamos incentivar a produção particular de energia, onde jogarão essa energia na nossa rede. Reduzimos investimentos e risco de apagões. Quando tiverem milhares de sistemas assim instalados, vamos torná-los reféns, aumentando o valor de tarifa deles. Vamos ganhar bilhões lá na frente."
 

Amigo Bolha

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Isso esta acontecendo no mundo todo a medida que os paineis fotovoltaicos ficam mais populares.

Na california estão com o mesmo dilema.

Lá tem muitas usinas solares pequenas e distribuidas que vendem o excedente pra concessionária.
Por isso ao longo do dia, pela demanda menor e pela geração distribuida, as usinas da concessionária operam em um nivel bem abaixo do usual para o momento.

Aí chega o horário de pico em que requer mais energia pelo momento e todas as usinas solares distribuidas "desligam" já que não tem mais sol. A usina central da região tem de sair do nível de geração baixa para o máximo de uma hora para outra para compensar. Isso é mais caro para a usina e gera um enorme desperdício de energia. No fim das contas esta operação sai é mais caro para o consumidor normal. Não é eficiente.

Muitos paineis solares em um grid distribuido, 'vendendo' o excedente mais atrapalha do que ajuda. Para mudar isso é preciso gerar a energia E armazenar o excedente no local em baterias. Para a concessionária e para o consumidor normal não vale a pena ela 'comprar o excedente'.
 

ffaabbiio

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Isso esta acontecendo no mundo todo a medida que os paineis fotovoltaicos ficam mais populares.

Na california estão com o mesmo dilema.

Lá tem muitas usinas solares pequenas e distribuidas que vendem o excedente pra concessionária.
Por isso ao longo do dia, pela demanda menor e pela geração distribuida, as usinas da concessionária operam em um nivel bem abaixo do usual para o momento.

Aí chega o horário de pico em que requer mais energia pelo momento e todas as usinas solares distribuidas "desligam" já que não tem mais sol. A usina central da região tem de sair do nível de geração baixa para o máximo de uma hora para outra para compensar. Isso é mais caro para a usina e gera um enorme desperdício de energia. No fim das contas esta operação sai é mais caro para o consumidor normal. Não é eficiente.

Muitos paineis solares em um grid distribuido, 'vendendo' o excedente mais atrapalha do que ajuda. Para mudar isso é preciso gerar a energia E armazenar o excedente no local em baterias. Para a concessionária e para o consumidor normal não vale a pena ela 'comprar o excedente'.
Isso pq nesses países o sistema elétrico supri as necessidades do país, nos estamos com falta de energia e temos que usar termoelétricas como medida de emergência para não entrarmos em colapso e enfrentar novos apagões.

Na verdade as usinas solares são ótimas para o sistema elétrico brasileiro, já que nosso sistema é muito dependendo de hidroelétricas, mas elas não estão conseguindo suprir a necessidade de nosso país, muitas vezes os reservatórios estão com níveis baixos e a hidroelétrica não consegue trabalhar em plena capacidade. Aí que entra o sistema solar, que poderia ser usado como as termoelétricas são, quanto mais energia solar sendo gerada, as hidroelétricas poderiam fechar comportas e desligar turbinas para assim economizar água e fazer com que os reservatórios recuperassem seu nível.

O problema da energia solar é outro, é que ele descentraliza o poder e isso incomoda os grandes.

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Amigo Bolha

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Isso pq nesses países o sistema elétrico supri as necessidades do país, nos estamos com falta de energia e temos que usar termoelétricas como medida de emergência para não entrarmos em colapso e enfrentar novos apagões.

Na verdade as usinas solares são ótimas para o sistema elétrico brasileiro, já que nosso sistema é muito dependendo de hidroelétricas, mas elas não estão conseguindo suprir a necessidade de nosso país, muitas vezes os reservatórios estão com níveis baixos e a hidroelétrica não consegue trabalhar em plena capacidade. Aí que entra o sistema solar, que poderia ser usado como as termoelétricas são, quanto mais energia solar sendo gerada, as hidroelétricas poderiam fechar comportas e desligar turbinas para assim economizar água e fazer com que os reservatórios recuperassem seu nível.

O problema da energia solar é outro, é que ele descentraliza o poder e isso incomoda os grandes.

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Hidroelétricas podem sim ser utilizadas como enorme baterias. E nisso o Brasil tem uma boa vantagem.
Mas não são todas as regiões que são abastecidas unicamente por elas.

Em regiões que são abastecidas por termoeletricas os paineis solares que "devolvem para o grid" o excesso são um problema sim. Só o dono dos paineis ganha ao vender a energia, todo o resto perde (concessionárias e cliente comum).

A não ser que a região em que os paineis estão instalados seja abastecida 100% por hidroelétricas a melhor solução é sim armazenar em baterias no local a energia excedente.

Não é interessante para ninguem, a não ser para o microprodutor, estimular microusinas a venderem o excedente durante o dia.
 

ffaabbiio

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Hidroelétricas podem sim ser utilizadas como enorme baterias. E nisso o Brasil tem uma boa vantagem.
Mas não são todas as regiões que são abastecidas unicamente por elas.

Em regiões que são abastecidas por termoeletricas os paineis solares que "devolvem para o grid" o excesso são um problema sim. Só o dono dos paineis ganha ao vender a energia, todo o resto perde (concessionárias e cliente comum).

A não ser que a região em que os paineis estão instalados seja abastecida 100% por hidroelétricas a melhor solução é sim armazenar em baterias no local a energia excedente.

Não é interessante para ninguem, a não ser para o microprodutor, estimular microusinas a venderem o excedente durante o dia.

Mas se tem um país que é perfeito para isso é o Brasil, o Brasil é um dos unicos, senão o único país quase que tem um sistema elétrico quase totalmente interligado. Isso torna possível manejar o sistema para direcionar a energia onde precisa, isso já é feito com as hidroelétricas em períodos de estiagem.

Nosso sistema é 98% interligado, nem os EUA são assim, em breve devemos ter um sistema 100% interligado, só roraima não é interligada e uma parte da Amazônia.

Eu sei que energia elétrica fotovoltaica demais é um problema, mas ainda estamos muito longe disso.

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$delúbio$

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"Clientes que não possuem painéis solares ou outras formas de fazer geração distribuída em suas casas ou empresas pagam a conta por aqueles que fazem geração distribuída", informou, em nota, a Aneel.
incrível como esses cartéis criam fakes sem a mínima vergonha na cara. A mesma coisa que a ANATEL fazia na época das brigas de consumidores de internet banda larga com as Telecoms, a ANEEL está fazendo com quem adere aos sistemas de microgeração distribuída.

Quem tem painel consome a energia gerada no ato, e os excedentes vão para a empresa distribuidora, que os revende para os demais consumidores. Só que essa é uma energia gerada na mesma rua, no mesmo bairro, na mesma cidade, ou seja, para ser levada a quem efetivamente a consumir só vai requerer custos de distribuição (rede de distribuição local). A empresa distribuidora não precisa comprar essa energia das empresas geradoras (termoeletricas e hidroeletricas), e nem vai ter que pagar tarifas pelos usos das das redes de transmissão de longa distância. Ela literalmente pega energia excedente de um vizinho e a revende para o outro.

Mas as empresas de distribuição embutem os custos de distribuição e de transmissão na conta de todo mundo, e embolsa a diferença de uma energia gerada localmente, que não precisou passar por sistemas de transmissão, mas vende com preço de energia que veio de longe.

As empresas distribuidoras, protegidas pelo cartel da ANEEL, pegam energia gerada na mesma rua e ainda cobram todos os custos de uma energia que teve que chegar de Itaipu para cá.

Na minha opinião, a analogia mais correta para as empresas distribuidoras que exploram os sistemas de distribuição de energia com consumidores comuns e microgeradores residenciais, seria a de um banco de créditos, não de uma bateria. Na bateria a energia fica estocada em algum lugar e quando for demandada voltaria exatamente para quem a gerou.

No sistema de microgeração distribuída, a energia excedente do microgerador não fica estocada em lugar algum, até mesmo porque as empresas distribuidoras não existem instalaram baterias pela cidade. Ela é contabilizada no ato pelos relógios bidirecionais que todo microgerador é obrigado a colocar na sua casa, é injetada na rede de distribuição local e revendida no ato para as pessoas quem apenas consomem energia (ou mesmo para quem placas fotovoltaicas mas que estão consumindo em quantidade maior do que gerando) naquele momento.

A rede elétrica não estoca (dilma feelings) nada, apenas leva os excedentes para quem está consumindo no momento. E o micro gerador não recebe a mesma energia de volta, muito menos é remunerado com dinheiro pela energia que cedeu à distribuidora para ela revender, recebe créditos para abater em contas futuras, e mesmo assim é um crédito que tem prazo para expirar. É a mesma coisa que deixar dinheiro no banco e esse dinheiro perder valor após três anos se não for sacado.
 
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$delúbio$

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Encontrei a reportagem que li sobre o reajuste de água que citei anteriormente:

https://exame.abril.com.br/seu-dinh...-preco-da-agua-sempre-que-o-consumo-diminuir/

SP quer aumentar preço da água sempre que o consumo diminuir
Estado passou por uma crise hídrica em 2015; agência diz que medida visa “garantir o equilíbrio financeiro” da Sabesp
Por Estadão Conteúdo
access_time5 mar 2018, 16h10 - Publicado em 5 mar 2018, 11h30
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Água da torneira

Água: preço também vai subir quando o consumo aumentar acima da média (Naumoid/Thinkstock)
São Paulo – A Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) decidiu criar um “gatilho” para reajustar automaticamente a tarifa de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) quando houver uma “variação anormal” do consumo médio de água da rede, como ocorreu durante a crise hídrica (2014-2015). Na prática, se a população reduzir muito o consumo e isso tiver efeito negativo nas receitas da Sabesp, a conta de água vai subir além da correção pela inflação.

Segundo a Arsesp, o objetivo da nova regra – inédita no setor de saneamento do País – é “garantir o equilíbrio econômico-financeiro” da Sabesp, que opera em 367 cidades paulistas (57% do total), onde vivem 24,7 milhões de pessoas. O “gatilho” vai considerar o consumo do sistema como um todo, e não de um imóvel específico.


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O mecanismo, ainda segundo a agência, vai valer “nos dois sentidos”. Ou seja, se houver um aumento significativo do consumo médio de água que leve a uma alta expressiva de arrecadação da Sabesp, a tarifa será reajustada para baixo.

O índice que vai acionar o “gatilho” do reajuste automático ainda está sendo analisado pelos técnicos da agência e deve ser divulgado somente em maio, quando o órgão estadual deve concluir o processo de revisão tarifária da Sabesp e anunciar as novas tarifas de água e esgoto em São Paulo. O cálculo será feito com base na média móvel de consumo de 12 meses (de março de 2017 e fevereiro de 2018, por exemplo) na comparação com os 12 meses anteriores.


A reportagem apurou que a Sabesp propôs que o gatilho seja acionado quando a variação do consumo for maior do que 10%. Hoje, segundo a companhia, o consumo médio de água por imóvel em São Paulo é de 11,5 mil litros por mês. Em sua proposta, a empresa sugere que o reajuste automático ocorra caso esse índice caia para 10 mil ou suba para 13 mil. Procuradas, a Sabesp e a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos não quiseram se manifestar.

“Quando cai o consumo, a concessionária tem menos água para cobrar e, consequentemente, perde receita. Mas ela já investiu na ampliação e manutenção do sistema para atender a uma demanda projetada. Para equilibrar isso, a tarifa tem de subir”, afirma José Bonifácio de Souza Amaral Filho, diretor de Regulação Econômico-Financeira da Arsesp. “Ainda estamos estudando o índice do gatilho. Tem de ser um número de impacto. Não vamos mexer na tarifa por uma variação pequena de consumo”, completa.

A ideia do gatilho surgiu após a crise de abastecimento na Grande São Paulo entre 2014 e 2015 por causa da seca no Sistema Cantareira, principal manancial paulista. Depois de ver seu lucro encolher 53% ao fim do primeiro ano da crise, a Sabesp solicitou à agência um reajuste extraordinário na conta de água e esgoto para compensar os efeitos da queda de 20% no consumo. À época, a companhia praticava uma política de desconto e multa para incentivar a economia de água e fazia racionamento na rede.

Em junho de 2015, a Arsesp aprovou uma reajuste extraordinário de 15,24% nas contas – o maior desde 2003 -, dos quais 6,91% eram referentes à queda de consumo de água e ao aumento do custo da energia elétrica, ambos decorrentes da estiagem, e 7,78% de correção inflacionária. No trimestre seguinte ao reajuste extraordinário, o lucro da Sabesp subiu 11,5%. Em 2016, primeiro ano pós-crise, os ganhos da companhia já ultrapassavam os valores pré-crise.

Agora, a Arsesp quer implementar o “gatilho” para acelerar o debate sobre o reequilíbrio econômico da Sabesp em eventual nova crise. “Com o gatilho não precisamos ficar discutindo se cabe ou não cabe a revisão. Mas não será um reajuste automático. Vamos seguir o rito de consulta pública e avaliar tudo o que foi feito pela concessionário para definir o porcentual de reajuste”, diz Amaral.

Para entidades envolvidas com questões ambientais, o gatilho é um “contrassenso” que desestimula o uso racional da água. “Esse mecanismo vai contra todos os conceitos e descobertas científicas que apontam para a necessidade de mudança de paradigma em relação ao consumo de água. É uma inversão total de princípios primordiais para a preservação de recursos hídricos”, critica Guilherme Checco, do Instituto Democracia e Sustentabilidade.

“Parece uma regra feita para beneficiar a empresa e garantir o lucro dos seus acionistas, entre eles o governo do Estado, em vez de estimular o uso racional da água”, afirma Marússia Whately, coordenadora da Aliança pela Água, articulação que envolve uma serie de organizações em defesa da água.

Vítima de racionamento de água durante a crise hídrica, a aposentada Maria da Graça Nogueira, de 60 anos, diz não ser justo que o preço da água aumente caso haja uma nova crise. “É um absurdo. Sempre sobra para a gente”, reclama. Desde 2014, quando a crise foi deflagrada, a conta de água e esgoto da aposentada, que sempre consumiu o valor mínimo, subiu 43,6%, passando de R$ 33,64 para R$ 48,30.

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A ideia é praticamente a mesma do problema da energia, uma parceria entre o governo e a população.

Governo entra com o pinto e o povão com a bunda.
ao invés da SABESP e de todos os SAAEs das cidades que tem sistemas autônomos de distribuição de água (umas das grandes mamatas municipais, ao lado de merendas escolares, empresas coletas de lixo etc etc) darem um jeito de reduzirem perdas e vazamentos nos sistemas, querem simplesmente aumentar preços para compensar reduções nos consumos
 

firulero

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Eu estava com tudo pronto para investir num sistema fotovoltáico para zerar as contas de energia da minha residência, do escritório e do estúdio.

Ai vem essa palhaçada da Aneel....

Tomar no cu, hein
 

Okira

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Como sempre nessa b*sta de país, o deus estado entrega uma energia m**** e cara, as pessoas procuram alternativas dessa aberração, porque a única preocupação dessas merdas é encher o cu de dinheiro.
Depois de achar uma excelente alternativa, o deus estado quer barrar tudo para continuar roubando e fingindo que é tudo lindo e legal.
Tem que ser muito otário para gostar desse país.
 

Metal God

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Como sempre nessa b*sta de país, o deus estado entrega uma energia m**** e cara, as pessoas procuram alternativas dessa aberração, porque a única preocupação dessas merdas é encher o cu de dinheiro.
Depois de achar uma excelente alternativa, o deus estado quer barrar tudo para continuar roubando e fingindo que é tudo lindo e legal.
Concordo.
Tem que ser muito otário para gostar desse país.
Amo-o, ou deixe-o, gritou um milico aqui do lado.
 

Piga

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Com a água , o jeito é contrata caminhão pipa , os moradores com casa divide aos tantos vizinhos , quem tem piscina, sítio, lava-rapidos ,apartamentos que armazenar muitos litros, contratam esse serviço fica mais barato, e corta conta cara de água potável das prefeitura e estado.
Seria uma boa solução. Aqui no RJ eu tenho um imóvel que está fechado a uns anos e eu tive uma briga de foice com a CEDAE pra eles cortarem a minha água, depois de provar por A+B que o imóvel estava sem uso. Pode parecer absurdo, mas aqui no RJ por conta de uma portaria do Governo Estadual a água não pode ser cortada, nem a pedido do cliente, somente em casos especiais, como estar vazio e sem uso. Se você ficar sem pagar eles cortam o fornecimento e não cortam a cobrança, ou seja, fica acumulando dividas pro imóvel.

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Baralho

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Sobre este tema da co-geração de energia solar residencial, existem alguns empecilhos a serem resolvidos.

- Praticamente todo o kit de co-geração de energia solar é importado.

- Nem sempre o excedente pode ser devolvido/vendido ás distribuidoras, essas teriam que ter um aparato pra instalar aparelhos que reaproveitem a energia gerada nas casas geradoras e reincorporar essa mercadoria á rede.

- Um kit de co-geração também implicaria na adição de um kit de armazenamento de excedente, gerando um importante gasto adicional com baterias e capacitores de alto desempenho (também importados).

O que o tweet presidencial dá a entender é que está em tratativas com os órgãos regulamentadores dessa cadeia para chegar em algum consenso.

Sejam regulamentadores da produção/importação dos kits (Sesi, Fed. Indústrias), sejam das normas de geração/transmissão/distribuição (ANEEL).
 
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