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[:(]As bancas estão morrendo e não dá pra usar Esferas do Dragão

daboss

Habitué da casa
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Aqui no RJ o que ñ falta é banca. Só fecharam aquelas dos italianos/portugueses que ou ñ acompanham a modernização ou faleceram.
Conheço banca que fatura mais de R$ 70.000,00 por mês. Duas perto da minha casa tem até funcionários. São praticamente mini lojas de conveniência.
Só ñ comprei uma pq além de dar um trabalho fuderal, tem que ter alguém de muita confiança trabalhando pra vc. É tentador pq a grana é limpa de impostos.
Um conhecido meu é dono de banca e tira 40k/mês.
Ele diz que, de longe, o que sustenta aquilo ali é a venda de cigarros e halls( achem a correlação). Mangá/quadrinho ele usa só pra enfeitar mesmo.
No mais, o que tá morrendo é banca e não quadrinhos. Nada que não possa ser resolvido pela internet.
 

Zagaia

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é que se diz por aí ... e vendo os descontos q a Amazon geralmente dá, não deve ser muito longe da realidade.

https://bsf.org.br/2016/10/27/como-funciona-o-mercado-editorial-no-brasil/
Uma porcentagem significativa do preço de venda fica com as livrarias, físicas ou digitais. Como regra, as editoras dão para as livrarias um desconto de 50% sobre o valor de capa proposto. Por exemplo, se o preço de capa sugerido for de R$ 39,90, a livraria pagará aproximadamente R$ 20,00.

https://super.abril.com.br/cultura/por-que-o-livro-e-caro-no-brasil/
A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.

(acreditar na abril, que é a editora :ksanfona)

Consignado não vai chegar a 50% não, vai ser estourando 30% mesmo.

A venda com direito a devolução da uma margem maior, mas a questão é: eu tenho certeza que amazon e saraiva tem uma margem maior que livrarias pequenas e médias, estas megastores devem comprar quantias tão vultuosas que devem conseguir um excelente preço, obviamente eles tem estruturas gigantes e capital de giro enorme.

Tus parecem que esquecem do caso Pipoca e Nanquim, eles são uma editora que vende exclusivamente pela amazon, e as vzs chega a 50% do capa.

Uma coisa que o jornaleiro lá não disse (nem dava pra dizer tb né kkk), mas o fernando do central hqs já comentou, é que as vzs sai mais barato pro dono da livraria pequena comprar da própria amazon ou saraiva, do que de uma editora ou distribuidora.
 
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Mas a introdução de outros tipos de mercadorias que não são originalmente produtos de bancas (bebidas, salgados/doces, cigarros) já vem acontecendo já bastante tempo - cigarro, acho que foi o primeiro. Aqui na minha cidade tem esse tipo de mercadoria há mais tempo que a popularização dos livros digitais. Tá certo que tem aumentado cada vez mais. Mas que já existiam, existiam.
 

infante_warrior

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Mas a introdução de outros tipos de mercadorias que não são originalmente produtos de bancas (bebidas, salgados/doces, cigarros) já vem acontecendo já bastante tempo - cigarro, acho que foi o primeiro. Aqui na minha cidade tem esse tipo de mercadoria há mais tempo que a popularização dos livros digitais. Tá certo que tem aumentado cada vez mais. Mas que já existiam, existiam.
As daqui do RJ vendem até bengala (sério mesmo). Kkkkkkkk
Sem falar que tem bancas enormes no Centro que vendem apenas apostilas para concurso. Tem três pelo menos que conheço que são especializadas nisso.
 

Darkx1

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Uma coisa que o jornaleiro lá não disse (nem dava pra dizer tb né kkk), mas o fernando do central hqs já comentou, é que as vzs sai mais barato pro dono da livraria pequena comprar da própria amazon ou saraiva, do que de uma editora ou distribuidora.
Não duvido, inclusive o jornaleiro daqui fez isso pra tampar o buraco que as revistas ficaram quando a Panini deu rolo com a distribuição antes. De uma hora pra outra encheu de material Capa Dura com coisa que nunca vinha.
 

Zagaia

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Um conhecido meu é dono de banca e tira 40k/mês.
Ele diz que, de longe, o que sustenta aquilo ali é a venda de cigarros e halls( achem a correlação). Mangá/quadrinho ele usa só pra enfeitar mesmo.
No mais, o que tá morrendo é banca e não quadrinhos. Nada que não possa ser resolvido pela internet.

Cigarro, se for legal, é mentira dele, pois o lucro de cada maço é 9% e vocÊ tem que pagar antes de vender (dependendo do pedido da pra dar um cheque, não sei pra quanto tempo.

Agora do paraguai é lucro de 50 a 100%
 


B - Mark

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Não consegui assistir a matéria via Google Play e isso me lembrou da minha viagem que fiz para Varginha no ano passado após 3 anos sem pisar por lá e descobri que todas as bancas e revistarias que funcionavam no centro da cidade não existem mais.

Estou morando em uma cidade minúscula do interior de MG e aqui não tem banca de jornal.

Gosto de ir a bancas de jornais e assim como os fliperamas e as locadoras elas também fazem parte das minhas lembranças porque sempre ia lá para comprar HQs,Mangás e revistas de games.

Até compreendo que graças a internet facilitou o acesso mas ainda prefiro comprar minhas revistas em bancas do que pela internet. E só estou comprando pela internet por falta de opção.

Sobre diversificação de serviços não sabia que algumas bancas estavam vendendo acessórios para celular mas me lembro que nos anos 80-90 algumas bancas ofereciam outros produtos como brinquedos baratos,cigarros,doces e até picolé.

A banca Almirante Tamandaré de Goiânia era um exemplo disso.

Vídeos sobre esse assunto:









 
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Zagaia

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Esqueci de dizer ali em cima que a abril tambem é dona da distribuidora que todo mundo odeia
 

infante_warrior

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Cigarro, se for legal, é mentira dele, pois o lucro de cada maço é 9% e vocÊ tem que pagar antes de vender (dependendo do pedido da pra dar um cheque, não sei pra quanto tempo.

Agora do paraguai é lucro de 50 a 100%
Na época que eu vendia cigarros na minha loja, a margem era de 6%, com esse put* inconveniente de pagar a mercadoria no ato do recebimento. O prazo do cheque era de 3 dias. Fabricantes de cigarro é assim, dinheiro na mão, calcinha no chão.
Com o aumento dos assaltos e arrombamento de lojas pra roubar cigarros, somado esse inconveniente de ter que investir muito pra ganhar pouco com muito risco, parei de vender cigarros tem uns 6 anos e ñ me arrependo nenhum pouco.
Tem um papo, ñ sei se é verdade, mas dizem que antes as fabricantes davam um grana por publicidade nas bancas, confere isso?
O cara da banca que conheço diz que a maior parte da renda dele vem da geladeira e créditos para celular.
 

M3troid

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Se as bancas não se adaptarem, vão sumir mesmo ou virar outra coisa.
 

Herminium

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Na minha cidade incrivelmente as 3 que tinha ainda estão em pé e ainda não tem esse tanto de coisa que tem essas do centro que nem mostra na reportagem, mas quando você vai pro centro de SP de fato a situação das bancas é essa mesmo.

Eu faz muito tempo mesmo que não compro algo em banca, mas já cheguei a assinar revista digital, sem contar que atualmente tem muitos sites que servem tranquilamente como revista digital e que tem tanto conteúdo quanto uma revista, com a comodidade de ser tudo na tela do celular, sem ocupar espaço em casa.
 

infante_warrior

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Se as bancas não se adaptarem, vão sumir mesmo ou virar outra coisa.
Lá na Argentina às bancas só podem vender jornais e revistas, e são muito pequenas principalmente qdo comparadas às nossas. Creio que lá e em outros lugares que são assim, em breve realmente ñ existirá mais bancas
 

M3troid

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Lá na Argentina às bancas só podem vender jornais e revistas, e são muito pequenas principalmente qdo comparadas às nossas. Creio que lá e em outros lugares que são assim, em breve realmente ñ existirá mais bancas

Se limitarem a distruibuição apenas à lojas especializadas, sim.
Mas não é apenas isso. Um dos vídeos que o @B - Mark postou tocou num bom ponto: facilidade na hora de comprar e descontos, coisa que as bancas não oferecem.
 

infante_warrior

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Se limitarem a distruibuição apenas à lojas especializadas, sim.
Mas não é apenas isso. Um dos vídeos que o @B - Mark postou tocou num bom ponto: facilidade na hora de comprar e descontos, coisa que as bancas não oferecem.
Banca de jornal realmente fica complicado (pra eu ñ dizer impossível) de dar desconto. Em termos de jornais e revistas, é claro.
Fica muito complicado pq eles ganham uma porcentagem máxima de 30~35% do preço de capa. É venda consignada. Fora que a maioria tem um intermediário aí levando um porcentagem. Se o cara vende no cartão, pior ainda.
Por isso que as bancas daqui do RJ viraram mini loja. Pq a maior parte da receita vem de outras coisas, jornal e revista significa no máximo 30% da receita bruta total.
 

Zagaia

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Na época que eu vendia cigarros na minha loja, a margem era de 6%, com esse put* inconveniente de pagar a mercadoria no ato do recebimento. O prazo do cheque era de 3 dias. Fabricantes de cigarro é assim, dinheiro na mão, calcinha no chão.
Com o aumento dos assaltos e arrombamento de lojas pra roubar cigarros, somado esse inconveniente de ter que investir muito pra ganhar pouco com muito risco, parei de vender cigarros tem uns 6 anos e ñ me arrependo nenhum pouco.
Tem um papo, ñ sei se é verdade, mas dizem que antes as fabricantes davam um grana por publicidade nas bancas, confere isso?
O cara da banca que conheço diz que a maior parte da renda dele vem da geladeira e créditos para celular.

Eu acho que eles envelopavam né, igual as empresas de celulares fazem hoje, dão o toldo, talvez até dessem um dinheiro mesmo
Mas realmente isto foi proibido, lembro que uma banca da minha cidade era a banca malboro.

Credito de celular tb é irrisório, 3-6% eu acho, mas vc vende e paga depois,o sistema que tem na banca do meu pai acho que fecha toda terça, a maquina emite um boleto, com um prazo de 3 dias. Da pra usar como capital de giro. Chips de celular sim dão lucro.
 

Marck9

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Essa republiqueta fajuta é que está morrendo e se depender desse povo GADO aí que já era mesmo.
Nesta M de país quem quer empreender não pode, devido à elevadíssima carga de impostos, e como o Estado não gera riquezas, só as subtrai, o resultado é inexorável; miséria, falência e por conseguinte as bancas, lojas, comerciantes, pequenos empresários, todos fechando suas portas em definitivo. E a tendência é só piorar se algo DRÁSTICO não for feito pra modificar este establishment comunista criminoso que está aí há décadas.
 

sega.saturn

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acho que esse mercado tinha de ser de aluguel, muitas vezes quero ler o que tem na banca mas não tenho interesse em comprar, muitas vezes por só uma matéria ser interessante, se alugassem para mim com o valor menor que o capa(por volta de 1/3) eu o faria em muitas ocasiões.
 

EgonRunner

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acho que esse mercado tinha de ser de aluguel, muitas vezes quero ler o que tem na banca mas não tenho interesse em comprar, muitas vezes por só uma matéria ser interessante, se alugassem para mim com o valor menor que o capa(por volta de 1/3) eu o faria em muitas ocasiões.

isso já tem, é o Go Read, R$22,90 por 220 revistas digitais (desde as mais conhecidas até aquelas que ninguém sabia que existia).
 

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acho que esse mercado tinha de ser de aluguel, muitas vezes quero ler o que tem na banca mas não tenho interesse em comprar, muitas vezes por só uma matéria ser interessante, se alugassem para mim com o valor menor que o capa(por volta de 1/3) eu o faria em muitas ocasiões.
Isso só serviria pra quem não curte colecionismo. Na minha opinião, acho que isso seria uma b*sta pois eu gosto de comprar, ler e depois guardar.
 

EgonRunner

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mais uma falindo:

Livraria Cultura pede recuperação judicial

https://istoe.com.br/livraria-cultura-pede-recuperacao-judicial/

A Livraria Cultura entrou com pedido de recuperação judicial, segundo comunicado distribuído nesta quarta-feira, 24, a editoras e credores da companhia. Mesmo depois de receber uma injeção de cerca de R$ 130 milhões para encerrar as operações da rede francesa Fnac no País, a companhia não conseguiu solucionar seus problemas financeiros e teve de recorrer à proteção da Justiça. A empresa foi criada por Eva Herz, em 1947, e hoje está em sua terceira geração de administradores.

Os problemas da Livraria Cultura começaram a ficar evidentes desde 2014. Desde então, o faturamento da companhia teria recuado em mais de 20%, de acordo com fontes de mercado. Hoje, a Cultura enfrenta atrasos nos pagamentos às editoras que passam da marca de seis meses. Junto com a crise enfrentada também pela Saraiva, o problema tem tirado o sono do mercado editorial. Ambas as empresas pegam os livros em consignação – ou seja, só repassam às editoras o valor do que foi efetivamente vendido.

Depois de atingir a marca de R$ 440 milhões em 2014, a empresa viu sua receita cair cerca de 17% ao longo de dois dois anos, atingindo R$ 380 milhões em 2016. Além disso, os últimos dois anos foram de cortes no setor administrativo – a companhia cortou 800 funcionários no período, reduzindo seu efetivo em 40% desde 2014.
 

Boris Herzog

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Perto da minha casa não tem nenhuma, mas mais pro centro da cidade ainda sobrevive mtas bancas e em alguns pontos estratégicos como hospitais, praças, rodoviárias, geralmente lugares públicos onde se concentram mtas pessoas.

A coisas mais valiosas das bancas q eu vejo são os HQs, mangás e livros e só por isso elas ainda sobrevivem, geralmente quando eu vou numa praça percebo que tem mta gente jovem comprando, o q é apenas um reflexo, talvez esse público jovem colecionador ainda vá manter as bancas vivas por um tempo, mas n tem como competir com a compra na internet.
 
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Aldi

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Muito caro, um gibi tem que custar 2 reais, 5 conto um gibi de 10 paginas, tem que falir mesmo.
 

craigao420

Ser evoluído
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Ainda tem umas bancas aqui onde eu moro, pena que a mais perto de mim eh uma b*sta e vc ñ encontra nada.
 

sega.saturn

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Isso só serviria pra quem não curte colecionismo. Na minha opinião, acho que isso seria uma b*sta pois eu gosto de comprar, ler e depois guardar.
É o seu modo de ver coisas, mas não o da maioria isso nao te torna errado, mas deveria ter mais uma forma de consumir, e locar para mim acredito que seja melhor
 

Ivo Maropo

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Bancas tiveram um enorme impacto na minha infância e adolescência. Era lá que eu ia sempre para comprar revistas (de videogame, carros, etc), álbuns de figurinhas, tatuagens de mentira (rs), doces em geral e tantos etc(s). A ansiosa espera pela mais nova edição das revistas de videogame, por exemplo, é algo que eu jamais vou me esquecer.

Não sabíamos nem o dia exato que estaria disponível, e nem quais games e consoles seriam revelados. Durante os anos 90, era quase como ter uma nova E3 (mas quase sem vazamentos) todo mês. É mesmo uma grandíssima pena. Mais um "obstáculo" à nossa felicidade (e que, consigo, gerava a magia e a espectativa desta mesma felicidade) que se esvai.
 

M3troid

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A única banca que sobrou aqui perto de casa meio que se reinventou. Ainda vende revistas, mas agora faz uns serviços de gráfica também.
 

johnhartigan

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E pensar que quando criança a diversão de domingo era acordar cedo, ir na banca comprar jornal para meu pai e uma Turma da Mônica ou outra coisa pra mim e depois assistir F1, o "jornaleiro" conhecia todo mundo.
 

Xenoblade

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Bons tempos quando eu ia à banca perto de casa seco pela nova edição da Herói a fim de obter novas informações sobre Cavaleiros do Zodíaco.
 

sega.saturn

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Bancas tiveram um enorme impacto na minha infância e adolescência. Era lá que eu ia sempre para comprar revistas (de videogame, carros, etc), álbuns de figurinhas, tatuagens de mentira (rs), doces em geral e tantos etc(s). A ansiosa espera pela mais nova edição das revistas de videogame, por exemplo, é algo que eu jamais vou me esquecer.

Não sabíamos nem o dia exato que estaria disponível, e nem quais games e consoles seriam revelados. Durante os anos 90, era quase como ter uma nova E3 (mas quase sem vazamentos) todo mês. É mesmo uma grandíssima pena. Mais um "obstáculo" à nossa felicidade (e que, consigo, gerava a magia e a espectativa desta mesma felicidade) que se esvai.
A internet trouxe coisas boa, mas também tirou essas coisas boas de nós a expectativa de saber das coisas, até mesmo a reunião com os amigos/colegas para discutir os assuntos, me lembro que até meados de 2008 eu ainda tinha colegas para conversar, mas nessa epoca a maioria conseguiu internet em casa então tudo foi se cessando (nada de telefonemas, visitas em casa, reuniões em praças/bancas, idas a eventos) até que encerrou, uma pena mesmo é a internet afastando as pessoas.
 

Ivo Maropo

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A internet trouxe coisas boa, mas também tirou essas coisas boas de nós a expectativa de saber das coisas, até mesmo a reunião com os amigos/colegas para discutir os assuntos, me lembro que até meados de 2008 eu ainda tinha colegas para conversar, mas nessa epoca a maioria conseguiu internet em casa então tudo foi se cessando (nada de telefonemas, visitas em casa, reuniões em praças/bancas, idas a eventos) até que encerrou, uma pena mesmo é a internet afastando as pessoas.
Sem dúvida alguma, meu caro. Somos todos cada vez mais narcisistas, cínicos, solitários e autossuficientes. Hoje, não considero ninguém mais como meu "amigo" (julgando como parâmetro de amizade verdadeira as relações de antigamente). As relações são meramente passageiras, contextuais e de conveniência. Hoje, elas se dissolvem com a mesma facilidade e ausência de pompa e circunstância com que elas se formaram.

As pessoas não entendem que a dificuldade e a excepcionalidade de algo é essencial para a manutenção da sua vivacidade, e a internet nos retira tudo isto, banalizando uma porção de coisas neste meio-tempo, tornando-as meramente opcionais e obsoletas (como os reais encontros entre amigos de carne-e-osso). Parece loucura dizer isso, mas eu quase arriscaria dizer que nós mais perdemos com a internet do que nós ganhamos com o seu advento. Nós perdemos como sociedade e, por consequência disto, também como existência.

As maravilhosas lembranças da minha querida infância, nos anos 80 e 90, só me fazem profundamente lamentar todas estas mudanças. Naquela época, os videogames ainda estavam na sua tenra infância. Mal tínhamos inventado o 3D ainda. Tudo era excitante e mágico; tudo se revolucionava a todo instante; tudo era mais simples e direto. Éramos felizes com menos coisas. Mas, fazer o quê? Heh. Isto é o que nos restou...
 

Leon Powalski

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Infelizmente é só questão de tempo até as bancas deixarem de existir. Tem uma que fica no meu bairro, precisamente em uma praça. Toda vez que passo em frente me dá vontade de chorar... Costumava comprar revistas de games, animes e alguns mangás lá quando era adolescente. A internet melhorou e muito na busca de informações, mas o preço foi alto...
 
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sega.saturn

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As pessoas não entendem que a dificuldade e a excepcionalidade de algo é essencial para a manutenção da sua vivacidade, e a internet nos retira tudo isto, banalizando uma porção de coisas neste meio-tempo, tornando-as meramente opcionais e obsoletas (como os reais encontros entre amigos de carne-e-osso). Parece loucura dizer isso, mas eu quase arriscaria dizer que nós mais perdemos com a internet do que nós ganhamos com o seu advento. Nós perdemos como sociedade e, por consequência disto, também como existência.
Eu preferia a internet como era no começo dos anos 2000, era bom ter acesso a rede porém este não era tão amplo nem fácil, nem todos tinham em casa e quem tinha não podia ficar muito tempo devido ao preço, nessa época também tínhamos as lan house que era mais um ponto de socialização, e também nos reuníamos com amigos para assistir coisas em casa foi assim que assim cavaleiros prologo do céu em 2004
 

hickmorais

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Vejo a maioria das bancas vendendo outros artigos pra poder sobreviver, foda isso
 
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