4 Ton Mantis
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Camisetas que deixam a barriga de fora, lápis no olho, unhas feitas, sobrancelhas sem nenhum fio fora do lugar, brincos nas duas orelhas, cabelos pintados e hidratados. Essa poderia ser a descrição de uma adolescente vaidosa, mas, atualmente, está se encaixando muito bem para uma nova geração de meninos, que se preocupam muito mais em ficarem bonitos e terem um estilo próprio do que com o que os outros vão falar.
Os mais conservadores podem associar esse comportamento à homossexualidade, o que não tem nada a ver, já que o homem vaidoso do novo milênio, mais conhecido como metrossexual, tem sucesso reconhecido com as mulheres. Um exemplo são os garotos que fazem questão de exibir como um troféu a mochila cheia de chaveiros coloridos, presentes que ganham das meninas. Você pensa que eles são zoados pelos amigos? Nem pensar! Os penduricalhos acabam se tornando motivo de competição para saber quem é o queridinho da turma.
Uma tribo que ajudou (e muito!) os meninos a deixarem de lado o estilo largadão e aderirem a uma produção mais caprichada foi a dos emos. Além de curtir o som, o visual cheio de acessórios também é muito importante para ser reconhecido no grupo: munhequeiras, colares de bolas, cintos de rebite, roupas apertadas, alargadores e piercings. Eduardo Lucio dos Santos, 19 anos, não se envergonha de dizer que se arruma todo para sair de casa: Toda semana eu pinto as unhas de preto, menos a do dedinho. É para ficar diferente, criar um estilo. Às vezes, eu pinto uma sim, uma não. Eu também corto e lixo, só a cutícula que tirei uma vez e hoje não tiro mais .
O visual do garoto é inspirado nos ídolos, os integrantes das bandas de emocore. O cabelo, como não poderia deixar de ser, tem uma longa franja na frente do rosto, que ele alisa com a ajuda da chapinha, e na parte de trás, é todo arrepiado e fixado com gel. Minhas roupas são justas, as camisetas são curtas e as calças eu mando apertar na costureira . Ele diz que gosta de se sentir bem: Eu me arrumo para mim, e não para os outros. Nem todos os meus amigos são emos, alguns respeitam, outros não .
Já Rafael Mendes Nogueira, 20 anos, não se encaixa em nenhuma tribo, mas, mesmo assim, gosta de se cuidar. Uma vez por mês ele vai ao salão de beleza e faz o pacote completo: corta o cabelo, faz luzes, tira a sobrancelha e faz as unhas. Eu era loirinho quando era pequeno, mas meu cabelo escureceu quando eu cresci, por isso faço luzes. Nas unhas, eu não passo esmalte, só base , conta ele. A sobrancelha ele tira por necessidade: Comecei a tirar porque eu tinha uma ´monocelha´. Além disso, eu tenho uma cicatriz, então eu tiro para a sobrancelha não ficar torta .
Sempre que sobra um tempinho, Rafael faz hidratação no cabelo, em casa mesmo, para reduzir os danos das luzes: Faço massagem com creme e óleo mineral, geralmente, duas vezes por semana. A cabeleireira me ensinou porque meu cabelo está caindo e, com os reflexos, fica muito ressecado . Toda essa preocupação com a aparência é motivo de admiração: As pessoas gostam, não sofro preconceito por causa disso , esclarece. O peito lisinho é natural, não precisa de depilação.
Não é preciso ter uma conta milionária como a do David Beckham para cuidar do visual, mas ficar com o look em dia realmente exige uma grana: Quando eu trabalhava, eu andava mais arrumado, sempre comprava roupas, acessórios. Agora que estou parado, não gasto com isso , confessa Eduardo. Rafael pode se dar ao luxo de freqüentar o salão porque sua madrasta é ninguém menos do que a gerente do estabelecimento: Tudo o que eu faço deve dar em torno de R$ 100, mas não sou eu que pago, minha madrasta que resolve .
Tanta vaidade pode ser resultado de uma sociedade que preza valores efêmeros, como a beleza física, e que acaba por formar jovens narcisistas. Entretanto, estes comportamentos não deixam de demonstrar certa maturidade no que se refere ao abandono de pensamentos e comportamentos machistas e revelam uma busca pelo bem-estar pessoal e elevação da auto-estima.
Camisetas que deixam a barriga de fora, lápis no olho, unhas feitas, sobrancelhas sem nenhum fio fora do lugar, brincos nas duas orelhas, cabelos pintados e hidratados. Essa poderia ser a descrição de uma adolescente vaidosa, mas, atualmente, está se encaixando muito bem para uma nova geração de meninos, que se preocupam muito mais em ficarem bonitos e terem um estilo próprio do que com o que os outros vão falar.
Os mais conservadores podem associar esse comportamento à homossexualidade, o que não tem nada a ver, já que o homem vaidoso do novo milênio, mais conhecido como metrossexual, tem sucesso reconhecido com as mulheres. Um exemplo são os garotos que fazem questão de exibir como um troféu a mochila cheia de chaveiros coloridos, presentes que ganham das meninas. Você pensa que eles são zoados pelos amigos? Nem pensar! Os penduricalhos acabam se tornando motivo de competição para saber quem é o queridinho da turma.
Uma tribo que ajudou (e muito!) os meninos a deixarem de lado o estilo largadão e aderirem a uma produção mais caprichada foi a dos emos. Além de curtir o som, o visual cheio de acessórios também é muito importante para ser reconhecido no grupo: munhequeiras, colares de bolas, cintos de rebite, roupas apertadas, alargadores e piercings. Eduardo Lucio dos Santos, 19 anos, não se envergonha de dizer que se arruma todo para sair de casa: Toda semana eu pinto as unhas de preto, menos a do dedinho. É para ficar diferente, criar um estilo. Às vezes, eu pinto uma sim, uma não. Eu também corto e lixo, só a cutícula que tirei uma vez e hoje não tiro mais .
O visual do garoto é inspirado nos ídolos, os integrantes das bandas de emocore. O cabelo, como não poderia deixar de ser, tem uma longa franja na frente do rosto, que ele alisa com a ajuda da chapinha, e na parte de trás, é todo arrepiado e fixado com gel. Minhas roupas são justas, as camisetas são curtas e as calças eu mando apertar na costureira . Ele diz que gosta de se sentir bem: Eu me arrumo para mim, e não para os outros. Nem todos os meus amigos são emos, alguns respeitam, outros não .
Já Rafael Mendes Nogueira, 20 anos, não se encaixa em nenhuma tribo, mas, mesmo assim, gosta de se cuidar. Uma vez por mês ele vai ao salão de beleza e faz o pacote completo: corta o cabelo, faz luzes, tira a sobrancelha e faz as unhas. Eu era loirinho quando era pequeno, mas meu cabelo escureceu quando eu cresci, por isso faço luzes. Nas unhas, eu não passo esmalte, só base , conta ele. A sobrancelha ele tira por necessidade: Comecei a tirar porque eu tinha uma ´monocelha´. Além disso, eu tenho uma cicatriz, então eu tiro para a sobrancelha não ficar torta .
Sempre que sobra um tempinho, Rafael faz hidratação no cabelo, em casa mesmo, para reduzir os danos das luzes: Faço massagem com creme e óleo mineral, geralmente, duas vezes por semana. A cabeleireira me ensinou porque meu cabelo está caindo e, com os reflexos, fica muito ressecado . Toda essa preocupação com a aparência é motivo de admiração: As pessoas gostam, não sofro preconceito por causa disso , esclarece. O peito lisinho é natural, não precisa de depilação.
Não é preciso ter uma conta milionária como a do David Beckham para cuidar do visual, mas ficar com o look em dia realmente exige uma grana: Quando eu trabalhava, eu andava mais arrumado, sempre comprava roupas, acessórios. Agora que estou parado, não gasto com isso , confessa Eduardo. Rafael pode se dar ao luxo de freqüentar o salão porque sua madrasta é ninguém menos do que a gerente do estabelecimento: Tudo o que eu faço deve dar em torno de R$ 100, mas não sou eu que pago, minha madrasta que resolve .
Tanta vaidade pode ser resultado de uma sociedade que preza valores efêmeros, como a beleza física, e que acaba por formar jovens narcisistas. Entretanto, estes comportamentos não deixam de demonstrar certa maturidade no que se refere ao abandono de pensamentos e comportamentos machistas e revelam uma busca pelo bem-estar pessoal e elevação da auto-estima.