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Stand da Sony estava injogavel pra quem não era imprensa.
Tinha que marcar as 16:00 a presença por um aplicativo e quando abri as 16:00 em ponto já tava tudo lotado.
Resultado pouquíssima gente jogando no stand da Sony. Nenhuma outra tinha essa frescura
Vestido de Coringa, Michael Giordano diz ter sido agredido por 12 seguranças durante 40 minutos; o rapaz sofreu nove fraturas e teve o pulmão perfurado. BGS diz que vai apurar o caso
Brasil Game Show ou BGS. Para muitos fãs de games e da cultura geek, participar de um evento desses é a realização de um sonho. Cinco dias cercados por games e outros gamers, com a chance de experimentar lançamentos em primeira mão e se encontrar com os criadores de seus jogos favoritos. Mas, para um participante do evento, o cosplayer profissional Michael Giordano, 34, a festa rapidamente se transformou em um pesadelo: ele afirmou ter sido espancado e torturado por seguranças do evento.
Giordano tradicionalmente se veste de "Coringa de Heath Ledger", e este ano foi vestido de enfermeira, em alusão à cena em que o vilão entra em um hospital para conversar com Harvey Dent.
Após duas horas dentro do Expo Center Norte, local em que acontecia o evento, o cosplayer decidiu sair para retocar sua maquiagem e beber água, mas antes perguntou a um segurança se conseguiria retornar sem problemas e ouviu que sim. O problema foi que ao retornar, pouco depois, não conseguiu entrar, já que o QR Code do seu ingresso constava como usado.
Michael tentou conversar com um dos coordenadores da Brasil Game Show, explicando a situação. Mas após uma ligação para um supervisor, ficou sabendo que realmente não poderia retornar.
Exasperado, Michael acabou xingando o segurança que lhe deu a informação errada. "Pô, que cara filha da p***! Acabou com meu rolê". Ao ouví-lo, dois outros seguranças se aproximaram reafirmando que ele não poderia voltar ao evento. Michael, então, diz que simplesmente respondeu: "não se mete que eu tô falando com o pessoal aqui".
Imediatamente, o cosplayer tomou uma gravata. Se debatendo, ele teria acertado um dos seguranças, que revidou com um soco no olho esquerdo de Michael. O rapaz teria sido arrastado até uma sala, onde ficou trancado com os seguranças.
Show de horrores
Durante quase 30 minutos, ele diz ter sido espancado e torturado por 12 seguranças. Suas pernas foram queimadas com cigarros, e como consequência dos golpes, sofreu nove fraturas, entre elas uma costela quebrada que causou uma perfuração no pulmão.
Já machucado, ele diz que os seguranças o colocaram em pé com o rosto contra a parede e deram início a uma tortura psicológica. Segundo ele, os seguranças ameaçaram estuprá-lo e, por várias vezes, ouviu ameaças de morte.
Michael ficou um dia e meio internado no hospital, com um dreno colocado em seu pulmão. Segundo ele, "a BGS não fez nada" para socorrê-lo. O cosplayer afirma que tem imagens dos seguranças removendo câmeras de vigilância, e que "todo mundo" que passava próximo à sala podia escutar seus gritos.
Ao procurar a organização do evento por meio do Facebook, Michael ouviu apenas que "para apurar o ocorrido deveria encaminhar o boletim de ocorrência e o relatório de entrada no hospital".
O outro lado
Procurada pelo Olhar Digital, a Brasil Game Show respondeu que a organização está "apurando todos os fatos com a cautela que o caso exige". E, em nota, informou:
"Desde segunda-feira, quando a BGS foi procurada pela advogada Daniela Conti, representando o senhor Michael Giordano Martins Pereira, estamos debruçados sobre o caso para, com a devida cautela, apurar e colaborar com os órgãos competentes para a elucidação dos fatos, sem julgamentos precipitados que possam comprometer os envolvidos, sejam o denunciante, os denunciados e a Brasil Game Show".
Vestido de Coringa, Michael Giordano diz ter sido agredido por 12 seguranças durante 40 minutos; o rapaz sofreu nove fraturas e teve o pulmão perfurado. BGS diz que vai apurar o caso
Pelo clickbait eu achei que ele tinha sido espancado por ir de coringa, mas foi porque ele começou a xingar os seguranças e até mesmo bateu nos caras também. Logicamente não justifica o que os seguranças fizeram.