ok, desculpe se lhe ofendi, de fato voce não foi cortes, mas eu não devia ser também
Esse teu exemplo foi muito errado, primeiro pq o direito que estamos falando é direito a vida, de um cara que não pode tomar vacina não ficar doente e morrer, vc esta falando de sexo, é o que o outro usuario falou, então eu tenho meu direito de encher a cara, e sair dirigindo? Se eu matar alguém, azar, é a mesma coisa, eu não tomo vacina, pego uma doença, alguem de um grupo de risco pega de mim e morre, azar do cara.
A situação que voce falou é absurda e abusiva, se vc realmente der um exemplo plausivel podemos discutir.
Ué, faz uma votação, quem acha que as pessoas podem arriscar a vida das outras sem vacina, faz um plebiscito e pronto, o coletivo decide, ou faz um projeto de lei, os deputados são os representantes do povo pelo voto.
queria ter mais tempo agora para responder, tomara que eu lembre amanhã ou no fds de complementar aqui o post. mas vamos por partes:
"A situação que voce falou é absurda e abusiva, se vc realmente der um exemplo plausivel podemos discutir."
Sim, mas aí que está. Nós discordamos sobre o caso concreto (obrigatoriedade da vacina), e para que possamos debater a respeito precisamos de um ponto de partida em que ambos concordemos.
Eu não sei se eu posso me considerar libertário, anarcocapitalista ou algo assim, mas até onde sei dessa corrente é que não é como se não pudessem existir leis, mas as leis devem ser deduzidas e não simplesmente impostas. Você consegue facilmente deduzir logicamente a necessidade de leis contra o assassinato. Se você quer uma lei que obrigue a vacinação, isso teria de ser deduzido a partir de direitos auto-evidentes.
Agora, porque de eu dar o exemplo que dei, é que é um caso em que facilmente eu e você podemos concordar que é errado. Assim, podemos compreender os princípios que levam tal situação a ser equivocada. Entre outros motivos, podemos simplesmente dizer que o corpo de uma mulher é propriedade exclusivamente dela e nenhum coletivo tem o direito de obrigá-la a ter relações com quem ela nao quer, sendo isso um crime. Se o corpo é exclusivamente da mulher, então não importa se o coletivo é composto por 2, 200 ou 2 milhoes de pessoas. se a Terra inteira disser que essa mulher tem a obrigação de se relacionar com quem ela nao quer, isso continua sendo crime. Mas se o coletivo não tem o direito de revogar a propriedade do corpo da mulher, entao ele nao tem a capacidade ética de obrigar essa mulher a tomar uma vacina, pois isso estaria violando a mesma propriedade que no caso anterior fica claro estar presente.
"Ué, faz uma votação, quem acha que as pessoas podem arriscar a vida das outras sem vacina, faz um plebiscito e pronto, o coletivo decide, ou faz um projeto de lei, os deputados são os representantes do povo pelo voto."
Isso é uma continuação do que eu falei acima. Esse seu ponto é até um tanto absurdo, pois parte do pressuposto de que a maioria define o que é certo e o que é errado. Se o coletivo decidir que é preciso matar 10% da população mundial para impedir o aquecimento global (sei lá), isso será absurdo e criminoso e errado. A humanidade tem infinitos exemplos por aí de socidades que eram amplamente favorável a políticas claramente criminosas, a escravidão sendo o exemplo mais fácil de citar agora.
"Esse teu exemplo foi muito errado, primeiro pq o direito que estamos falando é direito a vida, de um cara que não pode tomar vacina não ficar doente e morrer, vc esta falando de sexo, é o que o outro usuario falou, então eu tenho meu direito de encher a cara, e sair dirigindo? Se eu matar alguém, azar, é a mesma coisa, eu não tomo vacina, pego uma doença, alguem de um grupo de risco pega de mim e morre, azar do cara."
Isso pode gerar o ponto mais interessante na minha opinião. Se uma pessoa transmite uma doença fatal para outra em virtude de sua negligência com a própria saúde, essa pessoa deve ser responsabilizada? Uma excelente discussão! Boa demais para eu responder nos -18 minutos que tenho (estou atrasado, era para eu ter saído antes das 17h hehe). Depois eu retomo