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[Catálogo] Histórias da África

Goris

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Ueh mas você falou que metade da população é negra no ano que criou o tópico ( quando o Brasil também tem caboclos). Só se você mudou de idéia agora. Eu não tenho nada contra o seu tópico só me incomoda um pouco essa questão de "história africana". O porque o Brasil tem que saber história da África. O Brasil é um país de maioria parda. Às vezes parece que ficam impondo negritude no Brasil ( não estou falando de você nem do seu tópico).

O Brasil não é um país formado só por negros para querer impor negrice em todo mundo. Obrigar ensino de cultura africana nas escolas por exemplo um projeto deles. Não falo de você só um desabafo. Esse discurso que o Brasil é um país negro + propaganda negrista me irrita. Só um desabafo. O Brasil tem brancos, indígenas, descendentes de sírios, asiáticos. Se é para obrigar que obriguem a ensinar todas as culturas que participaram da formação do Brasil só acho ( nas escolas).
Caramba, entendi de forma totalmente diversa o que você queria dizer.

Bom, eu mostrar que existe história na África não é impor negrice em todo mundo. Mostrar essa história não te obriga a entrar no tópico ou ter que achar ele legal.

Mas realmente, mais da metade dos brasileiros é descendente de negros, inclusive num tópico recente eu cito a história da família dos descendentes de Machado de Assis, negro, que não gostou de fazerem um comercial com ele sendo negro e pediram pra tirar. De repente eles mesmos não sabiam. E são uma turma branca de cabelos e barbas ruivas. Descendentes de negros.

Então, existe uma história deles que eles mesmos ignoram. E até tem vergonha.

Porque a história oficial do Brasil - ao menos na minha época - tratava da África como uma imensa selva onde viviam uns pretos da idade da pedra que só faziam ser capturados e vendidos como escravos.

E, não, tem reinos milenares na quelé continente, alguns tão antigos quanto Roma, Persia e China. E alguns com um passado igualmente rico e que a gente não conhece.

Na verdade, quando você diz "O Brasil não é um país só de negros", puxa da cabeca, você sabe de Roma, da Inglaterra, de Portugal... São países de onde vieram os brancos do país, metade da população.

Sabe de Axun? Etiópia? Mali? Ndongo? A outra metade do país mal sabe que vieram de um continente inteiro e não de um país.

Acho que é bem legal haver esse conhecimento. Você realmente não acha?
 

Katsura_chan

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Caramba, entendi de forma totalmente diversa o que você queria dizer.

Bom, eu mostrar que existe história na África não é impor negrice em todo mundo. Mostrar essa história não te obriga a entrar no tópico ou ter que achar ele legal.

Mas realmente, mais da metade dos brasileiros é descendente de negros, inclusive num tópico recente eu cito a história da família dos descendentes de Machado de Assis, negro, que não gostou de fazerem um comercial com ele sendo negro e pediram pra tirar. De repente eles mesmos não sabiam. E são uma turma branca de cabelos e barbas ruivas. Descendentes de negros.

Então, existe uma história deles que eles mesmos ignoram. E até tem vergonha.

Porque a história oficial do Brasil - ao menos na minha época - tratava da África como uma imensa selva onde viviam uns pretos da idade da pedra que só faziam ser capturados e vendidos como escravos.

E, não, tem reinos milenares na quelé continente, alguns tão antigos quanto Roma, Persia e China. E alguns com um passado igualmente rico e que a gente não conhece.

Na verdade, quando você diz "O Brasil não é um país só de negros", puxa da cabeca, você sabe de Roma, da Inglaterra, de Portugal... São países de onde vieram os brancos do país, metade da população.

Sabe de Axun? Etiópia? Mali? Ndongo? A outra metade do país mal sabe que vieram de um continente inteiro e não de um país.

Acho que é bem legal haver esse conhecimento. Você realmente não acha?
Eu não falo de você. Me refiro a imposição de história da África nas escolas. Tinha até um projeto sobre isso mas acho que os professores não aceitaram. Acho que foi um projeto do movimento negro mas não aceitaram. Fazer tópico não tem nada a ver lê quem quer. Isso não é obrigar. Eu me refiro a eles obrigarem o ensino disso. Até porque isso de descendente de negro é subjetivo. Tem pardo descendente de negro, branco igual Cláudia Raia descendente de negro. O Brasil não é um país africano para ter que obrigar ensino africano nas escolas. Nem os negros brasileiros africanos. Isso é projeto do Lula e a gentalha petista. Lula deixou claro que quer transformar o Brasil na África. Ele até disse que o Brasil é um país de colonização africana lá na África.
 
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Wyvern_

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Eu não falo de você. Me refiro a imposição de história da África nas escolas. Tinha até um projeto sobre isso mas acho que os professores não aceitaram. Acho que foi um projeto do movimento negro mas não aceitaram. Fazer tópico não tem nada a ver lê quem quer. Isso não é obrigar. Eu me refiro a eles obrigarem o ensino disso. Até porque isso de descendente de negro é subjetivo. Tem pardo descendente de negro, branco igual Cláudia Raia descendente de negro. O Brasil não é um país africano para ter que obrigar ensino africano nas escolas. Nem os negros brasileiros africanos. Isso é projeto do Lula e a gentalha petista. Lula deixou claro que quer transformar o Brasil na África. Ele até disse que o Brasil é um país de colonização africana lá na África.

Seguindo seu raciocínio, o Brasil também não é um país europeu para aprendermos história da Europa. E antes que diga que aprendemos pq boa parte das evoluções politicas e econômicas vieram de lá, também teríamos que aprender história árabe, dos Estados Unidos, da Russia e da China, pq igualmente muito vem de lá.

Por mim, se aprenderia história do que é importante globalmente e daqueles que nos deram origem, ou seja, europeus, africanos e ameríndios.

Agora, se isso cabe na grade curricular já é outra questão. Se de momento não cabe, o que é fato na maioria das instituições de ensino, entendo não ensinar. Mas escolas que trabalham com ensino integral poderiam fazer o esforço.

Agora eu sou totalmente contra projetos como, por exemplo, em SP (não lembro se no estado ou na capital), alguns anos atrás queriam ensinar especificamente história nordestina nas escolas públicas. Ai não né, se aprende história do Brasil, isso seria algo muito específico. A grade curricular já é inchada demais para isso.
 

Katsura_chan

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Seguindo seu raciocínio, o Brasil também não é um país europeu para aprendermos história da Europa. E antes que diga que aprendemos pq boa parte das evoluções politicas e econômicas vieram de lá, também teríamos que aprender história árabe, dos Estados Unidos, da Russia e da China, pq igualmente muito vem de lá.

Por mim, se aprenderia história do que é importante globalmente e daqueles que nos deram origem, ou seja, europeus, africanos e ameríndios.

Agora, se isso cabe na grade curricular já é outra questão. Se de momento não cabe, o que é fato na maioria das instituições de ensino, entendo não ensinar. Mas escolas que trabalham com ensino integral poderiam fazer o esforço.

Agora eu sou totalmente contra projetos como, por exemplo, em SP (não lembro se no estado ou na capital), alguns anos atrás queriam ensinar especificamente história nordestina nas escolas públicas. Ai não né, se aprende história do Brasil, isso seria algo muito específico. A grade curricular já é inchada demais para isso.
Só querem obrigar ensino de cultura africana nas escolas porque o Brasil tem muitos "negros" e pregam que o Brasil é um país de"cultura negra" e essas baboseiras. Aprender a história dos afro brasileiros, a história deles no Brasil eu concordo. A saga deles no Brasil, figuras históricas afro brasileiras importantes na história do Brasil, autores brasileiros negros. Acho válido. Agora história da "África"? Isso eu acho ridículo. A gente tem que aprender a história dos afro brasileiros. Igual os americanos aprendem sobre Malcom X. Uma figura negra importante nos Estados unidos.
 
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scharlie

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Seguindo seu raciocínio, o Brasil também não é um país europeu para aprendermos história da Europa. E antes que diga que aprendemos pq boa parte das evoluções politicas e econômicas vieram de lá, também teríamos que aprender história árabe, dos Estados Unidos, da Russia e da China, pq igualmente muito vem de lá.

Por mim, se aprenderia história do que é importante globalmente e daqueles que nos deram origem, ou seja, europeus, africanos e ameríndios.

Agora, se isso cabe na grade curricular já é outra questão. Se de momento não cabe, o que é fato na maioria das instituições de ensino, entendo não ensinar. Mas escolas que trabalham com ensino integral poderiam fazer o esforço.

Agora eu sou totalmente contra projetos como, por exemplo, em SP (não lembro se no estado ou na capital), alguns anos atrás queriam ensinar especificamente história nordestina nas escolas públicas. Ai não né, se aprende história do Brasil, isso seria algo muito específico. A grade curricular já é inchada demais para isso.

Algumas dessas coisas fazem sim parte da grade curricular

Estados Unidos: Colonização, Independência, marcha para o oeste, Guerra Civil, imperialismo americano, crise de 29. Acho que já se ensina o suficiente sobre isso
Árabes/muçulmanos: surgimento e expansão inicial do islamismo. Depois disso, só voltam a falar deles por causa dos conflitos entre Palestina e Israel. Há um buraco enorme no meio, e não se ensina praticamente nada sobre os otomanos/turcos.
Leste europeu/Rússia/URSS: tendo essa região como foco, acho que somente a revolução russa
África: Cartago e Egito são estudados de forma bem rasa. A história da África do Sul é ensinada, mas o foco é o apartheid e as tensões raciais.
China e Índia: acho que não há nada focado neles.
 
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Goris

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Matéria de Carlos Cardoso, do Contraditorium:

Fonte: https://contraditorium.com/2020/10/...eira-porreta-que-encararia-o-vulcao-no-braco/

Mary Fields, a carteira porreta que encararia o vulcão no braço

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Quem me acompanha no Twitter sabe que meu plano de reforma dos Correios não envolve apenas privatização, esse é o primeiro passo. Em seguida todos os funcionários e seus parentes diretos serão atirados na caldeira de um vulcão.

Essa estratégia não funcionaria com Mary Fields.

Nascida por volta de 1832 Mary Fields foi escrava por 33 anos até que a escravidão foi abolida nos EUA em 1865. A boa notícia é que Mary estava livre a má é que ela estava desempregada mas logo arrumou uma vaga cuidando das crianças de Edmund Dunne um juiz proeminente.

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No que poderia se tornar uma versão precoce e etnicamente progressista da Noviça Rebelde, a esposa do juiz morreu de pneumonia, e ele ficou com o dilema de ter cinco crianças em casa. A solução? Mandou que Mary Fields levasse as crianças para morar com sua irmã, a do Juiz, Irmão Amadeus Dunne, que era Madre Superiora de um convento em Toledo Ohio.

Sabe-se lá como, as duas clicaram, surgiu uma amizade.

Em 1884 chegou a Mary Fields a notícia que da Irmã Amadeus estava com pneumonia, morando agora em uma missão em Montana, no meio do Velho Oeste, embora na época ele ainda fosse novo então chamavam só de Oeste mesmo.

Mary correu para o novo convento e cuidou pessoalmente da amiga, até ela se recuperar.

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Enquanto isso ela trabalhava no convento cuidando das galinhas, da horta, lavando roupas e fazendo serviços gerais. Isso claro, durante o expediente. Batido o ponto, Mary Fields ia para o saloon, ainda bebia, jogava conversa fora, disputava queda de braço e de vez em quando se metia em alguma briga de bar.

Ela era responsável pro trazer suprimentos da cidade, Cascade, para o convento. Uma vez uma alcatéia de lobos cercou sua carroça, espantando os cavalos e virando o veículo. Era noite e inverno, mas Mary Fields ficou guardando as provisões com seu rifle até a manhã seguinte, quando uma outra carroça a achou.

Mary não se sentiu desconfortável, o rifle era uma extensão de seu braço. Relatos contam que ela era excelente atiradora, tanto com a Winchester quanto com o Colt que levava na cintura, quando usava calças, ou debaixo do avental, quando usava saias.

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Nessa altura Mary já era uma figura folclórica na cidade, e as freiras a adoravam, mesmo sem nenhum contrato formal com o convento e nenhum interesse em participar das atividades religiosas. Mesmo assim sempre que dava, faziam um agrado. Uma vez não deu muito certo, Mary foi viajar por uns dias, as freirinhas resolveram limpar o quarto de Mary, quando foram queimar uma pilha de lixo, descobriram que no meio havia vários cartuchos de munição.

Ela costumava se meter em brigas, uma vez ela reforçou seus argumentos com o zelador do convento, a ponto dos dois sacarem os revólveres. O zelador foi se queixar ao bispo, e funcionou. A situação de Mary Fields era irregular demais, e para tristeza geral ela saiu do convento.

A Madre Amadeus fez questão de ajudar Mary a abrir um restaurante, mas ele só funcionou por dez meses. A política de servir todo mundo, mesmo quem não tinha dinheiro não deu muito certo.

Mary, claro, não trabalhava só com uma coisa, e além do restaurante, ela trabalhava de babá e lavadeira. As crianças e os pais adoravam aquela negra enorme de um metro e oitenta e 90Kg, cheia de personalidade, que não levava desaforo pra casa, mas gastava quase todo seu dinheiro pra comprar guloseimas pras crianças que tomava conta.

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Em um tempo aonde a escravidão ainda era uma lembrança MUITO forte na mente de todo mundo, e mulheres ainda não tinham sequer tantos direitos quanto negros, tipo votar, Mary Fields se impunha, mesmo sem ter dinheiro ou poder. Os índios da região a chamavam de “Corvo Branco”, porque ela “Agia como uma mulher branca mas tinha pele negra”.

Ela não levava desaforo pra casa, nem quanto estava na rua. Uma vez Mary estava no bar, bebendo com os rapazes, quando viu passando um caloteiro que não havia pago por seus serviços de lavanderia. Mary pediu licença, se levantou, correu atrás do sujeito, meteu um socão na cara e voltou pra mesa. “a dívida dele está paga”.

Vendo que Mary estava em dificuldades financeiras, a Irmã Amadeus mexeu seus pauzinhos clericais e conseguiu para Mary uma tropa de cavalos, que permitiu a ela se candidatar a uma vaga em uma Star Route, um serviço do Correio dos Estados Unidos, aonde pessoas ou empresas eram contratadas para fazer rotas de entrega em regiões remotas.

Era 1895. Mary tinha 63 anos. Ao invés de ficar em casa vendo Mais Você, ela percorria o interior de Montana, enfrentando bandidos, frio e neve. Quando o tempo ficava ruim demais para os cavalos, ela calçava aqueles sapatos de neve que a gente via nos desenhos, e carregava a correspondência nas costas.

Por oito anos Mary Fields fez sua rota, sendo a primeira mulher negra a controlar uma Star Route nos Estados Unidos, até que decidiu se aposentar, ficando apenas com os trabalhos de babá e lavadeira.

Mary era disputada pelas famílias, e tinha amigos em todo lado. Um deles era R.B. Glover, dono do News Cascade Hotel, provavelmente o único, visto que Cascade, Montana HOJE tem população de 679 habitantes.


Ela era sempre bem-vinda no Hotel, e quando Glover vendeu o estabelecimento, uma das condições no contrato era que Mary Fields poderia se hospedar e comer de graça até o fim da vida.

Em 1912 a casa de Mary pegou fogo. Enquanto ela se abrigava no hotel, a população da cidade construiu uma casa nova para ela.

Quando Mary Fields fazia aniversário a data era notícia de jornal, a escola local decretava feriado, para que as crianças pudessem passar o dia com sua babá preferida, mas a escola não era o único estabelecimento aonde Mary era VIP.

Mary comia e bebia de graça nos bares de Cascade, todo mundo adorava a presença daquela mistura de Tia Anastácia com Django. Uma época baixaram uma Lei proibindo a entrada de mulheres em bares. O prefeito de Cascade prontamente abriu uma exceção para Mary.

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Ela adotou o time de baseball local, que por sua vez a adotou de volta. Todo jogo ela leva buquês e arranjos de flores de seu jardim, para presentear os jogadores. Carinhosamente chamada de “Nigger Mary”, tinha lugar cativo nas arquibancada.

Ela só não podia ouvir alguém falar mal do time, isso era garantia de levar uma tapona no comedor de lavagem.

Em 1914, aos 82 anos Mary viu o fim da vida se aproximar. Como sempre pensando mais nos outros do que em si mesma, ela catou alguns cobertores e foi para um matagal perto de casa, esperar o fim. Um grupo de jovens passando reconheceu a antiga babá, e correram com Mary para a cidade.

Ela foi transferida para o hospital em Great Falls, mas alguns dias depois, Mary Fields morria.

Os cidadãos de Cascade se cotizaram para pagar o funeral, enterrando Mary Fields em um cemitério, à beira da estrada que ela tanto percorria em sua rota postal.

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Sua morte foi notícia nos jornais locais e regionais. Mary deixou um legado que não é feito de prédios, fortunas ou invenções. É muito maor que isso. Ela mostrou como alguém pode sair do fundo do poço, da por condição imposta ao ser humano, e se tornar uma pessoa capaz de amar seu semelhante, se impor e ignorar completamente todas as regras sociais estabelecidas envolvendo gênero e raça.

Mary Fields foi escrava, carteira, lavadeira, faxineira, merendeira, babazeira. Mary Fields foi tudo na vida, menos uma vítima.

Fontes:
Mary “Stagecoach Mary” Fields
Mary Fields, A Rough and Tough Black Female Pioneer
Stagecoach Mary Fields
Mary Fields


____

Espero que curtam ler sobre o passado. Curioso que os maiores defensores dos africanos quase nunca aparecem.

Sim, é um desafio. Mas também é um convite. Será que só os capitães do mato tem algo a falar da África, dos africanos e suas relações com outros povos?
 


arqueiro182

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Impressionante como não tem um PUTO professor de História nesse país que conte essas histórias sobre os heróis negros ao longos dos tempos.

Os vagabundos só falam de escravidão, vitimismo e os heróis que eles citam é Zumbi dos Palmares (um negro tirano e escravagista que tinha centenas de escravos), Barack Obama, Mandela ou outro socialista qualquer.
 

Goris

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É sabido se havia algum negro a bordo do Titanic?

A família Laroche embarcou no Titanic. Eles eram haitianos negros viajando como passageiros de segunda classe.

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Joseph Philippe Lemercier Laroche tinha 25 anos na época da viagem. Sua esposa grávida e suas duas filhas, Simonne e Louise, o acompanharam.

Laroche era de uma família rica, conhecida e muito respeitada. Seu tio era o presidente do Haiti.

Aos 15 anos foi mandado para a França para estudar engenharia. Foi lá que ele conheceu sua futura esposa, Juliette Lafarague. Joseph acabou se formando em engenharia, mas, como um homem negro no século 20, ele esbarrou no racismo e enfrentou dificuldades para conseguir um trabalho adequado.

Foi por isso que ele decidiu retornar ao Haiti com Juliette em 1912. A família Laroche ficou emocionada ao saber que seu filho estava finalmente voltando para casa e, como um presente, eles compraram para ele e sua família acomodações de primeira classe no transatlântico francês “La France”.

As acomodações que a família teria no “La France” não dariam a eles acesso direto aos seus filhos pequenos, então eles reservaram uma passagem no mais novo navio da White Star, o RMS Titanic.

O que se segue é parte de uma carta que Juliette escreveu a seu pai. Foi enviada da parada final do Titanic em Queenstown, Irlanda.

Os arranjos não poderiam ser mais confortáveis. Temos dois beliches em nossa cabana, e os dois bebês dormem em um sofá que se transforma em uma cama. Um está em cima, o outro embaixo. Uma tábua colocada diante deles os impede de cair. Eles estão tão bem, senão melhores, do que em suas camas.

No momento, eles estão passeando no convés fechado com Joseph, Louise está em seu carrinho e Simonne está empurrando-a. Já conheceram gente com quem fizemos a viagem de Paris, um senhor e sua senhora e também o filho deles, que tem a mesma idade de Louise.

Acho que eles são os únicos franceses no barco, então nos sentamos na mesma mesa para podermos conversar. Simonne era tão engraçada — ela estava brincando com uma jovem inglesa que havia lhe emprestado uma boneca. Minha Simonne estava tendo uma ótima conversa com ela, mas a garota não entendia uma única palavra. As pessoas a bordo são muito simpáticas. Ontem, os dois correram atrás de um senhor que lhes deu chocolates.


RMS Titanic. Visto aqui durante testes marítimos na costa da Irlanda.

Na noite do naufrágio, Joseph garantiu que sua esposa e filhos ficassem em segurança em um barco salva-vidas. Ele se despediu deles e prometeu se reunir com eles em Nova York.

Infelizmente, isso nunca aconteceu. O Sr. Laroche se afogou no Atlântico Norte naquela noite. O corpo dele nunca foi encontrado.

Fonte: Quora
 

Goris

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Impressionante como não tem um PUTO professor de História nesse país que conte essas histórias sobre os heróis negros ao longos dos tempos.

Os vagabundos só falam de escravidão, vitimismo e os heróis que eles citam é Zumbi dos Palmares (um negro tirano e escravagista que tinha centenas de escravos), Barack Obama, Mandela ou outro socialista qualquer.
Impressionante é que as pessoas que mais bradam "Não falam história da África nas escolas, isso é absurdo" no geral não tem o menor interesse num tópico com histórias da África ou de descendentes de africanos.

PS: Uma pena o Arqueiro ter sido banido do fórum. Uma perda e tanto.
 

Katsura_chan

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Impressionante é que as pessoas que mais bradam "Não falam história da África nas escolas, isso é absurdo" no geral não tem o menor interesse num tópico com histórias da África ou de descendentes de africanos.

PS: Uma pena o Arqueiro ter sido banido do fórum. Uma perda e tanto.
Voltando ao tema eu não acho certo obrigar estudo de história da África nas escolas. Foi o Lula que tentou forçar isso eu acho. Essa tentativa de inclusão inclusão forçada nas escolas pra mim é nitidamente porque o Brasil tem muitos negros e por isso acham que o Brasil deve ser obrigado a aprender. É uma imposição claramente pan africanista. O Brasil não é formado inteiramente por pessoas negras para todos serem obrigados a estudar história da África igual eles queriam obrigar mais não conseguiram. Eles não querem obrigar por interesse na cultura africana, porque é legal.. eles querem obrigar porque o Brasil tem muitos negros. Sabe não é natural. É uma imposição que tem uma narrativa por trás. Isso me incomoda.
 

Goris

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Voltando ao tema eu não acho certo obrigar estudo de história da África nas escolas. Foi o Lula que tentou forçar isso eu acho. Essa tentativa de inclusão inclusão forçada nas escolas pra mim é nitidamente porque o Brasil tem muitos negros e por isso acham que o Brasil deve ser obrigado a aprender. É uma imposição claramente pan africanista. O Brasil não é formado inteiramente por pessoas negras para todos serem obrigados a estudar história da África igual eles queriam obrigar mais não conseguiram. Eles não querem obrigar por interesse na cultura africana, porque é legal.. eles querem obrigar porque o Brasil tem muitos negros. Sabe não é natural. É uma imposição que tem uma narrativa por trás. Isso me incomoda.
Se não se importar, eu discordo.

Sou pardo (na verdade, somados pardos e negros, há mais descendentes de negros que brancos puros no Brasil) e se tenho que saber a história de meus ancestrais, não vejo problema em aprender a história de todos eles, negros (africanos) e brancos (europeus), não vejo problema nisso.

Outra coisa e isso você vai me ver sendo 200% contra é a babaquice de movimentos negros e idiotizados em geral de deixar de estudar cientistas, eventos, contribuições de brancos para colocar negros no lugar ou até de mentir e exagerar a contribuição da África para a gente. Obcenidades ideológicas, como "Matemática negra", "ciência negra" dá até vontade de espancar quem fala nisso.

Mas aprendermos sobre os ancestrais de mais da metade da população não é problema.

Na verdade, já li que mesmo entre os brancos, a imensa maioria tem ancestrais negros (pela miscigenação, não por algum outro motivo) e é bom eles saberem também.
 

scharlie

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Se não se importar, eu discordo.

Sou pardo (na verdade, somados pardos e negros, há mais descendentes de negros que brancos puros no Brasil) e se tenho que saber a história de meus ancestrais, não vejo problema em aprender a história de todos eles, negros (africanos) e brancos (europeus), não vejo problema nisso.

Outra coisa e isso você vai me ver sendo 200% contra é a babaquice de movimentos negros e idiotizados em geral de deixar de estudar cientistas, eventos, contribuições de brancos para colocar negros no lugar ou até de mentir e exagerar a contribuição da África para a gente. Obcenidades ideológicas, como "Matemática negra", "ciência negra" dá até vontade de espancar quem fala nisso.

Mas aprendermos sobre os ancestrais de mais da metade da população não é problema.

Na verdade, já li que mesmo entre os brancos, a imensa maioria tem ancestrais negros (pela miscigenação, não por algum outro motivo) e é bom eles saberem também.

Não sei como é hoje, mas, quando eu fiz o terceiro ano do Ensino Médio (2010), ganhei uma pequena apostila de "história negra".

O que deveriam fazer é distribuir o conteúdo da "história negra" ao longo da História Geral, sem ficar separando. Por exemplo, no mesmo livro que aborda o Egito Antigo, também deveria haver seções para Núbia e Etiópia.

Quando os livros de história falam da chegada dos europeus à América, também se fala com um nível razoável de detalhes sobre as principais civilizações pré-colombianas (astecas, maias e incas). Nunca foi necessário ensinar separadamente "história indígena" para falar desses povos.

Eu também acho que China, Índia, Japão e leste europeu também deveriam ser estudados, mesmo que superficialmente.
 

Katsura_chan

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Se não se importar, eu discordo.

Sou pardo (na verdade, somados pardos e negros, há mais descendentes de negros que brancos puros no Brasil) e se tenho que saber a história de meus ancestrais, não vejo problema em aprender a história de todos eles, negros (africanos) e brancos (europeus), não vejo problema nisso.

Outra coisa e isso você vai me ver sendo 200% contra é a babaquice de movimentos negros e idiotizados em geral de deixar de estudar cientistas, eventos, contribuições de brancos para colocar negros no lugar ou até de mentir e exagerar a contribuição da África para a gente. Obcenidades ideológicas, como "Matemática negra", "ciência negra" dá até vontade de espancar quem fala nisso.

Mas aprendermos sobre os ancestrais de mais da metade da população não é problema.

Na verdade, já li que mesmo entre os brancos, a imensa maioria tem ancestrais negros (pela miscigenação, não por algum outro motivo) e é bom eles saberem também.
O Lula no governo dele para agradar os negros implementou essas políticas pan africanistas no Brasil. Criar instituto de igualdade racial somando pardos como negros, lei para obrigar ensino de estudo historia africana. Isso é ridículo antes do Lula ninguém se importava com isso. Isso não vai mudar a vida dos negros no Brasil. O Lula é ridículo. Porque ele não criou uma lei para ajudar crianças negras carentes, implantar um projeto para as populações negras da favelas. Até mesmo quem sabe um programa maneiro para jovens talentos negros. Para descobrir cientistas negros, bailarinos negros, sei lá. Os projetos do Lula são só templos para adoração de negros, obrigar o Brasil a pagar teste genético pra negros.
Eu duvido que a maioria dos negros brasileiros tenha algum interesse em ser obrigado a estudar sobre a África. Eles nem visitam a África. É tanta hipocrisia que a maioria dos atores brasileiros que visitaram a África são brancos. Pouquíssimos brasileiros negros famosos vão lá. Dá pra contar no dedo os famosos negros que foram lá. Eu não vejo problema nisso só estou falando que o Lula criou como um dos projetos pan africanistas. Não foi algo natural.
Eu duvido que na Jamaica um pais 95% negro eles sejam obrigados a aprender sobre a África. E o Brasil que é multirracial o Lula quis impor.
 
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Baralho

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Deixando 20 centavos nesse (grandioso) tópico.

Tem sim que estudar junto em história, tanto sobre civilização europeia (que por ter sido preponderante e ainda o ser, vai ter maior espaço), como também árabe e (em segundo lugar) africana também.
Claro indígena junto, embora a tradição registrada pelos próprios e o contingente dos mesmos sobre o Brasil tenham sido muito reduzidos.
O ponto é... já que se tem de estudar história na grade do EM, que se lecione e oportunize de forma plural, de verdade.
 

NÃOMEQUESTIONE

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É sabido se havia algum negro a bordo do Titanic?

A família Laroche embarcou no Titanic. Eles eram haitianos negros viajando como passageiros de segunda classe.

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Joseph Philippe Lemercier Laroche tinha 25 anos na época da viagem. Sua esposa grávida e suas duas filhas, Simonne e Louise, o acompanharam.

Laroche era de uma família rica, conhecida e muito respeitada. Seu tio era o presidente do Haiti.

Aos 15 anos foi mandado para a França para estudar engenharia. Foi lá que ele conheceu sua futura esposa, Juliette Lafarague. Joseph acabou se formando em engenharia, mas, como um homem negro no século 20, ele esbarrou no racismo e enfrentou dificuldades para conseguir um trabalho adequado.

Foi por isso que ele decidiu retornar ao Haiti com Juliette em 1912. A família Laroche ficou emocionada ao saber que seu filho estava finalmente voltando para casa e, como um presente, eles compraram para ele e sua família acomodações de primeira classe no transatlântico francês “La France”.

As acomodações que a família teria no “La France” não dariam a eles acesso direto aos seus filhos pequenos, então eles reservaram uma passagem no mais novo navio da White Star, o RMS Titanic.

O que se segue é parte de uma carta que Juliette escreveu a seu pai. Foi enviada da parada final do Titanic em Queenstown, Irlanda.

Os arranjos não poderiam ser mais confortáveis. Temos dois beliches em nossa cabana, e os dois bebês dormem em um sofá que se transforma em uma cama. Um está em cima, o outro embaixo. Uma tábua colocada diante deles os impede de cair. Eles estão tão bem, senão melhores, do que em suas camas.

No momento, eles estão passeando no convés fechado com Joseph, Louise está em seu carrinho e Simonne está empurrando-a. Já conheceram gente com quem fizemos a viagem de Paris, um senhor e sua senhora e também o filho deles, que tem a mesma idade de Louise.

Acho que eles são os únicos franceses no barco, então nos sentamos na mesma mesa para podermos conversar. Simonne era tão engraçada — ela estava brincando com uma jovem inglesa que havia lhe emprestado uma boneca. Minha Simonne estava tendo uma ótima conversa com ela, mas a garota não entendia uma única palavra. As pessoas a bordo são muito simpáticas. Ontem, os dois correram atrás de um senhor que lhes deu chocolates.


RMS Titanic. Visto aqui durante testes marítimos na costa da Irlanda.

Na noite do naufrágio, Joseph garantiu que sua esposa e filhos ficassem em segurança em um barco salva-vidas. Ele se despediu deles e prometeu se reunir com eles em Nova York.

Infelizmente, isso nunca aconteceu. O Sr. Laroche se afogou no Atlântico Norte naquela noite. O corpo dele nunca foi encontrado.

Fonte: Quora

Essa história sim daria um belo remake do Titanic, mas sabe como é né? Com a atual esquerdopatia patológica de Hollywood, ao invés de focar em uma história verdadeiramente envolvente, ia ser um caminhão de lacre em cada mísero quadro, então melhor não.
 

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Essa história sim daria um belo remake do Titanic, mas sabe como é né?

Com a atual esquerdopatia patológica de Hollywood, ao invés de focar em uma história verdadeiramente envolvente, ia ser um caminhão de lacre em cada mísero quadro, então melhor não.
Dois dos filmes nacionais que eu mais gostei tem protagonistas negros, Cidade de Deus e Tropa de Elite.

Mas os filmes não fizeram sucesso por terem protagonistas negros, mas por terem exatamente isso que você disse, histórias envolventes e sem camadas de ideologia que as tornam menos convincentes.

Risos, sei que tem quem não curte, mas Pantera Negra também é um excelente filme, mas cuja história é muito boa e que apenas tem um negro e uma nação africana, sem lacre algum (na verdade, foi o filme de Super-heróis da última década com menos lacre (há brancos e negros como heróis e vilões, um dos vilões é um "nazista" negro que quer implantar o nazismo "do Bem", a nação negra que não foi conquistada era isolacionista, etc).

Então, uma história redondinha é tudo que qualquer um quer. Mas o lacre impõe uma visão ideológica que impede essa redondeza de surgir.

Já foi ver o tópico do "novo" He-Man?

Teela em certo ponto encontra o espírito de Adam e reclama algo como "Não importa se você morreu para me salvar, você saiu como herói e eu fiquei sofrendo", simplesmente mostra exatamente a cara egoísta, egocêntrica e ególatra dos lacradores. Não se faz faz boas histórias com lacre.

Mas melhor deixarmos essa discussão para Quem Lacra não Lucra.
 

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Dois dos filmes nacionais que eu mais gostei tem protagonistas negros, Cidade de Deus e Tropa de Elite.

Mas os filmes não fizeram sucesso por terem protagonistas negros, mas por terem exatamente isso que você disse, histórias envolventes e sem camadas de ideologia que as tornam menos convincentes.

Risos, sei que tem quem não curte, mas Pantera Negra também é um excelente filme, mas cuja história é muito boa e que apenas tem um negro e uma nação africana, sem lacre algum (na verdade, foi o filme de Super-heróis da última década com menos lacre (há brancos e negros como heróis e vilões, um dos vilões é um "nazista" negro que quer implantar o nazismo "do Bem", a nação negra que não foi conquistada era isolacionista, etc).

Então, uma história redondinha é tudo que qualquer um quer. Mas o lacre impõe uma visão ideológica que impede essa redondeza de surgir.

Já foi ver o tópico do "novo" He-Man?

Teela em certo ponto encontra o espírito de Adam e reclama algo como "Não importa se você morreu para me salvar, você saiu como herói e eu fiquei sofrendo", simplesmente mostra exatamente a cara egoísta, egocêntrica e ególatra dos lacradores. Não se faz faz boas histórias com lacre.

Mas melhor deixarmos essa discussão para Quem Lacra não Lucra.

Ainda não tinha assistido o Pantera, depois desse plot vou pegar pra assistir, parece bem foda.
 

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Ainda não tinha assistido o Pantera, depois desse plot vou pegar pra assistir, parece bem foda.
Eu curti.
Por causa do marketing (de que seria um filme lacrador) decidi não assistir, mas quando disseram aqui mesmo na OS que não era, assisti e gostei.

Na verdade, venderam como lacre (pra não ter críticas dos sojados) mas o filme é o oposto disso.

Vale assistir.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Meio off topic, mas a minha, filha meio que por curiosidade e inocência de criança, acabou de perguntar se existe negro que tem racismo contra brancos...dá pra inferir que o que se ensina na escola é que o racismo é uma atitude inerentemente exclusiva às pessoas de pele "branca" :facepalm
 
Ultima Edição:

Katsura_chan

Bam-bam-bam
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Deixando 20 centavos nesse (grandioso) tópico.

Tem sim que estudar junto em história, tanto sobre civilização europeia (que por ter sido preponderante e ainda o ser, vai ter maior espaço), como também árabe e (em segundo lugar) africana também.
Claro indígena junto, embora a tradição registrada pelos próprios e o contingente dos mesmos sobre o Brasil tenham sido muito reduzidos.
O ponto é... já que se tem de estudar história na grade do EM, que se lecione e oportunize de forma plural, de verdade.
Espero que se ensinarem a história da África não seja guiado pela doutrinação esquerdista né. Que eles abranjam toda a África. Marrocos, Tunísia, Egito. As histórias dos faraós, os países negros também. Porque vindo do Brasil tenho até medo vai ser só doutrinação e semear o ódio de negros contra brancos. Imagina se forem criados pelo PT. Nem quero pensar. Se for grade curricular esquerdista já sabemos os tópicos.
 
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