Rodrigo dsf
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RIO — Fiscais da Vigilância Sanitária do Rio iniciaram uma operação na manhã desta quinta-feira para advertir comerciantes sobre a proibição do uso de canudos plásticos no município. A Lei 6.384/18, de autoria do vereador Dr. Jairinho (MDB), entrou em vigor nesta quinta-feira. A primeira fase da ação tem como objetivo realizar um trabalho de conscientização sobre a necessidade de cumprir a lei. Quem for notificado pelo órgão terá 60 dias para se adequar à nova regra. Depois desse prazo caso, quem for flagrado oferecendo canudos plásticos para seus clientes poderá ser multado em R$ 1,6 mil, R$ 3 mil e até R$ 6 mil, dependendo do tamanho do comércio.
Segundo a subsecretária de Vigilância Sanitária, Márcia Rolim, o Rio é a primeira cidade do país a proibir o uso de canudos plásticos. Com uma equipe de três fiscais, Márcia realiza uma ação em Copacabana para advertir os comerciantes e, aproveitando a ação, fazer uma fiscalização completa nas lojas como parte da rotina da Vigilância Sanitária. Nos três primeiros estabelecimentos em que o grupo esteve, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, todos estavam oferecendo canudos plásticos e foram notificados.
— O cumprimento da lei é fácil. É só retirar das prateleiras e não oferecer mais. E procurar alguma empresa que fabrique canudos biodegradáveis ou recicláveis, como vidro, metal ou acrílico. É importante ressaltar que estamos iniciando uma campanha de conscientização. O tempo de degradação de canudos de plásticos na natureza é entre 200 e 450 anos. Estamos verificando a documentação exigida pelo órgão. Lanchonetes, por exemplo, precisam ter o licenciamento sanitário, o laudo de potabilidade da água, a limpeza da cisterna e o curso de manipuladores de alimentos, além da ordem de serviço de controle de pragas e vetores.
Responsável por uma lanchonete na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, Eliete Gomes aplaudiu a iniciativa.
— Isso é bom porque conscientiza as pessoas. Tem gente que ao tomar um suco usa de 3 a 4 canudos. E a gente sabe que o plástico dura muito para se desfazer na natureza. Além da economia para empresa tem o benefício à natureza. Numa outra filial da loja, vi uma criança pegando canudos de plástico e jogando no chão. Tentei conversar com o pai e dizer para não permitir que o filho fizesse aquilo. Mas ele respondeu que estava pagando e que não iria fazer nada. Nunca mais voltou — contou Eliete.
Wilson Alves Freires, dono da BT Sucos, no número 610 da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, já tem fornecedor de canudos biodegradáveis. Ele disse que estava esperando a visita da Vigilância Sanitária para recolher os de plástico e encomendar os permitidos. Inicialmente, a seu ver, o problema será o preço dos biodegradáveis.
— Uma caixa com 1.000 canudos plásticos está custando R$ 60. Uma caixa com a mesma quantidade de canudos biodegradáveis, por exemplo, está custando R$ 600. Mas acho que isso é uma questão de tempo para que os preços dos canudos permitidos baixem. Quando a procura começar a aumentar os preços certamente vão cair — comentou Freires.
A vendedora Flávia Dayube estava bebendo um suco na lanchonete sem canudo e disse que apoia a lei.
— Acho perfeito que isso aconteça. Defendo, apoio. Há muito tempo parei de agredir a natureza. Quando vou ao mercado se uma bolsa resolver está ótimo. Hoje me ofereceram um canudo de plástico para beber o suco, mas está aqui fechadinho, nem abri — disse.
Segundo a subsecretária de Vigilância Sanitária, há equipes atuando da mesma forma nesta quinta-feira em outras quatro regiões, como é dividido o Rio pelo órgão. Além do Centro e Zona Sul, também estão sendo realizadas operações de advertência na Tijuca e bairros adjacentes, na Leopoldina e parte da Zona Norte, em Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Vargens, além de Bangu, Realengo até Sepetiba.
https://oglobo.globo.com/rio/rio-in...cebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O+Globo
Segundo a subsecretária de Vigilância Sanitária, Márcia Rolim, o Rio é a primeira cidade do país a proibir o uso de canudos plásticos. Com uma equipe de três fiscais, Márcia realiza uma ação em Copacabana para advertir os comerciantes e, aproveitando a ação, fazer uma fiscalização completa nas lojas como parte da rotina da Vigilância Sanitária. Nos três primeiros estabelecimentos em que o grupo esteve, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, todos estavam oferecendo canudos plásticos e foram notificados.
— O cumprimento da lei é fácil. É só retirar das prateleiras e não oferecer mais. E procurar alguma empresa que fabrique canudos biodegradáveis ou recicláveis, como vidro, metal ou acrílico. É importante ressaltar que estamos iniciando uma campanha de conscientização. O tempo de degradação de canudos de plásticos na natureza é entre 200 e 450 anos. Estamos verificando a documentação exigida pelo órgão. Lanchonetes, por exemplo, precisam ter o licenciamento sanitário, o laudo de potabilidade da água, a limpeza da cisterna e o curso de manipuladores de alimentos, além da ordem de serviço de controle de pragas e vetores.
Responsável por uma lanchonete na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, Eliete Gomes aplaudiu a iniciativa.
— Isso é bom porque conscientiza as pessoas. Tem gente que ao tomar um suco usa de 3 a 4 canudos. E a gente sabe que o plástico dura muito para se desfazer na natureza. Além da economia para empresa tem o benefício à natureza. Numa outra filial da loja, vi uma criança pegando canudos de plástico e jogando no chão. Tentei conversar com o pai e dizer para não permitir que o filho fizesse aquilo. Mas ele respondeu que estava pagando e que não iria fazer nada. Nunca mais voltou — contou Eliete.
Wilson Alves Freires, dono da BT Sucos, no número 610 da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, já tem fornecedor de canudos biodegradáveis. Ele disse que estava esperando a visita da Vigilância Sanitária para recolher os de plástico e encomendar os permitidos. Inicialmente, a seu ver, o problema será o preço dos biodegradáveis.
— Uma caixa com 1.000 canudos plásticos está custando R$ 60. Uma caixa com a mesma quantidade de canudos biodegradáveis, por exemplo, está custando R$ 600. Mas acho que isso é uma questão de tempo para que os preços dos canudos permitidos baixem. Quando a procura começar a aumentar os preços certamente vão cair — comentou Freires.
A vendedora Flávia Dayube estava bebendo um suco na lanchonete sem canudo e disse que apoia a lei.
— Acho perfeito que isso aconteça. Defendo, apoio. Há muito tempo parei de agredir a natureza. Quando vou ao mercado se uma bolsa resolver está ótimo. Hoje me ofereceram um canudo de plástico para beber o suco, mas está aqui fechadinho, nem abri — disse.
Segundo a subsecretária de Vigilância Sanitária, há equipes atuando da mesma forma nesta quinta-feira em outras quatro regiões, como é dividido o Rio pelo órgão. Além do Centro e Zona Sul, também estão sendo realizadas operações de advertência na Tijuca e bairros adjacentes, na Leopoldina e parte da Zona Norte, em Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Vargens, além de Bangu, Realengo até Sepetiba.
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