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Conservadores têm medo do poder no Brasil?

Beren_

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Ver pessoas como vc defendendo o Bolsonaro somente reforça o fato de que a "moral ideologica" tem um peso maior que a economia. Porra vc posta textos defendendo liberdade economica, documentarios sobre mises e hayek para num fim defender a eleição de um individuo que vai de encontro as coisas que vc sempre falou sobre economia.
Adianta nada ficar falando sobre livre mercado, escola austriaca e abraçar o primeiro conservador desenvolvimentista que seja aparentemente honesto por ai.

eu estou falando especificamente sobre HONESTIDADE e como eh dificil ser honesto como poitico..
usei o bolsonaro eh o que esta se salvando no quesito citado.
e falei que fico CURIOSO se ele fosse eleito, SE ele realmente nao se corromperia.
de onde isso eh defender o bolsonaro?

quanto a escoa austriaca, exatamente por ela sei que a tendencia eh se corromper, ja que todo incentivo eh nesse sentido,por isso a curiosidade.

galerinha ve falar bosonaro ja da logo chiique..=p

Agora posso postar com mais calma.

Como eu falei, voce mais uma vez entendeu errado meu post.
Voce isolou "queria ver bolsonaro presidente" e ignorou todo o contexto.

Na democracia em nosso formato, todo o incentivo é para que politicos sejam corruptos, "vale mais a pena" ser corrupto nesse sistema e com a impunidade atual.
Essa questao de incentivos é praxologia. Ou seja, escola austriaca.

Eu queria, digamos como experimento social, dentro do contexto do meu post, ver uma pessoa que se vende como possuidor de grande fibra moral, honestidade, num cargo que supostamente faria tudo para corrompe-lo, e qual seria o resultado disso.
Ele se corromperia? É possivel resistir a tantos incentivos para ser corrupto? Essa e a duvida.

Quanto a defender o Bolsonaro, eu defendo ele em questões que considero que devo defender, e se precisar falar mal vou falar tambem. Seria hoje meu candidato? Provavelmente.

Agora, protecionista, desenvolvimentista, etc. Ele é. Mas os outros tambem são, mas o Bolsonaro consegue ser menos, Entao ao avaliar entre as possibilidades, ele seria a menos pior.
 

Gargantua

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@Hiperbrain ,na minha opinião, os argumento expostos no vídeo mostram grandes equívocos, equívocos esses cometidos de formas diferentes por conservadores, esquerdistas, progressistas, fundamentalistas, etc.

As pessoas estão esperando que políticos, que o governo dite e endosse visões pessoais, religiosas, filosóficas em relação a moral e em relação a costumes pessoais.

A partir do momento que o governo gera e "monitora" as morais e os costumes pessoais, inevitavelmente surge totalitarismo, censura e infelicidade de parcela da população.

O incentivo a cultura, ao conhecimento, a arte, a informação (de forma diversa e não tendenciosa, como geralmente é feito) é produtivo para que cada cidadão possa escolher o seu próprio caminho, sem afetar o próximo negativamente. Esse é um aspecto produtivo para qualquer real desenvolvimento social, juntamente com medidas que são realmente funcionais economicamente.

Porém, vejo que muitos dos indivíduos que criticam o partidarismo e a ciência em escolas e universidades, não quer que o conhecimento seja passado de forma neutra, mas quer que os mais jovens sejam doutrinados da mesma forma, só que para o outro lado. Sinto falta de opiniões públicas defendendo o vasto conhecimento, com a liberdade de escolha para o indivíduo.

Os dois lados esperam que o estado seja um porta voz das doutrinas (pessoais e não governamentais) que eles acreditam, esperam que o estado fiscalize a moral, a sexualidade, a diversidade privada!

A conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual deveria se distanciar da conversa política! É por isso que muitos não querem um presidente útil, mas uma espécie de messias que vai catequisar todo mundo para pensar da mesma forma!

O pior, fica tudo nas aparências e os políticos se lambuzam e aproveitam!

O Eduardo Jorge por exemplo, fez muito mais em relação as mulheres e ao atendimento médico dedicado as mulheres do que a Dilma! Mas como a Dilma usava de artifícios básicos de manipulação, como o uso do termo "presidenta" (e claro, por ser mulher), ela recebeu um apoio incondicional de feministas, sendo que em dois mandatos ela não colocou em prática pauta alguma defendida por estas feministas!

Vejo que conservadores brasileiros estão cavando um buraco e logo (assim como aconteceu com a esquerda) começaram a se canibalizar. Essa preocupação com a doutrinação moral vinda pelo governo e a importância dada para todos que atacam a esquerda faz com que nacionalistas protecionistas, liberais de mercado e outros que se consideram conservadores pensem que desejam o mesmo "tipo de governante", mas estão enganados. Um governo que agrada um conservador nacionalista protecionista, viria a ser um verdadeiro inferno para um conservador que acredita no livre mercado.

Mesmo a perspectiva entre um conservador católico, no âmbito moral e social, é consideravelmente diferente de um conservador pentecostal.´

No atual momento, o que é ser um conservador brasileiro? O vídeo em questão, responde por todo esse grupo?

Ambos os lados também esquecem que a bancada evangélica e a religiosidade na política cresceu muito com o PT, vide os elos passados entre ambas as forças.

Eu entendo que todos procurem comunidades compatíveis. Mas de forma prática, mais vale um conservador se unir a um grupo como a associação Montfort e viver o que prega, do que esperar que o Governo seja uma extensão do código de conduta individual/religioso/social. O mesmo acontece com a esquerda.

As pessoas estão mais preocupadas em apoiar alguém que elas consideram bacana, alguém com quem elas gostariam de tomar um sorvete, alguém que mostraria para todos que o que elas acreditam "vale mais" e não alguém tecnicamente produtivo.
 

Beren_

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@Hiperbrain ,na minha opinião, os argumento expostos no vídeo mostram grandes equívocos, equívocos esses cometidos de formas diferentes por conservadores, esquerdistas, progressistas, fundamentalistas, etc.

As pessoas estão esperando que políticos, que o governo dite e endosse visões pessoais, religiosas, filosóficas em relação a moral e em relação a costumes pessoais.

A partir do momento que o governo gera e "monitora" as morais e os costumes pessoais, inevitavelmente surge totalitarismo, censura e infelicidade de parcela da população.

O incentivo a cultura, ao conhecimento, a arte, a informação (de forma diversa e não tendenciosa, como geralmente é feito) é produtivo para que cada cidadão possa escolher o seu próprio caminho, sem afetar o próximo negativamente. Esse é um aspecto produtivo para qualquer real desenvolvimento social, juntamente com medidas que são realmente funcionais economicamente.

Porém, vejo que muitos dos indivíduos que criticam o partidarismo e a ciência em escolas e universidades, não quer que o conhecimento seja passado de forma neutra, mas quer que os mais jovens sejam doutrinados da mesma forma, só que para o outro lado. Sinto falta de opiniões públicas defendendo o vasto conhecimento, com a liberdade de escolha para o indivíduo.

Os dois lados esperam que o estado seja um porta voz das doutrinas (pessoais e não governamentais) que eles acreditam, esperam que o estado fiscalize a moral, a sexualidade, a diversidade privada!

A conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual deveria se distanciar da conversa política! É por isso que muitos não querem um presidente útil, mas uma espécie de messias que vai catequisar todo mundo para pensar da mesma forma!

O pior, fica tudo nas aparências e os políticos se lambuzam e aproveitam!

O Eduardo Jorge por exemplo, fez muito mais em relação as mulheres e ao atendimento médico dedicado as mulheres do que a Dilma! Mas como a Dilma usava de artifícios básicos de manipulação, como o uso do termo "presidenta" (e claro, por ser mulher), ela recebeu um apoio incondicional de feministas, sendo que em dois mandatos ela não colocou em prática pauta alguma defendida por estas feministas!

Vejo que conservadores brasileiros estão cavando um buraco e logo (assim como aconteceu com a esquerda) começaram a se canibalizar. Essa preocupação com a doutrinação moral vinda pelo governo e a importância dada para todos que atacam a esquerda faz com que nacionalistas protecionistas, liberais de mercado e outros que se consideram conservadores pensem que desejam o mesmo "tipo de governante", mas estão enganados. Um governo que agrada um conservador nacionalista protecionista, viria a ser um verdadeiro inferno para um conservador que acredita no livre mercado.

Mesmo a perspectiva entre um conservador católico, no âmbito moral e social, é consideravelmente diferente de um conservador pentecostal.´

No atual momento, o que é ser um conservador brasileiro? O vídeo em questão, responde por todo esse grupo?

Ambos os lados também esquecem que a bancada evangélica e a religiosidade na política cresceu muito com o PT, vide os elos passados entre ambas as forças.

Eu entendo que todos procurem comunidades compatíveis. Mas de forma prática, mais vale um conservador se unir a um grupo como a associação Montfort e viver o que prega, do que esperar que o Governo seja uma extensão do código de conduta individual/religioso/social. O mesmo acontece com a esquerda.

As pessoas estão mais preocupadas em apoiar alguém que elas consideram bacana, alguém com quem elas gostariam de tomar um sorvete, alguém que mostraria para todos que o que elas acreditam "vale mais" e não alguém tecnicamente produtivo.

Belo post. Virou libertário? (brincando)

Mas basicamente, é isso. Seria bom as pessoas dependerem menos de "alguem" fazer tudo por elas, e seguirem mais exemplos de organizações que simplesmente se formam por livre escolha dos participantes, porque acreditam nisso, e não obrigam outros a participar.
Podem até tentar convencer, conversar, debater, mas nada imposto, forçado, sob ameaça.

Sonho distante já que a estrutura politica viciou a população a um sistema onde e impressão de ter uma escolha ou de ter escolhido, supera a real capacidade de escolha.
 

Hiperbrain

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@Hiperbrain ,na minha opinião, os argumento expostos no vídeo mostram grandes equívocos, equívocos esses cometidos de formas diferentes por conservadores, esquerdistas, progressistas, fundamentalistas, etc.

As pessoas estão esperando que políticos, que o governo dite e endosse visões pessoais, religiosas, filosóficas em relação a moral e em relação a costumes pessoais.

A partir do momento que o governo gera e "monitora" as morais e os costumes pessoais, inevitavelmente surge totalitarismo, censura e infelicidade de parcela da população.

O incentivo a cultura, ao conhecimento, a arte, a informação (de forma diversa e não tendenciosa, como geralmente é feito) é produtivo para que cada cidadão possa escolher o seu próprio caminho, sem afetar o próximo negativamente. Esse é um aspecto produtivo para qualquer real desenvolvimento social, juntamente com medidas que são realmente funcionais economicamente.

Porém, vejo que muitos dos indivíduos que criticam o partidarismo e a ciência em escolas e universidades, não quer que o conhecimento seja passado de forma neutra, mas quer que os mais jovens sejam doutrinados da mesma forma, só que para o outro lado. Sinto falta de opiniões públicas defendendo o vasto conhecimento, com a liberdade de escolha para o indivíduo.

Os dois lados esperam que o estado seja um porta voz das doutrinas (pessoais e não governamentais) que eles acreditam, esperam que o estado fiscalize a moral, a sexualidade, a diversidade privada!

A conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual deveria se distanciar da conversa política! É por isso que muitos não querem um presidente útil, mas uma espécie de messias que vai catequisar todo mundo para pensar da mesma forma!

O pior, fica tudo nas aparências e os políticos se lambuzam e aproveitam!

O Eduardo Jorge por exemplo, fez muito mais em relação as mulheres e ao atendimento médico dedicado as mulheres do que a Dilma! Mas como a Dilma usava de artifícios básicos de manipulação, como o uso do termo "presidenta" (e claro, por ser mulher), ela recebeu um apoio incondicional de feministas, sendo que em dois mandatos ela não colocou em prática pauta alguma defendida por estas feministas!

Vejo que conservadores brasileiros estão cavando um buraco e logo (assim como aconteceu com a esquerda) começaram a se canibalizar. Essa preocupação com a doutrinação moral vinda pelo governo e a importância dada para todos que atacam a esquerda faz com que nacionalistas protecionistas, liberais de mercado e outros que se consideram conservadores pensem que desejam o mesmo "tipo de governante", mas estão enganados. Um governo que agrada um conservador nacionalista protecionista, viria a ser um verdadeiro inferno para um conservador que acredita no livre mercado.

Mesmo a perspectiva entre um conservador católico, no âmbito moral e social, é consideravelmente diferente de um conservador pentecostal.´

No atual momento, o que é ser um conservador brasileiro? O vídeo em questão, responde por todo esse grupo?

Ambos os lados também esquecem que a bancada evangélica e a religiosidade na política cresceu muito com o PT, vide os elos passados entre ambas as forças.

Eu entendo que todos procurem comunidades compatíveis. Mas de forma prática, mais vale um conservador se unir a um grupo como a associação Montfort e viver o que prega, do que esperar que o Governo seja uma extensão do código de conduta individual/religioso/social. O mesmo acontece com a esquerda.

As pessoas estão mais preocupadas em apoiar alguém que elas consideram bacana, alguém com quem elas gostariam de tomar um sorvete, alguém que mostraria para todos que o que elas acreditam "vale mais" e não alguém tecnicamente produtivo.

O próprio advento das civilizações trouxe o convívio mútuo, que traz a necessidade de ordem e organização social, que perfaz alguma ideia de "sociedade".

Não existe sociedade neutra de valores, bases morais e divergências. Seja o governo um Rei, um parlamento, um presidente, não importa a estrutura de representação, os embates irão ocorrer de uma forma ou de outra e são irremediáveis. Anos e anos de dominância política de esquerda sobre o espectro mental do pensamento político do país fez exatamente isso: impor como prioridade e debate político causas íntimo-pessoais de alcance difuso e irregular.

Os argumentos do rapaz no vídeo são apenas a consequência natural a tudo isso e concordo com a maioria deles. Ele não defende, por exemplo, um Estado Teocrático e o fim do laicismo. Ele defende um maior equilíbrio e a impessoalidade da tutela do Estado. O discurso enviesado de esquerda personaliza e individualiza direitos, cria categorias de seres humanos e de 'identidades' e altera o 'grupo oprimido' ao sabor das circunstâncias. Ora as maiores vítimas da violência e dos homicídios são os mais pobres e de cor negra, ora são os homossexuais, ora são as mulheres... Quando a realidade é que TODAS as pessoas dos mais variados tipos e perfis sociais estão sujeitas à violência no país, que alcança números absurdos seja no trânsito, nos estádios, nas periferias, nos assaltos à residência, nos grandes centros, no ambiente familiar, etc..

É um discurso desonesto, enviesado, tresloucado e sempre usado com evidente utilitarismo político, onde a adoração cega a um partido político é vista como virtude e uma mera demonstração de amor à pátria ou a mais ínfima exaltação a um sentimento nacional é visto como uma coisa fascista. Não é difícil encontrar vídeos de manifestações de petistas, CUT e congeneres literalmente ateando fogo à bandeira nacional brasileira enquanto ostentam com orgulho centenas de bandeiras vermelhas. Não consigo ignorar essa patologia.

Eu honestamente não acredito numa dominância conservadora tão nociva e totalitária como esta. Longe de defender aqui uma completa hegemonia do pensamento conservador, pois o contraditório é natural, democrático e produtivo, mas acredito num pensamento conservador "atualizado" ao mundo atual e não nessa pecha e caricatura de "conservadorismo nazi-fascista" que tentam colar. Acredito que todos são iguais perante à lei e a implantação de maior rigor punitivo a crimes contra a vida no âmbito da violência urbana beneficiaria igualmente a todos, fosse negro, homossexual, criança, homem, mulher... enfim.. não interessa o perfil. É o que propõe a ideia de um governo conservador no cenário atual. Menos personalização e individualização de direitos. Sim à continuidade de políticas de proteção à mulher e SIM à Lei do Racismo. NÃO ao uso político-ideológico e abusivo dessas ações afirmativas.

Um exemplo é o Estado prover vultosas quantias em dinheiro para organizações LGBT. Ter a sua orientação sexual tratada como cultura e recebendo dinheiro do Ministério da Cultura para realizar "parada do orgulho gay" é um privilégio único e sem o menor sentido. Por mim que façam a sua tal parada "do orgulho", mas com dinheiro próprio. Há outras imensas e óbvias prioridades no país que ficam de lado. A meu ver, tão urgente como diminuir o número de Ministérios seria estancar completamente qualquer tipo de doação estatal a grupos LGBT, bem como doação obrigatória a Sindicatos. Só porque me parece óbvio não fazer sentido algum. Há mudanças traumáticas que precisam ser feitas, mas que um certo "fascismo utilitário" não permite. Redução da maioridade penal é pra ontem e é pouco. Tem que atacar na educação e em outras frentes também.

O Brasil não tem dinheiro sobrando, o Brasil tem dinheiro TRANSBORDANDO, mas olha aí pra onde vai há DÉCADAS. Contas no exterior, enriquecimento de multinacionais, políticos e empresários corruptos, iates, joias, festa festa e festa... é tudo o que este país é. Festa da falta de vergonha e do crime. O Brasil, apenas se não perdesse TODO o dinheiro destinado ao BÁSICO e a serviços básicos para uma pequena parcela criminosa [Congresso Nacional + crime organizado + empresas e grande corporações] seria com grande facilidade e um plano de governo eficiente um país de primeiro mundo haveria anos.

Só que político finge que trabalha, fingem que são investigados, fingem que são punidos, fingem que se importam, fingem que são honestos... e nós fingimos que acreditamos. E assim seguimos hipocritamente e indefinidamente num imenso faz-de-conta. Defendo e acredito num "choque de ordem", com eventual uso da força porque não consigo enxergar mais de outra forma. Político no Brasil só vai cumprir a sua função pública de trabalho ao povo com honestidade e lisura com uma arma apontada na sua cabeça, porque todo o resto não funciona. Mas conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual não se distanciarão NUNCA do âmbito político porque é uma atração natural e inevitável. O ocidente possui uma identidade própria alicerçada no direito romano, na filosofia grega e na moral judaico cristã e isso incomoda muita gente desde tempos imemoriais.

Por isso mesmo projetos como Foro de São Paulo e URSAL – UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA não são nenhuma brincadeira. Por todo o governo petista no Brasil houve apoio ideológico e investimentos financeiros em outros países como Angola, Cuba e Venezuela, entre outros, sempre com o condão de fortalecer tais laços ideológicos e fazer a promoção e homogenização do pensamento comunista. O combate ideológico no âmbito da representação política é evidente e inevitável. O primeiro que acreditar numa estrutura política "neutra" e meramente "técnica" será engolido pelo outro. Não devemos rejeitar ou ignorar ideias novas que venham atualizar a sociedade de forma positiva, mas verdadeiras desconstruções da identidade ocidental são postas em pauta na menor abertura e isso sempre causou como continuará a causar atritos.

Entre os extremos há uma imensa massa cinza de conservadores liberais, protecionistas, moderados.. assim como há níveis no outro lado também e isso está longe de ser o maior problema. Penso que dentro de parâmetros equilibrados, tudo pode ser questionável e negociável, podendo beneficiar a todos. Ocorre que as pessoas são muito engessadas e inflexíveis em suas conceituações. Dificilmente haverá, por exemplo, um conservador a favor do conceito de propriedade privada e ao mesmo tempo a favor de uma reforma agrária, como dificilmente haverá um esquerdista a favor dos direitos humanos e ao mesmo tempo apoiando a redução da maioridade penal. Entendam que não vejo tais situações necessariamente como uma contradição.

Pra mim, seriam posições perfeitamente cabíveis e racionais, apenas demandando raciocínios mais flexíveis e complexos. Só que brasileiro gosta de matar mosquito com bazuca e de enfrentar todo um enxame pra salvar 1 abelha. Tudo isso favorece a extremismos e clientelismos. Não é um embate simples e quanto mais ideologicamente caricato um governo, mais o efeito será reativo. No fim, sobram poucos meio-termos. Veja que o governo Lula bem no início ia bem até mesmo com conservadores no plano econômico, mas depois que veio à tona o Mensalão, os crimes institucionais e todo o viés ideológico das ações do PT, novamente os extremos se acirraram.

O efeito natural é a ascensão de Bolsonaro e falas como as de Márcio Labre, no vídeo que abre o tópico.
 
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Goris

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O próprio advento das civilizações trouxe o convívio mútuo, que traz a necessidade de ordem e organização social, que perfaz alguma ideia de "sociedade".

Não existe sociedade neutra de valores, bases morais e divergências. Seja o governo um Rei, um parlamento, um presidente, não importa a estrutura de representação, os embates irão ocorrer de uma forma ou de outra e são irremediáveis. Anos e anos de dominância política de esquerda sobre o espectro mental do pensamento político do país fez exatamente isso: impor como prioridade e debate político causas íntimo-pessoais de alcance difuso e irregular.

Os argumentos do rapaz no vídeo são apenas a consequência natural a tudo isso e concordo com a maioria deles. Ele não defende, por exemplo, um Estado Teocrático e o fim do laicismo. Ele defende um maior equilíbrio e a impessoalidade da tutela do Estado. O discurso enviesado de esquerda personaliza e individualiza direitos, cria categorias de seres humanos e de 'identidades' e altera o 'grupo oprimido' ao sabor das circunstâncias. Ora as maiores vítimas da violência e dos homicídios são os mais pobres e de cor negra, ora são os homossexuais, ora são as mulheres... Quando a realidade é que TODAS as pessoas dos mais variados tipos e perfis sociais estão sujeitas à violência no país, que alcança números absurdos seja no trânsito, nos estádios, nas periferias, nos assaltos à residência, nos grandes centros, no ambiente familiar, etc..

É um discurso desonesto, enviesado, tresloucado e sempre usado com evidente utilitarismo político, onde a adoração cega a um partido político é vista como virtude e uma mera demonstração de amor à pátria ou a mais ínfima exaltação a um sentimento nacional é visto como uma coisa fascista. Não é difícil encontrar vídeos de manifestações de petistas, CUT e congeneres literalmente ateando fogo à bandeira nacional brasileira enquanto ostentam com orgulho centenas de bandeiras vermelhas. Não consigo ignorar essa patologia.

Eu honestamente não acredito numa dominância conservadora tão nociva e totalitária como esta. Longe de defender aqui uma completa hegemonia do pensamento conservador, pois o contraditório é natural, democrático e produtivo, mas acredito num pensamento conservador "atualizado" ao mundo atual e não nessa pecha e caricatura de "conservadorismo nazi-fascista" que tentam colar. Acredito que todos são iguais perante à lei e a implantação de maior rigor punitivo a crimes contra a vida no âmbito da violência urbana beneficiaria igualmente a todos, fosse negro, homossexual, criança, homem, mulher... enfim.. não interessa o perfil. É o que propõe a ideia de um governo conservador no cenário atual. Menos personalização e individualização de direitos. Sim a continuidade de políticas de proteção à mulher e SIM à Lei do Racismo. NÃO ao uso político-ideológico e abusivo dessas ações afirmativas.

Um exemplo é o Estado prover vultosas quantias em dinheiro para organizações LGBT. Ter a sua orientação sexual tratada como cultura e recebendo dinheiro do Ministério da Cultura para realizar "parada do orgulho gay" é um privilégio único e sem o menor sentido. Por mim que façam a sua tal parada "do orgulho", mas com dinheiro próprio. Há outras imensas e óbvias prioridades no país que ficam de lado. A meu ver, tão urgente como diminuir o número de Ministérios seria estancar completamente qualquer tipo de doação estatal a grupos LGBT, bem como doação obrigatória a Sindicatos. Só porque me parece óbvio não fazer sentido algum. Há mudanças traumáticas que precisam ser feitas, mas que um certo "fascismo utilitário" não permite. Redução da maioridade penal é pra ontem e é pouco. Tem que atacar na educação e em outras frentes também.

O Brasil não tem dinheiro sobrando, o Brasil tem dinheiro TRANSBORDANDO, mas olha aí pra onde vai há DÉCADAS. Contas no exterior, enriquecimento de multinacionais, políticos e empresários corruptos, iates, joias, festa festa e festa... é tudo o que este país é. Festa da falta de vergonha e do crime. O Brasil, apenas se não perdesse TODO o dinheiro destinado ao BÁSICO e a serviços básicos para uma pequena parcela criminosa [Congresso Nacional + crime organizado + empresas e grande corporações] seria com grande facilidade e um plano de governo eficiente um país de primeiro mundo haveria anos.

Só que político finge que trabalha, fingem que são investigados, fingem que são punidos, fingem que se importam, fingem que são honestos... e nós fingimos que acreditamos. E assim seguimos hipocritamente e indefinidamente num imenso faz-de-conta. Defendo e acredito num "choque de ordem", com eventual uso da força porque não consigo enxergar mais de outra forma. Político no Brasil só vai cumprir a sua função pública de trabalho ao povo com honestidade e lisura com uma arma apontada na sua cabeça, porque todo o resto não funciona. Mas conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual não se distanciarão NUNCA do âmbito político porque é uma atração natural e inevitável. O ocidente possui uma identidade própria alicerçada no direito romano, na filosofia grega e na moral judaico cristã e isso incomoda muita gente desde tempos imemoriais.

Por isso mesmo projetos como Foro de São Paulo e URSAL – UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA não são nenhuma brincadeira. Por todo o governo petista no Brasil houve apoio ideológico e investimentos financeiros em outros países como Angola, Cuba e Venezuela, entre outros, sempre com o condão de fortalecer tais laços ideológicos e fazer a promoção e homogenização do pensamento comunista. O combate ideológico no âmbito da representação política é evidente e inevitável. O primeiro que acreditar numa estrutura política "neutra" e meramente "técnica" será engolido pelo outro. Não devemos rejeitar ou ignorar ideias novas que venham atualizar a sociedade de forma positiva, mas verdadeiras desconstruções da identidade ocidental são postas em pauta na menor abertura e isso sempre causou como continuará a causar atritos.

Entre os extremos há uma imensa massa cinza de conservadores liberais, protecionistas, moderados.. assim como há níveis no outro lado também e isso está longe de ser o maior problema. Penso que dentro de parâmetros equilibrados, tudo pode ser questionável e negociável, podendo beneficiar a todos. Ocorre que as pessoas são muito engessadas e inflexíveis em suas conceituações. Dificilmente haverá, por exemplo, um conservador a favor do conceito de propriedade privada e ao mesmo tempo a favor de uma reforma agrária, como dificilmente haverá um esquerdista a favor dos direitos humanos e ao mesmo tempo apoiando a redução da maioridade penal. Entendam que não vejo tais situações necessariamente como uma contradição.

Pra mim, seriam posições perfeitamente cabíveis e racionais, apenas demandando raciocínios mais flexíveis e complexos. Só que brasileiro gosta de matar mosquito com bazuca e de enfrentar todo um enxame pra salvar 1 abelha. Tudo isso favorece a extremismos e clientelismos. Não é um embate simples e quanto mais ideologicamente caricato um governo, mais o efeito será reativo. No fim, sobram poucos meio-termos. Veja que o governo Lula bem no início ia bem até mesmo com conservadores no plano econômico, mas depois que veio à tona o Mensalão, os crimes institucionais e todo o viés ideológico das ações do PT, novamente os extremos se acirraram.

O efeito natural é a ascensão de Bolsonaro e falas como as de Márcio Labre, no vídeo que abre o tópico.
Caramba, Hiperbrain, curti sua participação no tópico até agora, mas esse post em especial, curti pra caramba.

Bem escrito e concordei com absolutamente todos os seus argumentos.



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Hiperbrain

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O embate entre esquerda e direita na esfera política é evidente e inevitável:



A hegemonia do pensamento esquerdista na política brasileira é ditatorial e real. Não é hora de neutralidade.
 
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Berofh Erutron

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O próprio advento das civilizações trouxe o convívio mútuo, que traz a necessidade de ordem e organização social, que perfaz alguma ideia de "sociedade".

Não existe sociedade neutra de valores, bases morais e divergências. Seja o governo um Rei, um parlamento, um presidente, não importa a estrutura de representação, os embates irão ocorrer de uma forma ou de outra e são irremediáveis. Anos e anos de dominância política de esquerda sobre o espectro mental do pensamento político do país fez exatamente isso: impor como prioridade e debate político causas íntimo-pessoais de alcance difuso e irregular.

Os argumentos do rapaz no vídeo são apenas a consequência natural a tudo isso e concordo com a maioria deles. Ele não defende, por exemplo, um Estado Teocrático e o fim do laicismo. Ele defende um maior equilíbrio e a impessoalidade da tutela do Estado. O discurso enviesado de esquerda personaliza e individualiza direitos, cria categorias de seres humanos e de 'identidades' e altera o 'grupo oprimido' ao sabor das circunstâncias. Ora as maiores vítimas da violência e dos homicídios são os mais pobres e de cor negra, ora são os homossexuais, ora são as mulheres... Quando a realidade é que TODAS as pessoas dos mais variados tipos e perfis sociais estão sujeitas à violência no país, que alcança números absurdos seja no trânsito, nos estádios, nas periferias, nos assaltos à residência, nos grandes centros, no ambiente familiar, etc..

É um discurso desonesto, enviesado, tresloucado e sempre usado com evidente utilitarismo político, onde a adoração cega a um partido político é vista como virtude e uma mera demonstração de amor à pátria ou a mais ínfima exaltação a um sentimento nacional é visto como uma coisa fascista. Não é difícil encontrar vídeos de manifestações de petistas, CUT e congeneres literalmente ateando fogo à bandeira nacional brasileira enquanto ostentam com orgulho centenas de bandeiras vermelhas. Não consigo ignorar essa patologia.

Eu honestamente não acredito numa dominância conservadora tão nociva e totalitária como esta. Longe de defender aqui uma completa hegemonia do pensamento conservador, pois o contraditório é natural, democrático e produtivo, mas acredito num pensamento conservador "atualizado" ao mundo atual e não nessa pecha e caricatura de "conservadorismo nazi-fascista" que tentam colar. Acredito que todos são iguais perante à lei e a implantação de maior rigor punitivo a crimes contra a vida no âmbito da violência urbana beneficiaria igualmente a todos, fosse negro, homossexual, criança, homem, mulher... enfim.. não interessa o perfil. É o que propõe a ideia de um governo conservador no cenário atual. Menos personalização e individualização de direitos. Sim a continuidade de políticas de proteção à mulher e SIM à Lei do Racismo. NÃO ao uso político-ideológico e abusivo dessas ações afirmativas.

Um exemplo é o Estado prover vultosas quantias em dinheiro para organizações LGBT. Ter a sua orientação sexual tratada como cultura e recebendo dinheiro do Ministério da Cultura para realizar "parada do orgulho gay" é um privilégio único e sem o menor sentido. Por mim que façam a sua tal parada "do orgulho", mas com dinheiro próprio. Há outras imensas e óbvias prioridades no país que ficam de lado. A meu ver, tão urgente como diminuir o número de Ministérios seria estancar completamente qualquer tipo de doação estatal a grupos LGBT, bem como doação obrigatória a Sindicatos. Só porque me parece óbvio não fazer sentido algum. Há mudanças traumáticas que precisam ser feitas, mas que um certo "fascismo utilitário" não permite. Redução da maioridade penal é pra ontem e é pouco. Tem que atacar na educação e em outras frentes também.

O Brasil não tem dinheiro sobrando, o Brasil tem dinheiro TRANSBORDANDO, mas olha aí pra onde vai há DÉCADAS. Contas no exterior, enriquecimento de multinacionais, políticos e empresários corruptos, iates, joias, festa festa e festa... é tudo o que este país é. Festa da falta de vergonha e do crime. O Brasil, apenas se não perdesse TODO o dinheiro destinado ao BÁSICO e a serviços básicos para uma pequena parcela criminosa [Congresso Nacional + crime organizado + empresas e grande corporações] seria com grande facilidade e um plano de governo eficiente um país de primeiro mundo haveria anos.

Só que político finge que trabalha, fingem que são investigados, fingem que são punidos, fingem que se importam, fingem que são honestos... e nós fingimos que acreditamos. E assim seguimos hipocritamente e indefinidamente num imenso faz-de-conta. Defendo e acredito num "choque de ordem", com eventual uso da força porque não consigo enxergar mais de outra forma. Político no Brasil só vai cumprir a sua função pública de trabalho ao povo com honestidade e lisura com uma arma apontada na sua cabeça, porque todo o resto não funciona. Mas conversa sobre religiosidade, moral, sexualidade, compaixão, liberdade individual não se distanciarão NUNCA do âmbito político porque é uma atração natural e inevitável. O ocidente possui uma identidade própria alicerçada no direito romano, na filosofia grega e na moral judaico cristã e isso incomoda muita gente desde tempos imemoriais.

Por isso mesmo projetos como Foro de São Paulo e URSAL – UNIÃO DAS REPÚBLICAS SOCIALISTAS DA AMÉRICA LATINA não são nenhuma brincadeira. Por todo o governo petista no Brasil houve apoio ideológico e investimentos financeiros em outros países como Angola, Cuba e Venezuela, entre outros, sempre com o condão de fortalecer tais laços ideológicos e fazer a promoção e homogenização do pensamento comunista. O combate ideológico no âmbito da representação política é evidente e inevitável. O primeiro que acreditar numa estrutura política "neutra" e meramente "técnica" será engolido pelo outro. Não devemos rejeitar ou ignorar ideias novas que venham atualizar a sociedade de forma positiva, mas verdadeiras desconstruções da identidade ocidental são postas em pauta na menor abertura e isso sempre causou como continuará a causar atritos.

Entre os extremos há uma imensa massa cinza de conservadores liberais, protecionistas, moderados.. assim como há níveis no outro lado também e isso está longe de ser o maior problema. Penso que dentro de parâmetros equilibrados, tudo pode ser questionável e negociável, podendo beneficiar a todos. Ocorre que as pessoas são muito engessadas e inflexíveis em suas conceituações. Dificilmente haverá, por exemplo, um conservador a favor do conceito de propriedade privada e ao mesmo tempo a favor de uma reforma agrária, como dificilmente haverá um esquerdista a favor dos direitos humanos e ao mesmo tempo apoiando a redução da maioridade penal. Entendam que não vejo tais situações necessariamente como uma contradição.

Pra mim, seriam posições perfeitamente cabíveis e racionais, apenas demandando raciocínios mais flexíveis e complexos. Só que brasileiro gosta de matar mosquito com bazuca e de enfrentar todo um enxame pra salvar 1 abelha. Tudo isso favorece a extremismos e clientelismos. Não é um embate simples e quanto mais ideologicamente caricato um governo, mais o efeito será reativo. No fim, sobram poucos meio-termos. Veja que o governo Lula bem no início ia bem até mesmo com conservadores no plano econômico, mas depois que veio à tona o Mensalão, os crimes institucionais e todo o viés ideológico das ações do PT, novamente os extremos se acirraram.

O efeito natural é a ascensão de Bolsonaro e falas como as de Márcio Labre, no vídeo que abre o tópico.

O problema é a base para se chegar em um debate que proporcione essa análise que fazem.

Quantos vocês acreditam, leram todo o texto ou, em outro viés, quais user's aqui no fórum desenvolveriam nessa linha e abordariam pontualmente e extensamente tantos termos a fim de conscientizar o pensamento político da sociedade e mais a frente, pior ainda, teriam estes ou temos nós o poder de sintetizar esse contexto a ponto de proporcionar aos eleitores entrantes esse cenário complexo para que então, despertem a importância que há e o porque se deve introduzir na política uma filosofia, um aprofundamento dos dados e dos fatos e que sempre se deve analisar de perspectivas diversas?

Acho que você fecha seu texto justamente dando a arguição que justifica o pensamento do @Gargantua.

O comportamento da maioria dos user's em fóruns e redes sociais é evidência disso e a sociedade é isso hoje, em essência, totalmente polarizada. O amadurecimento que você quer, não existe em indicativos culturais, principalmente se olharmos para o debate comum; o que vimos como continuidade para politica e se desenrola fatidicamente é mais uns 20/30 anos de polarização com base nos anseios individuais, nosso sistema político está moldado a lá Lei de Gérson onde uma cultura egoísta buscou alinhar governança e governabilidade desgastando frágeis ideologias de qualquer modelo político, e olha que tomo Hermann Heller como referência.

Estou sendo sucinto ao máximo.

O que o Brasil precisa é de políticos de trabalhem com afinco e sejam qualificados para o desenvolvimento "aqui entra outro debate extenso", só que infelizmente alguns já perceberam isso e o estão fazendo, mas no maior estilo uma mão lava a outra.

Eu fui candidato e tinha condições de realizar o que estava propondo, que era usar o dinheiro público para dar cursos legislativos a jovens carentes para depois empregar os mesmos jovens, preparados, em cargos de assessoria e confiança. Eu fiz fodendos 3 votos, a justificativa obviamente é um ad hominem, sem contar a experiência que foi compartilhar isso aqui no fórum, resumindo ninguém liga.

Por fim tem tanta coisa boa que os políticos podem fazer, mas o primeiro passo é o Brasileiro aceitar que ele pode sim fazer o novo e lutar por isso.
 

Berofh Erutron

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O embate entre esquerda e direita na esfera política é evidente e inevitável:



A hegemonia do pensamento esquerdista na política brasileira é ditatorial e real. Não é hora de neutralidade.



Poderia expor o que pensa de neutralidade, como define isso? Na política?
 

Hiperbrain

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Poderia expor o que pensa de neutralidade, como define isso? Na política?

Defino neutralidade na política como uma crença positivista ou tentativa de entender ou fazer o debate político num embate de ideias totalmente livre de influências ideológicas ou paixões da convicção.

Embora eu considere a neutralidade cabível em algumas situações políticas, o ideal é que haja sim identificação com causas que sejam coerentes entre si dentro de uma ideia equilibrada de sociedade.
 

Berofh Erutron

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Defino neutralidade na política como uma crença positivista ou tentativa de entender ou fazer o debate político num embate de ideias totalmente livre de influências ideológicas ou paixões da convicção.

Embora eu considere a neutralidade cabível em algumas situações políticas, o ideal é que haja sim identificação com causas que sejam coerentes entre si dentro de uma ideia equilibrada de sociedade.

Entendo, até por parecer impossível fugir delas, a própria mecânica da escolha passa primeiramente por um filtro que é código de linguagem de cada um, onde a compreensão, positivista ou não é sujeita a orientação da egoidade e é aqui que as "paixões e convicções", "dores e amores" tomam monta e acabam sendo o filtro antes a razoabilidade, obviamente isso pode mudar, mas só muda quando a criatura humana passa por um processo de aculturamento, caso não, o processo de evolução da política, da sociedade e do eu, cessa, pois se torna um nomine e domine, na vida, no entorno, na troca de impressões ou como chamamos "debates".

A neutralidade na política, penso que de ser vista como imparcialidade, direção que enxerga o melhor de cada ideia, coisa e causa.

A neutralidade em si, não se adapta as nossas compreensões por termos, mas isso é outra conversa.

Me parece que você entende pela medida de seu conhecimento, que há mazelas na sociedade mesmo que teoricamente e, para tanto, pensas que nesse momento o embate a esquerda é o melhor caminho para o processo de evolução continuar?

Estou certo?
 

sparcx86_GHOST

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Um religioso islamico é considerado conservador no Irão. Ja pensaram nisto? o conceito de conservador varia conforme o lugar e a epoca.
 

Marcelo Black

Bam-bam-bam
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Me da agonia desses doidos que acham que tudo é esquerda e a pqp

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Lost Brother

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Agora posso postar com mais calma.

Como eu falei, voce mais uma vez entendeu errado meu post.
Voce isolou "queria ver bolsonaro presidente" e ignorou todo o contexto.

Na democracia em nosso formato, todo o incentivo é para que politicos sejam corruptos, "vale mais a pena" ser corrupto nesse sistema e com a impunidade atual.
Essa questao de incentivos é praxologia. Ou seja, escola austriaca.

Eu queria, digamos como experimento social, dentro do contexto do meu post, ver uma pessoa que se vende como possuidor de grande fibra moral, honestidade, num cargo que supostamente faria tudo para corrompe-lo, e qual seria o resultado disso.
Ele se corromperia? É possivel resistir a tantos incentivos para ser corrupto? Essa e a duvida.

Quanto a defender o Bolsonaro, eu defendo ele em questões que considero que devo defender, e se precisar falar mal vou falar tambem. Seria hoje meu candidato? Provavelmente.

Agora, protecionista, desenvolvimentista, etc. Ele é. Mas os outros tambem são, mas o Bolsonaro consegue ser menos, Entao ao avaliar entre as possibilidades, ele seria a menos pior.

eu não acredito que ele seja menos desenvolvimentista dentre os possiveis candidatos a presidencia, muito pelo contrario.

eu não estou falando disso apenas por causa desse seu topico e o recado não foi só para vc. Eu leio bastante as postagens dos users por mais incrivel que pareça para alguns e reparei nesse comportamento de um grupo de users.

Era uma coisa que eu queria falar há algum tempo pra vc e eu aproveitei a oportunidade pra dizer.

O fato dele ser honesto é um grande peso na sua escolha, mas o fato mais importante é ele ser honesto e conservador. Se ele fosse esquerdista e honesto vc não estaria incentivando a honestidade dele. O peso maior pra sua escolha é o fato dele ser conservador sejam sinceros comigo e com vcs mesmo.

Ser honesto é obrigação, gostar de um politico tem a ver com a nossa afinidade ideologica com ele. Não tem nada de errado nisso, a unica coisa de errado é a falta de sinceridade quanto ao motivo de gostar do bolsonaro.
 

Hiperbrain

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Alumas críticas coerentes e honestas a Bolsonaro, mas esse cara é muito bom em suas análises:

12:36


Acho ele prudente, equilibrado e de uma consciência política notória.
 
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Beren_

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eu não acredito que ele seja menos desenvolvimentista dentre os possiveis candidatos a presidencia, muito pelo contrario.

eu não estou falando disso apenas por causa desse seu topico e o recado não foi só para vc. Eu leio bastante as postagens dos users por mais incrivel que pareça para alguns e reparei nesse comportamento de um grupo de users.

Era uma coisa que eu queria falar há algum tempo pra vc e eu aproveitei a oportunidade pra dizer.

O fato dele ser honesto é um grande peso na sua escolha, mas o fato mais importante é ele ser honesto e conservador. Se ele fosse esquerdista e honesto vc não estaria incentivando a honestidade dele. O peso maior pra sua escolha é o fato dele ser conservador sejam sinceros comigo e com vcs mesmo.

Ser honesto é obrigação, gostar de um politico tem a ver com a nossa afinidade ideologica com ele. Não tem nada de errado nisso, a unica coisa de errado é a falta de sinceridade quanto ao motivo de gostar do bolsonaro.

Depende das "bandeiras" de esquerda que ele defende e como defende. Se defender mais estado, planificacao da economia, obrigar que igrejas facam casamentos gays. Eu nao apoio., Se defender que gays tenham direitos iguais ao de catolicos sem obrigar ng a nada por lei. Ai ja posso defender.

Sao MUITOS pontos cara.

Ser honesto eh "obrigacao"? Besteira. Desde o inicio da republica politicos honestos sao raridade.

Bolsonaro pelo menos nao me leva a crer em mais estado. Ja eh 1 ponto. E tem outros.

Na politica que vivemos, o menos pior eh o melhor.
 

Lost Brother

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Depende das "bandeiras" de esquerda que ele defende e como defende. Se defender mais estado, planificacao da economia, obrigar que igrejas facam casamentos gays. Eu nao apoio., Se defender que gays tenham direitos iguais ao de catolicos sem obrigar ng a nada por lei. Ai ja posso defender.

Sao MUITOS pontos cara.

Ser honesto eh "obrigacao"? Besteira. Desde o inicio da republica politicos honestos sao raridade.

Bolsonaro pelo menos nao me leva a crer em mais estado. Ja eh 1 ponto. E tem outros.

Na politica que vivemos, o menos pior eh o melhor.

Sim, é raridade mas vc está o exaltando por ter afinidade ideologica com ele.

Ele é honesto mas defende tantas pautas que eu acho toxico por exemplo.

Vc se está o glorificando por ser um politico supostamente honesto que está alinhado com o seu pensamento ideologico por isso vc não glorifica politicos de esquerdas. Ninguém é obrigado a louvar um politico mesmo que seja honesto se acha um cara um babaca e discorda de varias pautas dele.

Sinceramente eu acho ridiculo quando ficam puxando o saco do cara com esse papinho parece que ele é o unico politico brasileiro existente no planeta Terra e que temos que ser agradecidos pela existencia de tal grande homem, o nosso santo salvador da patria. Menos bem menos. O cara pode ser honesto mas não deixa de ser um babaca do c***lho.

E o bolsonaro está anos luz do que vc acredita em termos de economia, ele realmente acredita que o modelo desenvolvimentista da ditadura militar brasileira deu certo porque os militares eram honesto e o do PT deu errado porque os caras eram corruptos.
 

Beren_

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Sim, é raridade mas vc está o exaltando por ter afinidade ideologica com ele.

Ele é honesto mas defende tantas pautas que eu acho toxico por exemplo.

Sim cara. Voce quer que eu defenda por exemplo politicos do PSOL que defendem socialismo, redistribuição de renda a força e pautas do tipo que eu sou completamente contra etica e moralmente, apenas pq eles DIZEM que querem o "bem" das pessoas.
Não da ne.

Vc se está o glorificando por ser um politico supostamente honesto que está alinhado com o seu pensamento ideologico por isso vc não glorifica politicos de esquerdas. Ninguém é obrigado a louvar um politico mesmo que seja honesto se acha um cara um babaca e discorda de varias pautas dele.

Onde eu "glorifico"? Me mostre. Eu defendo os pontos que acho corretos, e as coisas que eu ahco erradas, eu falo, que acho erradas. O certo dele supera o que eu acho errado quando comparado aos outros candidatos, para ter alguem 100% de acordo com meu pensamento, teria que ser eu o candidato. Isso sem falar que eu considero democracia representativa uma b*sta.

Sinceramente eu acho ridiculo quando ficam puxando o saco do cara com esse papinho parece que ele é o unico politico
brasileiro existente no planeta Terra e que temos que ser agradecidos pela existencia de tal grande homem, o nosso santo salvador da patria. Menos bem menos. O cara pode ser honesto mas não deixa de ser um babaca do c***lho.

Ué eu cansei de falar no topico oficial dele que nao acho que ele seja "salvador da patria". Esse eh o problema de ser coletivista, o que outros pensam voce atribui a minha pessoa apenas por dizermos que vamos votar no mesmo politico. E não, não é por ai.

E o bolsonaro está anos luz do que vc acredita em termos de economia, ele realmente acredita que o modelo desenvolvimentista da ditadura militar brasileira deu certo porque os militares eram honesto e o do PT deu errado porque os caras eram corruptos.

Pode ser, provavelmente ele acredite parcialmente nisso. Mas sou obrigado a votar e não vejo opção melhor por enquanto.

Voce tem que tentar entender cara, que eu não defendo "bandeiras" como grupos que preciso defender tudo.
Eu concordo com tipo 90% das questões éticas libertárias.
Concordo com muita coisa dos conservadores.
Concordo com algumas coisas da esquerda progressista.
Cada caso eu vejo separadamente, e tem coisas que eu NEM SEQUER SEI direito o que defender.

Por exemplo, eu era pro-choice na questão de aborto. Em discussão aqui no forum com a galera mais conservadora, eu resolvi refletir, ler mais, assistir debates e palestras e numa palestra do Walter Block. Achei um posicionamento que é mais próximo da ideia conservadora e ainda é libertária. Que condiz perfeitamente com meus valores. Que eh basicamente o feto eh vida, nao pode matar, mas também não obrigado a criar após nascido. Pode por exemplo entregar para adoção.
Gays por exemplo, isso voce provavelmente vai gostar (não que eu esteja te chamando de gay hehe) devem poder fazer o que quiserem da vida deles. Inclusive se juntar em casais com mesmos direitos de qualquer outro casal, E inclusive poder adotar filhos. Daria até vazão para o caso acima. Eu não conheco nenhum argumento real que diga que filhos de casais gays necessariamente terão uma infância problemática, eles com certeza no inicio terão algumas dificuldades, bullying etc, por ter 2 pais ou 2 maes. mas não é nada que um casal não possa conversar e fazer a criança entender. Assim, e acho que pode ser experimentado. Não é por ser uma familia diferente que não é uma familia. (aqui os conservadores vao me odiar hehe). Porque isso? Porque eu considero que ninguem pode FORÇAR ou COAGIR os casais gays e impedir sua busca por felicidade.
Já em contra partida, pelo mesmo motivo, gays não podem FORÇAR ou exigir que o Estado force por lei que as igrejas aceitem fazer casamentos gays. O que vale para 1 vale para outro.
Outro ponto polemico, drogas, eu considero que o Estado nao tem legitimidade para proibir, ele só proibe pela força. Mas, tambem considero que poderiam haver empresas particulares especializadas nesse tema, que poderiam inclusive internar compulsoriamente em caso de pedido da familia e comprovação de que a pessoa está sem capacidade de discernimento. E crimes cometidos por causa de drogas, logicamente seriam punidos de acordo com agravante.
Varias destas questões são debatidas entre liberais e libertários e tambem alguns conservadores que ousam realmente partir pro debate e exibir seus argumentos. Quem eu vejo pouco argumentar, eh a esquerda que prefere usar falacias e dizer que toda a direita eh má e deve ser do jeito que eles querem. apenas pq eles acham que seria melhor e querem assim.

O foda de ser liberal, é que os conservadores as vezes me xingam, a esquerda as vezes me xinga, os libertários mais radicais as vezes me xingam porque ainda aceito a ideia de estado minimo descentralizado sem monopólio (bem, na verdade isso seria na prática uma empresa, mas teoricamente um Estado)

Ou seja, eu nao defendo um grupo de coisas, eu analiso cada uma de uma forma diferente e vejo qual é mais importante. Um candidato que defenda isso tudo acima, e seja comunista/socialista, eu descarto simplesmente pq os conceitos são contrários aos meus em essência.
Isso é uma coisa que a esquerda devia tentar praticar mais, invez de defender toda uma agenda, analisar ponto por ponto.

Eu por exemplo duvido que voce mesmo defenda TODOS os pontos de esquerda e acredito que muitos deles voce já entenda que talvez, talvez, exista uma forma melhor de chegar ao objetivo.
 
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-Tubaína-

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Conservadores e progressistas, sob o ponto de vista sociológico, falham em vários aspectos, conservadores estão intrinsicamente ligados a questão religiosa, à moral e aos bons costumes, o que sempre vai contra a individualidade, e os progressistas também atentam contra a individualidade, pois em nome de uma "evolução social" forçada de cima para baixo (o correto é o contrário), querem impor sua pauta para as pessoas, o Canadá mesmo já vive algo parecido, uma lei em tramitação pretende tirar a guarda dos pais sobre os filhos que quiserem se identificar com o sexo que eles não são.

Sob o ponto de vista econômico, os conservadores são mais felizes que os progressistas, mas o Brasil NUNCA teve um governo conservador de viés liberal, nem mesmo FHC, pois desde os tempos da república velha, nós vivemos o chamado capitalismo de estado.

Sugiro tirarem um tempinho para ler esta ótima matéria:
https://anarcocapitalismo.com.br/20...o-de-estado-tem-de-ser-diariamente-combatido/
 
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