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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Sgt. Kowalski

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Reino Unido aprova vacina contra Covid da Pfizer e diz que começará a imunizar população na semana que vem


O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira (2) a primeira nação do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19 pelos protocolos usuais —a China aprovou, ainda em junho, uma vacina desenvolvida no país para uso estritamente militar, e a Rússia aprovou em agosto sua vacina Sputinik V, mas ambos os imunizantes ainda estavam em fases de testes e os processos são envoltos em desconfiança e falta de transparência.
Não é o caso da vacina contra a Covid-19 produzida pela americana Pfizer e a alemã BioNTech, que será oferecida no Reino Unido e foi aprovada pela primeira vez por uma agência regulatória. As duas empresas anunciaram a conclusão dos testes no último dia 18 de novembro e apontaram que o imunizante é seguro e tem 95% de eficácia. Falta, porém, publicar os resultados da última fase de testes em revista científica.
O Reino Unido prometeu começar a imunização de sua população já na semana que vem. As autoridades britânicas ainda vão decidir quais grupos terão prioridade no acesso ao imunizante, mas idosos e profissionais da saúde devem ser os primeiros a serem vacinados.
"Esperamos milhões de doses para o Reino Unido inteiro até o fim do ano, e eu não estou cravando um número exato de propósito, pois ainda não sabemos", disse o secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, em entrevista à rádio BBC 4.
O presidente da Pfizer, Albert Bourla, comemorou o anúncio. “Antecipando novas autorizações e aprovações, nosso foco é avançar com o mesmo nível de urgência para fornecer de forma segura uma vacina de alta qualidade ao redor do mundo”.
Na terça-feira, a Pfizer havia pedido às autoridades de regulação de medicamentos da Europa a autorização para uso emergencial de sua vacina. O mesmo processo já havia sido iniciado nos Estados Unidos. A Pfizer divulgou estudos que mostram que sua vacina é 95% eficaz contra o novo coronavírus.
Antes do anúncio da aprovação da vacina da Pfizer, o Reino Unido vinha apostando em uma vacina desenvolvida pela Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Mas o entusiasmo com o imunizante caiu por terra após os cientistas admitirem erros na dose de vacina recebida por alguns participantes em seus estudos.
A Astrazeneca aguarda resultados definitivos de seus testes para entrar com pedido de aprovação, e diz que o contratempo nos estudos preliminares não deverá atrasar o desenvolvimento da vacina.
PFIZER NÃO DEVE SE ENCAIXAR NO PERFIL DESEJADO PARA O BRASIL
Também nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que as vacinas contra a Covid-19 que serão incluídas no Plano Nacional de Imunização devem “fundamentalmente” ser termoestáveis e poder ser armazenadas em temperaturas de 2°C a 8°C.
Na prática, o anúncio significa que a vacina da Pfizer e a alemã BioNTech não deve ser aplicada no Brasil, uma vez que exige condições especiais de armazenamento, com temperaturas de -70º C.
Cientistas ouvidos pela Folha avaliam que as baixas temperaturas necessárias para armazenar algumas vacinas não deveriam ser uma barreira para a inclusão dos imunizantes no planejamento de vacinação do governo federal.
O governo brasileiro também vinha apostando suas fichas na vacina da Oxford/Astrazeneca, já que parte do estudo foi conduzido no Brasil em parceria com a Fiocruz. A Astrazeneca, que ainda aguarda resultados definitivos de seus testes, promete um imunizante mais bataro e possível de ser mantido pelo menos seis meses refrigerado entre 2ºC e 8ºC, o que facilita sua distribuição.
O Ministério da Saúde determinou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos e a população indígena. Quem tem mais de 60 anos entrará na primeira etapa desde que viva em asilos ou instituições psiquiátricas.
A data de início da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ele ocorra entre março e junho. O ministério não prevê vacinar toda a população durante 2021, mas apenas os grupos considerados prioritários.
 

Chris Redfield jr

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Reino Unido aprova vacina contra Covid da Pfizer e diz que começará a imunizar população na semana que vem


O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira (2) a primeira nação do mundo a aprovar uma vacina contra a Covid-19 pelos protocolos usuais —a China aprovou, ainda em junho, uma vacina desenvolvida no país para uso estritamente militar, e a Rússia aprovou em agosto sua vacina Sputinik V, mas ambos os imunizantes ainda estavam em fases de testes e os processos são envoltos em desconfiança e falta de transparência.
Não é o caso da vacina contra a Covid-19 produzida pela americana Pfizer e a alemã BioNTech, que será oferecida no Reino Unido e foi aprovada pela primeira vez por uma agência regulatória. As duas empresas anunciaram a conclusão dos testes no último dia 18 de novembro e apontaram que o imunizante é seguro e tem 95% de eficácia. Falta, porém, publicar os resultados da última fase de testes em revista científica.
O Reino Unido prometeu começar a imunização de sua população já na semana que vem. As autoridades britânicas ainda vão decidir quais grupos terão prioridade no acesso ao imunizante, mas idosos e profissionais da saúde devem ser os primeiros a serem vacinados.
"Esperamos milhões de doses para o Reino Unido inteiro até o fim do ano, e eu não estou cravando um número exato de propósito, pois ainda não sabemos", disse o secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, em entrevista à rádio BBC 4.
O presidente da Pfizer, Albert Bourla, comemorou o anúncio. “Antecipando novas autorizações e aprovações, nosso foco é avançar com o mesmo nível de urgência para fornecer de forma segura uma vacina de alta qualidade ao redor do mundo”.
Na terça-feira, a Pfizer havia pedido às autoridades de regulação de medicamentos da Europa a autorização para uso emergencial de sua vacina. O mesmo processo já havia sido iniciado nos Estados Unidos. A Pfizer divulgou estudos que mostram que sua vacina é 95% eficaz contra o novo coronavírus.
Antes do anúncio da aprovação da vacina da Pfizer, o Reino Unido vinha apostando em uma vacina desenvolvida pela Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Mas o entusiasmo com o imunizante caiu por terra após os cientistas admitirem erros na dose de vacina recebida por alguns participantes em seus estudos.
A Astrazeneca aguarda resultados definitivos de seus testes para entrar com pedido de aprovação, e diz que o contratempo nos estudos preliminares não deverá atrasar o desenvolvimento da vacina.
PFIZER NÃO DEVE SE ENCAIXAR NO PERFIL DESEJADO PARA O BRASIL
Também nesta terça-feira, o Ministério da Saúde informou que as vacinas contra a Covid-19 que serão incluídas no Plano Nacional de Imunização devem “fundamentalmente” ser termoestáveis e poder ser armazenadas em temperaturas de 2°C a 8°C.
Na prática, o anúncio significa que a vacina da Pfizer e a alemã BioNTech não deve ser aplicada no Brasil, uma vez que exige condições especiais de armazenamento, com temperaturas de -70º C.
Cientistas ouvidos pela Folha avaliam que as baixas temperaturas necessárias para armazenar algumas vacinas não deveriam ser uma barreira para a inclusão dos imunizantes no planejamento de vacinação do governo federal.
O governo brasileiro também vinha apostando suas fichas na vacina da Oxford/Astrazeneca, já que parte do estudo foi conduzido no Brasil em parceria com a Fiocruz. A Astrazeneca, que ainda aguarda resultados definitivos de seus testes, promete um imunizante mais bataro e possível de ser mantido pelo menos seis meses refrigerado entre 2ºC e 8ºC, o que facilita sua distribuição.
O Ministério da Saúde determinou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos e a população indígena. Quem tem mais de 60 anos entrará na primeira etapa desde que viva em asilos ou instituições psiquiátricas.
A data de início da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ele ocorra entre março e junho. O ministério não prevê vacinar toda a população durante 2021, mas apenas os grupos considerados prioritários.

Pronto, agora já podemos encerrar esse assunto e vacinar todo mundo que quiser, sem dar mais dinheiro pra chines comedor de morcego ou Ditadória.
 

Sgt. Kowalski

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Pronto, agora já podemos encerrar esse assunto e vacinar todo mundo que quiser, sem dar mais dinheiro pra chines comedor de morcego ou Ditadória.


Pazuello afirma que propostas de vacinas não agradam: 'Nas negociações, números são pífios'



BRASÍLIA - Em audiência pública no Congresso Nacional nesta quarta-feira, 2, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamou de "pífias" as propostas apresentadas por desenvolvedoras de vacinas ao Brasil, mas sugeriu que pode comprar o modelo da Pfizer por meio do consórcio Covax Facility. A farmacêutica ainda negocia a entrada na iniciativa internacional liderada pela Organização Mundial da Saúde. O Brasil espera comprar imunizante para 10% da população pela Covax.
"O Brasil aderiu a esse consórcio desde o desenvolvimento das vacinas, já com opção de compra, (com) recebimento de 42 milhões de doses, que poderá ser de uma das dez fabricantes (que participam do Covax). Inclusive a própria AstraZeneca ou a Pfizer, por exemplo, estão no consórcio", disse o ministro.
"Ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e cronograma de entrega efetivo para nosso país. Quando a gente chega no fim das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios. (Considerando) números em grande quantidade, se reduz a uma, duas, três ideias", disse Pazuello.
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello
Pazuello afirmou que o Brasil pode ter 300 milhões de doses em 2021, sendo cerca de 100 milhões entregues pela AstraZeneca até o fim do primeiro semestre Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Sem citar uma farmacêutica, o ministro também disse que há "campanha publicitária muito forte" para venda de vacina, mas que as propostas não têm agradado. "Na hora que vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que tu quer, o preço não é bem aquele, e a qualidade não é aquela", disse.
Pazuello afirmou que o Brasil pode ter 300 milhões de doses em 2021, sendo cerca de 100 milhões entregues pela AstraZeneca até o fim do primeiro semestre, além de outras 160 milhões de unidades, do mesmo modelo, que serão fabricadas pela Fiocruz. Além disso, outras 40 milhões seriam compradas da Covax Facility.
O Reino Unido foi o primeiro país a autorizar, nesta quarta-feira, 2, o uso da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech. A expectativa é que, nas próximas semanas, 800 mil doses estarão disponíveis para a população.
Vacinação no Brasil

Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19 no País, segundo cronograma apresentado na terça-feira, 1º, pelo Ministério da Saúde, em reunião com um comitê de especialistas. No encontro, a pasta informou ainda que a perspectiva é começar a vacinação contra a doença em março de 2021 e finalizar a campanha somente em dezembro, quando há previsão de oferta de doses suficientes para imunizar a população-alvo. Não há previsão de vacinar toda a população no ano que vem, de acordo com a apresentação feita pelo ministério.
 


.Saturno.

Bam-bam-bam
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Taiwan passou 200 dias sem casos de transmissão local de Covid-19



Os países do extremo oriente ( China, Japão, Mongólia, Coreia do Sul e Taiwan. ) estao controlando bem os casos de covid

e a maioria dos países do sudeste asiático tambem tao controlando bem
 

Sgt. Kowalski

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Pazuello diz que são no máximo três as opções de vacina contra a Covid para Brasil


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que são "uma, duas ou três" as opções de laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19 com quantidade suficiente e um bom cronograma para atender as necessidades do Brasil.
Pazuello também disse que 15 milhões de doses de vacina devem chegar ao país no início de 2021.
"Em janeiro e fevereiro, já começam a chegar 15 milhões de doses dessa encomenda tecnológica da AstraZeneca e de Oxford com a Fiocruz. E no primeiro semestre chegaremos a cem milhões de doses. No segundo semestre, já com a tecnologia transferida pronta, nós poderemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí são 260 milhões de doses."
O ministro participou na manhã desta quarta-feira (2) de audiência pública na comissão mista do Congresso, que acompanha as ações de enfrentamento ao novo coronavírus e a execução orçamentária durante a pandemia.
Ele afirmou que existe muita publicidade relacionada às vacinas, mas que as propostas se mostram insuficientes após escrutínio.
"Ainda sobre vacinas, queria deixar uma coisa clara: ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando a gente chega ao final das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios”, disse. “Números de grande quantidade [de vacinas] realmente se reduzem a uma, duas ou três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país."
O ministro deixou mais cedo a audiência, alegando ter sido convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para participar de reunião ligada ao PPI (Programa de Parceria de Investimentos), ligado ao Ministério da Economia.
Nas últimas semanas, representantes do Ministério da Saúde receberam os principais laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19 para reuniões.
Por enquanto, o Brasil mantém acordos garantidos para obter 142 milhões de doses de vacinas no primeiro semestre, sendo 100 milhões fruto da parceria da Fiocruz com o laboratório AstraZeneca e outras 42 milhões previstas no consórcio Covax Facility.
“Uma coisa que a gente precisa observar é que há uma campanha, uma competição de produção, de venda, uma campanha publicitária muito forte. Então, uma produtora lança uma campanha publicitária de que já fez, está pronto, está maravilhoso. Quando você vai apertar, a história é bem diferente, como tudo na vida”, disse o ministro.
“Na hora que você vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que você quer, o preço não é bem aquele e a qualidade não é bem aquela. Então, quando a gente aperta, as opções diminuem bastante”, completou.
Na tarde de terça-feira, o ministério lançou um plano inicial para a vacinação da população brasileira, que será dividido em quatro etapas.
Os primeiros a receberem a vacina, provavelmente a partir de março, são profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, a população indígena e quem vive em asilos ou instituições psiquiátricas e tenha mais de 60 anos de idade.
Na segunda fase, devem ser vacinadas pessoas de 60 a 74 anos.
A etapa seguinte, a terceira, prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença. Nessa etapa não é possível dimensionar, com base nas estatísticas oficiais de demografia, quantas pessoas podem ser beneficiadas.
A quarta e última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
 

Sgt. Kowalski

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Japão aprova lei que garante vacina contra a Covid grátis para todos

AMIT DAVE/REUTERS


O Japão vai fornecer gratuitamente a vacina contra a Covid-19 a seus 126 milhões de habitantes, conforme projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (2), no momento em que o país enfrenta aumento de casos da pandemia.
O projeto, que determina que o governo pague todos os gastos com a vacina, foi aprovado pela Câmara Alta do Parlamento (semelhante ao Senado no Brasil), após obter o aval da Câmara Baixa (equivalente à Câmara dos Deputados).
O Japão já fez um pedido inicial de vacinas para 60 milhões de pessoas da farmacêutica Pfizer, e para outros 25 milhões de pessoas, da Moderna. O governo japonês também confirmou que receberá 120 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Pode ser preciso mais de uma dose por pessoa para garantir a imunidade.
A adoção do projeto ocorre duas semanas depois de o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarar que o país está em alerta máximo, após registrar um número recorde de novos casos de coronavírus.
Comparado a outros países, o Japão não está entre as nações mais duramente atingidos pela pandemia, que levou a 2.170 mortes e 150 mil casos de contaminação no território.
O país não adotou medidas de confinamento rígido, como as que que foram adotadas em outras partes do mundo. Agora, porém, enfrenta uma nova onda, com um número recorde de contágios diários. Na terça (1º), houve 1.934 novos diagnósticos de Covid-19, e 20 mortes pela doença.
Os promissores resultados dos testes com vacinas aumentaram as esperanças de Tóquio de realizar os Jogos Olímpicos, cuja abertura foi adiada para 23 de julho de 2021. O evento seria disputado em 2020, mas foi postergado por conta da pandemia.
O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, afirmou no mês passado que estava muito confiante sobre a possibilidade de ter espectadores presentes nas competições.
Na terça-feira (1º), um conjunto gigante dos anéis olímpicos voltou a ser exibido em Tóquio, para sinalizar que o país segue firme no propósito de realizar o evento.
 

mfalan

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Pazuello diz que validade de testes de Covid-19 em estoque será estendida
Ministro da Saúde disse que desde que os testes foram comprados já havia a previsão de que o prazo de validade seria estendido. Pasta tem estocados milhões de kits de testes cuja validade inicial expiraria nos próximos meses.
Por Luiz Felipe Barbiéri e Paloma Rodrigues, G1 e TV Globo — Brasília

02/12/2020 11h48 Atualizado há uma hora




E você reclamando se pegam supermercado mudando data de validade dos produtos.
 

Darkx1

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Pazuello diz que validade de testes de Covid-19 em estoque será estendida
Ministro da Saúde disse que desde que os testes foram comprados já havia a previsão de que o prazo de validade seria estendido. Pasta tem estocados milhões de kits de testes cuja validade inicial expiraria nos próximos meses.
Por Luiz Felipe Barbiéri e Paloma Rodrigues, G1 e TV Globo — Brasília

02/12/2020 11h48 Atualizado há uma hora




E você reclamando se pegam supermercado mudando data de validade dos produtos.



Houve um tempo que diziam que teriamos gente técnica...

Enquanto isso, o Reino Unido ja ta começando os primeiros trabalhos com vacina em larga escala.
 

guiracer

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Houve um tempo que diziam que teriamos gente técnica...

Enquanto isso, o Reino Unido ja ta começando os primeiros trabalhos com vacina em larga escala.


Ministros técnicos e competentes, e sem intervenções no trabalho deles, eu acreditei, fiquei feliz quando entrou, ficarei MUITO feliz quando sair.
 
Ultima Edição:

arqueiro182

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Japão aprova lei que garante vacina contra a Covid grátis para todos

AMIT DAVE/REUTERS


O Japão vai fornecer gratuitamente a vacina contra a Covid-19 a seus 126 milhões de habitantes, conforme projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (2), no momento em que o país enfrenta aumento de casos da pandemia.
O projeto, que determina que o governo pague todos os gastos com a vacina, foi aprovado pela Câmara Alta do Parlamento (semelhante ao Senado no Brasil), após obter o aval da Câmara Baixa (equivalente à Câmara dos Deputados).
O Japão já fez um pedido inicial de vacinas para 60 milhões de pessoas da farmacêutica Pfizer, e para outros 25 milhões de pessoas, da Moderna. O governo japonês também confirmou que receberá 120 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Pode ser preciso mais de uma dose por pessoa para garantir a imunidade.
A adoção do projeto ocorre duas semanas depois de o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, declarar que o país está em alerta máximo, após registrar um número recorde de novos casos de coronavírus.
Comparado a outros países, o Japão não está entre as nações mais duramente atingidos pela pandemia, que levou a 2.170 mortes e 150 mil casos de contaminação no território.
O país não adotou medidas de confinamento rígido, como as que que foram adotadas em outras partes do mundo. Agora, porém, enfrenta uma nova onda, com um número recorde de contágios diários. Na terça (1º), houve 1.934 novos diagnósticos de Covid-19, e 20 mortes pela doença.
Os promissores resultados dos testes com vacinas aumentaram as esperanças de Tóquio de realizar os Jogos Olímpicos, cuja abertura foi adiada para 23 de julho de 2021. O evento seria disputado em 2020, mas foi postergado por conta da pandemia.
O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, afirmou no mês passado que estava muito confiante sobre a possibilidade de ter espectadores presentes nas competições.
Na terça-feira (1º), um conjunto gigante dos anéis olímpicos voltou a ser exibido em Tóquio, para sinalizar que o país segue firme no propósito de realizar o evento.

Aqui além de ser grátis querem te obrigar a tomar.

Braziu superior :kcopa
 

tbahia2000

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Pazuello diz que são no máximo três as opções de vacina contra a Covid para Brasil


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que são "uma, duas ou três" as opções de laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19 com quantidade suficiente e um bom cronograma para atender as necessidades do Brasil.
Pazuello também disse que 15 milhões de doses de vacina devem chegar ao país no início de 2021.
"Em janeiro e fevereiro, já começam a chegar 15 milhões de doses dessa encomenda tecnológica da AstraZeneca e de Oxford com a Fiocruz. E no primeiro semestre chegaremos a cem milhões de doses. No segundo semestre, já com a tecnologia transferida pronta, nós poderemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí são 260 milhões de doses."
O ministro participou na manhã desta quarta-feira (2) de audiência pública na comissão mista do Congresso, que acompanha as ações de enfrentamento ao novo coronavírus e a execução orçamentária durante a pandemia.
Ele afirmou que existe muita publicidade relacionada às vacinas, mas que as propostas se mostram insuficientes após escrutínio.
"Ainda sobre vacinas, queria deixar uma coisa clara: ficou muito óbvio que são muito poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando a gente chega ao final das negociações e vai para cronograma de entrega, fabricação, os números são pífios”, disse. “Números de grande quantidade [de vacinas] realmente se reduzem a uma, duas ou três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país."
O ministro deixou mais cedo a audiência, alegando ter sido convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para participar de reunião ligada ao PPI (Programa de Parceria de Investimentos), ligado ao Ministério da Economia.
Nas últimas semanas, representantes do Ministério da Saúde receberam os principais laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19 para reuniões.
Por enquanto, o Brasil mantém acordos garantidos para obter 142 milhões de doses de vacinas no primeiro semestre, sendo 100 milhões fruto da parceria da Fiocruz com o laboratório AstraZeneca e outras 42 milhões previstas no consórcio Covax Facility.
“Uma coisa que a gente precisa observar é que há uma campanha, uma competição de produção, de venda, uma campanha publicitária muito forte. Então, uma produtora lança uma campanha publicitária de que já fez, está pronto, está maravilhoso. Quando você vai apertar, a história é bem diferente, como tudo na vida”, disse o ministro.
“Na hora que você vai efetivar a compra, vai escolher, não tem bem aquilo que você quer, o preço não é bem aquele e a qualidade não é bem aquela. Então, quando a gente aperta, as opções diminuem bastante”, completou.
Na tarde de terça-feira, o ministério lançou um plano inicial para a vacinação da população brasileira, que será dividido em quatro etapas.
Os primeiros a receberem a vacina, provavelmente a partir de março, são profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, a população indígena e quem vive em asilos ou instituições psiquiátricas e tenha mais de 60 anos de idade.
Na segunda fase, devem ser vacinadas pessoas de 60 a 74 anos.
A etapa seguinte, a terceira, prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença. Nessa etapa não é possível dimensionar, com base nas estatísticas oficiais de demografia, quantas pessoas podem ser beneficiadas.
A quarta e última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
Espero que essas entregas sejam verdadeiras e não aconteça o que aconteceu com os ventiladores

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danitokaawa

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O que poucos estão percebendo é que a vacina da Pfizer e a da Moderna são vacinas GÊNICAS.Ninguém sabe o efeito desse produto no organismo humano a longo prazo.Então é preocupante as vacinas estarem sendo produzidas a toque de caixa.
 

Sgt. Kowalski

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Covid-19: Fiocruz alerta que Saúde do Rio já está em colapso com novo avanço de casos


Os pesquisadores apontam que não são apenas os hospitais que sofrem hoje com superlotação e problemas de atendimento, mas também a assistencia básica
02/12/2020 - 18:52 / Atualizado em 02/12/2020 - 22:56
Saúde volta a sentir pressão por leitos de Covid-19 no Rio, principalmente para casos mais graves Foto: Alexandre Cassiano em 27-4-2020 / Agência O GLOBO
Saúde volta a sentir pressão por leitos de Covid-19 no Rio, principalmente para casos mais graves Foto: Alexandre Cassiano em 27-4-2020 / Agência O GLOBO
RIO — Uma nota técnica divulgada pelo Monitora Covid-19, grupo de estudos da Fiocruz, nesta quarta-feira alerta que a rede de saúde pública da cidade do Rio já está em colapso. Nesta quarta, 172 pessoas aguardavam por um leito de UTI na região metropolitana, que além da capital contempla a Baixada Fluminense. Na rede privada a situação também é preocupante, já que 98% dos leitos de terapia intensiva da cidade do Rio estão ocupados.
— Já vemos o colapso no sistema. Dentro dos hospitais estamos com muitos problemas, mas fora também. E nem todos foram por Covid-19, mas indiretamente ficaram sem assistência. Além disso, ser hospilatizado não garante vaga em UTI. Muitos estão morrendo por Covid-19 fora de UTIs, mesmo confirmados como casos de Covid-19— comenta o sanitarista Christovam Barcellos, membro do MonitoraCovid-19 e pesquisador da Fiocruz.
Saiba mais:Autorização emergencial de vacina só valerá para SUS e pode ser interrompida a qualquer momento, diz Anvisa
O levantamento foi feito até o dia 1º de dezembro, e por isso os dados de novembro podem ainda sofrer alterações. Os pesquisadores apontam que não são apenas os hospitais que sofrem hoje com superlotação e problemas de atendimento, mas também a assistencia básica. Um dos dados analisados utilizados pelos especialistas da Fiocruz para chegar à conclusão o número de tal de mortes em setembro e outubro: 1.100 a mais do que e esperado para o período, indicando " que o sistema de saúde não retornou ao que seria sua “normalidade”, depois da crise de abril e maio".
"Esse quadro aponta para uma condição de colapso do sistema de saúde, não somente dos hospitais, mas também da atenção primária, que, caso fossem mantidas ou estendidas as ações de prevenção e tratamento oportuno de casos crônicos de doenças, poderia se evitar grande número dos óbitos", diz a nota técnica.
UPAs do RJ vivem caos:'Será que vamos assistir às pessoas morrendo em casa?', questiona especialista
Uma outra nota técnica com dados de até o fim de novembro indicava que a Saúde do Rio já "apresentava sinais de colapos". Mas, desde então os pesquisadores também apontam o aumento das mortes fora dos hospitais em outubro como um dos indicativos de que falta assistência de saúde para os cariocas. Um dos principais motivos seria a desmobilização de leitos após os meses com maior número de casos e mortes de Covid-19 na cidade:
— O pico maior foi em abril maio que foi uma grande crise, mas outubro volta a aumentar o numero de óbitos fora dos hospitais. O pico de agora é menor, mas a capacidade do sistema de saúde piorou. É um colapso gerado agora pelo próprio sistema. Isso foi avisado que poderíamos ter um novo aumento de caso E a crise não é apenas nos hospitais, e sim na atenção primária. Essas pessoas que nao foram ao centro de saúde poderiam ter sido atendidas. Não é atoa que são mortes que estão concentradas em problemas cardiovasculares e outras doenças cronicas — comenta Barcellos.
Evolução do número de óbitos no município do Rio de Janeiro em 2020 em comparação com a média de 2017 a 2019" Foto: Editoria arte
Evolução do número de óbitos no município do Rio de Janeiro em 2020 em comparação com a média de 2017 a 2019" Foto: Editoria arte
A proporção de mortes em domicílio na capital até dia 1º de dezembro de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019 também é maior. Atualmente, a proporção dos óbitos em casa está na casa dos 15%, enquanto a média para esse período foi de cerca de 12,%. A proporção de novembro é maior inclusive do registrado na cidade no pico da pandemia.
Além de mortes que possam ser causadas diretamente pelo vírus, os especialistas apontam que muitas foram causadas por doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, o que seria indiretamente provocadas pela pandemia, por conta da restrição do acesso à saúde.
Lauro Jardim: Faixa etária dos 29 aos 33 anos passa a liderar resultados positivos para Covid-19
"Nos anos anteriores, havia uma média de 12,7% de óbitos que ocorriam nos domicílios. Esse padrão foi ultrapassado de março a maio de 2020. De maio a outubro houve uma redução do indicador, mas em outubro e novembro os valores voltaram a subir, chegando a 15% em novembro, o que pode demonstrar a incapacidade de diagnóstico e de internação de casos graves, tanto de doenças crônicas, quanto de Covid-19", diz trecho da nota técnica.
Saiba mais: Ministério da Saúde tem R$ 3,4 bilhões 'parados' desde maio no orçamento emergencial de combate à Covid-19
Outro dado analisado pelo grupo de estudos foi o local do óbito em geral, tenha a pessoa sido hospitalizada ou não. Os especialistas concluíram que do total de mortes no Rio pelo coronavírus, somente 40% foi em uma UTI. "Provavelmente mais da metade da população que veio a óbito por Covid-19 no município sequer teve a chance de receber atendimento intensivo", afirmam.
Alerta para as festas de fim de ano
Uma das preocupações do grupo técnico é que o novo aumento de casos da doença no Rio acontece próximo das festas e comemorações de fim de ano e alertam que o quadro de desassistência poderá se agravar em breve caso não tenha um reforço na estrutura hospitalar:
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"Esse quadro de desassistência pode se agravar com o aumento do número de casos e da exposição da população a situações de risco de transmissão do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Nesse sentido, é importante o reforço da estrutura hospitalar de cuidados intensivos, a intensificação das atividades de atenção primária em saúde, articulada com a vigilância em saúde, bem como a manutenção de medidas de isolamento social e alerta para condições de risco nas próximas semanas, especialmente diante do quadro preocupante de realização de grandes festas de fim de ano, que já contam com propaganda regular nas redes sociais."
Procurada, a prefeitura do Rio afirma que foi responsável pela maioria das internações de Covid, é a única a manter um hospital de campanha em funcionamento e realizou 200 mil atendimentos na atenção primária em pacientes com sintomas respiratórios. O município afirma que negocia com o governo do estado a ampliação de leitos. A secretaria de Saúde do Estado não quis comentar a nota técnica e o Minsitério da Saúde não respondeu os questionamentos até o momento.
 

Sgt. Kowalski

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Nova realidade da pandemia para quem vive na extrema pobreza: pular refeições
PARIS - Pular refeições, viver com dívidas, voltar para a casa dos pais: a precariedade passou a ser, em muitos casos, a nova regra. Após a primeira onda da epidemia de covid-19, trabalhadores dos setores de turismo, transporte aéreo, ou restaurantes, que perderam o emprego contaram sua angústia à Agência France-Presse.
Com a crise do coronavírus, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza no mundo deve aumentar para 150 milhões até 2021, observou recentemente o Banco Mundial. Oito em cada dez novos pobres estarão em países de renda média.
São os novos pobres, "mais urbanos, com melhor educação", detalha o banco.
De Paris à Cidade do México, de Kiev a Madri, os jornalistas da Agência France-Presse foram ao encontro de trabalhadores dos setores mais afetados (turismo, transporte aéreo, restaurantes, distribuição e digital). Eles contaram a perda repentina de salário, o estresse da demissão, os sacrifícios.
Cinco meses depois, a maioria se estabeleceu no "modo de sobrevivência", perdeu a independência, ou caiu na pobreza extrema. Alguns evitaram o pior. Todos eles continuam a viver angustiados. Veja seus depoimentos.
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Com a crise do coronavírus, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza no mundo deve aumentar para 150 milhões até 2021, observou recentemente o Banco Mundial Foto: Jaime Reina/AFP
Neuilly-sur-Marne (França) - Dívidas e "modo de sobrevivência"

"Estou em modo de sobrevivência, uma refeição por dia para a família e pronto".
Antes, Xavier Chergui, um francês de 44 anos, trabalhava como "extra" na restauração. Podia ganhar até 4 mil euros. Com o fim de seus contratos, o primeiro confinamento o fez mergulhar na precariedade.
Ele apostava no retorno da atividade após o fim do primeiro confinamento, mas, para além de "alguns dias de trabalho", o reconfinamento do outono na França lhe tirou qualquer "perspectiva para o futuro próximo".
Pai de dois filhos, cuja esposa não trabalha, acumula dívidas. "Estou atrasado no aluguel, na luz. Também tenho que pagar o empréstimo do carro".
Ele subsiste, graças ao auxílio estatal, Revenu de Solidarité Active (RSA), que garante, na França, uma renda mínima para pessoas sem recursos, abonos para famílias, assistência à habitação, e que chega a 1.400 euros por mês.
A maior parte dos recursos se destina a "encher a geladeira". Seu filho, que queria cursar design gráfico, ou multimídia, teve de se voltar para estudos de história na universidade, por se tratarem de "escolas um pouco caras".
Madri - Economias zeradas para empregada doméstica

Sonia Herrera, uma empregada doméstica hondurenha de 52 anos, perdeu o sono: "Durante o confinamento, podíamos aguentar com pequenas economias, mas agora estamos zerados, tudo evaporou".
Na primavera, a mãe solo, que mora com seus dois filhos e seu neto de dois anos, foi demitida do trabalho como doméstica não declarada. E teve de se voltar para os bancos de alimentos.
Desde então, ela recuperou algumas horas de limpeza, assim como sua filha Alejandra, de 33 anos, que perdeu o emprego de cozinheira. São algumas centenas de euros que, para além do seguro-desemprego, permitem-lhes não depender desta ajuda que lhes dava "um pouco de vergonha".
No total, em casa, agora entram pouco mais de mil euros por mês para os quatro. Precisam economizar cada centavo.
Todas as sextas-feiras de manhã, Herrera vai a um bairro nobre de Madri para duas horas de limpeza por 20 euros, menos três euros pelo ônibus. Em vez de ir para casa ao meio-dia, antes do turno da tarde, ela espera na cidade para não dobrar o custo do transporte.
Com a reabertura das escolas em setembro, seu neto Izan come na cantina, o que lhe traz economia. Os pequenos prazeres da vida quotidiana, como os "doces", ou ir ao "cabeleireiro", são coisas do passado.
Sua situação irregular impede que a família reivindique a nova renda mínima de vida lançada em maio pelo governo espanhol para amortecer o impacto das medidas anti covid-19.
"Tenho muito medo de que eles nos reconfinem novamente, porque recuperar um pouco (de dinheiro) e perdê-lo novamente é assustador", disse ela.
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Voluntário prepara pacotes de comida para distribuição em Maiorca, Espanha Foto: Jaime Reina/AFP
Bogotá - Retorno à casa dos pais para o comissário de bordo

"Não tinha mais trabalho para continuar pagando o aluguel". Aos 26 anos, o colombiano Roger Ordonez teve de voltar para a casa de seus pais, em Bucaramanga, no nordeste da Colômbia.
Desde que perdeu, em julho, o emprego de comissário de bordo na companhia aérea Avianca, passou a procurar um novo emprego.
Tentou em seu setor, um dos mais afetados pela crise, sem sucesso. Os voos comerciais foram retomados na Colômbia, mas ele não encontrou emprego nas companhias aéreas locais. Também foi impossível responder a duas ofertas no Peru e no Chile, por não residir nesses países.
Não há mais vagas nos call centers de Bogotá, para os quais ele multiplicou as candidaturas. "Não sei se meu currículo está superestimado. Por causa do salário que eu tinha, as pessoas acham que vou sair assim que conseguir outro emprego", desabafa.
Na Avianca, Roger Ordonez ganhava mil euros por mês. Agora, "eu até me contentaria com um salário mínimo", diz ele. "Mas não há nada".
É o fim das viagens e dos estudos para se tornar piloto. "A qualidade de vida piorou muito", afirma.
"Você se acostuma a morar sozinho, ser independente, comprar suas coisas. Hoje eu tenho que morar com a minha família no espaço deles. Estamos apertados".
Paris - Ajuda social para a vendedora de sapatos

A francesa Marie Cédile, de 54 anos, incluindo 30 como vendedora de sapatos na rede André, poderia ter perdido o emprego como metade dos empregados da marca, que estava em liquidação judicial.
Ela suspirou de alívio quando o comprador da marca tornou pública a lista de 55 lojas e 220 funcionários que seriam mantidos.
"Sou de uma das lojas mantidas. Até agora está tudo bem", respira. Seu marido, que na primavera estava desempregado, encontrou emprego em uma locadora de automóveis.
"Espero que tudo corra bem. Ainda estamos com medo", disse ela, que estava pronta para trabalhar como doméstica, se necessário.
Com o reconfinamento na França, as lojas André fecharam (até a última sexta-feira), e Cédile se viu em situação de redução salarial, dispositivo adotado pelo governo para enfrentar a crise e que fornece 84% de seu salário líquido. Ela ganha um salário mínimo, cerca de mil euros por mês.
"Mas é sempre melhor do que nada. Há países, como Portugal, onde não há nada", disse Marie Cédile, de origem portuguesa. "Temos essa chance de morar na França e ter ajuda do Estado", completou.
México - "O inferno da miséria" para o velho guia turístico

Os turistas que ele guiava nas ruínas da pirâmide asteca do Templo Mayor, sua casa, sua saúde, suas esperanças: Jesús Yépez, um guia turístico mexicano de 60 anos, perdeu tudo.
Quando os sítios fecharam na primavera, e ele foi despejado do apartamento que alugava no bairro histórico da Cidade do México, viu-se em um centro para moradores de rua.
Hoje, é uma sombra de si mesmo, magro, insone. Os médicos deram o diagnóstico: depressão e neuropatia.
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Voluntários distribuem comida para pessoas vivendo sob insegurança alimentar em Los Angeles, EUA Foto: Robyn Beck/AFP

Todas as noites ele ora por uma morte iminente. "Meu Deus, venha e me leve, eu não aguento mais esta vida. Minha alma está fraca. É uma provação diária que se repete. Quando isso vai acabar?", questiona.
Suas parcas economias se foram há muito tempo, e "o governo só me deu 3 mil pesos para me manter vivo nos últimos 100 dias", diz ele.
Seus primos, os únicos membros restantes de sua família, nem sempre o ajudam. Seus ex-colegas de trabalho pararam de arrecadar dinheiro para ajudá-lo a pagar algumas refeições fora do abrigo.
Quando alguns locais e museus na Cidade do México reabriram nas últimas semanas, ele tentou retomar seu trabalho. Sem sucesso.
Os poucos turistas que ainda visitam a Cidade do México fogem ao ver seus trapos.
"Estou preso neste inferno de miséria", ele deixou escapar.
Kiev - Feliz retorno para a técnica de informática

Hoje, a ucraniana Natalia Mourachko, técnica de informática de 40 anos, está ganhando mais do que antes. "Minha jornada de trabalho é muito mais curta e posso trabalhar de qualquer lugar!", celebra.
Ela percorreu um longo caminho, porém. Em abril, quando esperava ser preservada, foi brutalmente demitida do grupo de viagens americano que a empregou por quatro anos.
"Um choque" quando você faz parte desta casta de técnicos da computação que, na Ucrânia, podem ganhar vários milhares de dólares, quando o salário médio mal ultrapassa os 300 euros.
Mourachko, que tem dois filhos adolescentes e uma mãe de 73 anos para sustentar, descobriu assim a perda de status e a busca infrutífera por emprego.
Mas o emprego de meio período para um site americano de desenvolvimento de aplicativos móveis, o qual lhe permitiu se manter nos primeiros meses, agora lhe rende 10% a mais do que seu emprego anterior.
A carga de trabalho aumentou, mas "negociei uma taxa mais lucrativa", diz ela.
Finalmente, este ano, ela conseguiu passar férias na Bulgária. E começa a economizar dinheiro para ter um "colchão de segurança mais consistente".
Nem tudo foi resolvido. O estresse dos meses de desemprego exacerbou seus problemas de sono e reanimou suas dores nas costas.
"Isso me fez cambalear, muitas coisas quebraram". Mas ela constata que, "em geral, parece que a covid mudou tudo para melhor". /AFP
 
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