Nickotine
Ei mãe, 500 pontos!
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Que o serviço público do Brasil é uma latrina não é novidade para ninguém. Mas além de ser uma droga, ainda desrespeitam o contribuinte já no atendimento. Quantas vezes tive que voltar três vezes no lugar porque me informam as coisas errado.
Mas isso não é nada perto do que passei hoje.
Acabo de voltar de uma audiência que fui contratado (sou advogado) por outro advogado apenas para colher o testemunho de uma moça que trabalhava na mesma empresa do Reclamante da ação trabalhista. Já fui contratado com uma lista de perguntas para fazer, e por isso tinha de fazer cada uma delas. Qualquer pergunta a mais ou a menos poderia ser prejudicial, por isso me limitei as que já tinham vindo prontas.
A despeito disso tudo, no momento da audiência, o juiz me desacata. Disse que "estava enrolando a corda no próprio pescoço" com minhas perguntas, num tom extremamente grosseiro e depois de um sonoro "put* m****", como se as perguntas fossem prejudiciais. Primeiro: não eram. Segundo: tinha de fazê-las, afinal estou ali com as perguntas em mãos para isso. Expliquei isso ao magistrado e ele seguiu sendo grosseiro o tempo inteiro. Terceiro: ele me chamou de incompetente por tabela o desgramado.
Como se não bastasse inadimplemento de clientes, contas, entendimentos jurisprudenciais desconexos, ainda tenho que aturar falta de respeito de um juiz criado a leite com pêra. Já passaram por isso os advogados do fórum? Ou os não advogados: já foram maltratados por funcionários públicos semi-deuses?
Mas isso não é nada perto do que passei hoje.
Acabo de voltar de uma audiência que fui contratado (sou advogado) por outro advogado apenas para colher o testemunho de uma moça que trabalhava na mesma empresa do Reclamante da ação trabalhista. Já fui contratado com uma lista de perguntas para fazer, e por isso tinha de fazer cada uma delas. Qualquer pergunta a mais ou a menos poderia ser prejudicial, por isso me limitei as que já tinham vindo prontas.
A despeito disso tudo, no momento da audiência, o juiz me desacata. Disse que "estava enrolando a corda no próprio pescoço" com minhas perguntas, num tom extremamente grosseiro e depois de um sonoro "put* m****", como se as perguntas fossem prejudiciais. Primeiro: não eram. Segundo: tinha de fazê-las, afinal estou ali com as perguntas em mãos para isso. Expliquei isso ao magistrado e ele seguiu sendo grosseiro o tempo inteiro. Terceiro: ele me chamou de incompetente por tabela o desgramado.
Como se não bastasse inadimplemento de clientes, contas, entendimentos jurisprudenciais desconexos, ainda tenho que aturar falta de respeito de um juiz criado a leite com pêra. Já passaram por isso os advogados do fórum? Ou os não advogados: já foram maltratados por funcionários públicos semi-deuses?
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