Cara, é por aí mesmo.
O que acontece é que eu tive que aprender a me adaptar (e a força médica) a realidade ao meu redor.
Acabei "optando" por uma faculdade na área burocrática porque minha cidade e as cidades vizinhas tem empregos aos montes nessa área.
Poderia até optar por medicina (especialmente geriatria), mas não tenho estomago nem cabeça para isso.
Agora se eu fosse optar por TI, continuar em jogos, fazer engenharia, design, eu teria que me mudar para SP para fazer estágio e trabalhar.
Coisas que não tenho capacidade para fazer agora.
Talvez daqui 10 anos, mas hoje isso é impossível.
O que me segura de mudar de cidade, fora a falta da grana, é justamente minha familia, que nunca concordou que eu continuasse aprendendo informática e suas afinidades (pois mesmo formado não conseguia emprego pela falta de oportunidades), que dirá me mudar?
E se de repente falho em outra cidade?
O problema é que somos pessoas inflexiveis em tempos onde ser flexível é OBRIGATÓRIO.
Tem gente que gosta de dar murro em ponta de faca, acreditar em falcatruas (faça o que gosta), lutar por causas impossíveis e fazer tal coisa até o dia que nunca vai acontecer, depois vira um frustrado na vida, que reclama que nada dá errado e quer cometer suicídio.
No Japão um conhecido meu (programador de jogos) tem geralmente 20 minutos de rango e olhe lá.
Ele tem que pedir um marmitex e comer nesse tempo, ou então depender de comida de micro-ondas (aqueles ramens de potinho da vida).
E Engana-se quem acha que no fim do expediente ele tá livre, ele tem bastante trabalho pra levar pra casa e as vezes tem que abrir mão do tempo livre pra continuar o trabalho...