marcoshenrique
Ei mãe, 500 pontos!
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Tive uma experiência de 3 meses de uso com o Xbox Series S (substituiu inicialmente um Xbox One X) até que finalmente consegui comprar um Series X pelo preço oficial há uns 2 meses. Vou dar minha humilde opinião em alguns aspectos do console que ainda não foram absorvidos por ser uma novidade no mercado de games, um videogame de entrada sendo lançado juntamente com um modelo top de linha na mesma geração. Importante frisar que não sou defensor de marca A ou B, já tive Sony, Nintendo, Sega e na verdade sou fã de jogos e tecnologia, e não de marcas.
Em primeiro lugar, friso que o comparativo com qualquer aparelho da geração anterior não é valido, dadas as conhecidas limitações em relação ao processador desses equipamentos. Mesmo PS4 Pro e One X, que foram concebidos para entregar uma experiência UHD, tiveram gargalos no desempenho devido a arquitetura que na altura do seus lançamentos, já não era o que havia de melhor. Em relação ao One X, as perdas óbvias se dão principalmente nos jogos da retrocompatibilidade (que é um grande bônus dessa geração, ter todo o catálogo do console anterior disponível em day one), já que jogos que não receberam patches de otimização rodam em versão do Xbox One base. Ainda assim, existem ganhos consideráveis em jogos com frame rate instável ou desbloqueado, jogos com resolução dinâmica e agora também com o incremento sistemático de jogos incluídos no programa FPS Boost. Ainda nas vantagens, temos os benefícios da implementação do SSD, Auto HDR em jogos suportados, quick resume (esse pra mim a maior feature da nova geração do Xbox, capaz de mudar até os hábitos de jogo do player), desempenho de 120 fps em uma boa lista de jogos, principalmente os do cenário competitivo e portabilidade. Nos 3 meses que passei com o pequeno, não senti falta alguma do One X, já que atualmente existe uma boa seleção de jogos otimizados para o console (e olha que sou meio chato com questões relacionadas a áudio e vídeo).
Analisando o cenário atual, temos um console de nova geração custando R$ 2800,00 que compete na mesma faixa de preço de consoles da geração anterior (preço do PS4 slim variando entre 2500 a 3000 reais nos grandes varejistas, assim como o próprio Series S), o One X descontinuado, e os consoles de nova geração partindo dos R$ 4200,00 no caso do PS5 all digital. Um valor bem considerável dado o momento econômico atual do nosso País. Em gerações anteriores, era habitual os fabricantes deixarem os videogames da geração anterior em linha como uma alternativa mais acessível. Em mercados pobres ou emergentes, a Microsoft muda esse paradigma ao oferecer uma opção next-gen. Alternativa também viável para jogadores mais casuais que talvez não achem um bom negócio investir um valor muito elevado em um videogame.
Me perguntava se o Series S teria viabilidade em países fortes economicamente, e frequentando fóruns como o reddit e outros vi que ele está sendo muito apreciado nesses lugares por ínumeros motivos. Uns compram para os seus filhos, enquanto usam o console melhor, outros levam para o escritório para jogar em algum horário de folga, para usar em viagens constantes a trabalho (o tamanho muito reduzido ajuda bastante) e também existem aqueles que tem o PS5 como plataforma principal e adquiriram o Series S para usufruir de serviços como o Game Pass sem ter que investir um valor muito alto. Além de todos esses, temos os já citados jogadores mais casuais.
Em terras tupiniquins, os problemas são outros. Logicamente temos uma parte do público que se encaixa nos perfis citados acima, mas o que acaba pesando realmente é o baixo poder de compra da população, e esse vai ser o norte para muitos na aquisição de um console de videogame. E nesse ponto acredito bastante no sucesso do Series S por tudo que ele oferece, aliado ao catálogo do Game Pass que a um custo baixo oferece centenas de jogos a esse público sem precisar de malabarismos e "jeitinhos" como compartilhamento de contas ou garimpar jogos em grandes promoções. Esse público dificilmente em um primeiro momento investirá um dinheiro elevado em televisores que suportam todas as melhorias possibilitadas pelos consoles topo.
A proposta do console é rodar jogos entre 1080 e 1440P, com bom desempenho, buscando os 60 FPS e em alguns casos os 120 (o que é praticamente impossível na geração anterior). Uma proposta que não é novidade no mercado dos PCs, já que sempre existiram placas de vídeo de entrada e intermediárias. Esse conceito apenas está sendo implementado agora nos consoles, num momento em que cada vez mais os videogames se assemelham com computadores em sua arquitetura. Esse fator nunca limitou o potencial dos jogos nos PCs, pelo contrário, dá opções para o consumidor escolher quanto vai pagar e ter o retorno proporcional ao investimento. Para os entusiastas de tecnologia, PS5 e Series X estão a disposição, com sua guerra particular acontecendo num front separado do pequeno Series.
Falando em computadores, com a disparada de preço das GPUs, o Series S vem se mostrando uma alternativa para um público específico que joga de forma competitiva, focada em alguns jogos como Warzone, Fortnite, Rocket League, dentre outros. Por um valor relativamente baixo, essa parcela de jogadores consegue nesses jogos específicos um desempenho similar a um PC que custaria várias vezes o valor do console.
Resumidamente, o Xbox Series S é uma alternativa de nova geração direcionada não só a um, mas a vários públicos específicos, e na minha opinião foi uma decisão muito acertada da Microsoft, principalmente pensando no lado empresarial, já que boa parte dos que possuem ou irão possuir o console consumirão continuamente os serviços da empresa. Nesse momento, apesar de sempre ter apresentado uma disponibilidade muito melhor do que o seu irmão mais potente, o Series S se encontra esgotado nos grandes varejistas que o comercializam no preço oficial, sendo econtrado apenas em pré-venda em uma loja especializada de games para entrega no final de junho.
Em primeiro lugar, friso que o comparativo com qualquer aparelho da geração anterior não é valido, dadas as conhecidas limitações em relação ao processador desses equipamentos. Mesmo PS4 Pro e One X, que foram concebidos para entregar uma experiência UHD, tiveram gargalos no desempenho devido a arquitetura que na altura do seus lançamentos, já não era o que havia de melhor. Em relação ao One X, as perdas óbvias se dão principalmente nos jogos da retrocompatibilidade (que é um grande bônus dessa geração, ter todo o catálogo do console anterior disponível em day one), já que jogos que não receberam patches de otimização rodam em versão do Xbox One base. Ainda assim, existem ganhos consideráveis em jogos com frame rate instável ou desbloqueado, jogos com resolução dinâmica e agora também com o incremento sistemático de jogos incluídos no programa FPS Boost. Ainda nas vantagens, temos os benefícios da implementação do SSD, Auto HDR em jogos suportados, quick resume (esse pra mim a maior feature da nova geração do Xbox, capaz de mudar até os hábitos de jogo do player), desempenho de 120 fps em uma boa lista de jogos, principalmente os do cenário competitivo e portabilidade. Nos 3 meses que passei com o pequeno, não senti falta alguma do One X, já que atualmente existe uma boa seleção de jogos otimizados para o console (e olha que sou meio chato com questões relacionadas a áudio e vídeo).
Analisando o cenário atual, temos um console de nova geração custando R$ 2800,00 que compete na mesma faixa de preço de consoles da geração anterior (preço do PS4 slim variando entre 2500 a 3000 reais nos grandes varejistas, assim como o próprio Series S), o One X descontinuado, e os consoles de nova geração partindo dos R$ 4200,00 no caso do PS5 all digital. Um valor bem considerável dado o momento econômico atual do nosso País. Em gerações anteriores, era habitual os fabricantes deixarem os videogames da geração anterior em linha como uma alternativa mais acessível. Em mercados pobres ou emergentes, a Microsoft muda esse paradigma ao oferecer uma opção next-gen. Alternativa também viável para jogadores mais casuais que talvez não achem um bom negócio investir um valor muito elevado em um videogame.
Me perguntava se o Series S teria viabilidade em países fortes economicamente, e frequentando fóruns como o reddit e outros vi que ele está sendo muito apreciado nesses lugares por ínumeros motivos. Uns compram para os seus filhos, enquanto usam o console melhor, outros levam para o escritório para jogar em algum horário de folga, para usar em viagens constantes a trabalho (o tamanho muito reduzido ajuda bastante) e também existem aqueles que tem o PS5 como plataforma principal e adquiriram o Series S para usufruir de serviços como o Game Pass sem ter que investir um valor muito alto. Além de todos esses, temos os já citados jogadores mais casuais.
Em terras tupiniquins, os problemas são outros. Logicamente temos uma parte do público que se encaixa nos perfis citados acima, mas o que acaba pesando realmente é o baixo poder de compra da população, e esse vai ser o norte para muitos na aquisição de um console de videogame. E nesse ponto acredito bastante no sucesso do Series S por tudo que ele oferece, aliado ao catálogo do Game Pass que a um custo baixo oferece centenas de jogos a esse público sem precisar de malabarismos e "jeitinhos" como compartilhamento de contas ou garimpar jogos em grandes promoções. Esse público dificilmente em um primeiro momento investirá um dinheiro elevado em televisores que suportam todas as melhorias possibilitadas pelos consoles topo.
A proposta do console é rodar jogos entre 1080 e 1440P, com bom desempenho, buscando os 60 FPS e em alguns casos os 120 (o que é praticamente impossível na geração anterior). Uma proposta que não é novidade no mercado dos PCs, já que sempre existiram placas de vídeo de entrada e intermediárias. Esse conceito apenas está sendo implementado agora nos consoles, num momento em que cada vez mais os videogames se assemelham com computadores em sua arquitetura. Esse fator nunca limitou o potencial dos jogos nos PCs, pelo contrário, dá opções para o consumidor escolher quanto vai pagar e ter o retorno proporcional ao investimento. Para os entusiastas de tecnologia, PS5 e Series X estão a disposição, com sua guerra particular acontecendo num front separado do pequeno Series.
Falando em computadores, com a disparada de preço das GPUs, o Series S vem se mostrando uma alternativa para um público específico que joga de forma competitiva, focada em alguns jogos como Warzone, Fortnite, Rocket League, dentre outros. Por um valor relativamente baixo, essa parcela de jogadores consegue nesses jogos específicos um desempenho similar a um PC que custaria várias vezes o valor do console.
Resumidamente, o Xbox Series S é uma alternativa de nova geração direcionada não só a um, mas a vários públicos específicos, e na minha opinião foi uma decisão muito acertada da Microsoft, principalmente pensando no lado empresarial, já que boa parte dos que possuem ou irão possuir o console consumirão continuamente os serviços da empresa. Nesse momento, apesar de sempre ter apresentado uma disponibilidade muito melhor do que o seu irmão mais potente, o Series S se encontra esgotado nos grandes varejistas que o comercializam no preço oficial, sendo econtrado apenas em pré-venda em uma loja especializada de games para entrega no final de junho.