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Discussão filosófica sobre Life Is Strange [SPOILER]

DropeSnake

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Então galera, este tópico é para quem zerou Life is Strange (ou quem já sabe o final e tem curiosidade em discutir sobre o game). O que vocês acharam do final e qual foi o final do game de vocês?

Acham que é ético sacrificar uma pequena cidade (Arcadia Bay) para salvar uma "melhor amiga" (Chloe); ou é ético sacrificar a "melhor amiga" para salvar algumas pessoas da cidade?

Além disso, como vocês reagiram ao final? Acham que o enredo de Life is Strange tem muito haver com o cotidiano da vida real? (no sentido de que o jogo é trágico); ou vocês não encontraram nenhuma tragédia no game?

Deixem seus comentários.
 

Mafagafo

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Cara, que coincidencia! Eu terminei o game ontem a noite e tava querendo falar sobre o final.
Eu acabei sacrificando a Chloe pra salvar Arcadia Bay, nao achei uma boa escolha, mas o jogo não me deu muita alternativa tambem.
Eu achei que LiS meio que foi uma lição sobre impacto das suas decisões, pq desde o começo, você tenta salvar a Chloe, mas ela insistir em acabar morrendo mais pra frente. Ou seja, estava pra acontecer, e por mais que se tentasse, só piorava a situação.
Enfim, eu queria que a Chloe não tivesse morrido, mas fazer o que... Ela morrendo de qualquer jeito, preferia que o pai dela tivesse vivo na realidade alternativa.
 

DropeSnake

Novato
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Cara, que coincidencia! Eu terminei o game ontem a noite e tava querendo falar sobre o final.
Eu acabei sacrificando a Chloe pra salvar Arcadia Bay, nao achei uma boa escolha, mas o jogo não me deu muita alternativa tambem.
Eu achei que LiS meio que foi uma lição sobre impacto das suas decisões, pq desde o começo, você tenta salvar a Chloe, mas ela insistir em acabar morrendo mais pra frente. Ou seja, estava pra acontecer, e por mais que se tentasse, só piorava a situação.
Enfim, eu queria que a Chloe não tivesse morrido, mas fazer o que... Ela morrendo de qualquer jeito, preferia que o pai dela tivesse vivo na realidade alternativa.
Então, eu também decidi sacrificar a Chloe. Mas eu não pensei em sacrificar ela por deixar o pai dela vivo (se bem que no final do game achei ele um cara muito foda, sendo que no início achei ele bem bbk). Sei lá, achei mais ético sacrificar uma pessoa do que várias porque a Chloe, para mim, parecia querer desde o inicio do game se aproveitar do poder da Max (protagonista). Parecia mais que a Chloe estava interessada em usar o poder da Max para encontrar a amiga/amante dela (Rachel).

Só que se eu seguisse a personalidade da personagem (Max), acho que ela salvaria a Chloe.
 
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eu achei o final bastante interessante e muito bom, te envolve muito, acaba-se ficando numa ansiedade sem limites! e o meu final eu escolho salvar a Chloe, eu sinceramente eu a escolhi porque liguei o espirito do f**a-se, porque é um jogo e geralmente opto pelo caos, mas na vida real escolheria salvar a cidade por conta de ser o mais racional, apesar de que não queria que ela morresse, queria é consertar tudo,e ficar de boa. agora a questão da ética, é o que tenho dúvidas, de fato o tipo de atitude que estamos falando é do utilitarismo que é a maximização do prazer e por outro lado se for preciso afetar uma minoria, ela será afetada para que a maioria fique bem , porém é um caso bastante a ser pensar, e sendo que o caso da Chloe, ela tava disposta a esse sacrifício pelo bem da maioria. nesse caso teria que se usar a teoria utilitarista é o que penso, porém é um debate bem interessante a se fazer. pois se no caso tem uma ética ou não, é que estar a minha dúvida, reagir com muita supresa, queria ver como seria a reação delas numa cidade destruída, depois eu vou jogar de novo e ver como seria sacrificando a Chloe, mas também bem bolado pois o jogo em si é bastante trágico, não imaginava que o professor jefferson era de fato um psicopata, botei culpa no nathan, porém foi uma reviravolta que eu vi que fiquei chocado, muito supreso, o jogo chamou muita a minha atenção, a cena bastantes pesadas no final. e de fato esse jogo me fez pensar sobre a vida, a vida é bastante estranha mesmo, somos um ponto no meio de uma grande imensidão vasta que chamamos de universo, e cá estamos nós com nossas vidas olhando pra essa paisagem que estar diante da gente, estamos numa das dimensões que se existe. e o jogo mexe muito com a multidimensionalidade, percebemos que tudo que fazemos aqui na real não faz o minimo sentido, pois existe um universo multidimensional, e isso é uma doideira, e esse jogo me chamou atenção disso além de também de cada escolha que nos tomamos podem ter consequências futuras, é a ideia do carma que o jogo trabalha pelo que vejo. mas gostei muito. e de fato a vida é bastante estranha, não diria trágica, porém ela é uma combinação de graças e tragédias, são tudo encontros ruins e bons.
 

DropeSnake

Novato
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eu achei o final bastante interessante e muito bom, te envolve muito, acaba-se ficando numa ansiedade sem limites! e o meu final eu escolho salvar a Chloe, eu sinceramente eu a escolhi porque liguei o espirito do f**a-se, porque é um jogo e geralmente opto pelo caos, mas na vida real escolheria salvar a cidade por conta de ser o mais racional, apesar de que não queria que ela morresse, queria é consertar tudo,e ficar de boa. agora a questão da ética, é o que tenho dúvidas, de fato o tipo de atitude que estamos falando é do utilitarismo que é a maximização do prazer e por outro lado se for preciso afetar uma minoria, ela será afetada para que a maioria fique bem , porém é um caso bastante a ser pensar, e sendo que o caso da Chloe, ela tava disposta a esse sacrifício pelo bem da maioria. nesse caso teria que se usar a teoria utilitarista é o que penso, porém é um debate bem interessante a se fazer. pois se no caso tem uma ética ou não, é que estar a minha dúvida, reagir com muita supresa, queria ver como seria a reação delas numa cidade destruída, depois eu vou jogar de novo e ver como seria sacrificando a Chloe, mas também bem bolado pois o jogo em si é bastante trágico, não imaginava que o professor jefferson era de fato um psicopata, botei culpa no nathan, porém foi uma reviravolta que eu vi que fiquei chocado, muito supreso, o jogo chamou muita a minha atenção, a cena bastantes pesadas no final. e de fato esse jogo me fez pensar sobre a vida, a vida é bastante estranha mesmo, somos um ponto no meio de uma grande imensidão vasta que chamamos de universo, e cá estamos nós com nossas vidas olhando pra essa paisagem que estar diante da gente, estamos numa das dimensões que se existe. e o jogo mexe muito com a multidimensionalidade, percebemos que tudo que fazemos aqui na real não faz o minimo sentido, pois existe um universo multidimensional, e isso é uma doideira, e esse jogo me chamou atenção disso além de também de cada escolha que nos tomamos podem ter consequências futuras, é a ideia do carma que o jogo trabalha pelo que vejo. mas gostei muito. e de fato a vida é bastante estranha, não diria trágica, porém ela é uma combinação de graças e tragédias, são tudo encontros ruins e bons.
Concordo sobre as dimensões que o jogo apresenta no final. Isso me lembrou bastante a teoria da relatividade de Einstein e a teoria das cordas. Por mais que a gente viva em um tempo e espaço único (para a nossa percepção individual) podem existir diversas outras formas de ver esse mundo; por exemplo, quando a Max (no capítulo 5) ao abrir uma das portas se torna a Victoria (a garota esnobe e rica que Max odeia no inicio da história). Isso me fez pensar que qualquer desorganização do tempo e espaço pode causar uma mudança das partículas em um determinado ponto espacial, e portanto, a modificação dessas partículas levam a modificação de corpos (conjunto de partículas). E essa modificação de corpos (devido à desorganização do tempo e espaço) fez com que a Max se tornasse outra pessoa.

Além disso, Life is Strange parece apresentar, na minha percepção, diversas críticas sobre cyber bullying, homossexualidade, preconceitos/esteriótipos, e etc.

Sobre a tragédia, eu diria que o jogo é trágico por si só. Sabe por que? Na tragédia poderá haver bons e maus encontros. O jogo não apresenta uma história "ala Disney" em que tudo dá certo no final. Além disso, o jogo deixa muitos mistérios e, sinceramente, fiquei muito ansioso em diversas partes, principalmente quando você descobre que o Jefferson era o psicopata.
 

Ponfick

All Hail
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Eu não gostei dos finais.
Um jogo com tantas decisões, acabar em um final binário.
Mas no meu final escolhido, não salvei a Chloe.
Não gostei dela em nenhum momento.
 


EDU_4804

Habitué da casa
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Eu fiquei bastante triste pela Rachel também a gente fica o jogo inteiro procurando ela e no final ela esteve ali o tempo todo, sempre tive esperança de encontrar ela e poder conhecer mas infelizmente não rolou, outro ponto triste também é quando a gente deixa o pai da Chloe ir embora sabendo que ele não vai voltar. Eu achei ambos os finais tristes não consigo decidir qual eu escolheria, teria um final "verdadeiro" ?
 

Baeldaeg

Bam-bam-bam
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Quando joguei, escolhi salvar a Chloe pra ver como ficaria a cidade toda destruída. Salvar Arcadia eu vi pelo YouTube.

Fiquei frustrado de algumas escolhas que vão sendo feitas e continuadas em episódios seguintes acabarem não significando praticamente nada (por exemplo deixar o passarinho bater na janela ou deixar entrar na casa).

Até hj nesses jogos de escolhas/consequências q joguei o que mais causava impacto no desfecho foi o Wolf Among Us

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ethan

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Faz tempinho q terminei. Bom, eu escolhi salvar a cidade, e acredito que este é o final mais coerente. Para mim, ficou evidente que a Chloe deveria morrer desde o início no banheiro. Tb tenho a impressão q este final é bem mais trabalhado em comparação a salvar a Chloe.

Tb, talvez pelo fato de surgir uma possibilidade em que ela não morra, tenha sido o motivo que a Max tenha ganhado aqueles poderes.
 

Bloodstained

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Do modo como enxerguei a história, concluí que a única opção cabível era sacrificar Chloe.

Os poderes de Max a mantiveram viva por tempo o suficiente para que o assassinato de Rachel fosse esclarecido e, com isso, acredito que Chloe cumpriu a sua missão. A partir de então, restava a ela apenas se entregar à sua sina: perecer conforme estava destinado a acontecer desde o início da história.

A meu ver, se Max tentasse desafiar o "destino" com seus poderes, o paradoxo temporal resultante da sobrevida de Chloe eventualmente iria encontrá-la, trazendo consequências cada vez mais catastróficas, até que houvesse a efetiva correção da linha temporal.

Ademais, mesmo que ignorasse todo o contexto escrito acima, o sacrifício de Chloe ainda continuaria sendo a única opção viável, uma vez que seria preferível sacrificar uma vida para salvar uma cidade inteira. Como prega o ditado popular: tempos difíceis requerem medidas desesperadas...
 

Nolifeking

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Esse é um jogo muito bom, porém, é um dos que me causaram mais decepções.

O jogo finge te dar umas opções de escolha mas continuam a sua estória de forma linear, sem grandes envolvimentos das suas ações. Somente uma ou outra menção ou mensagens de celular sobre alguma ação sua.

Em impactar diretamente na estória, ele pecou muito. Eu esperava que a grande quantidade de escolhas influenciariam no final. Fiquei muito decepcionado pelo final não depender diretamente de nada que eu tenha feito.

Quanto ao final, fiz os dois, mas o final que eu diria que é minha escolha é o final em que se sacrifica a Chloe e salva Arcadia Bay.

A Chloe desde o começo, para mim, estava se aproveitando da Max para utilizar os seus poderes na esperança de salvar a Rachel. Não valia a pena salvar a Chloe sendo que nem ao menos rolou uma química entre ela e a Max.

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ᴇʟʏsɪᴜᴍ

Zima Blue
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Escolha mais fácil do jogo. Chloe é uma personagem irritante demais, e passa a maior parte do jogo mais preocupada com a Rachel do que com a Maxine.

Sacrificar uma cidade inteira por uma pessoa já seria foda, ainda mais sacrificar por uma adolescente rebeldinha, imatura e insignificante(comparada a uma cidade , sua escola, Warren, a depressiva Kate que nós salvamos etc).
 

Ivo Maropo

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Ninguém fará "discussão filosófica" sobre coisa alguma por aqui. Não vamos nos iludir. Podemos "trocar ideias", mas filosofia "propriamente dita" é algo muito mais específico, denso e especializado.
 

BlackRain

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Também escolhi salvar a cidade, apesar de que foi bem complicado descartar a Chloe, pelos laços da personagem com a Max, mas sem dúvidas, não tinha outra opção, ela era a causa do que estava acontecendo. Na minha interpretação o jogo estava passando a mensagem de que não podemos alterar o curso de certos acontecimentos, é o destino. Só queria entender um pouco mais sobre os poderes da Max, mas quem sabe não vejamos na continuação.

Concordo com o pessoal, de que mais decisões poderiam causar mais impactos e alternativas na história. O jogo pra mim cumpriu bem seu papel, e foi mó legal ver referências a séries do tipo Doctor Who, que sem dúvidas a temática de viagem no tempo, paradoxos, e coisas do tipo serviram de referência.
 

Mafagafo

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Realmente preciso concordar que o final binário é decepcionante levando-se em conta todas decisões e ações que o jogo te passa ao longo dos capítulos. Mas eu acho que ficou bem claro que a DontNod não tinha em mente o sucesso que o jogo alcançaria durante a escrita do roteiro, e acho que é algo que pode ser corrigido num futuro LiS 2.
Quem achou que a Chloe e a Max não tem quimica, deve ser pq não fizeram as escolhas certas durante o jogo. Tanto que tem um desfecho que rola um beijo entre as duas. Confesso que fiquei surpreso, pq ao longo do jogo, sempre achei que a Max fosse hetero, e dava umas cortadas no Warren por ter vergonha/inexperiencia, mas no fim podia ser que ela se interessasse mesmo na Chloe, isso explicaria toda a submissão às vontades da amiga.
 

okita

Lenda da internet
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Sem entender a lógica do porque salvar a amiga ou a cidade de um tornado estão intimamente ligados e um impede do outro acontecer , fica dificil ter uma discussão filosófica do final. Assim como os poderes da Max, qual a origem deles?
 

Nolifeking

Bam-bam-bam
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Realmente preciso concordar que o final binário é decepcionante levando-se em conta todas decisões e ações que o jogo te passa ao longo dos capítulos. Mas eu acho que ficou bem claro que a DontNod não tinha em mente o sucesso que o jogo alcançaria durante a escrita do roteiro, e acho que é algo que pode ser corrigido num futuro LiS 2.
Quem achou que a Chloe e a Max não tem quimica, deve ser pq não fizeram as escolhas certas durante o jogo. Tanto que tem um desfecho que rola um beijo entre as duas. Confesso que fiquei surpreso, pq ao longo do jogo, sempre achei que a Max fosse hetero, e dava umas cortadas no Warren por ter vergonha/inexperiencia, mas no fim podia ser que ela se interessasse mesmo na Chloe, isso explicaria toda a submissão às vontades da amiga.
Olha, não tinha química mesmo, não. Eu fiz esse final que elas se beijam, mas tem que forçar muita barra para ele acontecer. A Max que que dar e muito em cima da Chloe nas oportunidades para ter esse retorno no fim, pois durante o jogo a Chloe só tem olhos para a Rachel. Não há reciprocidade por parte da Chloe.

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JUGULADOR

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Eu queria ter explodido a cidade e matado a Rachel com requintes de crueldade.
 

DropeSnake

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Eu fiquei bastante triste pela Rachel também a gente fica o jogo inteiro procurando ela e no final ela esteve ali o tempo todo, sempre tive esperança de encontrar ela e poder conhecer mas infelizmente não rolou, outro ponto triste também é quando a gente deixa o pai da Chloe ir embora sabendo que ele não vai voltar. Eu achei ambos os finais tristes não consigo decidir qual eu escolheria, teria um final "verdadeiro" ?
Final verdadeiro talvez não exista. Mas segundo minha interpretação, talvez o final "verdadeiro" seria sacrificar a cidade.

Provavelmente porque a personalidade da Max é de uma garota sensível, introvertida e ingênua. Já a Chloe é uma garota rebelde, extrovertida e "esperta". A protagonista parece necessitar de alguém que a leve a ter mais atitude (já que ela é muito retraída), coisa que a Chloe consegue pôr nela. Além disso, se a Max não se importasse tanto por ela, ela não teria voltado a Arcadia Bay apenas para salvar a Chloe. Se não me engano, quando a Max vai à outra cidade representar o colégio, ela decide voltar ao passado com o principal objetivo de salvar a Chloe.

Quando a Max encontra ela mesma em uma outra dimensão no restaurante, parece que ela ( a Max "original") tenta ao máximo "recalcar" o que estava sendo dito pela Max da outra dimensão (quando esta diz que a Chloe estava apenas usando ela). E por que ela recalcaria a afirmação da sua outra "Eu"? Porque ela é sensível, parece ser uma garota que acredita que exista uma ligação, ou um destino, com a Chloe por ela tê-la encontrado; além de parecer dar muito valor à sentimentos passados dela em relação à sua "melhor amiga". Dá pra perceber, logo no início, que a Max é ressentida. Logo no início do game já tem coisas escritas no diário dela sobre acontecimentos passados que a frustraram.

De qualquer forma, foi mais ou menos assim que eu interpretei as características da Max ao ler o seu diário.
 

DropeSnake

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Ninguém fará "discussão filosófica" sobre coisa alguma por aqui. Não vamos nos iludir. Podemos "trocar ideias", mas filosofia "propriamente dita" é algo muito mais específico, denso e especializado.
Filosófico que eu quis dizer é no sentido de um raciocínio lógico pessoal sobre o game (sobre, por exemplo, o que você achou mais coerente fazer em determinadas escolhas/ou sobre como ocorreu alguns fenômenos do LiS). Claro que poucas falarão sobre Spinoza, Nietzsche, Platão, Descartes, Deleuze, e etc... Mas, quem puder citar alguns pensadores e levar o assunto a uma metafísica concreta (como preconceito; bullying; homosexualidade; que são assuntos aparentemente presentes no jogo), acho que deixará mais interessante a discussão.
 

DropeSnake

Novato
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Também escolhi salvar a cidade, apesar de que foi bem complicado descartar a Chloe, pelos laços da personagem com a Max, mas sem dúvidas, não tinha outra opção, ela era a causa do que estava acontecendo. Na minha interpretação o jogo estava passando a mensagem de que não podemos alterar o curso de certos acontecimentos, é o destino. Só queria entender um pouco mais sobre os poderes da Max, mas quem sabe não vejamos na continuação.

Concordo com o pessoal, de que mais decisões poderiam causar mais impactos e alternativas na história. O jogo pra mim cumpriu bem seu papel, e foi mó legal ver referências a séries do tipo Doctor Who, que sem dúvidas a temática de viagem no tempo, paradoxos, e coisas do tipo serviram de referência.
Existe um destino? Será que o destino é algo que ocorre sem as nossas escolhas conscientes, ou até mesmo as nossas escolhas conscientes definem um destino? Livre arbítrio faz parte de um destino ou não? E caso exista um destino, existe destino para cada uma dimensão tempo-espacial?
 

Arthur Sena

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Eu acho que a Chloe morrer era o natural, tudo desandou depois que a Max salvou ela no começo do jogo e desencadeou um efeito dominó destrutivo, do jeito que eu joguei o jogo a morte dela seria a coisa certa. Não que eu tenha gostado.
 

Ovelha_Quaker

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Explodi a cidade. Fodase. Irritou demais pensar que o jogo todo foi em vão e tudo teria que voltar ao princípio. Além do que, eu no lugar sacrificaria qualquer outra coisa por alguém que eu amasse.
 

City Hunter

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Fiz os dois finais. Em cada uma das jogatinas fiz escolhas distintas entre si (fui amigo da Victória e não impedi o suicídio de uma personagem; fui escroto com Victória e impedi o suicídio).

Ser amigo da Victória alterou muuuuuuuito sutilmente (só uma frase dita pelo vilão) a história. Não impedir o suicídio deu um PESO enorme à história do game (e, ao meu ver, é mais coerente com o clima do jogo).

PARECE que suas escolhas no meio do jogo alteram o número de personagens presentes no funeral da Chloe, se você decidir sacrificá-la.

De qualquer modo, Life is Strange oferece um leque de personagens (alguns você literalmente só diz oi uma vez), uma ramificação grandinha de escolhas, e só 2 finais meia boca.

Recomendo a experiência do jogo, a trilha sonora. Os finais...nah...!
 

WhateverChan

Ser evoluído
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Gosto muito desse estilo de jogo e apesar de alguns defeitos achei LIS muito bom. Honestamente eu gostei bastante da Chloe, ela tem os seus muitos defeitos, mas ainda assim tem carisma e evolução.
Quanto à química entre Chloe e Max, eu joguei tentando ficar com o Warren e por parte da Max só me decepcionei, ela claramente amava a Chloe e só queria saber dela, quanto à Chloe é inegável o sentimento dela pela Rachel, mas não acho que ela usou a Max ou algo do gênero, talvez apenas inicialmente. De toda forma elas tem personalidades que combinam, e eu consegui ver/sentir amor entre elas, não digo amor romântico, até porque não vejo necessidade de estereotipar o sentimento entre elas, mas acho que ia além da amizade.
Enfim, me decepcionei muito com o beijo entre Warren e Max, "forçado" seria pouco para descrever. E ao ler o diário da Max realmente fica claro que a Chloe era pra ela o que a Rachel era pra Chloe. Haver só dois finais e algumas escolhas não mudarem muito no sentido longo prazo são sim defeitos do jogo, mas não me incomodou tanto assim... eu sacrifiquei a Chloe, e sei que não existe um final correto como os próprios criadores já disseram, mas na minha opinião o final correto de acordo com a personalidade da Max era salvar a Chloe, e como já disseram acima, concordo que iriam ocorrer desastres ainda piores por conta de que a Chloe não deveria viver... mas enfim.
O jogo deixou algumas questões em aberto também, como a mendiga que na minha opinião é uma Max do futuro.
De toda forma, em geral achei o jogo muito bom, gostei da maioria dos personagens, e dava muito aperto no coração ver o sofrimento da Chloe, tendo que morrer de novo e de novo.... ver ela na realidade que o pai está vivo foi foda T.T mas enfim, estou ansiosa pro jogo da Chloe agora, ela foi disparado a minha personagem preferida, com menção honrosa ao Warren, claro.
 

nonatoreal

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pra mim o que ficou é que tem coisas que não podem ser mudadas, podem ate chamar de karma..

não importa o quanto tente remar contra maré, algumas coisas simplesmente TEM que acontecer

eu salvei a cidade
 

BlackRain

Bam-bam-bam
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Existe um destino? Será que o destino é algo que ocorre sem as nossas escolhas conscientes, ou até mesmo as nossas escolhas conscientes definem um destino? Livre arbítrio faz parte de um destino ou não? E caso exista um destino, existe destino para cada uma dimensão tempo-espacial?

Boas perguntas, como sou uma pessoa simples, apenas acredito que alguns eventos não temos controle algum. Se tivéssemos a chance, com certeza escolheríamos salvar a vida de uma pessoa amada. Achei muito interessante como eles colocaram alguns momentos em que a Chloe poderia ter morrido, mas sem jogar na cara do jogador o que estava ocorrendo de fato, tanto que só fui ligar os pontos no final.
 
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sobre chloe e max, acho que no inicio a chloe estava usando a max no inicio, mas depois percebi que começou a ser brotar uma amizade muito forte entre elas, escolhi não beijar a chloe em respeito a essa amizade, escolhi ela beijar o warren porque o muleke merecia pelo menos pelas paradas maneiras que fez pra max, além do mais escolhi no f**a-se destruir a cidade deixa o muleke ser feliz antes do caos! kkkkk, mas ela escolheria pela personagem sacrificar a cidade por causa do recalque brabo que ela teve com o max de outra dimensão denunciando que a chloe não era uma pessoa honesta e tal.
 
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