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Então eu (finalmente) joguei o ShenmuÊ

Retroaholic

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"COMO? COMÓAH? COMóah pó? Como pode você ter esperado tanto pra jogar essa obra prima? VOCÊ NÃO É UM RETROGUEIMER"

Pois é. Lançaram um "remaster" do jogo.

Então basicamente, pra quem ainda não jogou aqui vão minhas humildes impressões.

O jogo é sobre você viver a vida de um rapaz japonês de estatura deveras alta pro padrão japonês no final dos anos 80 e que aparentemente não sabe fazer a barba porque ta sempre com um bandaid na cara. Ele tem um pai que é mestre de artes marciais, coisa que eu nunca encontrei aqui no Brasil porque os japoneses daqui aparentemente eles tinham que trabalhar na lavoura e depois estudar engenharia. Não tinham tempo pra ficar dando soco no ar gritando "Hayaaaaaa" "Hayaaaaa CHUCKY WANGGA". Então esse jogo já não faz muito sentido pra descendentes assim, eu acho.

Aí o pai dele treta com um chinês, porque a visão do Japão dos chineses é tipo paulistano assim quando pensa em Diadema, saca, é "aquela favelinha ali antes de chegar no litoral né?". Uma visão totalmente preconceituosa, mas que por dados geográficos, ainda ganha força.

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"Sei."

Sim, o pai dele morre e tal nas mãos desse chinês (sem esforço, diga-se de passagem). Aí você sai nessa jornada em se vingar de um chinês. Eu acho que já vi isso no Grande Dragão Branco VII, lançado somente em Betamax. Lá na academia, que fica do lado da casa, tem um cara que parece aquele pessoal que começa a fazer karatê por causa de desenho japonês, sonha em namorar uma japonesa e tipo usa a postura de videogame pra lutar, quando na verdade numa treta de verdade é quebra-quebra, não tem postura, não tem “base do cavalo”: É dedo no c* e gritaria, voo do morcego é mato. E ele fica lá limpando, capacho, coisa que você, O FILHO, deveria fazer. Provavelmente chamava seu pai de “mestre”, quando mestre de verdade é Jesus né mano.

Enfim, você mora em cima de uma montanha. Metro quadrado mais caro do Japão, provavelmente, com uma empregada véia da casa (que agora deve estar feliz que o velho morreu, por motivos assim, não precisa ser muito perverso pra entender), e ela te dá um grana pra você dar o fora da casa todo dia e tomar um rumo.

Aí que o jogo começa. Você acha que vai sair na rua infestada de tiriças de shortinho jeans e gente mal encarada querendo tretar? Não, aqui não é a Praia Grande em época de temporada nem o Final Fight, aqui é a vida normal no Japão em meados dos anos 80, do Japão antes da bolha estourar, a melhor época do Japão, que ironicamente é a época em que o Japão deixa de ser Japão e passa a ser os Estados Unidos. E isso é a parte boa! Mas nem assim, eu achei que seria mais movimentado. Achei que teria mais japonesas com roupa de executiva, com aqueles dentões um em cima do outro, sorridentes, porque agora liberou, liberou geral, já sei namorar, já sei beijar de língua?

Não, NÃO TEM NADA PRA FAZER. É sério! Você não faz nada nessa *. Você só anda, anda e anda E ANDA DEVAGAR e eventualmente corre em linha reta num bairro que lembra a periferia de Osasco (porque nunca faz sol).

Então você encontra uma menina que ta cuidando de um gatinho numa caixa. Até aí achei legal, porque eu mesmo tenho 12 gatos de rua. Eu sou o velho dos gatos... você acha que voce vai pegar o bichano e levar pra casa e o jogo vai ser tipo um Tamagoshi? NÃO, você deixa ele lá na chuva. VAI TOMAR NO C*! Que tipo de mestre japonês que você é? Que frequenta Seicho no ie/Mahikari e outras seitas pá. Não confio em japonês mais.

Enfim. Até agora, até agora, 3 horas de jogo. NADA ACONTECENDO. De fato o jogo todo até agora envolve você bater na porta das pessoas, tentando achar a casa de alguém, SÓ PRAQUELA PESSOA DIZER NADA que faça sentido. Como se isso fosse útil pra início de conversa “Ow grande, você viu os malucos que mataram meu pai?” “Caral*, sei sim, um mora ali ó”.

Ah sim, tem um FLIPER NO SEU BAIRRO, AÍ SIM. Você pode jogar Super HangOn e Space Harrier, mas isso tudo custa dinheiro. Além disso, quando você está jogando um jogo dentro de outro jogo, você começa a se perguntar o porquê de estar jogando o jogo que o jogo está dentro, e não o próprio jogo jogado, afinal.

Bom, aí você percebe que tinha que estar na hora certa no lugar certo pra certas coisas certamente acontecerem. De repente, em uma viela, aparecem dois magrões vestidos igual ao o Kuwabara de preto, E você sabe que no Japão, quando aparecem dois magrões de preto vestidos igual ao Kuwabara eles não são “du bem”.

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E é verdade! Esses caras são muitos suspeitos. Agora a coisa ficou boa. IH! AGORA O SACODE VAI COMEÇÁ!

Mas inacrediTIvelmente você ainda não percebeu que é nesse jogo que surge uma das inovações mais esdrúxulas no ramo dos videogueimes: O botãozinho do Gódofuar.

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Cacete. Eu deixei de jogar Gódofuar por causa desses botãozinho que aparece na tela, e esse jogo É O INVENTOR DESSA PARADA. Mil vezes jogar aqueles jogos japoneses em que você tem que excitar a amada pingando cera de vela em seus mamilos (Afinal claramente é assim que se excita uma donzela, dizem).

“Mas pera, não tem parte de porradinha bestetum, sapecaiaiá?” Claro que tem gente boa! Ôôoo

Imagine um Virtua Fighter ripado (que já é ripado). E é isso aí. É tipo um beta daquele jogo Yakuza, só que lá (no Yakuza) a porradaria ocorre em maior frequência e duração, porque aqui dura tipo 30 segundos a cada 5 horas.

Enfim, depois de um tempo fazendo coisas emocionantes como esperar uma barbearia abrir às 10 em plena quinta de manhã ou procurar por MARINHEIROS (e não colegiais vestidas de marinheiro) por toda a cidade, por algum estranho motivo você começa a se interessar pela história, como se a mesma valesse mais que alguns vinténs. Talvez seja o marasmo da vida cotidiana que te faça se identificar com uma jaqueta marrom e calça jeans, que é o que você vai mais ver no jogo. No entanto, mais pra frente você chega numa parte que sim, VOCÊ PRECISA TRABALHAR. Não tem como escapar dessa faceta maléfica da vida.

Você trabalha com empilhadeiras. Imagine você. Imaginaria que levaria anos de evolução nos gráficos e nos videogãmIs até culminar no DreamQUEST pra você rodar uma simulação onde você é empregado no supermercado Atacadão?

latest


Muito bom. É digno de nota que esse jogo custou 70 milhões e alguns dedos mindinhos pra ser feito.

Aí eu joguei até aí. Talvez eu volte e jogue mais. Diz que depois sequestram uma menina e você tem que salvá-la. O jogo poderia ter começado assim né, mas aí ele se chamaria FINAL FIGHT.

E é isso, é um bom jogo pessoal. Pode comprar sem medo!

Nota:

Se Yellow Magic Orchestra é 10, Taeko Ohnuki é 8 (eu não sei como eu sei disso), Eu dou um japonês deslizando de c* de fora na borda da banheira.


Viva o Japão.

Algumas imagens dessa maravilha:

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No jogo tem um Away que vende Cachorro quente. “Po* cara, sabe cara… porr* cara… eu sou vagabundo, tenho o coração na sola do pé”

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Uma das tiriças mal amadas que você encontra pela rua. Barangona! Chuta é essa tua rabeta “pão de forma” aí. Devia tá é feliz… Quando eu amo eu acho lindo e dou tapinha.

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Mas eu sou conhecido XUXU! To sempre ali na barraquinha do Away. Eu sou o SpAIder, o amigo da vizinhança, lindÁ.

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c:\Meus Documentos\Hopi Hari\Músicas\123\Must Find Sailors.wmv

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AH MEU DEU do céu, uma das coisas legais é seguir os gatinho que aparece na rua. Depois eles vão embora. Ahhhhhhh :(

MnvXtXw.png

Ahhh esse é o miau dentro da caixinha. Bichinho, não tem como levar ele pra casa. Não recebeu nota máxima na Famitsu por isso.

E é isso. Comprem o gueime porque se não a Sega vai falir de novo.
 

EvertonSSJ4

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É um ótimo jogo e que te proporciona outros jogos sem sair do jogo, caso enjoe dele.
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spyblack

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Lendo isso me lembrei na hora do Bau de Jogos, e da desciclopédia kkkkkkkkkk

MELHOR REVIE EVER, só perde pro review do kaneda do gayde
 

Retroaholic

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Que revista vc era redator mesmo? SGP? :ksafado

“Os gráficos são ruins, mas são de última geração em tempo real. A jogabilidade é travada, mas é muito legal também.”
EU SOU A MARJORIE BROS, claro.

Melhor análise de jogo já feita até hoje.
O único defeito da análise é estar aqui na pasta Retro. Tinha que estar lá na Geral para galera ler também. Aqui ficará muito restrito.

Lendo isso me lembrei na hora do Bau de Jogos, e da desciclopédia kkkkkkkkkk

MELHOR REVIE EVER, só perde pro review do kaneda do gayde

Poxa assim vocês deixam minhas bochechas com tracinhos vermelhos, e aí quando é assim eu falo "wawawa... wawawa kokoroa mawawa, aishitenini komenekakero waaaaaaaa wawa" ou algo assim, bem fininho. O ruim é que você não sabe se eu to gostando ou se tá sendo ruim. Dá uma agonia um pouco.

Mas obrigado! Eu já estou "feliz" (porque feliz eu nunca estou, de verdade) de ninguém ter me tacado cocô. Provavelmente na pasta Pray4 iam me chamar de Xboxe, se fosse no Xboxe, iam me chamar de pray4
MAS EU RECOMENDEI O GUEIME! Ninguém pode falar que nã.
 
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Retroaholic

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E essa foi só a introdução para o 2º que é muito grande.
Talvez eu tente já jogar o segundo. De repente se passa no Rio de Janeiro.
Eu gastava meu tempo nos fliperamas que tinha no jogo :lolwtf.
Eu fiquei com vontade de jogar o segundo porque vi que naquele tem o Outrun!
Mas aí eu percebi que dá pra jogar o Outrun fora do jogo, tipo, uma hora depois assim. Ainda bem que eu me lembrei logo!
É um ótimo jogo e que te proporciona outros jogos sem sair do jogo, caso enjoe dele.
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Sim! Além disso você pode seguir gatinho na rua. Tem cachorrinho também. E tem colegiais, se você achar isso saudável.

Joguei na época de lançamento no DC. Aquele hype absurdo, pessoal falando pacas. Joguei uma hora, achei CHATO para caraio e larguei mão. Me apedrejem.
Herege! Acredito que na época devia ser legal. Não era todo dia que tinha um jogo que dava pra comprar sardinha enlatada na mercearia.
 

Ryo_Hazuki(

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Esses dias comecei o primeiro jogo no Dreamcast mesmo e passei 8 horas só no primeiro disco. É um game para ser apreciado com muita calma e uma paciência verdadeiramente oriental. O segundo já é bem mais porradeiro.
Melhor jogo ever. Andar pelas vielas chinesas é extremamente imersivo.
 

Retroaholic

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Esses dias comecei o primeiro jogo no Dreamcast mesmo e passei 8 horas só no primeiro disco. É um game para ser apreciado com muita calma e uma paciência verdadeiramente oriental. O segundo já é bem mais porradeiro.
Melhor jogo ever. Andar pelas vielas chinesas é extremamente imersivo.

Eu acho que vou dar uma lida no que acontece no fim do primeiro e vou tentar experimentar o segundo pela curiosidade.

Eu acho que o jogo é bem legal uma vez que você realmente… “compre” a coisa. Compre o setting, a história… É uma coisa simples. Eu vejo como se fosse uma história em quadrinho/mangá onde você faz coisas fora das páginas. Você sai andando na rua… você vê o setting de algo que não existe COMO SE NÃO existisse mesmo. Eu fiz a piada do Kuwabara, então, imagine um jogo onde você pudesse jogar com o Yusuke e você… vive normalmente a vida do Yusuke, Yusuke vai a mercearia, Yusuke fala com as pessoas na rua… e o Yusuke não luta muito. No desenho ele só luta, você espera que ele vai passar o jogo todo lutando, mas a diferença é que aqui não tem nenhuma outra mídia diferente… é como se fosse um jogo imitando a “vida real” dele mesmo se fosse um jogo mais “comum”.

Acho que na época o que realmente “colou” foi isso, e talvez seja isso que cole mesmo como um jogo legal.

Você REALMENTE tem que comprar a ideia disso, se não realmente se torna uma das coisas mais tediosas e “empata fod*s” em matéria de entretenimento eletrônico que se possa ter. Não ajuda que a princípio o jogo era pra ser um rpg de Virtua Fighter se não me engano.
 

Ryo_Hazuki(

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Eu acho que vou dar uma lida no que acontece no fim do primeiro e vou tentar experimentar o segundo pela curiosidade.

Eu acho que o jogo é bem legal uma vez que você realmente… “compre” a coisa. Compre o setting, a história… É uma coisa simples. Eu vejo como se fosse uma história em quadrinho/mangá onde você faz coisas fora das páginas. Você sai andando na rua… você vê o setting de algo que não existe COMO SE NÃO existisse mesmo. Eu fiz a piada do Kuwabara, então, imagine um jogo onde você pudesse jogar com o Yusuke e você… vive normalmente a vida do Yusuke, Yusuke vai a mercearia, Yusuke fala com as pessoas na rua… e o Yusuke não luta muito. No desenho ele só luta, você espera que ele vai passar o jogo todo lutando, mas a diferença é que aqui não tem nenhuma outra mídia diferente… é como se fosse um jogo imitando a “vida real” dele mesmo se fosse um jogo mais “comum”.

Acho que na época o que realmente “colou” foi isso, e talvez seja isso que cole mesmo como um jogo legal.

Você REALMENTE tem que comprar a ideia disso, se não realmente se torna uma das coisas mais tediosas e “empata fod*s” em matéria de entretenimento eletrônico que se possa ter. Não ajuda que a princípio o jogo era pra ser um rpg de Virtua Fighter se não me engano.
Exatamente. E essa realmente foi a maior crítica que o game teve nos reviews de revistas na época. Eu penso nele como um filme antigo, até os anos 1980 e tal, onde mesmo em um filme de ação primeiramente eles preparam toda a trama para depois de fato começar a ação. Lembro do "desejo de matar" do Charles Bronson que a primeira metade do filme é um porre só, ficando bom bem aos poucos. Comparação esquisita mas é como eu sinto o jogo.
Meu conselho, termine o primeiro jogo, salvar a Nozomi dos malvadões no pier tem o melhor climão de "sessão da tarde" dos anos 90 que você poderia encontrar num game velho de quase 20 anos. Heheh

Edit. para reforçar:
O final do jogo é quase como seria um "Street of Rage" em três dimensões. Vale o tempo.
 
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Infelizmente não será lançada mídia física no Br e o digital é caro. Talvez um dia fique acessível por um preço interessante.
 

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Pensa em um jogo chato. Shenmue consegue ser ainda mais. Nunca entendi o rolê desse jogo. Um pé no saco total. Ele representa o início de tudo o que hoje em dia me irrita em open worlds: atividades toscas e mundanas pra encher linguiça.

Enquanto tava todo mundo se m*sturb*ndo por causa desse bagulho, eu estava jogando Zombie Revenge. Que todo mundo odeia e eu acho legal pra c***lho.
 

hickmorais

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Eu também não joguei nas gerações passadas, pretendo pegar numa promoção
 

Grose

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Ótima análise! Foi bem divertido lê-la.

Engraçado que eu acho que Shenmue é o único jogo do gênero que eu gosto de verdade, ponho a culpa nisto pela narrativa imersiva. Meus pais trabalharam nos cinemas dos anos 70 até o início do século XXI, quando criança no começo dos anos 90 ainda passavam muitos filmes orientais de porrada nas telonas e uns 70% deles se resumiam ao drama de Ryo Hazuki, sendo a mística que envolve o todo um brinde, é o tipo de coisa que me cativa tanto, que provavelmente poderia dizer que curto mais ele pelo simulador clichê de filmes de porrada dos anos que por ser Shenmue especificamente. haha

A primeira coisa que comprei com o meu primeiro salário foi Shenmue americano e completo para o Dreamcast, Shenmue II europeu veio logo em seguida, portanto, é claro que terminei eles trocentas vezes, mas quero pegar estas cópias HD físicas para ambos os consoles e terminar novamente. :D
 

Zatt

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Seu ponto de vista do jogo é realmente notavel! Muito divertido mesmo!
Eu custei a terminar o primeiro jogo tb, nunca tive DC e os emuladores da epoca eram meio travados... ryo ficava um tempao para começar a falar depois que vc apertava o botao de ação... era muito broxante falar com alguem, esperar 15 segundos e nego nao te dar pista nenhuma... Basicamente no jogo vc é obrigado a se tornar um detetive, que vive na cidadezinha, pega buzão, trampa no pier e da uns bicudo as vezes...
 

Mangostão

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Eu infelizmente não joguei esse jogo no lançamento então talvez não possa opinar com tanta propriedade. Mas quando tive a oportunidade de jogá-lo senti tudo o que você descreveu, mas no meu caso tinha um fator acentuador disso, eu já tinha jogado GTA 3, o jogo que ao meu ver durante os vários previews que li de Shenmue me pareceu conseguir mais próximo da proposta que Yu Suzuki queria. Esse fator acho que me deixou mais crítico ainda com a lentidão do jogo...
 

Retroaholic

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Exatamente. E essa realmente foi a maior crítica que o game teve nos reviews de revistas na época. Eu penso nele como um filme antigo, até os anos 1980 e tal, onde mesmo em um filme de ação primeiramente eles preparam toda a trama para depois de fato começar a ação. Lembro do "desejo de matar" do Charles Bronson que a primeira metade do filme é um porre só, ficando bom bem aos poucos. Comparação esquisita mas é como eu sinto o jogo.
Meu conselho, termine o primeiro jogo, salvar a Nozomi dos malvadões no pier tem o melhor climão de "sessão da tarde" dos anos 90 que você poderia encontrar num game velho de quase 20 anos. Heheh

Edit. para reforçar:
O final do jogo é quase como seria um "Street of Rage" em três dimensões. Vale o tempo.
Acho que usando uma comparação com filmes talvez a pessoa quando começa a jogar ela espere que seja um “Dragão Branco”, com o filme todo sendo luta atrás de luta… ou com mais ação talvez, e o jogo seja mais um “Clube da Luta”, que pelo nome se a pessoa não está a par do que se trata vai achar que se trata de fato de um filme de luta.

Ótima análise! Foi bem divertido lê-la.

Engraçado que eu acho que Shenmue é o único jogo do gênero que eu gosto de verdade, ponho a culpa nisto pela narrativa imersiva. Meus pais trabalharam nos cinemas dos anos 70 até o início do século XXI, quando criança no começo dos anos 90 ainda passavam muitos filmes orientais de porrada nas telonas e uns 70% deles se resumiam ao drama de Ryo Hazuki, sendo a mística que envolve o todo um brinde, é o tipo de coisa que me cativa tanto, que provavelmente poderia dizer que curto mais ele pelo simulador clichê de filmes de porrada dos anos que por ser Shenmue especificamente. haha

A primeira coisa que comprei com o meu primeiro salário foi Shenmue americano e completo para o Dreamcast, Shenmue II europeu veio logo em seguida, portanto, é claro que terminei eles trocentas vezes, mas quero pegar estas cópias HD físicas para ambos os consoles e terminar novamente. :D
Isso é legal. É, como eu disse eu acho que você realmente precisa “comprar” a história/setting. Fazendo isso se torna uma coisa legal até, e pra época (eu não joguei na época mas eu lembro de todo burburinho em volta) deve ter sido legal isso: É uma simulação da “vida real” de um filme clichê de arte marcial. Talvez tenha ajudado também que saiu bem no“boom” da “niponificação cultural” do jovem médio a nível global, por causa dos desenhos, da internet agora, e tudo. Até onde eu sei é o primeiro jogo que tem como setting um bairro japonês qualquer na época mais icônica do Japão moderno, que é o Japão dos anos 80… e como a piada um pouco, eu sempre pensei no Japão dos anos 80 como um Japão… Japão “Shibuya”, um japão “Akira”, e a gente não espera muito um bairro que parece o Ibura de um Recife nos anos 90 e esse marasmo da vida cotidiana, DENTRO do jogo, se você compra o setting… se torna uma coisa interessante até, como eu disse. As lutas poderiam ser melhores no entanto, realmente parece um Virtua Fighter capado, e deveria ter tipo pelo menos um mini game de torneio de luta, como um campeonato que acontece de tempos em tempos na cidade ou algo assim, pras pessoas que quisessem “desestressar”.
Pensa em um jogo chato. Shenmue consegue ser ainda mais. Nunca entendi o rolê desse jogo. Um pé no saco total. Ele representa o início de tudo o que hoje em dia me irrita em open worlds: atividades toscas e mundanas pra encher linguiça.

Enquanto tava todo mundo se m*sturb*ndo por causa desse bagulho, eu estava jogando Zombie Revenge. Que todo mundo odeia e eu acho legal pra c***lho.
Ha! Uma ficha marota de Zombie Revenge dependendo vale mais mesmo! Eu nunca entendi muito bem o “TCHAN! ordinária” da coisa , no entanto… Acho que tem a ver com ter que pensar mais como um Shmup do que um Beat’em’Up, meio que como se o principal do Punisher de arcade fosse as partes em que o Punisher atira. Acho que eles realmente tentaram fazer um tipo de Resident Evil de arcade, com um trejeito que lembra o estilo travadão estilo “tanque” dos Residents clássicos usando o setting do House of the Dead, que também é um jogo de tiro por si. Talvez geral tivesse esperando algo menos travado sei la. Ou vai ver todo mundo gosta de reclamar mesmo. Entre bater em zumbi com pvc ou trampar no Assaí o primeiro soa mais "jogo" mesmo.
Nunca joguei é bom?
É “okay” pelos motivos discutidos acima. Pode ser o Gãmi da sua vida ou uma incrível perda de tempo. Ou os dois!

Seu ponto de vista do jogo é realmente notavel! Muito divertido mesmo!
Eu custei a terminar o primeiro jogo tb, nunca tive DC e os emuladores da epoca eram meio travados... ryo ficava um tempao para começar a falar depois que vc apertava o botao de ação... era muito broxante falar com alguem, esperar 15 segundos e nego nao te dar pista nenhuma... Basicamente no jogo vc é obrigado a se tornar um detetive, que vive na cidadezinha, pega buzão, trampa no pier e da uns bicudo as vezes...
É, nessa versão de PC os diálogos e loadings são rápidos. Imagino a tortura que seja jogar num Dreamcast com o leitor ferrado entre as telas de loading pra entrar em lojinha, sair da rua, etc.
E o joguete é isso aí mesmo. Se você tiver depressão é melhor porque você pode esquecer da vida. Pelo menos nesse dá pra chegar nas meninas sem elas chamarem a polícia (mesmo que não adiante muito, pelo que mostra as fotas).
 

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Acho que usando uma comparação com filmes talvez a pessoa quando começa a jogar ela espere que seja um “Dragão Branco”, com o filme todo sendo luta atrás de luta… ou com mais ação talvez, e o jogo seja mais um “Clube da Luta”, que pelo nome se a pessoa não está a par do que se trata vai achar que se trata de fato de um filme de luta.


Isso é legal. É, como eu disse eu acho que você realmente precisa “comprar” a história/setting. Fazendo isso se torna uma coisa legal até, e pra época (eu não joguei na época mas eu lembro de todo burburinho em volta) deve ter sido legal isso: É uma simulação da “vida real” de um filme clichê de arte marcial. Talvez tenha ajudado também que saiu bem no“boom” da “niponificação cultural” do jovem médio a nível global, por causa dos desenhos, da internet agora, e tudo. Até onde eu sei é o primeiro jogo que tem como setting um bairro japonês qualquer na época mais icônica do Japão moderno, que é o Japão dos anos 80… e como a piada um pouco, eu sempre pensei no Japão dos anos 80 como um Japão… Japão “Shibuya”, um japão “Akira”, e a gente não espera muito um bairro que parece o Ibura de um Recife nos anos 90 e esse marasmo da vida cotidiana, DENTRO do jogo, se você compra o setting… se torna uma coisa interessante até, como eu disse. As lutas poderiam ser melhores no entanto, realmente parece um Virtua Fighter capado, e deveria ter tipo pelo menos um mini game de torneio de luta, como um campeonato que acontece de tempos em tempos na cidade ou algo assim, pras pessoas que quisessem “desestressar”.

Ha! Uma ficha marota de Zombie Revenge dependendo vale mais mesmo! Eu nunca entendi muito bem o “TCHAN! ordinária” da coisa , no entanto… Acho que tem a ver com ter que pensar mais como um Shmup do que um Beat’em’Up, meio que como se o principal do Punisher de arcade fosse as partes em que o Punisher atira. Acho que eles realmente tentaram fazer um tipo de Resident Evil de arcade, com um trejeito que lembra o estilo travadão estilo “tanque” dos Residents clássicos usando o setting do House of the Dead, que também é um jogo de tiro por si. Talvez geral tivesse esperando algo menos travado sei la. Ou vai ver todo mundo gosta de reclamar mesmo. Entre bater em zumbi com pvc ou trampar no Assaí o primeiro soa mais "jogo" mesmo.

É “okay” pelos motivos discutidos acima. Pode ser o Gãmi da sua vida ou uma incrível perda de tempo. Ou os dois!


É, nessa versão de PC os diálogos e loadings são rápidos. Imagino a tortura que seja jogar num Dreamcast com o leitor ferrado entre as telas de loading pra entrar em lojinha, sair da rua, etc.
E o joguete é isso aí mesmo. Se você tiver depressão é melhor porque você pode esquecer da vida. Pelo menos nesse dá pra chegar nas meninas sem elas chamarem a polícia (mesmo que não adiante muito, pelo que mostra as fotas).

Zombie Revenge foi o ultimo beat and up da Sega nos moldes arcades. Eu eu sempre fui fã dos beat and ups da Sega. Esse estilo de jogo que você comenta, é um modo exclusivo do Dreamcast: gun mode. Onde fica dessa maneira mesmo que você comenta, como se as fases de tiro do Punisher fossem o jogo principal.

No mais...Zombie revenge tem o Saudoso...Rikiya Bosujima: Com seu cabelão Silvester Stalone, suas cicatrizes de sofrimento, seu Rayban aviador dos anos 70, suas frases tétricas de sofrimento e sua classica SW22 Victory da Smith and Wesson.

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No mais...Zombie revenge tem o Saudoso...Rikiya Bosujima: Com seu cabelão Silvester Stalone, suas cicatrizes de sofrimento, seu Rayban aviador dos anos 70, suas frases tétricas de sofrimento e sua classica SW22 Victory da Smith and Wesson.

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Ahhhh caraco tinha esquecido desse japa pornochanchada, esse sim as japinhas treme
Então mas eu tava falando da jogabilidade geral jogando no modo arcade mesmo... é bem focado no tiro porque as porradinha pelo que eu lembro são meio lentona. Isso que eu lembre né... não lembrava desse modo "Gun".
 

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Zombie Revenge foi o ultimo beat and up da Sega nos moldes arcades. Eu eu sempre fui fã dos beat and ups da Sega. Esse estilo de jogo que você comenta, é um modo exclusivo do Dreamcast: gun mode. Onde fica dessa maneira mesmo que você comenta, como se as fases de tiro do Punisher fossem o jogo principal.

No mais...Zombie revenge tem o Saudoso...Rikiya Bosujima: Com seu cabelão Silvester Stalone, suas cicatrizes de sofrimento, seu Rayban aviador dos anos 70, suas frases tétricas de sofrimento e sua classica SW22 Victory da Smith and Wesson.

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Pela descrição deve ser mais divertido do que shenmue.
 

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Pela descrição deve ser mais divertido do que shenmue.

Nunca jogou? São jogos bem diferentes..até no nível de produção.

Enquanto Shenmue é um adventure com alto nível de produção...Zombie Revenge é um beat and up tosquera, mas eu adoro. Ele fica entre o extremo jacu e o puro estilo.

Não da pra levar a sério. É só diversão e maluquisse. Nota Dez.

Já Shenmue...eu não consigo me divertir com esse jogo. É muita atividade mundana junta. Não consigo achar isso legal.
 

Fabio Alexandre

Bam-bam-bam
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Só quero saber antes de morrer, pra quê vai servir esses espelhos do Dragão e da Fênix.
Pelo visto devem liberar um mal gigantesco, e por isso a família Hazuki protege eles.
 

Retroaholic

Ei mãe, 500 pontos!
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Só quero saber antes de morrer, pra quê vai servir esses espelhos do Dragão e da Fênix.
Pelo visto devem liberar um mal gigantesco, e por isso a família Hazuki protege eles.
Deve ser pra se ver LINDÃO igual o Inhegas do Guarujá
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IIIIIZZZZZZYYYYY

Isso ou claro, pra tirar ÇELFI.
 
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Na época que esse jogo foi lançado, ele foi um grande avanço , pois só tínhamos o PSX e o N64, logo o salto de geração foi enorme, massssss hoje em dia ele e um pe no saco de se jogar, muito datado, ritmo lento, cheio de QTE ( que na época era inovaçao ), tem um gameplay bem travado e a câmera não ser lá muito boa ou fácil de movimenta-la ( culpa também do joystick só Dream só ter um analógico ).

E um tipo de jogo que somente quem jogou na época tem um apelo emocional por ele, pois pelo menos para mim que tinha só o N64 na época ( e jogando RE 2 igual a um tarado ), eu dispenso esse jogo.
 

TrevorPhilips

Veterano
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Não dá pra jogar Shenmue com os olhos de hoje pô...por exemplo lembro que começo você estava na cozinha e dava pra pegar uma laranja e entrava em primeira pessoa mexia ela com a mão conforme você mexia no direcional...hoje isso parece bobo mas na época era inédito, dava uma imersão única de experiência jogando videogame...os conceitos de tempo, de pausar o jogo e olhar no relógio, anoitecer, etc... só lembro disso no zelda do n64...
Fora a história de que no primeiro é praticamente perfeita...o tema karatê x kung fu, a jornada do heroi inexperiente contra um vilão muito mais poderoso (Lan Di é um dos maiores assassinos do mundo...), o aprendizado de golpes como evolução, etc..
 
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