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Que piada sem graça. Me pergunto se você percebeu que tá errado, mas tá dando voltinhas dialéticas pra fingir que tá certo. Ou se você realmente não consegue entender o que estou tentando explicar...
Mas vamos lá.
Primeiramente que essa capacidade não é exercida apenas pela China, logo não é uma capacidade da China.
Em segundo lugar que a China é sim grande produtora, exportadora, potência e influenciadora no mundo, mas não suficientemente p/ exercer medo nos EUA ao ponto de impedi-los de fazer algo.
A China é grande potência... É sim, 13 trilhões de PIB. Uau... Mas e o per capita? Já viu? É tão baixo quanto o brasileiro.
Sabe o que isso significa? Isso significa que se os EUA tivesse a mesma população que a China, eles teriam uma produto interno bruto de mais de 70 trilhões. Em outras palavras, os EUA é 7 vezes mais rico que a sua potência. A China é grande exportadora... É sim, uau, maior exportadora do mundo. Mas mesmo sendo a maior exportadora do mundo continua sendo um país extremamente pobre e com produto interno baixíssimo. Ué, por que isso ocorre já que ela influencia tanto no mundo? Eles não produzem em 2 anos mais cimento que os EUA em toda sua história?
É justamente porque a influência de exportação na economia de um país é medíocre. E assim são os acordos comerciais. Não tão obstante, há países ridículos no âmbito de exportação c/ um produto interno bruto per capita no mesmo nível da China (vulgo nosso brazilzinho). Assim como há países ridículos no âmbito da exportação que dão uma surra na China em questão de renda e per capita. Nisso, perceba que toda essa sua argumentação da influência da China no mundo é apenas uma grande falácia post hoc entre outras, sem qualquer coerência c/ realidade. Mesmo que bombardeasse a China os danos não seriam tão catastróficos quanto você quer fazer parecer à economia. Pelo contrário. Quantos países são dependentes de importação? A minoria. Sendo que a maioria desses países ficam na Europa. Países como Suíça, Islândia, Irlanda. E recebem exportações de países europeus como França, Alemanha e Itália. Essa falácia de acordos internacionais de exportação é como eu disse, uma falácia, a influência da produção chinesa no âmbito econômico mundial é medíocre, embora ela seja sim a maior exportadora, justamente porque além de termos outras grandes potências, a maioria dos países são autossuficientes e só investem em acordos externos porque geralmente sai mais barato. Como nesse caso da produção de livros:
https://oglobo.globo.com/cultura/co...s-chinesas-seduzem-editoras-nacionais-8444947
A gente pode produzir livros, temos árvores, temos florestas, temos editoras. Por que investir na China? Porque é mais barato. Caso haja quebra nesse acordo, os danos à economia são mínimos possíveis, a gente só vai perder essa mão de obra barata que é a escravocracia chinesa. Ou perderíamos nossas editoras só porque a China entrou em conflito? No máximo teríamos alta no dólar e quedas nas bolas. Mas nada que você tenha sugerido.
Vale lembrar que essa suposta dependência da China é atual. Um exemplo é que em 2001 a China não estava nem entre os 10 que mais exportavam produtos lácteos. Os EUA exportava 77 mil toneladas e a China menos de 10 mil. Atualmente ela é a terceira maior. E o mesmo vai pra maioria das exportações chinesas e produtos dos quais somos supostamente tão dependentes.
http://www.iea.sp.gov.br/out/TerTexto.php?codTexto=482
Enfim, é isso. se quer continuar nessa falácia achando que a China hur dur grande economia hur dur sem a china vamos desaparecer. Boa sorte. Vai continuar sendo uma falácia.
E inb4:
"hur dur disse que não traz danos bitolado hur dur"
Eu disse danos medíocres à economia do mundo. É óbvio que traria danos geopolíticos imensuráveis.
Mas o que estou tentando colocar nessa sua cabecinha é que são diversos os fatores que tornam infactível uma guerra entre China e EUA e você mesmo afirma que os danos geopolíticos são imensuráveis. Isso por si só é uma capacidade dissuasória. Portanto, a falta de um aval chinês para uma ação militar americana na península coreana é motivo suficiente para impedir essa mesma ação e forçar o jogo no campo diplomático por vias pacíficas. Então, sim, é a China que não permite. Se houvesse um acordo entre chineses e americanos não existe dúvida de que o problema norte-coreano já teria sido resolvido a muito tempo.
Vou deixar alguns outros links para mera curiosidade:
Conheça os blogs e colunas do R7, confira opiniões dos melhores colunistas sobre diversos assuntos e fatos do Brasil e do mundo.
noticias.r7.com
Estados Unidos devem cair para a terceira posição.Já o Brasil promete subir duas posições e ficar em 5º
epocanegocios.globo.com
Chineses controlam grande parte da oferta mundial do perclorato de amônio, vendendo-o a preços artificialmente baixos para prejudicar fornecedor americano.
www.forte.jor.br
O início de 2019 promete ser turbulento para a economia chinesa. Mas a grande esperança é que 2016 não se repita.
www.forte.jor.br
"China usa monopólio de recursos naturais para minar indústria de Defesa dos EUA
12 de outubro de 2018
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Chineses controlam grande parte da oferta mundial do composto perclorato de amônio, vendendo-o a preços artificialmente baixos para prejudicar o único fornecedor americano
O governo chinês está supostamente alavancando deliberadamente seu monopólio sobre certos recursos naturais fundamentais para minar a base industrial de defesa dos EUA, segundo uma revisão conduzida pelo Departamento de Defesa dos EUA, ordenada pelo presidente dos EUA Donald Trump, segundo fontes anônimas, citadas pela revista
Foreign Policy.
O estudo ainda inédito supostamente acusa Pequim de inundar os mercados globais com certos materiais críticos para a fabricação de combustível usado em mísseis e foguetes e componentes dos EUA em jatos militares dos Estados Unidos, entre outros itens. Uma autoridade do governo anônima disse que a China supostamente está realizando essas ações com o objetivo de forçar alguns fornecedores dos EUA a deixar o mercado.
O estudo também reflete mais uma vez as preocupações dos EUA com a expansão do poder militar e econômico da China. Isso não seria surpresa, já que nos últimos dez dias o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a China de supostamente querer se intrometer nas próximas eleições de novembro, sem fornecer qualquer evidência. Os EUA também sancionaram um corpo militar chinês de compra de sistemas de defesa antimísseis russos S-400. A China em resposta cancelou o diálogo diplomático e de segurança anual, alegando a indisponibilidade de um alto funcionário militar chinês para se reunir com o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis.
A guerra comercial também está se espalhando por interesses regionais, com os EUA e aliados desafiando a China no Mar do Sul da China. Um navio de guerra da Marinha dos EUA participou de um exercício de liberdade de navegação, durante o qual um navio de guerra chinês teria se aproximado a 45 metros do navio de guerra, no que as autoridades de defesa dos EUA chamaram de manobra anti-profissional e antiética. A China também recusou a entrada de um navio de guerra dos EUA no porto de Hong Kong.
Os aviões B-52 dos EUA voaram em uma missão de patrulha acima do Mar da China Meridional, o que levou a uma resposta chinesa com um exercício de tiro real com jatos de combate próprios acima da mesma área.
O estudo, de acordo com as duas fontes anônimas da
Foreign Policy, deve ser divulgado nas próximas semanas. Ele denuncia a China por usar práticas comerciais dissimuladas para prejudicar empresas dos EUA.
De acordo com fontes não identificadas da Foreign Policy, há apenas um produtor norte-americano de um composto-chave usado na propulsão de foguetes, mísseis estratégicos e mísseis balísticos intercontinentais: perclorato de amônio (NH4ClO4). A China, que controla grande parte da oferta mundial desse composto, vende-o a preços artificialmente baixos, prejudicando o único fornecedor americano.
“A China usa seu controle de recursos naturais e outros materiais para impactar negativamente nossa base industrial como uma estratégia nacional”, disse o funcionário do governo. “Isso tem um impacto muito real na nossa capacidade de manter uma base industrial.”
O estudo também enfatiza que a China controla a oferta mundial de minerais processados de terras raras, que são usados em dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, bem como em todos os aviões militares dos EUA, de acordo com outra fonte anônima.
Uma das conclusões do estudo é que “a China organizou deliberadamente sua exportação de recursos e sua política de comércio de manufatura para reduzir a liderança dos EUA em capacidade crítica”, disse a fonte.
O estudo também supostamente identifica vulnerabilidades específicas na base industrial de defesa e faz recomendações para fortalecer as empresas de defesa dos EUA. Ele exige mais estabilidade nos orçamentos do Departamento de Defesa, investimento direcionado em capacidades industriais críticas e aceleração dos esforços de desenvolvimento da força de trabalho para aumentar as habilidades STEM domésticas e comerciais críticas, de acordo com uma terceira fonte anônima.
De acordo com a
Foreign Policy, a revisão foi ordenada pelo Presidente dos EUA em julho de 2017, mas foi adiada por muito tempo.
“O secretário de defesa, Jim Mattis, liderou um esforço governamental que identificou e avaliou o risco, e fez recomendações ao presidente para garantir uma base industrial de fabricação e defesa robusta, resiliente, segura e pronta”, disse o tenente-coronel do Departamento de Defesa Mike Andrews. “O departamento de defesa aguarda com expectativa a liberação do relatório e trabalhando com toda a abordagem do governo para implementar as recomendações do mesmo.”
A escalada nas tensões entre a China e os EUA parece estar aumentando, com os EUA constantemente acusando a China de várias condutas impróprias, sem o fornecimento de qualquer evidência."