João como um ateu convicto tem a obrigação moral de ir atrás de conhecimento científico o suficiente pra saber que o cérebro humano é cheio de falhas e bugs... nesse caso João deveria simplesmente duvidar da própria mente, pois experiência pessoal não é argumento válido...
A sua lógica acaba por ser ilógica.
Você parte do pressuposto que algo não existe. Logo, se eu vi esse algo, eu estou errado.
É tipo o marido que sabe que a esposa é fiel, vê ela com outro mas, se ela é fiel, deve entender que ele é que enxergou errado.
Não acho que deva ser assim.
Você viu algo. Agora é realmente ir atrás pra confirmar. Só que alguns eventos são únicos. Depende de você e do fantasma, talvez de eventos randômicos que ainda não conhecemos, logo o que fica é a dúvida.
Dias atrás, ouvi uma história engraçada. Duas meninas de 8 e 9 anos estavam indo deitar no quarto, na casa da avó, quando entra um senhor no quarto.
Não era um zumbi, monstro ou algo assim, era um senhor com roupas tipo 1900, que abriu a porta olhou pras duas - todos os três parados e se olhando - e fechou a porta de novo.
As meninas não gritaram, mas ficaram assustadas, foram acordar os pais e avós, procuraram o senhor e nada.
Possibilidades há incontáveis.
Era um ladrão que entrou na casa? Era o fantasma de algum antigo morador?
Era - olha a loucura - um antigo morador que, por alguma conjunção temporal única, ao abrir a porta de seu quarto se viu transportado 100 anos no futuro?
Era - igualmente louco - um momento que o cara teve um deja vu do futuro e as meninas um do passado?
Todas essas possibilidades são possíveis. Até as mais improváveis.
Lembrando que existe muita coisa sobre o universo que não temos conhecimento, uma pessoa que diz que algo é impossível porque a ciência diz que é impossível está
mentindo a ciência não tem boca pra dizer. São pessoas que, usando a ciência que conhecemos
hoje, dizem que algo é impossível.
E, vale lembrar, uma pessoa que dizia que algo era impossível baseada na ciência de 1918 hoje quebraria a cara em coisas que ela nem imaginava que existiam.
Uma pessoa de 1818 então, putz, se ela se baseasse no conhecimento científico se 1818 pra falar algo, só ia passar vergonha.
Então dizer que algo é impossível pelos conhecimentos de 2018 é falta de imaginação em pensar no que conheceremos em 2118. E é não ter a mínima ideia do que a ciência de 2218 fará.
Coisas que hoje achamos certas, lógicas e impossíveis, daqui 200 anos podem ser totalmente o contrário.