Gamer Jovem vs Gamer Tiozão - Reflexão

[Diego DnB]

Este post aqui é mais pra galera de 25 aos 30 e poucos, ou mais, que vão se identificar acredito eu...

Sabe galera, estava aqui fumando meu verde, assistindo uns videos de games no watchmojo, e ai comecei a desenrolar uma reflexão, o verde ajuda kkk.

Seguinte, estava lembrando dos meus tempos de moleque, e de como eu conseguia curtir qualquer jogo. Qualquer b*sta, jogo simples, tosco, era da hora jogar. Lembra daquela época de moleque, de locadora, depois os piratinhas no ps1, que teve jogo pra c***lho, todo semana, todo mês, a gente jogava jogo novo.. e era da hora. Se divertia pra cacete. Voltava da escola mais rápido do que quando queria cagar, só pra chegar em casa e arregaçar de jogar... jogava até a madruga, depois de manha ia pra escola zuado?!? Aquela época a gente se divertia. Divertia mais fácil.

Hoje os jogos são outro nível, super-produções, nivel de cinema e tal. Joguei muito jogo bom, alguns marcaram, mas poucos me proporcionaram tanta diversão que quanto de quando eu era moleque. E não se trata de uma discussão geração vs geração, ps1 vs ps3 e etc... na verdade trata-se sim, geração vs geração, o você hoje vs o você moleque.

Eu sinto que quanto mais velho fico, parece que os jogos vem me divertido cada vez menos. Mas me dei conta que isso ocorre como um processo tão vagaroso, quase a conta gotas, que a gente demora a notar. Vou fazer 34, e só fui perceber mais agora. E fico meio grilado de um dia não curtir mais games, quando mais velho.

Até me lembra aquele ep do south park onde o Stam vai ficando mais velho e vai achando tudo o que curtia antes agora soava como m**** hahaha.

Ai fico pensando, se vocês se identificam e o que acham, se esta porra é uma crise de meia idade, ou é normal mesmo a gente ficar mais velho e se empolgar menos, curtir menos, degustar menos, qualquer jogo, qualquer experiencia?

 

[Seladonia]

Hoje em dia desanimei bastante tambem, mas é aquela coisa: quando não tem novidade a coisa fica chata, ai lançam um FPS novo e o negócio é 70% CoD e o resto tenta ser novo... é dificil curtir quando tudo parece a copia da copia da copia da copia.

Mas as vezes aparece uns jogos que valem a pena, uma meia dúzia (com sorte) por ano.
Mas vai de gosto pra gosto.

 

[okita]

Acho que é fase , atualmente jogo menos , mas sempre tem um ou outro jogo que me agrada , só não fico criando expectativas que tem que ser igual como quando era criança / adolescente

 

[sanchies]

É a gente que fica mais seletivo mesmo. Se você quer tirar a prova, é só começar a re-jogar os jogos que você se divertia quando era criança, pode perceber que a maioria vai ser intragável.

 

[Lord_Revan]

Eu devo ser exceção a regra, pois a minha mentalidade de gamer é praticamente a mesma de quando eu era um jovem gordinho.
.
Única coisa que mudou é que sou mais seletivo com o que eu gasto meu tempo só, então nada de pegar um jogo só por pegar, tem que bater a curiosidade, bateu a curiosidade eu compro e jogo, comecei a jogar e vi que foi um erro, bora pro outro jogo. Felizmente só tenho 2 jogos da minha lista dessa geração que eu vi que foi um erro ter comprado.

 

[_RZero_]

Nunca houve uma variedade de jogos e gêneros tão grande quanto a que existe hoje em dia.
Só não se diverte quem não quer.

Tenho 29 anos, (nasci em 86 e meus primeiros contatos com games foram em 89) e digo, sem pestanejar, que nunca houve uma época tão boa para quem gosta de videogames.

Admito que hoje em dia eu tenho uma put* preguiça de começar a jogar, porém depois que abro o Steam / ligo o console e inicio o jogo, a vontade é de jogar horas a fio.

 

[rogermaximal]

Na verdade não é uma fase, você está vendo o mundo com outros olhos mesmo, muita coisa de forma mais crítica.

É normal e acho que quem tem mais de 35 a coisa fica pior, eu mesmo não me divirto como me divertia antes. Começo a jogar, em 15 minutos dependendo do jogo já estou de saco cheio, sem paciência de jogar mesmo. E acho que nem é culpa dos jogos, mas da idade mesmo, você tem outras responsabilidades, outras preocupações os games vão ficando mesmo para 4º, 5º plano.

Se é casado então, tem que dividir o tempo dos jogos com todas as outras atividades, com esposa e filhos e por mais que os filhos joguem junto, não é a mesma coisa. E dependendo do caso, você acaba virando expectador.

Uma outra coisa também, é que antes não tinha internet, então só sabíamos de um jogo novo nas revistas e indo as locadoras, hoje uma ou duas olhadas no you tube, já era o jogo. Ai perde vontade mesmo

Por fim, eu mesmo ultimamente ando querendo mais mesmo é uma rede e um suco bem gelado do que ficar jogando.

Mas cada caso é um caso. Tem gente que consegue manter o ritmo. Outros não.

 

[DocVooDoo]

Isso acontece mesmo. Quando é criança qq coisa diverte as vezes.
Eu comprei aquele Smash Bros da Sony, e nem curto ele tanto. Mas os meus dois sobrinhos adoram aquele jogo, jogam numa felicidade e sempre pedem para eu jogar com eles.

 

[Issevlam]

30 aqui. Pois é, ja desde o PS2 tem ficado cada vez mais dificil me divertir. A minha soluçao foi jogar menos mas com mais qualidade, nas horas certas, os jogos cerrtos, etc. Parei de jogar no PC, nao compro nada EA/Acti, ou coisas mainstream demais como jogos Lego ou AC (apesar de ter jogado o 2 e nao odiado tanto). Ainda curto muito, mas com mais maturidade, assim como meus gostos musicais, paladar, etc.

Outro dia virei Altered Beast e Golden Axe no virtual console e me diverti pra caramba.

 

[ptsousa]

Tem muito jogo cópia carbono? Claro que sim.

Porém hoje há mais variedade globalmente falando (até por terem mais plataformas relevantes no mercado). Você tem 3 consoles de mesa, 2 portáteis + o PC para procurar os jogos que você gosta.

A única baixa notável foi a Sega mesmo... as franquias dela davam muita variedade ao portfolio geral de jogos.

 

[Rickodez]

Nunca houve uma variedade de jogos e gêneros tão grande quanto a que existe hoje em dia.
Só não se diverte quem não quer.

Tenho 29 anos, (nasci em 86 e meus primeiros contatos com games foram em 89) e digo, sem pestanejar, que nunca houve uma época tão boa para quem gosta de videogames.

Admito que hoje em dia eu tenho uma put* preguiça de começar a jogar, porém depois que abro o Steam / ligo o console e inicio o jogo, a vontade é de jogar horas a fio.

Eu também tenho isso, não diria que é preguiça, mas sim um receio consciente de começar a jogar algum jogo, porque por experiência própria de gamer de anos eu sei que ao começar vou jogar muito, é impossível jogar pouco, logo acabo jogando menos não por saco, mas por receio automático de jogar sem limites.
Acho até saudável isso, mesmo eu jogando menos, eu acabo desfrutando e selecionando mais os jogos, mas com o mesmo afinco do passado, apenas com menos jogos.

 

[Lykanthropos]

Tempo bom q n volta! Aqui em casa enchia de amigos pra jogar no bom e velho dactar. Pop era massa msm. Ter q ficar reservandoo jogo na locadora pq os fdp chegavam cedao e pegava ou então brigar pq n entregavam no dia certo pq vc queria jogar.
E aqui onde moro (ainda moro no mesmo lugar, já tenho 36 anos) so tinha uma locadora, pão. Descia cada boca da porra pra pegar cartuchos emprestados e n tava nem ai.
Ficava na espectativa da mãe largar a TV pra jogar pq só tinha uma em casa.
Bons tempos divertidos q n voltam e nem a geração leite com pera vai passar.

 

[Fidid0]

Eu me lembro que quando era pequeno não jogava qualquer b*sta não. Se eu via que o jogo era ruim voltava na locadora e trocava por outro. E se eu trocava jogo com alguém e me arrependia voltava lá pra pegar de volta, nem que fosse na base do soco.

 

[Chris Redfield jr]

Isso é idade mesmo. Farei 38 este ano, e já não tenho mais o mesmo gosto de jogar que quando era criança mesmo. Pegasse eu naquela época em um Strider ou um Double dragon Neon como temos hoje e passaria dias jogando. Mas hoje, mesmo os jogos AAA não me prendem como antigamente. Até jogo, mas um TW3 por exemplo ainda estou jogando em doses homeopáticas, Alien Isolation dropei faltando pouco pro final, GTAV terminei a campanha e foi aquele abraço.
Estão cada vez mais raras as vezes em que encontro jogos que eu consigo ir do começo ao fim antes que surja um novo interesse. Há muitos lançamentos acessiveis a um clique, e isso realmente não ajuda. Dragon Age Inquisition por exemplo consegui completar mais de 130 horas de jogo até que viesse algum outro que me fizesse larga-lo. Shadow of Mordor idem, mais de 100 horas até deixa-lo de lado. Então, não sei exatamente qual é o problema, se é minha idade, minha cada vez maior falta de tempo para dedicar a jogos ou os jogos que não estão competentes o suficiente para fazer um jovem senhor a ficar na sua frente como antigamente. Talvez uma mescla de tudo isso?
Mas realmente, como adulto, já não tenho mais aquela determinação para jogar como antes.

 

[Archanjo07]

Acho que grande parte de nos tornarmos tão seletivos foi a diminuição do tempo de jogatina em função da responsabilidade. Temos cada vez mais compromissos e menos tempo livre. Esse tempo livre muitas vezes é compartilhado com esposa, filhos, ou até mesmo com aquela vontade de não fazer nada. O que disse é apenas uma parte de nos tornarmos chatos, tenho 32 anos e ganhei meu primeiro console, um atari 2600 com 4 anos de idade. Lembro da sensação maravilhosa de jogatinas sem compromisso ou stress, sensação que hoje ta difícil. Porém a paixão por games, essa só aumenta. A cada geração, a cada console ou jogo lançado me cria uma expectativa fora do comum, agora se vou jogar ou não, já é outra história.

 

[felipeworm]

Estava na mesma situação sua OP...

... Foi quando joguei Demons Souls pra PS3 em 2009/2010 e o gamer que havia em mim foi despertado.

Resumindo: Ache "o jogo" que vai despertar o seu "gamer"

 

[LeoshevBR]

Coisa normal.
Com a idade o senso critico aumenta. Com mais informações tbm.

Antes ninguem sabia que era frames, shader, textura e esse monte de coisa.

 

[Markshneider]

Criança - tempo suficiente pra fazer o que quiser, pouca grana (normalmente o padrão brasileiro da nossa infância). Comprar um jogo tinha que despencar até o cafundó, tinha que levar alguém maior junto, difícil. Ou alugar, o que precisava de dinheiro, que era curto. Trocar jogo era um aspecto legal dessa época. Andava kilômetros para encontrar um maluco amigo de um amigo de um amigo pra ver se conseguia pegar um jogo que tinha visto na revista. Vitória! Lógico que ia arrebentar de jogar.
Adulto - pouco tempo pra fazer o que quiser, grana suficiente pra jogar o que quiser (promoções, bugs, piratinhas + banda larga, etc). Resultado: hoje existe uma coisa impensável na nossa infância, o famigerado backlog!
Claro que existem exceções nesse contraste aí, mas no geral é isso que vivi e vejo de conhecidos.
Essa equação não poderia resultar em outra coisa se não em desinteresse de jogar tanto quanto antes: quando criança, você pega um jogo, e arrebenta, tira o máximo dele, simplesmente porque não tinha nada mais interessante pra fazer, ou nenhum compromisso que te tire do seu hobby preferido a maior parte do dia. Adultos, tem que lidar com suas responsabilidades, se já tiver saído da casa dos pais, criado sua própria família, a coisa piora, muito. Temos pouco tempo pra jogar. O normal é conseguir jogar uma hora por dia. Aí você vê ali o The Witcher 3 dando sopa, e pensa: "jogão, coisa pra kct pra fazer... 300 horas de jogo pra fazer tudo............................. deixa eu ver um episódio daquela série aqui no Netflix...". Eu quando penso no tempo e determinação que os jogos exigem, até desanimo muitas vezes. Parar todas as outras coisas, ligar tv, videogame, escolher um disco, colocar no console, sentar no sofá, e realmente poder me concentrar nele pra aproveitar como sei que consigo, ter a imersão naquele mundo como só quem joga de verdade sabe que é possível.... é praticamente impossível a menos que jogue de madrugada quando todo mundo já foi dormir. O que obviamente você vai estar cansado demais pra fazer, porque... responsabilidades.
Então é natural você jogar menos, ou mesmo perder a vontade.
Mas se tiver determinação, consegue continuar jogando em doses homeopáticas. Se tiver um portátil fica mais fácil encaixar a jogatina no dia a dia. Mas isso é um processo inevitável. Daqui a pouco você vai ter dificuldade de ler aquelas letrinhas escrotas de pequenas, vai ter dor nas costas, tendinite, taquicardia, pressão alta, terá os reflexos prejudicados, ou coisa parecida, e vai piorar. Se tiver sorte seu filho vai gostar de games e vai poder desfrutar dele descobrindo as coisas como você fazia, e isso será bom o bastante :-D

De forma resumida: Hoje, como adulto responsável que você é, você vai inevitavelmente jogar menos. Depois você vai jogar menos por incapacidade mesmo. Quando criança, você jogava simplesmente porque podia. Como adulto, você só jogará se a força estiver com você.

Spoiler

Não tinha um Kong Jedi, então vai esse:

 

[neil young]

Eu ainda gosto muito de jogar games, engraçado que nesses últimos anos prefiro jogar do que assistir series/filmes, talvez pelo fato da interatividade.

O problema está sendo nas atualizações constantes que mais prejudicam que ajudam, a remoção de conteúdo bonus como desbloquear roupas e etc, microtransações que tiram a imersão e por fim criação de games com estrutura similar de um free-to-play com missões genéricas e sem fim.

E surgiu gêneros que não consigo me divertir mas que os mais novos curtem como DOTA, Minecraft ou "b*sta simulator".

 

[Celagus]

essa sensação era muito boa, alugar um jogo de mega com meu pai era foda, depois toda sexta feira ele trazia um cd de play 1, e agente ficava jogando aquilo ate cansar, depois do ps2 eu comprei um monte de jogo pqp, mas nada igual, no ps3 mesma coisa, exceções do ps3 são os souls, que me passam a mesma sensaçãode jogar o SotN no psx

 

[Cosmão]

Em termos de geração, pra quem viveu na época dos 8, 16 e 32 bits, nunca houve uma geração tão ruim como a atual ( o choro é livre). Jogos capados, jogos caríssimos, jogos cheios de bugs, consoles que custam um carro, patchs, atualizações, etc. Você compra o console hoje e começa a jogar, com sorte, no dia seguinte, pois tem inúmeras atualizações a serem feitas antes.

Mas esse negócio de desanimar é normal, estou com 34 anos e bastante seletivo, tanto é que nem Xbox One e nem PS4 me agradaram nada, estou mais inclinado a pegar um PS3 pra aproveitar o que não joguei nele devido a ter tido apenas o X360.

 

[Tigerfang]

É que a gente desenvolve senso crítico e a partir daí começa a ficar mais cri-cri mesmo. E não é só com jogos, é com tudo mesmo.

Eu ainda consigo me divertir com muitos jogos, já com cinema eu nem perco mais o meu tempo por que a coisa tá feia (Mad Max concorrendo a Oscar de melhor filme pff)

 

[toad02]

normal, cara
nao é só com jogo
é com tudo na vida

 

[feoud]

Estou com 31 e joguei todas as gerações desde o atari e assim como o OP, também parece que estou perdendo a pegada da jogatina. Não e mais a mesma coisa e não será.

Acho que o fato de ter outras coisas pra compartilhar o tempo e a grande variedade de opções, muitas vezes "repetidas", fez com que não tivesse mais tanta paciência pra jogar de tudo o tempo todo.

Pra mim juntou a divisão do tempo pra outras atividades que também são prazerosas com a facilidade de disponibilidade de jogos.

Atualmente estou dando preferência pra jogos mais curtos e simples, como na época dos 16 bits.

Ori and the blind forest foi melhor jogo que joguei em 2015 e um dos poucos que concluí, junto de Valiant Hearts e super time force.

 

[Perfect Insane]

a verdade é que antigamente jogávamos no modo "f**a-se o amanha" então a diversão era pura, como um dia na praia ou parque de diversões ... hoje a gente joga com um peso de responsabilidades nas costas, não pode jogar muito pq tem que acordar cedo pra trabalhar, dar atenção pra familia, pra mulher, a conta de luz ta vindo alta...

 

[feoud]

É que a gente desenvolve senso crítico e a partir daí começa a ficar mais cri-cri mesmo. E não é só com jogos, é com tudo mesmo.

Eu ainda consigo me divertir com muitos jogos, já com cinema eu nem perco mais o meu tempo por que a coisa tá feia (Mad Max concorrendo a Oscar de melhor filme pff)

Verdade. Até com filmes... Há alguns anos assistia qq filme, qq coisa.

 

[Rodrigo Zé do Cx Jr]

Cara, eu ainda vou fazer um estudo sobre isso, pois é um sentimento UNÂNIME.

Tenho 32 e também passei por isso, normal dar uma desempolgada pois é justamente nessa fase que assumimos as maiores responsabilidades: serviço, casamento, filho... Mas garanto: a vida volta a se estabilizar e o vício vem com tudo.

 

[Issevlam]

Talvez tenha um pouco rose tinted glasses nostalgia tambem. Agora lendo aqui me lembrei de aos 13 anos ter locado Fifa64 e ter jogado apenas algumas partidas durante o finde inteiro. E ja na época tinha refletido sobre nao ter mais tanto prazer em jogar. Alias o periodo que tive um 64 foi quando eu perdi mesmo o interesse e pensei que fosse coisa de criança. Depois troquei em um Psx e a chama reacendeu, pois os jogos eram muito melhores pro meu gosto (tive sf alpha 2 e WE 3 desde o primeiro dia de psx, mais feliz que pinto no lixo!)

 

[feoud]

Em termos de geração, pra quem viveu na época dos 8, 16 e 32 bits, nunca houve uma geração tão ruim como a atual ( o choro é livre)...

Esse começo de seu comentário me fez questionar como é para a garotada de hoje?

Pergunto isso, pois vivi a geração 8, 16 e 32 bits da minha infância até a adolescência e foi muito maneiro. Só jogão, trabalho pra conseguir um jogo, pra alugar, multiplayer local... Era muito bom!

Será que pra molecada de hoje é tão maneiro quanto foi para nós que vivemos as gerações passadas?

 

[Vaçago]

Acho que é cíclico. Eu agora to sem saco pra jogar, mas a um mês atrás tava igual um maluco querendo jogar em todo meu tempo livre.

 

[feoud]

Acho que é cíclico. Eu agora to sem saco pra jogar, mas a um mês atrás tava igual um maluco querendo jogar em todo meu tempo livre.

Concordo!

Mês passado estava meio largado, só uma partida ou outra de Destiny. Esse mês e também por estar de férias, estou tirando o atraso do The Witcher.

 

[Perfect Insane]

É que a gente desenvolve senso crítico e a partir daí começa a ficar mais cri-cri mesmo. E não é só com jogos, é com tudo mesmo.

Eu ainda consigo me divertir com muitos jogos, já com cinema eu nem perco mais o meu tempo por que a coisa tá feia (Mad Max concorrendo a Oscar de melhor filme pff)

isso é verdade a gente vai envelhecendo e ficando cada vez mais exigente, nossa eu jogava numa televisão de 14 polegadas em cima de um caixote sentado no chão...aquilo pra mim era "vida" não precisa de mais nada....hoje com televisão de 50 polegadas, home theater, poltrona, eu olho e sinto mais vontade de dormir do que jogar.

 

[colher]

O maior problema é se deixar levar pela nostalgia. Sim, a nostalgia atrapalha muito nossa percepção correta do passado (e de coisas que fizeram parte dele).
Devemos reconhecer que vários títulos foram importantíssimos para a evolução da indústria, mas isso não os faz comparáveis aos jogos atuais. Vejo muito mimimi quando jogos mais novos aparecem nesses TOP 10/20/50/100 da vida.

Isso me lembrou um fato que aconteceu comigo a alguns anos. Eu sempre sonhei em ter uma BMW M3 E30, mesmo sem nunca ter tido a oportunidade de tocar ou mesmo ver uma pessoalmente. Tudo que eu tinha contato era nas antigas revistas de carro europeias que meu pai tinha guardadas. Para mim, era o carro definitivo.
O tempo passou, cresci, e o sonho continuou, sempre no pedestal. Quando enfim, tive a oportunidade de guiar uma em uma viagem, achei que o carro simplesmente não se equiparava a uma 135 moderna (na época). Foi um sonho realizado, mas como eu nunca tive contato direto com aquilo, simplesmente não tive a nostalgia para atrapalhar minha opinião.
Obviamente, a E30 é um carro divisor de águas para a BMW e para a indústria automobilista alemã. Ela basicamente iniciou o segmento de super sedãs alemães e isso é algo que a 135 nunca vai chegar a ser. Mas em dirigibilidade, qualidade de construção, feeling e potência, numa análise neutra, a 135 é simplesmente superior.

Devemos ser honestos em nossas opiniões sempre, sem deixar o passado falar pelo presente.

Quanto ao fato de você estar perdendo o interesse por jogos, isso é simples: você cansou. É completamente normal enjoar das coisas. As vezes por complexidade, as vezes por falta de interesse. A percepção de achar que "o que era antigo é melhor" nesse caso, tem explicação: o ser humano é naturalmente interessado pelo o que lhe é familiar. Logo, se algo moderno não lhe interessa e algo antigo e que você tem contato a anos sim, você prefere isso simplesmente por ter afeição por algo que você domina.

Enfim, estamos ficando velhos. Alguns vão continuar gostando. Outros vão largar (me vejo nesse time em breve). Desses que largam, alguns voltam depois de algum tempo (como meu pai, que jogou até os 45 e voltou depois dos 60). Isso é normal. Vai acontecer com tudo, não só com jogos.

 

[NIGHT_WOLFF]

isso é normal cara...hoje se jogo 1 ou 2 hrs por noite é muito....
alem de não ter tempo, a paciencia ja não é a mesma, vc fica muito mais seletivo e criterioso.....
hoje estou me dedicando quase que excusivamente ao mad max...
tem na fila, the order, diyngh light, battlefield hardline....

 

[rmrios]

Eu acho que com o tempo melhorei muito, hoje escolho melhor o que quero jogar, na época do Snes, PC, PSone e PS2 e X360 tinha tanta tranqueira, mas não ligava, queria testar o máximo possível de jogos, mas pouco me prendiam ao ponto de jogar até finalizar...
Hoje até por só jogar Originais, tenho muito mais cuidado com o que eu vou comprar, analiso muito antes de gastar...