Irregular Hunter
O BATMAN da internet
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Spoilers, obviamente, por gentileza vou deixar o primeiro post em spoilers, os restantes não serão, leia o resto do tópico por conta e risco.
HOUSE OF X 1
A premissa não é tão alienígena assim, os mutantes resolveram criar sua própria nação, dessa vez aparentemente é uma tentativa mais estruturada e honesta do que a última que basicamente enfiou todos os mutantes em uma ilha.
Eu sempre fui crítico desse arco porque na maior parte do tempo as histórias não mostravam nenhum beneficio de fato, na realidade os mutantes ficaram tão segregados que a sobrevivência básica dos mesmos virou um ponto questionável, muito similar ao conceito de escola que foi revivido posteriormente, exceto que sem educadores de verdade, não é minimamente plausível que os jovens mutantes mesmo aprendendo a controlar seus poderes, estejam evoluindo a ponto de se tornarem funcionais em uma sociedade humana, muito pelo contrario, vão ser mendigos super poderosos.
O Hickman utiliza conceitos já estabelecidos nos X-MEN e nas suas histórias para colocar os X-MEN, Krakoa como um novo continente, foi um uso interessante do poder do Cifra para poder estabelecer uma comunicação com a ilha mutante, outros tecnologias demonstradas na edição não ficam claras se são consequência da mesma ou de outros poderes/tecnologias, o mesmo vale para os antagonistas que são literalmente uma coleção de tecnologias e organizações utilizadas em historias antigas do Hickman.
Em termos de roteiro é uma historia que posiciona os X-MEN de maneira interessante, eles não são antagonistas, mas eles abandonam aquele conceito antigo de que são iguais aos seres humanos, eles não são, até por isso sempre foi extremamente complicado para os roteiristas fazerem uma analogia ao racismo que faça realmente sentido, especialmente ao longo dos anos onde cada vez mais mutantes extremamente poderosos foram surgindo, mutantes não só são em boa parte fisiologicamente diferente, eles são perigosos, eles não vão mais tentar viver entre os humanos, mas não vão mais fingir uma igualdade que não existe, não serão os agressores, mas também não serão mais os agredidos.
Claro que é uma historia cronologicamente extremamente confusa, especialmente pela quantidade de personagens supostamente mortos que reapareceram sem explicações, possivelmente seja um ponto proposital da historia, até porque pelo quadro inicial, o Xavier ou "Xavier" parece estar investimento em ciências discutíveis...
Eu sempre fui crítico desse arco porque na maior parte do tempo as histórias não mostravam nenhum beneficio de fato, na realidade os mutantes ficaram tão segregados que a sobrevivência básica dos mesmos virou um ponto questionável, muito similar ao conceito de escola que foi revivido posteriormente, exceto que sem educadores de verdade, não é minimamente plausível que os jovens mutantes mesmo aprendendo a controlar seus poderes, estejam evoluindo a ponto de se tornarem funcionais em uma sociedade humana, muito pelo contrario, vão ser mendigos super poderosos.
O Hickman utiliza conceitos já estabelecidos nos X-MEN e nas suas histórias para colocar os X-MEN, Krakoa como um novo continente, foi um uso interessante do poder do Cifra para poder estabelecer uma comunicação com a ilha mutante, outros tecnologias demonstradas na edição não ficam claras se são consequência da mesma ou de outros poderes/tecnologias, o mesmo vale para os antagonistas que são literalmente uma coleção de tecnologias e organizações utilizadas em historias antigas do Hickman.
Em termos de roteiro é uma historia que posiciona os X-MEN de maneira interessante, eles não são antagonistas, mas eles abandonam aquele conceito antigo de que são iguais aos seres humanos, eles não são, até por isso sempre foi extremamente complicado para os roteiristas fazerem uma analogia ao racismo que faça realmente sentido, especialmente ao longo dos anos onde cada vez mais mutantes extremamente poderosos foram surgindo, mutantes não só são em boa parte fisiologicamente diferente, eles são perigosos, eles não vão mais tentar viver entre os humanos, mas não vão mais fingir uma igualdade que não existe, não serão os agressores, mas também não serão mais os agredidos.
Claro que é uma historia cronologicamente extremamente confusa, especialmente pela quantidade de personagens supostamente mortos que reapareceram sem explicações, possivelmente seja um ponto proposital da historia, até porque pelo quadro inicial, o Xavier ou "Xavier" parece estar investimento em ciências discutíveis...