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Goris

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Tópico 1: Venezuela, bênção da América Latina!




Período Colonial: A Venezuela foi encontrada pela Espanha na terceira viagem de Colombo, em 1498, com o começo da colonização em 1522. Os nativos foram lentamente sendo conquistados, apesar de sua resistencia. Nos séculos seguintes, a região foi tornada parte do vice-reino do Peru e, anos depois, do vice-reino do Granada, tornando-se finalmente uma capitania-geral do império espanhol em 1776.

Foram nos anos após 1810 que as colônias espanholas nas Américas, aproveitando que a Espanha foi conquistada por Napoleão, começaram a declarar independência. Simon Bolívar liderou a rebelião em Nova Granada e, em 1819, finalmente venceram a guerra contra a Espanha, formando (em conjunto com Equador, Panamá, Colômbia e pequenas porções de Trinidad, Guiana e Peru) a tal Nova Granada.

Devido às diferenças entre os libertadores da América (um cara mal-intencionado diria que todos queriam ser o manda-chuva, mas sabemos que eram diferenças quanto a formas de governo mais democraticas a serem seguidas) Nova Granada acabou se dividindo e a Venezuela seguiu sozinha seu caminho à partir de 1830.

Continua.
 
Ultima Edição:

Rocha Loures

Bam-bam-bam
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Ficou tão empolgado que fez três tópicos, no mais

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Convenhamos que ele tem um bom jogo de pernas hein
 

Goris

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Fuga da fome: como a chegada de 40 mil venezuelanos transformou Boa Vista
Nas contas da prefeitura, imigrantes representam mais de 10% da população da cidade. O reflexo se vê nas ruas: praças ocupadas, abrigos lotados e casas com até 31 moradores. Fluxo migratório começou em 2015, bateu recordes em 2017 e está aumentando em 2018.
Por Emily Costa, Inaê Brandão e Valéria Oliveira, G1 RR

05/02/2018 08h24 Atualizado 06/02/2018 15h27


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Filas em frente à sede da PF em Boa Vista chamam a atenção e revelam o crescimento da imigração venezuelana para Roraima (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Já é noite quando uma multidão de venezuelanos faz uma enorme fila para receber um pão e um copo de leite na praça Simón Bolivar, em Boa Vista. Famintos, eles devoram o alimento doado e depois se deitam no chão para dormir mais uma vez ao relento.

“A vida nas ruas do Brasil ainda é melhor do que continuar na Venezuela, porque aqui tem comida”, diz Luiz Gonzalez, de 36 anos, que chegou ao Brasil há menos de uma semana. Sem dinheiro, assim como muitos outros, ele dorme no chão da praça ocupada por mais de 300 venezuelanos recém-chegados a Roraima.

Essa cena tem se tornado cotidiana na cidade que recebe um número crescente de imigrantes. Já são 40 mil, segundo as contas da Prefeitura de Boa Vista, o que equivale a mais de 10% dos cerca de 330 mil habitantes da capital do estado com menor índice populacional do Brasil.

Os venezuelanos que buscam refúgio em Roraima fogem, principalmente, da fome. Mas não é só isso, eles também querem escapar da severa escassez de remédios, da instabilidade política e de uma inflação galopante de 700% na Venezuela, que corrói a moeda e faz com que cada vez mais pessoas busquem comida no lixo.

A instabilidade política também preocupa. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se declarou candidato à reeleição, o que rendeu críticas da comunidade internacional. A Assembleia Nacional Constituinte, ligada a Maduro, decidiu antecipar o pleito, que seria no final de 2018, para antes de 30 de abril. Além disso, em uma decisão que agravou ainda mais a crise, o Tribunal Superior de Justiça recusou o registro de uma chapa que reúne vários partidos de oposição, deixando o caminho livre para a reeleição do presidente.

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Venezuelanos fogem da fome e buscam oportunidades de trabalho em Roraima

De 1º a 25 de janeiro, 8 mil imigrantes entraram pela fronteira terrestre de Pacaraima, município vizinho à cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén. No mesmo período, foram 5.952 fazendo o caminho de volta para o país natal, gerando um saldo que pode ser de 2 mil venezuelanos a mais em Roraima. Não é possível afirmar com precisão porque uma mesma pessoa pode ter entrado ou saído do país várias vezes.

Mesmo que não sejam precisos, os dados estimam uma realidade inegável. O impacto da imigração é notável por todos os lados. Nas ruas, português e espanhol se misturam e o 'portunhol' se populariza.

Por toda a cidade, há semáforos lotados de venezuelanos segurando placas em que pedem emprego. Outros estão nas portas dos supermercados em busca de comida e milhares dormem nas ruas, principalmente em praças. Os abrigos abertos pelo governo estão superlotados há meses e até 31 imigrantes vivem sob o mesmo teto em casas alugadas.

Na fuga da fome, o fluxo é desordenado e a imigração ocorre até a pé. Há venezuelanos que, sem dinheiro algum para custear passagens de vinda para o Brasil, decidem no auge do desespero caminhar e contar com a sorte de conseguir carona para percorrer os 218 km da BR-174 que separam Pacaraima e Boa Vista.

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Imigrantes carregam malas e caminham pela BR-174, que liga Brasil e Venezuela (Foto: Emily Costa/G1 RR/Arquivo)

Esse foi o caso do jornalista Leonardo Cordova, de 28 anos. Ele convivia diariamente com a fome na casa onde morava em Cumaná, cidade costeira no estado de Sucre, Nordeste da Venezuela. No final de 2017, ele concluiu que tinha que ir embora do país.

"Eu não tinha dinheiro para nada e estava esperando uma bolsa de comida que o governo iria me vender de forma irregular. Estava cansado de viver nessa situação, e pensando em sair da Venezuela, mas não tinha recursos para isso. Finalmente, a comida não chegou e fiquei realmente desesperado. Foi aí que decidi ir embora, peguei o pouco dinheiro que tinha e vim para o Brasil".


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Leonardo Cordova, de 28 anos, viajou por dois dias a pé e pedindo carona até chegar a Boa Vista (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

O jornalista enfrentou um percurso de mais de 1,2 mil km viajando de carona, de ônibus e até mesmo a pé. Foi a fuga da escassez de comida, de remédios e do medo de morrer de fome.

"Viver na Venezuela é como um pesadelo. Você não tem esperança para o futuro, porque a luta diária é pela comida, pela sobrevivência. Você só consegue pensar em não morrer."


A decisão de vir a pé para o Brasil é nova, mas o fluxo de estrangeiros fugindo da fome começou há cerca de três anos. A Polícia Federal tem recebido pedidos de refúgio de venezuelanos em Roraima desde 2015. Naquele ano foram 280 solicitações, e 2.312 em 2016.

O recorde foi em 2017, com 17.130 pedidos. Desses, nenhum foi concedido pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare), órgão subordinado ao Ministério da Justiça.

Nem todos os venezuelanos são considerados refugiados porque o refúgio é concedido àqueles que são forçados a deixar seu país devido a perseguições políticas, étnicas e religiosas. No caso de muitos, a fuga tem motivação econômica, apesar de existirem casos de pessoas que são vítimas de perseguição política ou relacionada à instabilidade e à insegurança na Venezuela. Eles pedem o visto de refúgio porque, mesmo tendo apenas a solicitação em mãos, já podem trabalhar legalmente no país.


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Cidades de Roraima recebem milhares de venezuelanos (Foto: Infografia: Alexandre Mauro/G1)

Neste ano, os números já chamam atenção: até a primeira quinzena de janeiro foram 640 pedidos de refúgio feitos, e outras centenas agendados, segundo a Polícia Federal. Cerca de 450 venezuelanos são atendidos por dia na unidade da PF na capital. A maioria são jovens do sexo masculino com bom nível de escolaridade e que, por isso, querem se regularizar no país para poder trabalhar.

Além do refúgio, os estrangeiros agora também pedem a chamada residência temporária. Esse modo de ingresso passou a ser gratuito em agosto de 2017. De lá até dezembro, foram 3.350 pedidos de venezuelanos.


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Centenas de migrantes recém-chegados a Roraima está abrigados em uma praça na capital (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Para Gustavo da Frota Simões, pesquisador e professor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), a imigração tem seguido uma crescente, e o termômetro disso são as multidões, que de segunda a sexta-feira lotam a Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista. Há quem espere quase um dia inteiro na fila e até durma na rua para se regularizar no país.

"O fluxo de imigrantes, sem sombra de dúvidas, está aumentando. Mas não é possível fazer previsões para o futuro, porque a vinda deles para o Brasil está fortemente relacionada à situação política da Venezuela."

A imigração impacta ainda os serviços de saúde e educação, que estão sobrecarregados, segundo as autoridades locais. Dados da Secretaria de Saúde de Roraima apontam que, em 2014, 760 venezuelanos foram atendidos na rede pública de saúde. Três anos depois esse número saltou para 15.055. Na única maternidade do estado, foram mais de 340 partos de mulheres venezuelanas em 2017.


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Jorge Figueroa, de 40 anos, pede dinheiro em semáforos cinco vezes por semana. Ele mora em Boa Vista com os três filhos pequenos, mas não consegue emprego fixo (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

O número de imigrantes que estão em Boa Vista também é refletido nas escolas da capital. A prefeitura diz que, de 2015 a 2017, o número de crianças venezuelanas matriculadas em escolas da rede municipal de ensino cresceu 1.064%. Além disso, só no ano passado, quase 300 famílias venezuelanas receberam o auxílio Bolsa Família na cidade (equivalente a 1% dos 24 mil beneficiários do programa em Boa Vista).



Fugindo da fome a pé


Muitos imigrantes têm dinheiro para sair do país natal, mas não para pagar passagens de ônibus ou táxi para viajar de Pacaraima a Boa Vista (entre R$ 30 e R$ 50). Assim, eles se veem obrigados percorrer a estrada a pé ou pedir carona, levando apenas o que conseguem carregar nos braços.

Carol Parrare, de 36 anos, saiu de Pacaraima com outros sete familiares na madrugada de uma segunda-feira e chegou a Boa Vista na quarta. Na viagem, que levou dois dias e uma noite, caminhou por vários trechos e pediu carona, comida e água.


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Venezuelana mostra os pés marcados pelo sol após dois dias viajando a pé e de carona, entre Boa Vista e Pacaraima (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)


Ela conta que não sabia a distância exata entre as duas cidades e se surpreendeu com o longo caminho que teve de percorrer. Na estrada, a BR-174, encontrou vários imigrantes fazendo o mesmo trajeto.



"Pensava que era mais perto, muito mais. Vimos várias pessoas caminhando pela estrada, nos encontrávamos, depois nos dispersávamos. Eram famílias como nós".


Na Venezuela, Carol Parrera morava em Maturín e trabalhava como secretária em uma escola, mas mesmo com o trabalho fixo não conseguiu mais se manter no país. "A situação econômica na Venezuela é sumariamente ruim. Às vezes ficávamos dias sem comer, tremendo de fome, sem dinheiro que alcance o preço da comida."



'Território venezuelano': a vida na praça


Em Boa Vista há três abrigos para imigrantes. Dois estão superlotados e, juntos, todos têm capacidade para no máximo 2 mil pessoas. Também há milhares de venezuelanos em situação de rua e uma parcela muito maior de imigrantes dividindo aluguéis.

Nas ruas, um dos principais pontos de aglomeração dos venezuelanos é uma praça na zona Sul da capital. O local abriga hoje pelo menos 300 pessoas e carrega o nome de Simón Bolívar - líder militar que lutou pela libertação da América Latina do domínio espanhol.

A praça fica na margem esquerda da Avenida Venezuela, trecho urbano da BR-174, a mesma que liga o Brasil ao país vizinho. No local, há um busto de Simon Bolívar, que os imigrantes dizem ser fonte de proteção - e orgulho - para todos que ali vivem.


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Na praça Simón Bolivar, imigrantes se sentem protegidos: 'aqui é como se fosse o nosso território venezuelano' (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)


"Para nós, Simon Bolívar representa liberdade, igualdade social. [...] hoje estamos aqui refugiados na praça. Ela é como se fosse o nosso território venezuelano aqui no Brasil, sentimos que podemos estar nela porque ele também está e nos protege", diz Kelly Gomez, de 29 anos, formada em administração e recém-chegada ao país.

Quem olha de longe a multidão de venezuelanos abrigados na praça não imagina que ali tem gente que tinha casa própria, carro e uma vida estável na Venezuela. Hoje, quem dorme sob o chão duro e se alimenta do que ganha diz que tem saudade de casa e da família que ficou para trás. Mesmo assim, são unânimes: não querem voltar para a terra natal tão cedo.

"Minha casa na Venezuela tem ar condicionado", relembra Luiz Gonzalez, de 36 anos, que saiu da cidade de Maturín, no estado de Monagas, Leste do país. Ele deixou a mulher e os dois filhos pequenos e partiu com a missão de conseguir dinheiro para também trazê-los para o Brasil, mas não tem conseguido trabalho. "Já há muitos venezuelanos aqui em Boa Vista", desabafa.


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Vivendo na praça Simón Bolívar, Luiz Gonzalez (à direita) e Ruy Suarez não querem voltar a morar na Venezuela (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

No país natal, Gonzalez era distribuidor de laticínios. Porém, a crise econômica, a hiperinflação e a instabilidade política do país levaram junto o seu trabalho. "Eu entregava leite, queijo e iogurte em comércios, mas na Venezuela não se consegue mais mercadoria. Eu estava trabalhando uma vez ao mês e ganhando tão pouco que não dava para viver."

Assim como ele, os cerca de 300 venezuelanos que vivem na Simón Bolívar e em muitas outras praças da cidade - a prefeitura diz que todas as 53 praças da cidade em algum momento do dia ou da noite ficam ocupadas por venezuelanos - são unânimes em dizer porque escolheram ficar na rua em vez de ir para o abrigo do ginásio Tancredo Neves, criado em novembro do ano passado para receber imigrantes não-índios e em situação de rua na cidade.

“Nos falaram que no abrigo é muito perigoso, não tem segurança, não dá para confiar. Chegamos a ir até lá, mas e vimos que é bem arriscado. Por isso, mesmo vivendo dessa forma e até dormindo no chão preferimos ficar aqui. Nos sentimos seguros na praça”, conta o engenheiro José Leal, de 25 anos.

Abrigos lotados e vida em comunidade



Em Boa Vista há três abrigos para imigrantes venezuelanos. Dois deles são antigos ginásios que foram abertos pelo governo do estado para receber os estrangeiros. Ambos são mantidos por parcerias com ONGs e igrejas e oferecem comida de graça para os imigrantes.

O primeiro abrigo a ser aberto em Boa Vista - ou "refúgio", como chamam os venezuelanos -, ainda em 2016, fica no bairro Pintolândia, na periferia da cidade. Antes, ele recebia índios e não-índios, mas hoje só tem vagas para indígenas - das etnias warao, pemons e eñapa em sua maioria. Ao todo, há atualmente 453 pessoas vivendo no local onde só deveriam estar 362, no máximo.


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Abrigo para índios venezuelanos está lotado e pode parar de receber novos imigrantes em breve (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

"O abrigo não está superlotado, mas está perto disso. Acredito que logo vai chegar o dia em que não iremos mais poder receber ninguém aqui", afirma a coordenadora do Abrigo Provisório ao Imigrante Venezuelano, Sandra Palomino.

O outro abrigo na capital recebe venezuelanos não-índigenas e fica no bairro Tancredo Neves, também na periferia. Ele foi aberto em outubro de 2017 quando um grupo de 380 venezuelanos que morava em um acampamento ao entorno da rodoviária de Boa Vista foi retirado com uso de força policial e levado para o novo endereço.


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Ginásio improvisado como abrigo tem 'favela' na parte externa (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

A Defesa Civil de Roraima, que é responsável por esse abrigo, diz que há 495 pessoas vivendo no local, mas o número, segundo os moradores, é muito maior. Uma venezuelana que faz o controle de entrada de novos habitantes acredita que já sejam mais de mil pessoas vivendo dentro e fora do ginásio - numa espécie de favela.

O abrigo está visivelmente superlotado e em condições precárias. Do lado de fora do ginásio há dezenas morando em barracos construídos com lonas, tecidos e restos de madeira numa espécie de gueto. Lá existem até pequenos empreendimentos improvisados para a venda de bagatelas como isqueiros, cigarros, gel de cabelo, e oferta de serviços como o de barbeiro, conserto de sapatos e lavagem de roupas.

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Barraco construído dentro de abrigo tem dez pessoas da mesma família (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Conflitos e doenças são comuns por lá, e o clima é quase sempre de tensão. Moradores relatam uma rotina de insegurança e medo principalmente à noite, quando a maior parte dos imigrantes volta depois de passar o dia atrás de trabalho e de comida. Alguns relatam que lá dentro há tráfico de entorpecentes, consumo de drogas, álcool e até prostituição.

Na semana passada, a Polícia Militar fez uma operação no local para encontrar quem havia invadido a cozinha e furtado 11 frangos doados para refeições coletivas. Nas buscas, cães farejadores acharam vestígios de drogas e dois facões escondidos.

Na pequena favela que se formou no abrigo, um barraco improvisado e frágil chama a atenção. Ele é o lar de dez pessoas da mesma família. É chocante. Há mulheres, homens e crianças vivendo espremidas no espaço que tem dois cômodos - que servem como quartos. Logo na entrada, uma bandeira da Venezuela relembra de onde todos vieram.


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Katiuska Ramos divide barraco feito com lonas, tecidos e pedaços de madeira dentro do abrigo no bairro Tancredo Nevez, na periferia de Boa Vista (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

"Dez pessoas vivem aqui. Nós construímos a casa com material que pedimos", conta Katiuska Ramos, de 43 anos. Ela vive no local com o marido e quatro dos 12 filhos que tem.

"À noite não dormimos como se deve, porque temos medo. Aqui de dentro da nossa casa já furtaram comida, colchões, leite e fraldas."

Apesar do cenário de miséria, a intensa movimentação de pessoas no abrigo tem virado fonte de renda para alguns imigrantes. Leonardo Rivas, de 26 anos, por exemplo, improvisou uma barbearia onde atende cerca de dez pessoas por dia. "Meus clientes são venezuelanos e brasileiros", diz.

Ingrid Carvajal, de 32 anos, também achou uma maneira de ganhar dinheiro sem precisar sair do abrigo. Ela lava roupas dos moradores e cobra R$ 1 real por peça. O dinheiro que ganha é para garantir a sobrevivência dela e do filho de 16 anos e também para ajudar a mãe e a irmã, diagnosticada com câncer, que ainda moram na Venezuela.


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Ingrid Carvajal lava roupas e cobra R$ 1 por peça: 'meus joelhos estão machucados de tanto ficar lavando roupas ajoelhada no chão do banheiro' (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

"Lavo as roupas ajoelhada no chão do banheiro por cerca de quatro ou cinco horas por dia. Com esse trabalho, ganho R$ 30 por semana", diz, mostrando os joelhos machucados.

Já superlotado, o abrigo recebe entre 50 e 100 novos moradores por dia, segundo o relato de quem vive lá dentro há mais tempo. "Eu fazia o controle de quem morava aqui, mas acabei parando. A vida no abrigo é difícil, são muitas mentes diferentes. Irei me mudar para viver de aluguel nos próximos dias. Não aguento mais ficar aqui", descreve Silmara Monteiro, de 52 anos.


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Silmara Monteiro fazia controle de entrada e saída de moradores, mas desistiu de continuar com a lista: de 50 a 100 novos moradores por dia (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

O terceiro abrigo da capital é bastante diferente dos demais. Aberto em dezembro e chamado de Centro de Acolhimento da Fraternidade Sem Fronteiras, ele é mantido pela ONG Fraternidade Sem Fronteiras e se estabelece num princípio: a vida em comunidade.

Localizado também na periferia, o centro hoje tem cerca de 145 moradores, mas tem capacidade para receber até o dobro de pessoas. A coordenadora do local, Alba Gonzalez, de 27 anos, explica que famílias, idosos, mulheres e crianças têm prioridade para serem acolhidos por lá.


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No Centro de Acolhimento da Fraternidade Sem Fronteiras, em Boa Vista, imigrantes ajudam na rotina diária (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

"O Centro de Acolhimento foi construído por venezuelanos, para venezuelanos, e é gerido por venezuelanos. Eu acho que esse é o melhor jeito de ser, porque não somos meramente um abrigo, somos uma comunidade de venezuelanos dentro de Boa Vista. Aqui prevalece a nossa cultura e o trabalho conjunto."

Casas fantasmas com até 31 moradores


Quem não está nas ruas, nas praças ou nos abrigos encontra uma outra forma de morar em Boa Vista sem gastar muito: dividindo alugueis com dezenas de outros imigrantes. As casas são simples, mas o que chama atenção mesmo é falta de móveis e o excesso de gente. Há residências com 10, 20 e até mais de 30 moradores.

O G1 visitou uma casa onde 31 imigrantes moram juntos. São 19 homens, 10 mulheres e duas crianças se dividindo entre seis cômodos quase vazios de móveis. Eles dividem o aluguel, a alimentação e o espaço para dormir, mas carecem de itens básicos como uma geladeira e camas para tirarem os colchões do chão.


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Casas desprovidas de mobília e eletrodomésticos, mas cheias de gente (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

"Na Venezuela vivíamos eu, minha mulher e filho. Aqui moramos com outras 28 pessoas. É difícil, mas precisamos viver assim para fazer as coisas, pagar aluguel, as contas e ainda comer", diz Carlo Yendez, de 36 anos, que está há três meses no Brasil com a esposa de 22 anos e o filho de 11 meses.

Criminalidade e xenofobia



A tensão entre venezuelanos e brasileiros cresce conforme a imigração se expande. Nas redes sociais, é fácil achar mensagens xenofóbicas e de ódio aos imigrantes. A Organização das Nações Unidas (Onu) tem feito campanhas para sensibilizar a população acerca da questão migratória.

Um dos fatores que colabora para o acirramento da xenofobia é o registro de crimes envolvendo vítimas ou infratores venezuelanos. Já houve furtos em mercados e comércios, roubo de armas e também homicídio - a vítima era uma travesti venezuelana.

Dados da Polícia Civil mostram que em 2015, foram 13 crimes tendo venezuelanos como autores, e 27 como vítimas. No ano seguinte, o índice foi para 30 e 57, respectivamente. Já em 2017, quando houve recorde nos pedidos de refúgio, um salto. Foram 56 crimes cometidos por venezuelanos, e 119 tendo os estrangeiros como vítimas.

Os furtos, que são notavelmente os mais recorrentes, estão intimamente relacionados às condições de vida dos venezuelanos em Roraima, afirma Francilene Rodrigues, professora e pesquisadora da UFRR.

"As pessoas estão em situação de extrema vulnerabilidade, e a fome é o principal fator que as leva a cometerem esses crimes. Geralmente, eles roubam comida ou coisas para vender e comprar comida, ou seja, é o que chamamos de crimes de fome ou crimes de pobreza."

No ano passado, três mulheres venezuelanas foram flagradas furtando desodorantes e outros itens de um supermercado. Elas foram presas, mas depois liberadas. O juiz que as soltou foi claro na sentença: "a questão deve ser vista principalmente sob a ótica dos princípios humanitários".

Outro fator de tensão em meio à onda de xenofobia é a prostituição. Desde o começo da imigração venezuelana para Roraima houve um aumento no número de mulheres oferecendo programas na periferia da cidade.

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No bairro Caimbé, periferia da cidade, mulheres venezuelanas se prostituem à luz do dia (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Em uma área específica no bairro Caimbé, dezenas de mulheres se prostituem à luz do dia, o que incomoda moradores e provoca constantes ações policiais. Há relatos de exploração e violência contra as imigrantes.

Algumas são obrigadas a oferecer sexo em troca de comida. Vulneráveis, elas têm se tornado alvos de crimes cruéis. Há dois meses, uma delas foi estuprada e esfaqueada e, segundo a polícia, só escapou com vida porque se fingiu de morta.

Essas venezuelanas, segundo Francilene Rodrigues, são um dos principais alvos de xenofobia, bem como aquelas que ficam nas ruas com os filhos, às vezes até bebês de colo, pedindo emprego ou comida.

"Hoje, quando se fala nas mulheres venezuelanas, as referências são perjorativas", frisa a professora, afirmando que a situação provoca uma reflexão sobre como encaramos o novo. "A imigração venezuelana está mostrando quem realmente somos e está mostrando que muitas pessoas não conseguem se colocar no lugar do outro."

Governos cobram ajuda

O intenso fluxo de venezuelanos em Roraima está preocupando autoridades locais. Os governos de Roraima e a prefeitura de Boa Vista alegam que não têm como arcar com o crescimento desordenado do número de imigrantes e cobram respostas do governo federal.

A imigração é sentida em vários setores. Em 2016, o estado decretou emergência na Saúde, alegando que unidades de saúde de Boa Vista e de Pacaraima estavam sobrecarregadas com os atendimentos a venezuelanos.

Um ano depois, no final de 2017, o governo voltou a decretar emergência em razão da crise imigratória, mas dessa vez o alerta também foi para as secretarias de Saúde, Trabalho e Bem Estar Social, Justiça e Cidadania e Comunicação.

Devido a essa sobrecarga, como as autoridades definem, município e estado propõem que o governo federal faça um plano de interiorização dos imigrantes para que eles sejam levados a outras partes do país onde existam mais oportunidades de emprego - em Boa Vista, o que prevalece é o funcionalismo público.

Seguindo em frente


Enquanto estado, município e governo federal tentam encontrar soluções para o intenso fluxo venezuelano, imigrantes continuam cruzando diariamente a fronteira do Brasil.

Em comum, os milhares de estrangeiros que chegam a Roraima mostram que a fuga da fome não é só uma travessia por comida. É também uma luta para manter viva a esperança de ter um futuro melhor, deixando para trás as lembranças da fome e do desespero.


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Professora universária, Lisbeth Canelón dá aulas de espanhol no Centro de Acolhimento da Fraternidade Sem Fronteiras: 'Estou aqui porque quero retomar minha vida' (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Uma gíria venezuelana comumente dita pelos imigrantes parece resumir bem o que eles sonham para o futuro: "echar pa'lante", que significa "seguir em frente". Assim como a professora universitária Lisbeth Canelón, de 29 anos, eles querem a chance de progredir e se reinventar.

"Quero retomar minha vida, aprender português, ensinar espanhol, trocar experiências. Preciso de trabalho, mas no Brasil eu quero ser parte da solução."
 

Goris

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Venezuela fez pagamentos de até US$ 4 bi para Odebrecht, diz imprensa


https://istoe.com.br/venezuela-fez-pagamentos-de-ate-us-4-bi-para-odebrecht-diz-imprensa/
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teria ordenado pagamentos extraordinários de até US$ 4 bilhões para obras da Odebrecht em 2013 em resposta a contribuições da empreiteira a sua campanha presidencial, afirma neste domingo (25) o jornal Estado de S. Paulo.
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Mas pra pagar a gente... não tem.
Oh, que mentira é essa? Não existe corrupção no paraíso da america latina.
Será que confundiram com El Salvador?
 

xDoom

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Leonardo Cordova, de 28 anos, viajou por dois dias a pé e pedindo carona até chegar a Boa Vista (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

O jornalista enfrentou um percurso de mais de 1,2 mil km viajando de carona, de ônibus e até mesmo a pé. Foi a fuga da escassez de comida, de remédios e do medo de morrer de fome.

"Viver na Venezuela é como um pesadelo. Você não tem esperança para o futuro, porque a luta diária é pela comida, pela sobrevivência. Você só consegue pensar em não morrer."

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Goris

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Criança venezuelana internada com sarampo morre em hospital de Roraima
Ainda não é possível atestar se doença infecciosa provocou a morte; exames detectaram pneumonia e desnutrição
POR MARCELO MARQUES, ESPECIAL PARA O GLOBO

02/03/2018 17:26 / atualizado 02/03/2018 18:20
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Criança venezuelana em abrigo em Boa Vista: surto de sarampo leva à campanha de vacinação - Mauro Pimentel / AFP

PRIMEIRO CASO DA DOENÇA

O secretário de Saúde de Boa Vista, Marcelo Batista, disse, no último dia 14, que Roraima estava sob alerta para um possível surto de sarampo. A declaração ocorreu após uma menina venezuelana de 1 ano ser diagnosticada com a doença no estado.


Na quarta-feira, a secretaria estadual de Saúde (Sesau) confirmou cinco novos casos de sarampo. Os exames foram atestados laboratorialmente, e 12 casos são investigados. No total, o estado registrou seis pacientes com a doença, todos eles envolvem crianças venezuelanas de 9 meses a 10 anos.

Segundo a secretaria, são três meninas e três meninos. Não há registro de vacinação de nenhuma das crianças.

RORAIMA RECEBE VACINAS

O Ministério da Saúde enviou para Roraima na quinta-feira mais 20 mil doses da vacina tríplice viral: contra sarampo, caxumba e rubéola.

A remessa tem previsão de chegada nesta sexta-feira e atende a uma solicitação do governo do estado para reforçar a vacinação após o registro de surto de sarampo. O estoque vai se somar às 80 mil doses enviadas anteriormente pelo governo federal.

A campanha de vacinação contra o sarampo será realizada nos 15 municípios do estado, em pessoas de seis meses a 49 anos.

— O Brasil tem um certificado de eliminação da doença e para que ele não seja perdido, estamos organizando uma campanha diferente para buscar de casa em casa, cada cidadão não vacinado, para melhorar nossas coberturas e atingir a meta de 95% de vacinação da população — declarou a coordenadora geral de Vigilância em Saúde, Daniela Souza.

Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/cri...em-hospital-de-roraima-22450879#ixzz5ArRMWC7F
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Goris

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Animais de zoológico da Venezuela sofrem de grave desnutrição
Imagem de puma em pelo e osso mostra a situação do parque de Zulia


28/02/2018 12:01 / atualizado 28/02/2018 14:07
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Sem alimentos, puma está com grave quadro de desnutrição - MIGUEL ROMERO / AFP

CARACAS - A grave crise econômica que provoca desabastecimento alimentar na Venezuela está afetando também os animais do Zooológico Metropolitano de Zulia, na cidade de São Francisco, no Oeste do país. Uma imagem que mostra um puma em pele e osso na sua jaula expõe o drama da desnutrição no local.

A administração do zoo precisou abater patos, porcos e cabras para alimentar outros animais do parque, cujos portões foram fechados para os visitantes em meados deste mês depois de serem divulgadas imagens dos bichos famintos. As autoridades disseram, na época, que o parque não estava apto a receber visitantes.

O zoológico tinha cerca de mil animais de 300 espécies, mas muitos foram sacrificados ou simplesmente morreram. Em entrevista a agências de notícias, o gerente geral do parque, Arón Montiel, informou que o zoológico está precisando de uma tonelada de carne, quatro mil quilos de verduras e 120 quilos de concentrado animal por semana para que os animais sejam alimentados corretamente.

Um leão africano, um tigre de bengala, um jaguar, várias jaguatiricas, além de aves de rapina, todas espécies carnívoras, fazem parte da lista de desnutridos. Funcionários citam o caso do tigre de Bengala, que era o mais corpulento e está também quase pele e osso.

Além da falta de alimentos, o parque tem sofrido com roubos. Muitos animais são levados por pessoas para aplacar sua fome.

Nesta semana, o prefeito de Zulia, Dirwings Arrieta, publicou em seu perfil no Twitter, foto de uma visita que fez ao parque. Arrieta afirma que está supervisionando a limpeza do local, mas não faz referência à situação dos animais.

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Um tigre faminto no Zoológico Metropolitano, em Maracaibo - MONICA GUEVARA / AFP


Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/anim...m-de-grave-desnutricao-22441061#ixzz5ArRr0Qgu
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Goris

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Se Lula for preso, invadiremos o Brasil.

Gente, por pouco não perdemos nosso papel higiênico!
 

Goris

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Refugiados Venezuelanos:

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ai Porcanjo me segura..





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Lumina Lux

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A tristeza que essa história me dá, não sei nem expressar.

O pior é que o Brasil não está conseguindo lidar nem com a própria população, o que pode fazer para ajudar o país vizinho?
 

Tauron

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Ai você lembra disso aqui:

2009:
Chávez vence referendo e conquista reeleição ilimitada
O "sim" recebeu o apoio de 54.86% dos eleitores (6.319.636 votos), enquanto que o "não" recebeu 45.14% dos votos
(5.198.006 votos) e 1,7% votaram nulo ou branco. Mais de 11,7 milhões dos 16,6 milhões de eleitores compareceram às urnas, o que fez com que a participação neste referendo fosse de 70,3%.

2013:
Nicolás Maduro é eleito presidente da Venezuela e se mantém no cargo
Com 99,12% dos votos apurados, Maduro tinha 50,66% da preferência do eleitorado, ou 7.505.338 votos.

Esse povo ESCOLHEU votar naqueles que lutam por um mundo melhor.
Eles escolheram o comunismo.

Agora eles vivem no mundo melhor e mais justo, onde a justiça social prevalece e a moeda tem dezenas de zeros, no mundo melhor também tem desnutrição crônica, mortos pela fome, miséria democrática, epidemias de doenças erradicadas, explosão de violência, autoritarismo, censura, prisões políticas e tortura.
Ah o mundo melhor é tão lindo...

E o que dizer do eterno, e amado pelos esquerdistas mundo afora, ditadorzinho psicótico com roupinhas militares fazendo longos discursinhos com o dedo em riste? Ele está lá, e deve ocupar o lugar de Fidel no coração dos esquerdistas que lutam por um mundo melhor pelas próximas décadas.

Acho que foi nesse fórum que vi um desses heróis que lutam por um mundo melhor comemorar em caixa alta: VIVA HUGO CHAVEZ!

Viva...
 

Mestre Chinelada

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Cada esquerdista deveria ter a obrigação moral de adotar uma família venezuelana de refugiados, pois cada um que apoiou essa m**** tem responsabilidade em mais esse apocalipse humanitário causado pelo socialismo, o problema é que para essa gentalha moral não existe, e quando existe, é totalmente relativo.
 

tiagobronson

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Que ingenuidade desses venezuelanos ao deixarem uma real democracia pra se mudar para um país de governo golpista.

Papo sério agora, os caras ainda vão pra Roraima, nem brasileiro quer saber dessa porra aí., como citado numa matéria, Boa vista o que prevalece é funcionarismo publico.

Aí vão redistruibuir esses pobres fudidos entre RJ e SP pra eles criarem uma nova favela em bairros afastados e se fuderem o resto da vida.

Eeeeeee Brasil!!
 

warlock2k

Bam-bam-bam
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Vou acompanhar este tópico abençoado. VIVA EL LEVANTE! :brbr

No mais, resta saber qual será o próximo país a ser completamente arruinado pelos esquerdalhinhas iluminados que lutam por um mundo melhor, afinal...
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Cada esquerdista deveria ter a obrigação moral de adotar uma família venezuelana de refugiados, pois cada um que apoiou essa m**** tem responsabilidade em mais esse apocalipse humanitário causado pelo socialismo, o problema é que para essa gentalha moral não existe, e quando existe, é totalmente relativo.
THIS.
 

Alberon

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Como é que um mongolzão desse preside um país?

Falou sério?
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Meu coração já endureceu, não consigo mais sentir tanta pena assim de humanos.
Não são todas as pessoas, mas de certa forma, o que está acontecendo é reflexo de decisões erradas.
Mas não que essas pessoas mereçam passar o que estão passando, isso jamais.
Agora essa dos animais no zoológico foi pesado.
Animais presos, sem defesa, sem merecerem, condenados a morrerem de fome.
O que fizeram para merecerem um fim tão sofrido?

Até na Natureza que já é cruel, eles teriam mais escolhas.
 

T.Chico

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Vendo esse tópico fico cada vez com medo e Lula ganha ai a gente vai correr para onde?
 

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http://www.viomundo.com.br/politica/ato-em-apoio-a-eleicao-de-maduro-sexta-as-19h-em-sp.html



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Ato em apoio à eleição de Maduro: Sexta, às 19h, em SP
02 de abril de 2013 às 12h18



Campanha Brasil com Chávez realizará, na próxima sexta-feira (5), um ato em apoio à eleição de Nicolás Maduro para a presidência da Venezuela. A atividade também marcará um mês da morte do presidente venezuelano Hugo Chávez, falecido no dia 5 de fevereiro vítima de um câncer.

O ato será realizado às 19 horas no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, na rua Genebra, 25, no centro da capital paulista.

A Campanha Brasil com Chávez nasceu em outubro de 2012 para manifestar o apoio de partidos progressistas, movimentos sociais, ativistas e intelectuais brasileiros à reeleição de Hugo Chávez, no pleito do dia 7 de dezembro.

Participam da campanha o Foro de São Paulo; Alba Movimentos, PT, PCdoB, PSOL, MST, CUT, UNE, Cebrapaz, Levante Popular da Juventude, UJS, Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), entre outras entidades.

Com a morte do presidente venezuelano, uma nova eleição foi convocada para o dia 14 de abril, da qual concorrem Nicolás Maduro e Henrique Capriles.

“Diante da importância que a Venezuela tem para a América Latina, sobretudo no que diz respeito às políticas de integração que vêm sendo feitas na região, convocamos todos os setores interessados a somar-se à campanha “Brasil com Chávez está com Maduro”. Pois a vitória de Maduro significa a continuidade das políticas e das transformações iniciadas em 1999, com a posse de Hugo Chávez”, afirma em nota.

Também na próxima sexta-feira, serão realizados atos em toda América Latina em memória de Chávez, em defesa da Revolução Bolivariana e em apoio à candidatura Nicolás Maduro.

“Maduro representa a continuidade do ‘Plano Socialista da Nação – 2013 -2019’, aprovado pelo povo quando este, massivamente, votou por Chávez em outubro de 2012. No lançamento da primeira campanha, dissemos: “Se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Hugo Chávez”. Agora, diremos: “se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Nicolás Maduro”, ressalta a Campanha Brasil com Chávez.

Ato da campanha Brasil com Chávez está com Maduro
Sexta-feira, 5 de abril, às 19h
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
Rua Genebra, 25 – São Paulo (SP) – Brasil
Organização: Comitê da Campanha Brasil com Chávez está com Maduro

Abaixo, leia a convocatória para o ato

Convocatória para o ato da campanha Brasil com Chávez está com Maduro

Em apoio ao povo da Venezuela, à Revolução Bolivariana e à eleição de Nicolás Maduro
Homenagem ao presidente Hugo Chávez quando completa um mês da sua morte

Em outubro de 2012 os partidos progressistas, movimentos sociais, ativistas e intelectuais brasileiros se uniram para manifestar apoio à candidatura do presidente venezuelano Hugo Chávez. Foi criada, na época, a campanha Brasil com Chávez. Com a morte dele, uma nova eleição foi convocada para 14 de abril e esta articulação das forças progressistas no Brasil faz-se novamente necessária.

Diante da importância que a Venezuela tem para a América Latina, sobretudo no que diz respeito às políticas de integração que vêm sendo feitas na região, convocamos todos os setores interessados a somar-se à campanha “Brasil com Chávez está com Maduro”. Pois a vitória de Maduro significa a continuidade das políticas e das transformações iniciadas em 1999, com a posse de Hugo Chávez.

No dia 5 de abril, quando se completa um mês da morte de Chávez, serão realizados atos em toda América Latina em sua memória, em defesa da Revolução Bolivariana e em apoio da candidatura Nicolas Maduro.

Maduro representa a continuidade do “Plano Socialista da Nação – 2013 -2019”, aprovado pelo povo quando este, massivamente, votou por Chávez em outubro de 2012. No lançamento da primeira campanha, dissemos: “Se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Hugo Chávez”. Agora, diremos: “se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Nicolás Maduro”.

Organização
Comitê da Campanha Brasil com Chávez está com Maduro

Apoio
Foro de São Paulo
Alba Movimentos
PT
PCdoB
PSOL
MST
CUT
CTB
UNE
Cebrapaz
Levante Popular da Juventude
UJS
Consulta Popular
Marcha Mundial das Mulheres
Federação Democrática Internacional de Mulheres – FDIM

Para entrar nesta lista, enviar um e-mail para brasilcomchavez@gmail.com

Acesse o blog da campanha e acompanhe as notícias

Veja também:

Lula: Eleger Maduro e derrotar os esquálidos, novamente




http://www.viomundo.com.br/politica/ato-em-apoio-a-eleicao-de-maduro-sexta-as-19h-em-sp.html

Para quem quiser conferir o blog, aqui está


https://brasilcomchavez.wordpress.com/







madurochavez.jpg








Aqui na Outerspace muita gente comemorou, todo mundo sabe que a Venezuela é uma democracia.
 

overoad

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Mas não que essas pessoas mereçam passar o que estão passando, isso jamais.
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Eu ia comentar sobre o zoológico, mas tu fizeste as honras e disseste exatamente o que penso sobre o assunto.

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Vendo esse tópico fico cada vez com medo e Lula ganha ai a gente vai correr para onde?




Democracia , ué . Brasil vai voltar a ir para o caminho socialista com excesso de democracia, do jeito que estava indo com a presidenta inossenta.

dilma_recebe_quadro.jpg
 

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O cara me foge da venezuela e ta usando camisa de partido socialista daqui.

MANO

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Esse aí merecia ser deportado, igual o petista tarso Genro fez com o boxeador cubano que tentou fugir para o Brasil a um tempo atrás.


Só pra se ligar e deixar de ser idiota.


Quer ser socialista ? Então vai pro socialismo.
 

Roveredo

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Outro fator de tensão em meio à onda de xenofobia é a prostituição. Desde o começo da imigração venezuelana para Roraima houve um aumento no número de mulheres oferecendo programas na periferia da cidade.

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No bairro Caimbé, periferia da cidade, mulheres venezuelanas se prostituem à luz do dia (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)

Em uma área específica no bairro Caimbé, dezenas de mulheres se prostituem à luz do dia, o que incomoda moradores e provoca constantes ações policiais. Há relatos de exploração e violência contra as imigrantes.

100 mangos o programa? Tão inflacionando já.
 

Alberon

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02 de abril de 2013 às 12h18



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No dia 5 de abril, quando se completa um mês da morte de Chávez, serão realizados atos em toda América Latina em sua memória, em defesa da Revolução Bolivariana e em apoio da candidatura Nicolas Maduro.

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Hoje esses vermes nem tocam mais no assunto, "olha veja bem, não era bem assim..."
Cada um membro desses partidos e "movimentos sociais", tem um venezuelano morto e desaparecido na conta.
Mas esse pessoas são psicopatas, se um dia essa "democracia bolivariana", desse algum sinal de "melhora" (aquela famosa melhora que é iminente a morte), tenho certeza, que todos esses voltariam a declarar apoio aberto.
Eles ainda apoiam e acreditam nessa desgraça (por burrice e mais provável, mau-caratismo), só que escondido agora.
 

Malaquias Duro

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Meu coração já endureceu, não consigo mais sentir tanta pena assim de humanos.
Não são todas as pessoas, mas de certa forma, o que está acontecendo é reflexo de decisões erradas.
Mas não que essas pessoas mereçam passar o que estão passando, isso jamais.
Agora essa dos animais no zoológico foi pesado.
Animais presos, sem defesa, sem merecerem, condenados a morrerem de fome.
O que fizeram para merecerem um fim tão sofrido?

Até na Natureza que já é cruel, eles teriam mais escolhas.
Até hoje não entendo como a mongolzona superiora presidiu esse país.
 

Alberon

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Até hoje não entendo como a mongolzona superiora presidiu esse país.

Na época essa
Organização Criminosa era novidade, era como se fosse algo "novo", na realidade conseguiram enganar todo mundo.
Eu mesmo já defendi o Molusco (não me orgulho disso):facepalm, pelo menos nunca votei neles.
 

Goris

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A Venezuela é o claro exemplo do que acontece quando coloca gente de humanas em um cargo de exatas.
Odin disse isso em outro tópico, mas as implicações são grandes demais para deixar de colocar aqui.

Nunca tinha pensado nisso, mas é a mais pura verdade.

Lembrando que não foram pessoas de direita que disseram "Dados? Quem se importa com dados? Eu sei que tá certo.".
 

Goris

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Pensei muito em colocar essa notícia no Humans of... Humanas (porque, afinal, são de humanas) mas acho que fica melhor aqui.

Franceses opressores contra a bênção da América Latina. A esquerda européia dá as costas a seus hermanos sudamericanos!


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Intelectuais na França decidem romper com o chavismo
Tradicional revista francesa dedica edição ao fracasso da revolução bolivariana na Venezuela
Andrei Netto, correspondente / Correspondente, O Estado de S.Paulo

03 Abril 2018 | 05h00

A mais prestigiosa revista de esquerda da França, Les Temps Modernes, criada por Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, rompeu com o chavismo e denunciou a escalada autoritária de Nicolás Maduro. Com o título “Venezuela – O País das Fraturas”, intelectuais escreveram sobre o fracasso do regime adotado por Hugo Chávez. A edição trimestral, de 304 páginas, explora o declínio econômico, o assédio ao Parlamento, o papel da oposição e o fracasso do modelo bolivariano.


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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: EFE/Cristian Hernández


Fundada em 1945, a revista é dirigida pelo jornalista, escritor e cineasta Claude Lanzmann, que sucedeu a Simone de Beauvoir no cargo. A edição traz 17 ensaios e entrevistas, a maior parte escrita por venezuelanos ligados a universidades da Europa. A introdução é da antropóloga Paula Vásquez Lezama, venezuelana e pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS).

Na apresentação, ela informa que a revista aborda o desmoronamento do projeto político de Chávez, “que se tornou uma tragédia social, política, econômica e humana para a Venezuela”. Em seu texto, Lezama lembra a promessa de mudanças estruturais feita pela revolução bolivariana, que trouxe, no entanto, “resultados desastrosos para a população, em particular para a classes menos favorecidas”.

Segundo ela, a queda dos preços do petróleo ajuda a explicar a decadência, mas está longe de ser a única razão. Entre 1999 e 2011, o preço do barril passou de US$ 16 a US$ 101, com um preço médio de US$ 49,3, o que catapultou a economia venezuelana. “Nenhum outro presidente da Venezuela se beneficiou de um boom de tal amplitude”, explica a pesquisadora. Essa situação, porém, não impediu a PDVSA, estatal do petróleo, de se tornar deficitária, com “um patrimônio obsoleto”.

Lezama lembra que a produção não petrolífera foi desmantelada, abrindo o caminho para a escassez de comida, remédio e bens de consumo, com graves consequências “para setores da população mais vulneráveis”. “Nos últimos cinco anos, a Venezuela teve a inflação mais alta do mundo. E as previsões não são otimistas. O modelo econômico não capitalista fracassou tragicamente.”

A revista aborda ainda as expropriações, a regulação dos preços, a corrupção e a repressão à oposição. José Manuel Puente, do Instituto de Estudos Superiores de Administração (Iesa), de Caracas, escreve sobre a queda de 12% do PIB, em 2017, segundo o FMI. Luiz Gómez Calcaño, da Universidade Central da Venezuela, analisa a resistência política. “Desde sua derrota nas eleições legislativas de 2015, o regime perdeu sua legitimidade e caminha a passos largos para o autoritarismo”, escreveu.

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Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

Fonte: Estadão


Cheguei a rir da matéria, até ver a última foto. Foda, gente, Esquerda sempre tornando o mundo um lugar pior.
 
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