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Tópico oficial InvestigadOS -CPI consorcio nordeste avança

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Mesmo sob intervenção após operação da PF, hospital de Rio Pardo volta a atrasar salários de funcionários
É o segundo mês com atraso de salários início de apuração de fraude na instituição
Divulgação MPRS

Cumprimento de mandados durante a Operação Camilo, em 27 de maio, no Hospital de Rio Pardo

Funcionários do Hospital de Rio Pardo reclamam de novo atraso no pagamento de salários. Desta vez, além dos vencimentos de junho, que deveriam ter sido depositados no início de julho, estão em aberto vale-transporte e vale-refeição. O salário de maio também foi pago atrasado.

GaúchaZH tenta falar com a direção do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS), que foi escolhido como interventor pela Justiça para fazer a gestão da instituição por 180 dias, para saber os motivos do atraso.

Em 27 de maio, a instituição foi o centro da Operação Camilo, que reuniu Polícia Federal (PF), Ministério Público (MP), Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). São investigados contratos da prefeitura com a instituição e suas empresas terceirizadas. A suspeita é de desvio de pelo menos R$ 15 milhões dos cofres públicos.

No dia 3 de julho, a PF indiciou cinco dos investigados em relatório parcial. O indiciamento foi pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude a licitação e estelionato.

Da administração municipal, foram indiciados o ex-prefeito de Rio Pardo Rafael Barros – que renunciou ao cargo dias depois de ser preso – e o ex-procurador-geral do município Milton Schmitt Coelho. Do núcleo ligado à Associação Brasileira de Assistência Social, Saúde e Inclusão (Abrassi), terceirizada que operava no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, foram indiciados Edemar João Tomazeli, Carlos Alberto Serba Varreira e Renato Carlos Walter.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/pol...e-funcionarios-ckcqpcykq0094013gh6p9wfdw.html






PF mira desvios de recursos contra covid-19 e vasculha prefeitura de Cabo Frio
Desdobramento da Operação Exam levou agentes à secretaria de Saúde e ao almoxarifado do município em investigação sobre fraudes em licitações com recursos federais

A Polícia Federal conduziu buscas nesta sexta, 17, na sede da Secretaria de Saúde de Cabo Frio (RJ) e no almoxarifado da prefeitura da cidade em busca de notas fiscais, documentos, computadores e equipamentos de proteção individual adquiridos pelo município para o combate do novo coronavírus.

A ação é desdobramento da Operação Exam, que mira fraudes em licitações e desvios de recursos públicos federais destinados contra a covid-19.
operacao-exam_170720202734.jpeg

Operação mirou fraudes na Saúde de Cabo Frio. Foto: Divulgação/PF

A primeira fase da operação foi deflagrada em junho, com apoio do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), contra municípios da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, a capital fluminense e Serra, cidade no Espírito Santo. Ao todo, 28 alvos, incluindo residências, empresas e órgãos públicos, tiveram endereços vasculhados pela PF.

Um braço da Exam também mira contratos de aquisição e distribuição de remédios e licitações para realização de exames laboratoriais – essas apurações tiveram início em procedimentos da Procuradoria antes da pandemia. Ao todo, a Exam calcula prejuízo estimado de R$ 7 milhões aos cofres públicos.

COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE CABO FRIO
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio, que enviou a seguinte nota:
Na manhã desta sexta feira (17), uma equipe da Polícia Federal esteve na Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio para cumprimento de mandado de busca é apreensão. Os policiais levaram amostras dos EPIs e documentos referentes a gestão municipal dos anos de 2016 e 2017.
Quando a Operação Exam foi deflagrada no mês passado, a gestão municipal informou que ‘as denúncias têm como alvo principal contratos firmados na gestão anterior e que irá colaborar com toda e qualquer investigação. Esclarece ainda que preza pela transparência e toda informação sobre a verba federal destinada para o combate ao covid-19 é encaminhada para Câmara de Vereadores e órgãos competentes’.
https://politica.estadao.com.br/blo...-covid-19-e-vasculha-prefeitura-de-cabo-frio/




Pelo visto só são paulo se salva, com os prefeitos e governador mais honestos do pais, a final, não se tem muita informação sobre investigações nesse estado. :viraolho
 


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PF faz operação em SP para investigar desvios de recursos da saúde em compras da Prefeitura
Investigação apura fraude de mais de R$ 11 milhões em contratos para compra de 600 mil aventais hospitalares descartáveis durante a pandemia de coronavírus. Nesta manhã, outra operação, esta envolvendo órgãos federais, prendeu o secretário Alexandre Baldy.

A Policia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (6), seis mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo, em uma operação que apura fraude e desvios em contratos firmados na área da saúde pela Prefeitura de São Paulo durante a pandemia de coronavírus.
Segundo a investigação há indícios de irregularidades na compra de mais de 600 mil aventais hospitalares descartáveis por mais de R$ 11 milhões. Por meio de nota, a prefeitura informou que colabora com a apuração da PF (saiba mais abaixo).
Em outra operação que investiga desvios na saúde, também na manhã desta quinta, só que esta envolvendo órgãos federais, a PF cumpre mandados de prisão em São Paulo e outros estados. Nesta, ação, a força tarefa da Lava Jato prendeu Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo.

Operação 'Nudus'

Já a operação "Nudus", que apura contratos da prefeitura de São Paulo, investiga fraudes em duas contratações emergenciais de aventais descartáveis realizadas pela Autarquia Hospitalar Municipal da cidade. Ela é ligada à Secretaria Municipal de Saúde.
A Autarquia Hospitalar é um dos órgãos que foram extintos pela prefeitura, em projeto de lei do executivo, sancionado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) no dia 30 de julho. A proposta prevê que a administração direta, ou seja, a própria prefeitura, ou agências, absorvam as atividades. Sindicado dos servidores públicos, porém, afirma que objetivo é ampliar privatizações.
A Autarquia faz a gestão de 25 hospitais da prefeitura. Como o Hospital do Tatuapé, na Zona Leste, o Savoia e o do Campo Limpo, na Zona Sul, além de AMAs e pronto-socorros. A Autarquia é responsável por cuidar dos serviços nessas unidades. Entre as suas atribuições, ela oferece parcerias e convênios, promove atividades de ensino e pesquisa e supervisiona ações que são definidas no plano municipal de saúde.
Um dos mandados é para a sede da autarquia, com o objetivo de confirmar se houve a participação de funcionários públicos. As fraudes foram identificadas com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU). A Controladoria Geral da União (CGU) também colaborou com a investigação.

Segundo a PF, as duas contratações, realizadas com dispensa de licitação, somam R$ 11,1 milhões e utilizaram recursos federais destinados ao combate à pandemia. Quatro empresas são investigadas.
Durante o processo para a contratação, as investigações apontam que algumas empresas foram desclassificadas sob argumentos que depois foram ignorados na assinatura do contrato com as empresas investigadas. Há ainda indicativos que o valor da contratação foi superior ao praticado no mercado na mesma época.

Segundo a assessoria da PF, " foi identificada estreita ligação entre as empresas que participaram do processo, sendo que elas não tinham qualquer experiência ou capacidade técnica e operacional para a confecção de aventais médico-hospitalares".

Entre essas contratações está a compra de 600 mil aventais descartáveis para profissionais da saúde durante o período da pandemia. Segundo a investigação da Polícia Federal há indícios de irregularidades na aquisição desses produtos. Isso porque o preço dele foi dez vezes maior do que o preço de mercado, de acordo com a PF.
Além disso, das quatro empresas contratadas, apenas uma é da área da saúde, segundo a PF. Outra empresa que participou da licitação é uma que produz acrílico e acabou fornecendo os aventais hospitalares, chamando a atenção dos investigadores.
Foram apreendidos computadores, documentos e os aventais fornecidos para os hospitais municipais. A PF quer descobrir se os aventais têm realmente a qualidade informada para justificar o preço cobrado por eles. Um dos argumentos é de que eles seriam mais caros por possuir uma camada antibactericida.
Os crimes apurados pela Polícia Federal são:

  • fraude à licitação;
  • associação criminosa;
  • corrupção;
  • e peculato (que é aquele praticado por funcionários públicos).

Se os crimes forem comprovados, os responsáveis podem pegar até 25 anos de prisão.

"A gente também está procurando identificar os produtos. Se são produtos que atendiam especificações do chamamento. A lei da Covid facilitou a contratação pelo poder público para dar agilidade de atender esse período de pandemia. Entretanto a gente percebeu que algumas contratações têm se valido disso para facilitar algumas fraudes", disse o delegado da PF Adalto Machado.

Durante o processo de compra houve indícios de superfaturamento e de ligação entre as empresas participantes. Além disso, elas não tinham especialização na área da saúde. A PF também investiga se teve a participação de funcionários públicos no esquema.

O que diz a prefeitura

Procurada, a Prefeitura de São Paulo se manifestou por meio de nota que está à disposição da PF e da Justiça:

"A Prefeitura de São Paulo está à disposição da Polícia Federal e do Poder Judiciário para contribuir com a investigação relativa à Autarquia Hospitalar Municipal. O prefeito Bruno Covas determinou que o controlador geral do município acompanhe o caso e não só se coloque à disposição da PF, mas também solicite o compartilhamento de informações e encaminhe providências internas de apuração de eventuais responsabilidades", informa comunicado da administração municipal.

Material apreendido em operação chega à sede da PF na Zona Oeste de SP — Foto: Reprodução/Tv Globo

Material apreendido em operação chega à sede da PF na Zona Oeste de SP — Foto: Reprodução/Tv Globo
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...de-recursos-da-saude-em-meio-a-pandemia.ghtml






Secretário de Transportes de Doria é preso em casa, na Zona Oeste de SP, em operação da Lava Jato
Alexandre Baldy foi preso na manhã desta quinta. Operação apura desvios na saúde envolvendo órgãos federais. Prisão temporária do secretário é uma das seis expedidas pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ. Em nota, assessoria de Baldy disse que 'medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas'.

O secretário dos Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo, Alexandre Baldy de Sant'Anna Braga, foi preso pela Polícia Federal em sua casa, no Jardins, na Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (6). Ele chegou à sede da PF por volta das 12h, após passar por exames no IML de Santana, na Zona Norte da cidade.

Ele é um dos alvos da Operação Dardanários, que apura desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais.
Baldy, que foi deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta no governo de São Paulo.

Segundo a investigação, ele usou da influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.
A TV Globo apurou ainda que, entre os contratos investigados, estão o de Organizações Sociais (OSs) com o Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Junta Comercial Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).
Baldy teria oferecido vantagem a um colaborador para não entregar o esquema.

Em nota, a assessoria do secretário negou as acusações e disse que tomará providências para revogar a prisão temporária.
O texto diz ainda que "foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou. Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas".

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De acordo com a PF, foram apreendidos R$ 90 mil em um imóvel do secretário em Brasília.

Em nota, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse que "colaborou junto à PF enquanto estiveram no prédio. Após as buscas, nenhum documento ou equipamento foi levado pela Polícia Federal."

Ministro das Cidades Alexandre Baldy Uberaba investimentos — Foto: Neto Talmeli/Prefeitura de Uberaba

Ministro das Cidades Alexandre Baldy Uberaba investimentos — Foto: Neto Talmeli/Prefeitura de Uberaba

A prisão do secretário é uma das seis expedidas pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ na operação.
Também são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.
A operação é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.
Os suspeitos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a PF, dardanários são "agentes de negócios, atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas".
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/n...o-durante-a-operacao-da-lava-jato-em-sp.ghtml





Olha só essa teia entre Rio e São Paulo.
Tem a reportarem em vídeo no link explicando parte disso.
 

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Propina paga a alvo de operação foi escondida em caixa de gravata, segundo MPF
Operação Dardanários apontou esquema entre empresários e agentes públicos para direcionar contratos na área de saúde. Três dos alvos seguem foragidos.

MPF denuncia que propina foi escondida em caixa de gravata — Foto: Reprodução

MPF denuncia que propina foi escondida em caixa de gravata — Foto: Reprodução

Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) descobriram que pagamentos de propina entre alvos da Operação Dardanários, deflagrada nesta quinta-feira (6), foram entregues dentro de caixas de gravatas – conforme mostra a foto acima.
A ação mirou desvios na área da saúde envolvendo órgãos federais e, segundo a Polícia Federal, foi identificado um "conluio entre empresários e agentes públicos que tinham por finalidade contratações dirigidas".
Um dos presos na operação foi Alexandre Baldy, atual secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo. Baldy foi detido por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde nos períodos em que ele foi deputado federal e ministro das Cidades do governo do ex-presidente Michel Temer.
O pagamento de propina em um embrulho para gravatas, segundo os procuradores, foi feito por Edson Giorno a Rodrigo Dias em uma charutaria em São Paulo. Outra quantia foi entregue em um hotel em Brasília, de acordo com relato do MPF.
Rodrigo Dias, de acordo com a investigação, foi indicado por Baldy na Funasa (Fundação Nacional da Saúde). Já Edson Giorno e outros dois alvos trabalhavam na organização social Pró-Saúde.
Para o MPF, há elementos na apuração que provam que Baldy usou os cargos de secretário de Comércio do Estado de Goiás, e de ministro de Estado das Cidades, para pedir e receber, com a ajuda de Rodrigo Dias, "vantagens indevidas da organização social Pró-Saúde".
Os procuradores sustentam que tais vantagens foram "custeadas pelos cofres públicos do Estado do Rio de Janeiro".

Balanço de prisões da operação


  • Alexandre Baldy (preso)
  • Guilherme Franco (preso)
  • Rafael Lousa (preso)
  • Carlos Augusto (foragido)
  • Izidio (foragido)
  • Rodrigo Dias (foragido)


Dardanários

Além de Alexandre Baldy, a força-tarefa da Lava Jato também conseguiu prender outras duas pessoas na Operação Dardanários: o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto e o ex-presidente da Junta Comercial de Goiás (Juceg) Rafael Lousa.

Resumo:


  • Alexandre Baldy, que foi deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, é apontado por atos suspeitos antes de assumir a pasta no governo de São Paulo.
  • Segundo a investigação, Baldy usou da influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.
  • A TV Globo apurou que, entre os contratos investigados, estão o de organizações sociais (OSs) com o Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Junta Comercial Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).
  • Baldy ainda teria oferecido vantagem a um colaborador para não entregar o esquema.
  • As prisões do secretário na cidade de São Paulo, do pesquisador em Petrópolis (RJ) e do ex-presidente da Juceg em Goiânia são temporárias. O prazo é de cinco dias, mas pode ser prorrogado.

A assessoria de Baldy negou que ele tenha participado das irregularidades e que a prisão foi "desnecessária". A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) divulgou nota em que ressalta que "a operação não tem relação com a atual gestão do Governo de São Paulo".
O advogado de Rafael Lousa, Tadeu Batos informou que o cliente "não tem nenhum envolvimento com qualquer irregularidade em relação à contratação". (Leia mais ao final da reportagem)

R$ 90 mil apreendidos em cofres

Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo,  em imagem do período em que era ministro de Temer  — Foto: Neto Talmeli/Prefeitura de Uberaba


Em endereço ligado a Baldy em Brasília, os agentes apreenderam R$ 90 mil em dois cofres. Já no apartamento dele em Goiânia, a PF apreendeu um cofre, que não chegou a ser aberto, e um tablet.
Atualmente, Baldy é responsável pelo metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Ele foi preso em casa, no bairro dos Jardins.

Portador delatou o esquema

As investigações contaram com a delação premiada de uma pessoa ligada à Pró-Saúde.
A entidade, na ocasião, administrava o Hurso (Hospital de Urgência da Região Sudoeste), em Goiás, e teria valores a receber -- não se sabe de quem. A TV Globo apurou que Baldy teria recebido propina da Pró-Saúde para ajudar na liberação desse montante.
A propina, paga em espécie, teria saído do caixa 2 da entidade, que tinha à época como principal fonte os contratos do RJ.

O que dizem os envolvidos e citados na reportagem

  • Em nota, a assessoria de Alexandre Baldy informou que ele tem a sua vida pautada pelo trabalho, pela correção e pela retidão. Segundo a nota, foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por "fatos ocorridos em 2013" e que ele "sequer participou". Além disso, a defesa informou que deve tomar providências para a revogação da prisão.
  • A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que "colaborou junto à PF enquanto estiveram no prédio". "Após as buscas, nenhum documento ou equipamento foi levado pela Polícia Federal", informou a nota da pasta do governo de São Paulo.
  • O governador de São Paulo, João Doria, disse que as acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão dele na Secretaria de Transportes Metropolitanos e que tem convicção de que Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça.
  • O advogado de Rafael Lousa, Tadeu Batos informou que o cliente "não tem nenhum envolvimento com qualquer irregularidade em relação à contratação". "Ele fez todos os esclarecimentos e respondeu a todas as perguntas, apresentou as senhas dos celulares, não deixou nada em dúvida em relação à sua atuação como presidente da Junta Comercial, esclarecendo todos os pontos apresentados pelo delegado", complementou.
  • A direção do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável atualmente pela administração do Hurso, informou por meio de nota que "na época da investigação do esquema, a organização Social responsável era a Pró-Saúde".
  • A Pró-Saúde informou que, "desde 2017, tem colaborado de forma irrestrita com as investigações e vem adotando ações para o fortalecimento de sua integridade institucional".
  • A Juceg afirmou, por meio de nota, que tratam-se de contratos firmados em gestões anteriores, datados do anos de 2013. A entidade "esclarece ainda que não foi alvo de nenhum mandado por parte da PF e tampouco por parte do MPF na data de hoje e que há, em vigência, desde 2019, quando a nova gestão do governo de Goiás assumiu, 25 contratos atuais com empresas, nenhuma delas citadas na operação". A Juceg complementou que a sua atual gestão "não coaduna com direcionamento de contratos ou qualquer outra atividade ilícita"
  • A reportagem entrou em contato com a Fiocruz, mas não havia obtido resposta até por volta de 12h30.
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Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Dardanários — Foto: Reprodução/TV Globo

Seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, que deveriam ser cupridos em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília.
A operação é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.
Os suspeitos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a PF, dardanários são agentes 'de negócios', atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas".
https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...condida-em-caixa-de-gravata-segundo-mpf.ghtml
 

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Operação da PF em RR contra fraudes na compra de materiais de combate à Covid-19 mira deputado e ex-secretário de Saúde
Investigações apontam irregularidades em R$ 50 milhões na compra de itens hospitalares relacionados ao novo coronavírus, como respiradores e testes rápidos. Foram expedidos 36 mandados de busca e apreensão em oito estados e no DF.
Deputado estadual Jeferson Alves (esquerda) e ex-secretário de Saúde Francisco Monteiro Neto (àdireita) — Foto:  Assembleia Legislativa/Divulgação/Arquivo

Deputado estadual Jeferson Alves (esquerda) e ex-secretário de Saúde Francisco Monteiro Neto (àdireita) — Foto: Assembleia Legislativa/Divulgação/Arquivo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (13) uma operação em Roraima para investigar suspeitos de integrarem uma organização criminosa que teria se formado para fraudar licitações de produtos e serviços para o enfrentamento da Covid-19.

Na operação, chamada Vírion, são cumpridos 36 mandados de busca e apreensão em oito estados (AM, BA, GO, MG, RS, PA, RR, SC) e no Distrito Federal. Entre os alvos, estão o deputado estadual Jeferson Alves (PTB) e o ex-secretário de Saúde Francisco Monteiro Neto. A reportagem entrou em contato com Monteiro, mas não obteve resposta até por volta de 10h (horário local).

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Outra operação da PF nesta quinta investiga, no Piaui, desvio de recursos da União para o combate à pandemia.


Polícia Federal da Assembleia Legislativa durante a operação Vírion — Foto: PF/Divulgação

Polícia Federal da Assembleia Legislativa durante a operação Vírion — Foto: PF/Divulgação

A investigação apontou que o ex-secretário de Saúde de Roraima, enquanto estava no cargo, teria se articulado com o deputado estadual e direcionado contratações para empresas integrantes do esquema, inclusive feito o rateio de percentuais de quanto seria direcionado para cada empresa.

No esquema, o parlamentar pedia a servidores que dessem andamento aos processos e pagamentos de seu interesse, "inclusive cobrando pagamentos antecipados destinados às empresas do esquema." Um ex-deputado estadual também é investigado por atuar na organização, conforme a PF.

Em nota, o deputado Jeferson Alves informou "que recebeu a ordem judicial de busca e apreensão e desde já se coloca à disposição das autoridades para esclarecer qualquer fato."

Os trâmites do esquema, ainda segundo a PF, ficavam concentrados em único setor da Secretaria de Saúde, sem qualquer transparência ou publicações.
Pela manhã policiais federais que atuam na operação estiveram na sede da Assembleia Legislativa de Roraima, na casa do deputado Jeferson Alves e na sede da Sesau.
Polícia Federal da casa do deputado estadual Jeferson Alves (PTD), no bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista — Foto: Marcelo Marques/Rede Amazônica

Polícia Federal da casa do deputado estadual Jeferson Alves (PTD), no bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista — Foto: Marcelo Marques/Rede Amazônica

Cerca de R$ 50 milhões em irregularidades

As investigações das fraudes em Roraima apontam irregularidades de cerca de R$ 50 milhões na aquisição de insumos médico-hospitalares básicos, respiradores, testes rápidos, material informativo impresso e leitos em hospitais particulares.

A PF também informou que a organização criminosa se aproveitaria da possibilidade de contratações diretas, em razão da pandemia, para facilitar os crimes. A investigação identificou que os procedimentos não seguiam ordem cronológica. Assim, processos mais antigos eram preteridos em favor dos de interesse do grupo.
A Controladoria-Geral da União, que tem auxiliado nas investigações da PF, identificou diversos indícios da prática de sobrepreço e de irregularidades nas contratações e nos pagamentos. Também foi diagnosticada pela CGU uma falta de transparência na execução dos recursos federais destinados à Roraima, o que dificulta a própria fiscalização dos gastos.

Por meio de nota, o governo do estado informou que está à disposição da PF para colaborar com as investigações e que, em maio deste ano, o governador Antonio Denarium exonerou Francisco Monteiro Neto do cargo de secretário após constatar indícios de irregularidades em sua gestão.

O que dizem os citados

O governo do estado de Roraima divulgou nota em que afirma que o ex-secretário foi exonerado em maio pelo governador Antonio Denarium após serem constatados indícios de irregularidades na gestão na Sesau. "A denúncia foi encaminhada pelo Governo aos órgãos controladores do Estado, a exemplo da Controladoria-Geral do Estado e Tribunal de Contas do Estado, para providências", diz a nota.

"Em ato contínuo, o governo conseguiu o ressarcimento por meio da Justiça do valor de R$ 6 milhões pagos pela compra de respiradores", completa, acrescentando que outros servidores também foram exonerados.
https://g1.globo.com/rr/roraima/not...mpra-de-materiais-de-combate-a-covid-19.ghtml
 

Chris Redfield jr

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Alvo de operação, Witzel é afastado do governo do RJ pelo STJ




A Polícia Federal deflagra na manhã desta sexta-feira (28) operação para afastar, por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), do cargo.
Os policiais também buscam cumprir mandados de prisão contra o presidente do PSC, pastor Everaldo, e o ex-secretário Lucas Tristão, braço direito de Witzel.
A primeira-dama do estado, Helena Witzel, é alvo de busca e apreensão.Assume o estado o vice-governador Cláudio Castro (PSC).
A ação é um desdobramento da Operação Placebo, deflagrada em maio, que apurava um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no estado.
A Procuradoria Geral da República afirma ter provas que colocam Witzel "no vértice da pirâmide" dos esquema de fraudes investigados no estado.
O ex-secretário de Saúde Edmar Santos fechou acordo de delação premiada após ser preso numa operação coordenada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Na ação, os investigadores encontraram R$ 8,5 milhões em dinheiro vivo atribuído a Santos.
Ele foi solto a pedido da PGR, que afirmou que "esses fatos já estão sob a competência do Superior Tribunal de Justiça e estão sendo usurpados na operação deflagrada pelos órgãos do sistema de Justiça Estadual do Rio de Janeiro".
Provas obtidas em investigações conduzidas no Rio de Janeiro serviram como base para a Placebo.
O inquérito conduzido pela PGR apurava irregularidades na contratação de uma organização social para a montagem de hospitais de campanha, bem como a relação de Witzel com o empresário Mário Peixoto, preso em maio.
A Polícia Federal apreendeu o aparelho de celular e o computador do governador. A operação foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
As provas sobre Peixoto foram obtidas em desdobramento da Operação Lava Jato, que investiga fraudes no governo Sérgio Cabral.
Elas apontam pagamento de uma firma ligada ao empresário para a primeira-dama Helena Witzel a partir de agosto do ano passado. Seriam 36 parcelas de R$ 15 mil. O próprio governador também foi citado em interceptações telefônicas.
As supostas fraudes nas compras emergenciais para o combate à pandemia levaram à demissão e posterior prisão de Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde. O mesmo ocorreu com Edmar Santos, depois solto.

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STJ afasta Wilson Witzel do governo do Rio e manda prender pastor Everaldo e Lucas Tristão



Rafael Moraes Moura/BRASÍLIA, Caio Sartori/RIO e Pepita Ortega/SÃO PAULO

28 de agosto de 2020 | 06h33


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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Foto: Wilton Júnior / Estadão
O Superior Tribunal de Justiça decidiu afastar o governador do Rio Wilson Witzel do cargo, em razão de supostos desvios da Saúde do Estado. A corte determinou ainda a prisão do pastor Everaldo, presidente do PSC e do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão, todos citados na investigação da Operação Placebo.
Além dos mandados de prisão expedidos por ordem do ministro Benedito Gonçalves, relator da Placebo no STJ, a Polícia Federal faz buscas contra a primeira-dama Helena Witzel e André Ceciliano, presidente na Assembleia Legislativa do Rio. Agentes estiveram na sede administrativa na Casa na rua da Alfandega, a poucos metros do Palácio Tiradentes.
Witzel foi notificado sobre seu afastamento no Palácio dos Laranjeiras. A medida foi considerada previsível por integrantes do STJ ouvidos reservadamente pela reportagem. Na avaliação de um ministro, o governador se cercou de péssimas companhias.
A Operação Placebo foi inicialmente aberta em maio, quando a Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, parte deles em endereços do governo fluminense, para investigar suposto esquema de corrupção envolvendo a instalação de hospitais de campanha para combate ao novo coronavírus no Estado.
 

Chris Redfield jr

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Secretaria de Saúde do TO é alvo de operação da PF

Justiça argumenta que o governo estadual superfaturou a compra de 590 leitos hospitalares

A Polícia Federal iniciou nesta sexta-feira, 18, a Operação Cama de Tut, que investiga suposto superfaturamento na compra de 590 leitos hospitalares pelo governo do Tocantins. Entre os alvos está a Secretaria estadual de Saúde (SES). Agora, agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo e do Tocantins. Conforme o inquérito, cada cama custou R$ 22 mil. Portanto, a despesa total foi de R$ 13 milhões.

Leia também: “O ataque do Covidão”, reportagem publicada na edição n° 7 da Revista Oeste

Na época da compra, em maio deste ano, a SES chegou a dizer que pagou valor inferior à média do mercado. Contudo, os investigadores do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União garantem que, na verdade, o governo do Tocantins pagou valores 227% superiores aos praticados pelo mercado e pela própria empresa que venceu a licitação. A ação de hoje conta com cerca de 30 policiais federais.
 

Chris Redfield jr

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Tá acontecendo aqui na minha região, com helicóptero, viatura baixando na Santa Casa da cidade e médicos presos.
 

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Polícia cumpre mandados de busca na secretaria estadual da Saúde e na Câmara de SP em investigação sobre suposto desvio de verbas

No legislativo paulista, segundo os investigadores, alvo é um funcionário do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB). Na secretaria, médica e advogada são os alvos. Ao todo, no estado, são 237 mandados de busca e 64 mandados de prisão temporária.


Operação prende 51 suspeitos de desviar verbas da saúde em 14 cidades do estado

Operação prende 51 suspeitos de desviar verbas da saúde em 14 cidades do estado

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (29) na secretaria estadual da Saúde de São Paulo e da Câmara Municipal da capital paulista, na operação Raio X, que apura desvios de dinheiro público na área da saúde.
O alvo na Câmara Municipal era um funcionário do gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB). O vereador não é investigado. À TV Globo, o parlamentar disse que o funcionário foi exonerado e que será readmitido se for inocentado ao fim da investigação.
Já na secretaria estadual de Saúde, os alvos foram uma médica e uma advogada, funcionárias da pasta.

Polícia Civil e MP de SP fazem operação contra desvios de verba da área da saúde

Polícia Civil e MP de SP fazem operação contra desvios de verba da área da saúde

A operação prendeu 51 suspeitos de desviar verbas da saúde em 14 cidades do estado. A polícia também apreendeu R$ 700 mil, além de bens como carros e aviões.
Em nota, a Secretaria diz que colabora com as investigações e que fará "um pente-fino em todos os contratos e convênios firmados com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) apontadas pelo MP e Polícia Civil". O texto diz ainda que romperá os contratos caso as irregularidades sejam comprovadas.

A ação é coordenada pela Polícia Civil de Araçatuba por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) e faz parte de uma operação realizada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal do Pará.

Funcionário de vereador é alvo de operação da polícia contra desvio de verba da saúde  — Foto: Giba Bergamim/TV Globo

Funcionário de vereador é alvo de operação da polícia contra desvio de verba da saúde — Foto: Giba Bergamim/TV Globo

Ao todo, são 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca, sendo 180 no estado de São Paulo e 57 nos demais estados, além do sequestro de bens e valores.
Os policiais também fizeram buscas no Hospital Geral de Carapicuíba e no Hospital Municipal Antônio Giglio, um dos maiores de Osasco. Em nota, a prefeitura diz aguardar a manifestação oficial da operação e, caso seja constatada qualquer irregularidade que possa vincular o município, adotará as medidas necessárias.
Na região de Araçatuba, são cumpridos mandados nas Santas Casas de Birigui e na de Penápolis.

Sofisticado esquema de corrupção, diz Ministério Público

De acordo com o Ministério Público de São Paulo, a investigação durou aproximadamente dois anos, período em que foram levantadas informações que indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na saúde.
Materiais apreendidos são levados para o Palácio das Policias, no Centro de SP — Foto: Rômulo D'Avila/TV Globo

Materiais apreendidos são levados para o Palácio das Policias, no Centro de SP — Foto: Rômulo D'Avila/TV Globo

O esquema envolve uma Organização Social (OS) que administra hospitais e clínicas em várias cidades do país.
Os donos são suspeitos de pagar propina a agentes públicos para conseguir os contratos que, em geral, são superfaturados.
Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

Chris Redfield jr

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Governador de SC é alvo de buscas em investigação sobre suposta fraude na compra de respiradores

Segundo o Ministério Público Federal, objetivo é buscar provas de relação de Carlos Moisés (PSL) com empresários que venderam aparelhos ao estado. Contrato sob suspeita é de R$ 33 milhões. O G1 ainda não fez contato com a defesa de Moisés.

A Polícia Federal e a Ministério Público Federal (MPF) cumprem na manhã desta quarta-feira (30) mandado de busca e apreensão na Casa da Agronômica, onde mora o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), em Florianópolis. Até a última atualização desta reportagem, o G1 tentava contato com a defesa de Moisés.

Segundo a PF, cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no estado e dois ex-integrantes do governo, que não tiveram os nomes divulgados, também são alvo da operação.

O mandado foi expedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e é necessário, segundo o Ministério Público Federal, para apurar a relação de Carlos Moisés com empresários que venderam aparelhos ao estado. O contrato sob suspeita é o da compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões pagos antecipadamente pelo governo em março.

Os aparelhos não foram entregues e a compra foi alvo de investigação da Polícia Civil e Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Além disso, uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina também investigou a compra e o relatório dos deputados pediu o impeachment do governador, apontando que ele foi omisso. O pedido é analisado pela Alesc e não foi votado.

No entanto, o governador de Santa Catarina e também a vice-governadora são alvo de outro dois processos de impeachment, um relacionado à compra dos respiradores, em um pedido entregue por 16 pessoas entre advogados e empresários, e outro relacionado ao aumento dado aos procuradores do estado em 2019. Este processo, da questão salarial é que está sendo julgado por um tribunal mistro entre deputados e desembargadores.

As viaturas saíram descaracterizadas da Polícia Federal e do MPF logo no início da manhã em direção à Casa da Agronômica, que fica na Avenida Beira-mar Norte, na região central da capital catarinense, a poucos metros das sedes da PF e MPF.

De acordo com o MPF, as investigações sobre a compra desses respiradores apontaram indícios da participação do governador na contratação da empresa Veigamed para fornecimento de 200 respiradores. Segundo a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, o mandado de busca e apreensão foi pedido para averiguar se a ordem de compra partiu do chefe do executivo.

"Há elementos que demonstram a constituição de um esquema criminoso de desvio de dinheiro público", informou o MPF, que investiga se ocorreu fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
 

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MP abre inquérito para apurar compra de aventais feita pela gestão Doria
Denúncia foi feita por grupo de parlamentares que suspeita de compra feita sem licitação de R$ 540 mil e do custo unitário por avental por R$ 270

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) Foto: Roberto Casimiro / Agência O Globo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) Foto: Roberto Casimiro / Agência O Globo
https://oglobo.globo.com/brasil/mp-...a-pela-gestao-doria-1-24707017#newsletterLink
SÃO PAULO - O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito civil para apurar possíveis irregularidades na dispensa de licitação feita pela gestão do governador João Doria, do PSDB, na compra de aventais cirúrgicos usados por profissionais da saúde no enfrentamento à pandemia.

A aquisição foi feita pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE), que pertence ao governo estadual paulista.

A denúncia foi feita pelo Grupo Parlamentares em Defesa do Orçamento, que faz oposição ao governo Doria, e que lançou suspeitas sobre a contratação por R$ 540 mil para a compra de 2 mil peças ao custo de R$ 270 o avental.

Os parlamentares fazem vistoria em hospitais e unidades de saúde, mas já causaram confusão e polêmica durante essas ações e chegaram a ser acusados de invadir hospitais.


Em nota, o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) informou que ainda não foi notificado da apuração, mas que forneceu, em 3 de setembro, informações sobre a compra de aventais com a empresa Total Clean à Controladoria da Secretaria da Fazenda de São Paulo. Disse ainda que o material do avental é reutilizável, o que permite reutilização por até 130 lavagens, diferente dos aventais tradicionais que são descartados no lixo.


"O material foi disponibilizado para garantir mais proteção aos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate ao Covid-19. O custo do avental descartável tradicional à época era de R$ 12,80 enquanto o reutilizável R$ 270,00. Considerando a durabilidade e quantidade de lavagens possíveis, o seu valor unitário seria em torno de R$ 2,07, o que resultou em uma economia de 83%", informa a nota do governo estadual.

Em maio, o Ministério Público de São Paulo já havia aberto inquérito para apurar suspeitas de irregularidades em compras feitas na saúde pelo governo Doria durante a pandemia.

Uma das compras que chamou atenção dos promotores foi aquisição de 3 mil respiradores pelo governo paulista por cerca de R$ 550 milhões. Os equipamentos foram importados da China.


O Tribunal de Contas do Estado também abriu investigação para apurar o caso.

O governo sempre alegou que a compra foi feita para salvar vidas em razão da necessidade de reforçar o número de respiradores em leitos do SUS e de São Paulo ter se tornado o epicentro dos casos de Covid-19 no país - já foram registradas mais de 38 mil mortes no estado.



Vem um lançamento de preixteichom/ exqisboxisisss por isso custou esse valor. :viraolho
 

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Investigações da PF sobre contratos suspeitos na pandemia somam R$ 2 bilhões
Apurações tratam, por exemplo, de suspeitas de fraudes em licitações, compras de insumos com empresas de fachada e superfaturamento na aquisição de equipamentos

Veículos da Polícia Federal na operação Placebo no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

Veículos da Polícia Federal na operação Placebo no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

BRASÍLIA E RIO - A Polícia Federal investiga indícios de desvios de verbas públicas para o combate ao coronavírus em contratos que, somados, chegam a R$ 2 bilhões. As apurações tratam, por exemplo, de suspeitas de fraudes em licitações, compras de insumos com empresas de fachada e superfaturamento na aquisição de equipamentos.

Desde abril, a PF já realizou 52 operações em 19 estados, em busca de provas para aprofundar as investigações sobre as possíveis fraudes.
Todas essas ações somaram 11 prisões preventivas, 120 detenções temporárias e 929 mandados de busca e apreensão. Parte das investigações se baseou em auditorias e relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU). Investigadores apuram agora, dentro desse universo de R$ 2 bilhões, quanto de fato foi desviado.

Os dados incluem, por exemplo, a ação que mirou um esquema de corrupção no Rio e afastou o governador Wilson Witzel (PSC) do cargo, além de outras operações contra governadores, autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A maioria dos casos, entretanto, correu na primeira instância.

Maior caso é o do rio
A investigação sobre contratos suspeitos assinados pelo governo Witzel com a organização social Iabas para gerir sete hospitais de campanha representa o maior caso na mira da PF: R$ 835 milhões sob suspeita de irregularidades.

Na investigação, os policiais e a Procuradoria-Geral da República (PGR) detectaram possíveis fraudes realizadas na gestão estadual para permitir que a Iabas fosse favorecida e obtivesse a gestão dos hospitais, mesmo já tendo histórico de irregularidades.
 

Chris Redfield jr

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Ao menos uma promessa de campanha Wilson Fisk conseguiu cumprir: não morar no palácio laranjeiras.

151670


Meio a contragosto, mas né....
 

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CGU encontra esqueletos da gestão de Mandetta na Saúde
Contratos de saúde indígena apresentaram até 69% de superfaturamento, segundo o órgão de controle do governo

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"As situações apontadas podem caracterizar direcionamentos e favorecimentos a algum participante, acarretando prejuízo à lisura do procedimento licitatório", diz a CGU sobre contratos de órgão do Ministério da Saúde Jose Cruz/Agência Brasil

A CGU vasculhou contratos de 2019 da Secretaria Especial de Saúde Indígena, vinculada ao Ministério da Saúde, e encontrou alguns bichos feios que Jair Bolsonaro costuma negar que existam no governo dele.

Um quadro generalizado de compras sem estudos técnicos e com algum tipo direcionamento de licitação. Em apenas quatro editais que somam 25 milhões de reais, o órgão encontrou sobrepreço de 16,7 milhões — 69% de superfaturamento.

“As situações apontadas podem caracterizar direcionamentos e favorecimentos a algum participante, acarretando prejuízo à lisura do procedimento licitatório”, diz a CGU.

“Nesse sentido, os resultados da avaliação sobre o processo de aquisição pública indicaram que todas as Unidades Gestoras verificadas apresentaram deficiências no processo de planejamento e gestão contratual”, segue o órgão.




"e encontrou alguns bichos feios que Jair Bolsonaro costuma negar que existam no governo dele."


Disse isso em setembro, que iriam achar e iria respigar nele querendo ou não (referente ao covid).
O negocio e de 2019 :facepalm. Quero nem ver o do período covid.
 

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Carros são apreendidos em operação que apura fraudes na compra de insumos contra a Covid-19 no PI
Segundo a PF, superfaturamento chega a 500%. A Fepiserh afirmou que todos os contratos e procedimentos ocorreram na legalidade e que os preços são condizentes com o praticado no mercado, não havendo nenhum pagamento de produtos com valores acima da realidade do momento.

Mandados estão sendo cumpridos no Piauí e Maranhão — Foto: Divulgação /PF

Mandados estão sendo cumpridos no Piauí e Maranhão — Foto: Divulgação /PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Onzena, que apura fraudes em processos licitatórios e superfaturamento em contratos públicos firmados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh) para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de testes rápidos para detectar a Covid-19.

Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Timon (MA), Bom Princípio, Picos e Teresina, inclusive na sede da Fepiserh. Até o momento, dois carros de luxo foram apreendidos.

A fundação, em nota, informou que está colaborando e disponibilizando todas as informações necessárias e documentos. A instituição afirmou que todos os contratos e procedimentos ocorreram na legalidade e que os preços são condizentes com o praticado no mercado, não havendo nenhum pagamento de produtos com valores acima da realidade do momento. Leia a nota na íntegra ao fim da reportagem.
Carro apreendido durante a operação da PF — Foto: Divulgação /PF

Carro apreendido durante a operação da PF — Foto: Divulgação /PF

Os materiais foram pagos com recursos repassados pelo Governo Federal através do Fundo Nacional de Saúde (FNS). O prejuízo identificado pela PF aos cofres públicos é de R$ 19 milhões.

As investigações iniciaram após as autoridades tomarem conhecimento, por meio da imprensa e de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Controladoria-Geral da União no Piauí, de contratações superfaturadas realizadas pela Fepiserh no valor de R$ 55 milhões e pela Sesapi, em torno de R$ 30 milhões, o que fez com que uma empresa do Piauí fosse beneficiada.

Além disso, a auditoria também constatou, na sede da Sesapi, a aquisição de testes rápidos para a Covid-19 classificados como "não conformes" pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Mandados estão sendo cumpridos na sede da Fepiserh — Foto: Divulgação /PF

Mandados estão sendo cumpridos na sede da Fepiserh — Foto: Divulgação /PF

Segundo a PF, a empresa investigada, por exemplo, realizou a venda de itens como máscara N95, máscara cirúrgica descartável e entre outros, em um valor de 500% superior ao definido em uma nota técnica da Controladoria-Geral do Estado do Piauí e como praticado no mercado durante a pandemia.
Os investigados poderão responder, conforme a polícia, pelos crimes de associação criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos.

Sesapi também foi alvo da PF

Na terça-feira (12), a PF deflagrou a Operação Campanile, com o objetivo de investigar fraudes em processos de dispensa de licitações firmados entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e três empresas com recursos destinados ao combate do novo coronavírus.
Seis servidores públicos, inclusive um com foro privilegiado, três empresários e um advogado estão sendo investigados. A TV Clube apurou que mandados foram cumpridos na casa do secretário estadual de saúde, Florentino Neto, em Parnaíba.

“Os investigados atuavam em diretorias e comissões, como a da licitação, a diretoria de gestão. Havia uma diretoria, por exemplo, que fazia a destinação dos itens. A sala e o servidor foram alvos da operação. São setores da Sesapi que manipulavam volumes consistentes e que estavam relacionados com estes contratos”, disse a delegada Milena Soares, responsável pelas investigações.

A Sesapi informou, em nota, que colabora com as investigações e que todos os procedimentos contratuais e licitatórios obedecem, rigorosamente, o que prevê a lei.
As investigações apontaram quem desde a decretação do estado de calamidade pública em razão da pandemia, foram firmados diversos contratos sem licitação entre a secretaria e estas três empresas fornecedoras de equipamentos hospitalares, medicamentos, insumos e estruturas modulares para instalação de hospitais temporários. Os materiais, segundo a PF, foram pagos com recursos do Fundo Nacional de saúde e Ministério da Saúde, que totalizam R$ 33.725.000,00.

A adoção da contratação por dispensa de licitação é justificada pela situação de emergência de saúde internacional. Entretanto, de acordo com a PF, os contratos apresentam a formalização de processos administrativos em desacordo com a legislação específica, como o superfaturamento, ausência de publicidade dos autos, pagamentos realizados antes da assinatura de contratos e entre outros.

Confira a nota na íntegra:
A Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh) informa que está colaborando e disponibilizando para os órgãos competentes todas as informações necessárias e documentos para qualquer tipo de investigação.
Ressalta que, durante a pandemia do novo coronavírus, todos os contratos e procedimentos licitatórios foram transparentes e realizados com apoio de consultas ao Tribunal de Contas do Estado e seguindo as recomendações dos órgãos federais e estaduais como a Controladoria Geral do Estado para que todos os atos obedecessem as normas legais.
A Fepiserh está segura e irá demonstrar ao final que todos os contratos e procedimentos se deram dentro da legalidade e que os preços são condizentes com o praticado no mercado, não havendo nenhum pagamento de produtos com valores acima da realidade do momento.
A Fepiserh assegura a legalidade de suas ações se coloca à disposição para todos os esclarecimentos.

 

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Olha o resultado disso hoje. Duvido que esse estado e seus administradores sejam responsabilizados.

Esse tópico é ouro puro. Uma pena que tenham ignorado ele.

Tu veja que tiveram quase um ano pra ajeitar as coisas por lá, e sequer o governador foi afastado.

Os caras compraram superfaturado respiradores em uma porra de loja de vinhos. Deu em que isso aqui?



Mas o importante mesmo é falar do Osmar Terra.

Bolsonaro?
Bolsonaro.
Bolsonaro!!!!

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Beren_

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Qualquer um com mais de 2 neurônios entende que a super mega politização da doença, lockdowns e e estado de emergencia foi forçar a barra para deixar alguns políticos mais ricos e poderosos do que nunca,.
A conta ainda não chegou galera. Mas ela vai chegar. Preparem os respectivos buracos de fazer coco.
 

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Adega que vendeu respiradores para o AM repassou R$ 2,2 mi para o exterior

Adega de Manaus recebeu 2,9 milhões para vender respiradores ao governo de Manaus - Reprodução

Adega de Manaus recebeu 2,9 milhões para vender respiradores ao governo de Manaus

Mais de R$ 2,2 milhões pagos pelo governo do Amazonas pela compra suspeita de respiradores em meio à pandemia do novo coronavírus foram enviados para uma conta no exterior. A operação carrega indícios de lavagem de dinheiro, de acordo com avaliação da PF (Polícia Federal) e PGR (Procuradoria Geral da República).

Segundo o despacho do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Francisco Falcão, que autorizou a Operação Sangria, deflagrada ontem, a FJAP, uma adega de vinhos que vendeu 28 respiradores para o governo amazonense por pouco mais de R$ 2,9 milhões, remeteu, imediatamente, R$ 2.274.225, por meio de operação cambial, para a empresa Jalusa Corporation Inc, numa conta no exterior.

As informações foram passadas por autoridades policiais e o Ministério Público Federal, que apontaram a existência de "robustos indícios da prática de lavagem de dinheiro", de acordo com o despacho.

A Jalusa é uma companhia americana que forneceu os equipamentos à FJAP Cia. Ela havia vencido uma licitação anterior, porém, estranhamente, não entregou os aparelhos para o governo amazonense.


Fábio José Antunes Passos, dono da FJAP, afirmou que a operação seria pagamento pela importação dos respiradores. Porém, a Jalusa não realizou exportações desse tipo de equipamento para o Amazonas, de acordo com a Receita Federal.

O UOL revelou, com exclusividade, em abril que o tipo de aparelho adquirido não servia para tratar pacientes da covid-19 e a compra apresentava superfaturamento de até 300%. Em outra reportagem, foi revelada que uma proposta mais barata foi ignorada pelo governo do Amazonas.

PF pediu prisão de governador
A PF chegou a pedir a prisão do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), um dos alvos da Operação Sangria. Porém, o ministro Francisco Falcão negou o pedido de prisão de Lima, afirmando que "não havia justificativa no momento",

Lima teve os bens bloqueados pela Justiça e foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele.

Em uma rede social, Lima se disse surpreso com a operação e ser o principal interessado em esclarecer os fatos. O governador declarou ainda que tinha presa em adquirir materiais para o combate ao coronavírus e que nunca determinou a realização de práticas ilegais.



De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), "os fatos ilícitos têm sido praticados sob o comando e orientação do governo do estado do Amazonas, Wilson Miranda Lima, o qual detém domínio completo e final não apenas dos atos relativos a aquisição de respiradores para o enfrentamento da pandemias mas também de todas as demais ações governamentais relacionadas a questão, no bojo das quais atos ilícitos tem sido praticados".

A operação, que tem 20 mandados de busca e apreensão, ainda inclui oito mandados de prisão. Entre as pessoas presas está a secretária de Saúde do estado, Simone Papaiz. Ela assumiu a pasta em abril, ainda início da pandemia do novo coronavírus.

Além de Simone, um servidor, dois ex-funcionários da Susam (Secretaria de Estado da Saúde) e outras quatro pessoas foram presas

  • Alcineide Figueiredo Pinheiro, ex-gerente de compras da Susam
  • Cristiano da Silva Cordeiro, empresário que teria emprestado o dinheiro para a operação
  • Fábio José Antunes Passos, proprietário da empresa que vendeu os respiradores para o governo
  • João Paulo Marques dos Santos, secretário-adjunto da Susam
  • Luciane Zuffo Vargas de Andrade, dona da empresa que comprou e revendeu os respiradores para a loja de vinhos
  • Perseverando da Trindade Garcia Filho, ex-secretário executivo adjunto da Susam
  • Renata de Cássia Dias Mansur Silva, sócia da empresa que comprou e revendeu os respiradores para a loja de vinhos
A reportagem ligou para o advogado dos donos da FJAP e Cia Ltda, mas ele afirmou que só vai se pronunciar, após ler o teor do despacho de Falcão.

Simone Papaiz, secretária de saúde do AM -  Foto: Diego Peres/Secom -  Foto: Diego Peres/Secom

Simone Papaiz. secretária de Saúde do AM, foi uma das oito pessoas presas na operação
Imagem: Foto: Diego Peres/Secom

Já o bloqueio de bens atingiu mais 12 pessoas físicas e jurídicas além do governador. No total, os bens bloqueados somam quase R$ 3 milhões. As medidas foram determinadas pelo ministro Francisco Falcão, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Em nota a Secretaria de Estado de Saúde disse que Simone Papaiz não participou de nenhuma etapa dos processos de aquisição dos 28 ventiladores pulmonares.

"Ela assumiu o comando da pasta no dia 8 de abril, quando o processo já estava na fase final", diz a nota.

Superfaturamento com respiradores
A suspeita da investigação é de superfaturamento na compra de respiradores e direcionamento ilegal para empresas contratadas. O MPF ainda investiga a lavagem de dinheiro das quantias provenientes do pagamento acima do valor de mercado e práticas para encobrir os crimes. Segundo o órgão federal, as ações tinham participação direta de Wilson Lima.

No último dia 10, o governo do Amazonas já tinha sido alvo da Operação Apneia, que cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Manaus. A ação de hoje é uma continuação das investigações do MPF.

A apuração tem como destaque um caso revelado com exclusividade pelo UOL, ainda em abril. A administração amazonense adquiriu respiradores em uma importadora de vinhos. Os equipamentos, considerados inadequados para tratar pacientes da covid-19, têm uma suspeita de superfaturamento de, no mínimo, R$ 496 mil.

[Aqui tem um mapa com números de mortes em decorrência de covid]

O MPF caracteriza a irregularidade como uma manobra conhecida por triangulação. De acordo com o órgão, o governo dispensou licitação para comprar 28 respiradores da loja de vinhos, que por sua vez tinha adquirido eles de uma empresa fornecedora de equipamentos de saúde. A empresa vendeu os respiradores a R$ 2,48 milhões e depois a importadora de vinhos revendeu ao estado por R$ 2,976 milhões.

A apuração também constatou que, considerados os preços praticados no país durante a pandemia, a compra teve um superfaturamento de 133%.
Segundo a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, que elaborou o requerimento das medidas cautelares, o governador do Amazonas tem relação direta com as fraudes.

"Os fatos ilícitos investigados têm sido praticados sob o comando e orientação do governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, o qual detém o domínio completo e final não apenas dos atos relativos à aquisição de respiradores para enfrentamento da pandemia, mas também de todas as demais ações governamentais relacionadas à questão, no bojo das quais atos ilícitos têm sido praticados", afirmou Lindôra.

A subprocuradora é considerada como "braço direito" do procurador-geral Augusto Aras e recentemente teve seu nome envolvido em uma crise dentro da Operação Lava Jato, pela qual é responsável na PGR (Procuradoria-Geral da República) desde janeiro. Lindôra é acusada por integrantes da força-tarefa em Curitiba de ter copiado bancos de dados sigilosos em uma visita à capital paranaense, na semana passada.

Como que essa noticia passou batida? :khuh






Aras pede que governador do AM e Prefeitura de Manaus sejam investigados
Augusto Aras

O jurista Augusto Aras, atual procurador-geral da RepúblicaFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu neste sábado (16) abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar se o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e a prefeitura de Manaus foram omissos na adoção de medidas para enfrentamento da pandemia de Covid-19, principalmente no fornecimento de oxigênio.

O estado passa por uma crise sanitária sem precedentes, com pacientes morrendo asfixiados e famílias buscando tanques de oxigênio para salvar seus parentes.

Aras também solicitou informações ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o cumprimento das medidas que são de competência da pasta.

O governo do Amazonas e a prefeitura de Manaus não comentaram a ação de Aras até a publicação desta reportagem.

Paciente é transferido de ambulância para hospital em Manaus

 
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