Edinei e Alberon, vamos lá.
O Sétimo Guardião, última e malsucedida novela do autor conservador, girava em torno do realismo fantástico, gênero de grande sucesso nos anos 80 e que ainda que tenha decaído ainda era popular nos anos 90, quase 30 anos atrás.
Não procurei ler muito sobre as críticas de plágio, mas parece que ele fez a sinopse da trama com 15 alunos de um curso de sei lá o que, alunos que sabiam que as ideias deles seriam utilizadas na novela, mas que mui brasilianamente entraram na Justiça contra ele, afinal, se eu ajudei a escrever uma novela da Globo mereço cachê.
Na trama, a famosa cidade de Cervo Azul tem uma fonte da Juventude, protegida por sete guardiões, que impedem ela de ser descoberta e usada por capitalistas e religiosos conservadores. Uau, se esse cara é conservador.... Entre os detaques, além da trama ravenosa temos um transexual, uma religiosa conservadora hipocrita, um machista que espanca a esposa, um cara que quer um filho homem pra ele ser jogador de futebol, mas seu filho quer ser bailarino... Outro personagem rouba calcinhas para as usar...
Acredito que ainda que o autor seja conservador (ou se considere como tal) a obra não fica muito distante da média da Globo.
Ou ele teve que aceitar alguma imposição ou realmente não é uma obra que caísse no gosto popular.
Acabou que com o pouco que li da trama (via Wikipédia) me lembrei de ter assistido algumas cenas... Era bem escura pra ser uma novela de realismo fantástico (pra quem lembra do clima iluminado de Roque Santeiro, é totalmente oposto) e todos os personagens parecem ser mau-carater em algum momento.
Se essa é a obra conservadora dele, já tava na hora de se aposentar.