Ora, da forma como se trata o crime: com armamento pesadamente civil e agências de segurança privadas.
Uma sociedade laissez-faire é o maior terror de bandidos e delinquentes que desrespeitem a lei natural. Nela criminosos não tem vez, e são colocados onde deveriam estar: abaixo de 7 palmos de terra.
A analogia seria na eficiência da General Motors da década de 50 fosse colocada para exterminar bandidos, em um mercado concorrencial. Imagina coisa linda e poética seria se o mercado pudesse colocar toda sua eficiência e alocação racional dos recursos em prática para destroçar criminosos em escala industrial.
Além disso, uma sociedade laissez-faire é mais próspera e tende a menos crimes. Vide que as sociedades mais livres do mundo e que respeitam a propriedade privada, também são aquelas com maior prosperidade e mais socialmente desenvolvidas e pacíficas: Suíça, Liechtenstein, Nova Zelândia.
A maior parte do crime organizado, existe justamente por interferência estatal.
Pra começo de conversa, se o estado não retirasse a arma do cidadão, o traficante estaria em igualdade com os outros moradores (ou próximo disso), o que lhe renderia no mínimo um pouco mais de humildade, já que qualquer um seria um potencial inimigo e é impossível exterminar todo mundo.
Milícia é formada por agentes estatais corruptos.
Meros funcionários públicos criminosos que, aproveitando-se de seus distintivos, armas e monopólio da violência concedido pelo estado, adentraram em um setor criminoso.
Qual realmente é a surpresa?
Portanto, não é difícil entender que não é inoperância do governo o que permite que determinadas favelas permaneçam em um equilíbrio violento; ao contrário: é justamente o ataque do governo aos direitos de propriedade que faz com que bandidos detenham um poder permanente sobre determinadas regiões.
Duas formas de acabar com os traficantes e milícias: descriminalização das drogas e fim das restrições de acesso as armas pelos civis.
- A descriminalização das drogas eliminaria o tráfico pela concorrência. Eles perderiam o vigor econômico para comprar armas e munições pesadas e impor o terror na comunidade.
- O fim das restrições para civis possuírem armas equalizaria não apenas os habitantes ordeiros da comunidade aos traficantes como também os transeuntes de vias próximas que poderiam ser assaltados caso o mercado acima fosse perdido pelos delinquentes. Em pouco tempo, os irremediáveis bandidos estariam 7 palmos abaixo da terra.
- Além disso, existe o monopólio dos cartórios e os impedimentos do morador da favela de terem seus direitos de propriedade respeitados. Os moradores da favela tem suas propriedades no limbo.
Se o estado realizasse minimamente a tarefa de definição e defesa claras dos direitos de propriedade, não haveria favelas pois as garantias de direitos de propriedade permitiria que as pessoas conseguissem financiamento, usando seus imóveis por garantia, que capitalizariam seus empreendimentos, utilizando os lucros decorrentes para pagar os empréstimos e melhorar seus imóveis e imediações, como ocorre em condomínios, por exemplo.
Poderiam assim ter mais segurança e garantias jurídicas, tanto sobre suas integridades fundamentais, como sobre seus direitos de propriedade.
Traficantes e milícias criminosas jamais existiriam em um livre comércio com civis ordeiros armados.
Estupradores, assassinos, ladrões, desordeiros e comunistas quando conhecerem como se trata criminosos em uma sociedade livre e pesadamente armada, vão pedir pelamor para que as coisas retornem ao que eram.