Na prática funcionário trabalha mais sem receber hora extra ou aumento de salário. Ainda mais com milhões desempregados ninguém vai reclamar pq sabe que muitos estão desesperado por um emprego. Se existe o limite de 44 horas semanais é em partes por causa da atuação de sindicatos.
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Não meu lindo.. Isso é só propaganda que vendem para você.
Deixa ver se eu consigo por isso numa lógica boa.
Sindicatos nunca conseguiram de verdade, algo que as empresas não estivessem dispostas antes a dar. Quando eu digo "de verdade", significa que realmente os trabalhadores saíram "ganhando" . Por isso é bom se educar economicamente para entender um pouco como as pessoas agem e tentar ao maximo não cair no conto do vigário. Achando que "ganhou" algo e na verdade é pura ilusão.
"Na sociedade capitalista prevalece uma tendência de contínuo aumento da quota de capital investido per capita. ... Consequentemente, a produtividade marginal do trabalho, os salários reais e o padrão de vida dos assalariados tendem a aumentar continuamente." - Ludwig Von Mises - Human Action.
Isso só ocorre em economias capitalistas em que a prevalecem a propriedade privada, a livre iniciativa e o empreendedorismo. O contínuo aumento observado no padrão de vida dos países (predominantemente) capitalistas se deve aos benefícios gerados pelo investimento em capital, pelo empreendedorismo, pelo avanço tecnológico, e por uma força de trabalho mais bem educada.
Os sindicatos rotineiramente conseguem um feito inegavelmente astuto: eles conseguem ganhar o crédito por essas melhorias ao mesmo tempo em que defendem políticas que afetam e obstruem justamente as instituições do capitalismo que são a causa da prosperidade deles próprios
Redução da semana trabalhada, aumentos de valores pagos, entre outras coisas, foram avanços gerados gradativamente desde a revolução industrial. Conforme as industrias e empresas em geral se especializavam, eles começaram a precisar tambem de mão de obra MELHOR, mais qualificada. Funcionários com experiencia, com qualificação um pouco maior, eram de certa forma disputados. E o que os empregadores podem oferecer para ter os melhores trabalhadores? Melhores condições. Isso ainda é verdade mesmo no mercantilismo que temos hoje em dia. Veja como CEOs de empresas de sucesso fazem acordos cheios de vantagens. As coisas só não são melhores, porque hoje o mercado não é livre. Muitas "profissões" foram, digamos, normalizadas a um "piso", uma media geral. Nivelando para baixo (quando voce nivela o salario para cima independente da qualidade, voce nivela a qualidade para baixo, ao mesmo tempo que desemprega os menos produtivos). Mas em alguns países de mercado mais livre. ainda percebe-se a concorrência atuando.
Com mais pessoas ganhando mais, uma coisa tb mudou, não mais era necessário colocar os filhos para trabalhar. Podiam se dar ao luxo de não clocar crianças para trabalhar. Curiosamente, temos hoje "leis" punindo pais que põe filhos pra trabalhar, e ainda assim vemos crianças menores de 10 anos vendendo balas em sinais dia todo. Não dá para fiscalizar a todos e simplesmente nem todos LIGAM. Eles precisam. Impedir menores que precisam trabalhar de faze-lo, apenas condena familias a viver mais na pobreza. Canetadas não mudam a verdade. Quantas crianças em zonas rurais e interior provavelmente pegam pesado e nem sabem o que é escola. E essas são as que tem "sorte" de poder trabalhar.
Manter qualidade/abiente de trabalho ruim, tambem se torna ruim, se torna caro, pois ninguem quer trabalhar onde se sente mal. Na hora de conseguir funcionários, precisará dos piores, ou pagar mais.
Jornadas de trabalho decairam devido a aumento de produtividade, novas técnicas e aperfeiçoamento das relações empregador x empregado, que conforme foram sendo testadas, ampliadas, foram sendo melhoradas. Como entendimento de que funcionários conseguiam produzir mais descansados do que se presos a jornadas imensas. Muito antes de qualquer sindicato fazer pressão.
Se voce produz mais com menos tempo, voce começa a precisar de menos tempo.
Se sindicatos forçam coisas como jornada de trabalho inferior ao que as empresas precisam, voce vai ter dois possíveis quadros:
1-A empresa fecha. Pois se voce produz menos do que precisa para funcionar. Voce não tem lucro. Empresa sem lucro fecha. Isso é simples.
2-Devido a aumento de custos, voce terá aumento de preços pelo empresas, pois caso contrário ela cai no caso acima.
No final das contas, voce trabalha menos mas também precisa de mais dinheiro para consumir.
Veja, o lance do "tempo trabalhado" não é se voce se cansa fisicamente trabalhando 40 ou 50 horas. Isso é uma questão particular, tem gente que prefere fazer horas extras. Outros não. Todos querem trabalhar menos para ter mais tempo livre para a familia, se divertir etc. Mas como valorar essa questão? Numa razão tempo trabalhado x poder aquisitivo. No final percebe-se uma mudança inexistente ou pífia e temporária.
Logo, na relação trabalho x ganho, voce trabalha menos mas ganha menos da mesma forma.
O trabalhador olha seu "contra-cheque" maior e pensa "que legal". Ai quando vai gastar pensa "pq tudo está tão caro"?
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Cabe, aqui, a apresentação de alguns fatos: após a Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha restabeleceu a equivalência entre o ouro e a libra, numa correspondência que vigorava antes da guerra. Isto é, elevou o valor da libra. Com isso, elevou-se o poder de compra dos salários de todos os trabalhadores. Num mercado desobstruído, tal alteração teria acarretado uma queda do salário nominal em dinheiro. Esta queda, por sua vez, teria compensado a alteração. Como resultado final, o salário real dos trabalhadores teria permanecido inalterado. Não temos tempo para discutir agora as razões disso. O fato é que os sindicatos da Grã-Bretanha não admitiram um ajustamento dos padrões salariais ao poder de compra mais elevado da unidade monetária; assim sendo, os salários reais foram consideravelmente acrescidos em decorrência daquela medida monetária. Isso representou uma verdadeira catástrofe para a Inglaterra, uma vez que a Grã-Bretanha é um país predominantemente industrial, obrigado, por um lado, a importar matérias-primas, produtos semiacabados e alimentos para sobreviver, e, por outro, a exportar bens manufaturados para pagar essas importações. Com a elevação do valor internacional da libra, os preços dos produtos ingleses subiram nos mercados externos, causando um declínio das vendas e exportações. Na verdade, para todos os efeitos, o que a Grã-Bretanha fez foi fixar os próprios preços à revelia do mercado mundial.
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Na Grã-Bretanha, a imposição de altos padrões salariais pelos sindicatos trabalhistas teve como consequência um desemprego prolongado, que durou anos a fio. Milhões de trabalhadores ficaram desempregados, os índices de produção caíram. Até os experts ficaram perplexos. Diante deste quadro, o governo inglês deu um passo que se lhe afigurou como uma medida de emergência indispensável: desvalorizou a moeda corrente do país. O poder de compra dos salários em dinheiro - em cuja manutenção os sindicatos tanto haviam insistido - deixou de ser o mesmo. Os salários reais, os salários em mercadorias, foram reduzidos. Agora, o trabalhador já não podia comprar o mesmo que antes, embora os padrões nominais dos salários tivessem permanecido os mesmos. Procurou-se, através da adoção dessa medida, promover o retorno dos padrões salariais reais aos níveis do mercado livre para que, consequentemente, tivesse lugar o desaparecimento do desemprego. Essa medida - a desvalorização - foi adotada por muitos outros países, como a França, os Países Baixos e a Bélgica. A Tchecoslováquia chegou a recorrer a ela duas vezes no período de um ano e meio. A desvalorização tornou-se um método sub-reptício, digamos assim, de frustrar o poder dos sindicatos. No entanto, como veremos, este método também não pode ser considerado verdadeiramente eficiente.
Alguns anos depois, os trabalhadores - e também os sindicatos - começaram a compreender o que se passava. O povo começou a se dar conta de que a desvalorização do dinheiro reduzia seu salário real. Os sindicatos tinham força suficiente para se opor a isso. Em muitos países, inseriu-se nos contratos salariais uma cláusula que estipulava que os salários em dinheiro deveriam ser automaticamente majorados quando os preços também o fossem. A isto se chama indexar. Os sindicatos haviam tomado consciência da existência de índices. Assim, aquele método de reduzir o desemprego inaugurado pela Grã-Bretanha em 1931 - e adotado posteriormente por quase todos os governos importantes -, já não mais funciona nos nossos dias como método de "resolver o desemprego".
Trecho de
As 6 Lições - Ludwig Von Mises.
Sindicatos não conseguem melhores condições. Quando pedem demais, geralmente conseguem desemprego dos que "protegem". De uma forma ou de outra.
Essa politica acima, que foi adotada por Keynes, só agravou e criou mais crises a longo prazo.
O importante é lembrar. Se funcionário se tornar caro demais para empresa. Ela deixa de contratar ou encarece seus preços. Inclusive com a opção de simplesmente mudar de local se tiver essa opção. Nos EUA era comum empresas mudaram de cidades para cidades com sindicatos menos exigentes. Quem gostava eram os novos trabalhadores dessas empresas..
E no fim, os sindicatos ainda fazem uma propaganda que muito até hoje acreditam que eles são os responsáveis por melhorar o trabalho. haha
Bem. Eu também já pensei assim.
Referencias.
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1421
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1233
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1500
Ação Humana
As 6 lições.