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A nintendo não para quieta, esse modelo do
switch não vai ficar pra sempre. Acho que dá mais uma gen só e olhe lá.
O que eu sempre falei é que a nintendo precisava ter estúdios internos a rodo, para abastecerem a plataforma durante todo o ano, todos os anos. Nem que fossem jogos de maior orçamento intercalados com produções médias e pequenas. Mas eles até hoje não fizeram isso; são muito cautelosos (sem contar que não deixaram o 3ds morrer logo, se focando 100% no
switch - o que IMO foi um erro).
Eu acho que não vem modelo pro, pq de que adiantaria? Ela não é louca de ter vários games saindo para um
switch pro (que, em termos de marketing, não poderia ser chamado de
switch (como o ptsousa sempre fala)) e deixando a base atual chupando dedo.
Quanto a novos hardwares (ou novo hardware), eu vejo o mercado mobile chegando na sua estagnação. Pra um produto do form factor do
switch, a Nvidia só tem o...
Switch mesmo, como possível incentivo para continuar com o R&D na área. Os chips para carros são enormes e consomem bem mais. Dá pra eles caparem um soc pra atender as necessidades, mas vai dar um trabalhinho para refazer a placa. Mas dá, e é provável que ela já esteja trabalhando com a nintendo pro sucessor do
switch (que deve durar seus 5 anos pelo menos).
Agora, em termos de ganho, é diminuir o node (o
switch ainda tá em 20nm, e já estamos trabalhando com 7nm), mas depois disso... Não vejo muito de onde tirar não, é bem complicado vc extrair tanta performance de algo tão minúsculo, com sérias restrições de temp e consumo. Não é todo mundo que é uma Apple pra ficar brincando disso (e não é todo mundo que tem o retorno dela).
Ela poderia voltar a ter dois hardwares, onde os jogos dela ficariam limitados ao portátil como plataforma de desenvolvimento e o console de mesa iria emular tais jogos (pensando no portátil sem AMD e no console com AMD) com algumas melhorias, enquanto que jogos de 3rds (mais pesados) seriam exclusivos do console.
A situação da Nintendo sempre foi preocupante ao meu ver. A discussão sempre foi a falta de suporte de 3rds, seja pelas políticas da empresa, relacionamento, hardware fraco, ou que os jogos das 3rds simplesmente não vendiam nas suas plataformas (exceto pelos portáteis). Aí a solução seria ter um output first party que fosse suficiente para ela manter o hardware sozinha, e eliminar a necessidade de alimentar duas plataformas distintas (portátil e console) parecia a saída ideal. Se ela abandonar o conceito do
switch (como acredito que ela fará após o sucessor do
switch), acho que a solução seria da do parágrafo anterior.
Como o Luciano disse, hoje tá bem mais simples montar um hardware. A AMD conseguiu lançar cpus decentes, a indústria moveu-se para o x86, não é necessário gastar rios de dinheiro para criar tech alien. É decidir qual o budget, por quanto quer vender e encomendar com a AMD o soc ideal (ok, não tão simples quanto comprar na Amazon, mas eles conseguem dar conta).
Eu acho que ainda há espaço pra Nintendo no mercado de consoles de mesa (desde que ela evolua certos aspectos de software e a parte online). O que eu não acho que exista é a possibilidade de ela voltar a criar software exclusivo para cada plataforma.
Mas a nintendo é uma caixinha de surpresas. Eles sempre arrumam um caminho alternativo para chamar a atenção do público (as vezes não funciona né)