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Grêmio, River... Conmebol quer 4 campeões da Libertadores e 2 da Sul-Americana em novo Mundial
Confederação discutirá na próxima semana divisão das vagas para torneio em 2021. Campeões do principal torneio sul-americano de 2017 a 2020 estariam garantidos
Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami, EUA
15/03/2019 15h46 Atualizado há uma hora
A Conmebol já tem um projeto de como dividir as vagas para o novo Mundial de Clubes, anunciado pela Fifa nesta sexta-feira. A confederação deseja, inicialmente, oferecer quatro dos seis lugares no torneio aos quatro campeões da Libertadores entre 2017 e 2020. Desta forma, o Grêmio, vencedor em 2017, e o River Plate, que triunfou em 2018, já teriam vaga garantida.
As outras duas vagas ficariam com dois campeões da Copa Sul-Americana. Para chegar a estes escolhidos, os quatro vencedores do torneio no mesmo período disputariam um playoff, valendo dois postos no Mundial. A princípio, o campeão de 2017 enfrentaria o de 2020, e o vencedor de 2018 disputaria com o de 2019. As partidas seriam realizadas em jogos únicos e em campo neutro.
Campeão da Libertadores em 2017, Grêmio pode ter vaga garantida em novo Mundial — Foto: EFE/David Fernández
A Conmebol fará uma reunião para discutir a divisão na próxima semana - na segunda ou terça-feira. Ali, os dirigentes discutirão formato e sanariam questões como encontrar uma solução em caso de um bicampeonato de uma equipe na Libertadores.
Ameaça de boicote dos europeus
Do outro lado do Atlântico, o novo formato deixou insatisfeitos os principal clubes do continente. Horas antes do anúncio da Fifa, enquanto membros do conselho ainda estavam reunidos, os gigantes europeus fizeram uma ameaça oficial de boicote à nova competição. A Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês) afirmou por meio de carta para a Fifa que iria boicotar o torneio, por ser "frontalmente contra a aprovação" do novo formato e que "nenhum membro do ECA vai disputar essa competição".
O documento está assinado por representantes de 15 dos maiores clubes da Europa, incluindo Juventus, Real Madrid, Ajax, PSG, Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United e Benfica. Trata-se de mais uma batalha na guerra entre a Fifa e os grandes clubes europeus, que também se opuseram ao aumento do número de participantes da Copa do Mundo para 48 seleções -- mas foram derrotados.
Resumo: Mundial 24 clubes sendo 8 europeus e 6 sulamericanos a cada 4 anos.
Conselho autoriza Fifa a seguir plano com 48 países na Copa do Mundo de 2022, no Catar
Após encontro em Miami, dirigentes aprovam que proposta continue em pauta, até ser votada em junho. Aumento faria Catar dividir torneio com países que o embargam politicamente
Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami
15/03/2019 13h44 Atualizado há uma hora
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta sexta-feira que o conselho da entidade decidiu seguir com a ideia de ampliar a quantidade de países na próxima Copa do Mundo, em 2022, no Catar. A princípio, o aumento de 32 para 48 seleções participantes só havia sido aprovado para 2026, quando o torneio vai ser disputado nos Estados Unidos, Canadá e México, mas é desejo do cartola antecipar a ideia para a próxima edição do torneio.
Como seriam distribuídas as 48 vagas na Copa do Mundo de 2026:
Ásia: 8 vagas diretas
África: 9 vagas diretas
América do Norte e Central: 6 vagas diretas
Américas do Sul: 6 vagas diretas
Oceania: 1 vaga direta
Europa: 16 vagas diretas
Repescagem: 2 vagas
Confederação discutirá na próxima semana divisão das vagas para torneio em 2021. Campeões do principal torneio sul-americano de 2017 a 2020 estariam garantidos
Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami, EUA
15/03/2019 15h46 Atualizado há uma hora
A Conmebol já tem um projeto de como dividir as vagas para o novo Mundial de Clubes, anunciado pela Fifa nesta sexta-feira. A confederação deseja, inicialmente, oferecer quatro dos seis lugares no torneio aos quatro campeões da Libertadores entre 2017 e 2020. Desta forma, o Grêmio, vencedor em 2017, e o River Plate, que triunfou em 2018, já teriam vaga garantida.
As outras duas vagas ficariam com dois campeões da Copa Sul-Americana. Para chegar a estes escolhidos, os quatro vencedores do torneio no mesmo período disputariam um playoff, valendo dois postos no Mundial. A princípio, o campeão de 2017 enfrentaria o de 2020, e o vencedor de 2018 disputaria com o de 2019. As partidas seriam realizadas em jogos únicos e em campo neutro.
Campeão da Libertadores em 2017, Grêmio pode ter vaga garantida em novo Mundial — Foto: EFE/David Fernández
A Conmebol fará uma reunião para discutir a divisão na próxima semana - na segunda ou terça-feira. Ali, os dirigentes discutirão formato e sanariam questões como encontrar uma solução em caso de um bicampeonato de uma equipe na Libertadores.
Ameaça de boicote dos europeus
Do outro lado do Atlântico, o novo formato deixou insatisfeitos os principal clubes do continente. Horas antes do anúncio da Fifa, enquanto membros do conselho ainda estavam reunidos, os gigantes europeus fizeram uma ameaça oficial de boicote à nova competição. A Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês) afirmou por meio de carta para a Fifa que iria boicotar o torneio, por ser "frontalmente contra a aprovação" do novo formato e que "nenhum membro do ECA vai disputar essa competição".
O documento está assinado por representantes de 15 dos maiores clubes da Europa, incluindo Juventus, Real Madrid, Ajax, PSG, Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United e Benfica. Trata-se de mais uma batalha na guerra entre a Fifa e os grandes clubes europeus, que também se opuseram ao aumento do número de participantes da Copa do Mundo para 48 seleções -- mas foram derrotados.
Resumo: Mundial 24 clubes sendo 8 europeus e 6 sulamericanos a cada 4 anos.
Conselho autoriza Fifa a seguir plano com 48 países na Copa do Mundo de 2022, no Catar
Após encontro em Miami, dirigentes aprovam que proposta continue em pauta, até ser votada em junho. Aumento faria Catar dividir torneio com países que o embargam politicamente
Por Joanna de Assis e Martín Fernandez — Miami
15/03/2019 13h44 Atualizado há uma hora
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciou nesta sexta-feira que o conselho da entidade decidiu seguir com a ideia de ampliar a quantidade de países na próxima Copa do Mundo, em 2022, no Catar. A princípio, o aumento de 32 para 48 seleções participantes só havia sido aprovado para 2026, quando o torneio vai ser disputado nos Estados Unidos, Canadá e México, mas é desejo do cartola antecipar a ideia para a próxima edição do torneio.
Como seriam distribuídas as 48 vagas na Copa do Mundo de 2026:
Ásia: 8 vagas diretas
África: 9 vagas diretas
América do Norte e Central: 6 vagas diretas
Américas do Sul: 6 vagas diretas
Oceania: 1 vaga direta
Europa: 16 vagas diretas
Repescagem: 2 vagas