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O Grande Jogo Global (EUA x China x Rússia)

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Nunca se sabe, 2020 né, só monitorando as informações pra não ser surpreendido.
E falando em info, nada sobre a explosão da base militar perto de Teerã noticiado no Br né?
Pois é, de novo essa web sem regulação que insiste em informar fora das ''grandes'' redes.
 

Fracer

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Desespero do ocidente é porque o modelo chinês funciona melhor que a democracia ocidental.

Na China existe democracia onde de fato ela é útil, de resto reina a meritocracia e obviamente o experimentalismo ( tentativa e erro, o regime comunista testa e descarta aquilo que não funciona - e o que funciona acaba sendo copiado das ZEEs para o resto do país )



Para sorte dos chineses o regime não sucumbiu ao distúrbio de 89, caso contrário rumaria para uma decadência irreversível igual aconteceu com a Rússia e vem acontecendo com Taiwan. Deng Xiaoping foi muito mais esperto que Gorbachev, se ele tivesse feito o que o próprio Gorbachev pediu a China hoje seria apenas uma sombra do que de fato ela se tornou.

E o ocidente, especialmente os EUA, na incapacidade de aperfeiçoar o próprio modelo, tenta desesperadamente subjugar o governo chinês - igual fizeram com Japão na década de 80. Mas a China, apesar dos desafios, tem muito mais capacidade de reação que o coitado do Japão.
 

Genezy!

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Desespero do ocidente é porque o modelo chinês funciona melhor que a democracia ocidental.

Na China existe democracia onde de fato ela é útil, de resto reina a meritocracia e obviamente o experimentalismo ( tentativa e erro, o regime comunista testa e descarta aquilo que não funciona - e o que funciona acaba sendo copiado das ZEEs para o resto do país )



Para sorte dos chineses o regime não sucumbiu ao distúrbio de 89, caso contrário rumaria para uma decadência irreversível igual aconteceu com a Rússia e vem acontecendo com Taiwan. Deng Xiaoping foi muito mais esperto que Gorbachev, se ele tivesse feito o que o próprio Gorbachev pediu a China hoje seria apenas uma sombra do que de fato ela se tornou.

E o ocidente, especialmente os EUA, na incapacidade de aperfeiçoar o próprio modelo, tenta desesperadamente subjugar o governo chinês - igual fizeram com Japão na década de 80. Mas a China, apesar dos desafios, tem muito mais capacidade de reação que o coitado do Japão.

Que distúrbio de 89? NADA aconteceu em 89...
 

Fracer

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Que distúrbio de 89? NADA aconteceu em 89...
Trinta anos após o massacre da Praça da Paz Celestial: "Em meus sonhos mais doces nunca imaginei que a China seria o que é hoje"

Trinta anos após Massacre da Praça da Paz Celestial, chineses vivem entre a negação e o pragmatismo

Crescimento econômico vertiginoso e sensação de prosperidade são o outro lado do conformismo político provocado por avanço dos tanques contra estudantes em Pequim
revoluo-chinesa-27-638.jpg

Desembarcar na China na véspera do 4 de junho é como entrar numa casa com um elefante sentado na sala, e que todos tentam ignorar. Trinta anos depois de um dos episódios mais marcantes da história, quando o protesto de estudantes na Praça da Paz Celestial foi brutalmente esmagado pelo Exército, quem sofreu a violência não esquece a dor, mas a China seguiu em frente, e a maioria parece não ver sentido em olhar para trás — ou está ocupada demais tentando enriquecer.

Para as gerações mais jovens, que cresceram no ritmo vertiginoso da ascensão econômica chinesa, o 4 de junho é um assunto praticamente inexistente, pelo menos em público. Não está nos livros de história, muitos nem sequer ouviram falar, e os que conhecem sabem que é melhor não tocar num assunto severamente proibido pelo governo. Foi uma passagem “infeliz” da História, mas ficou para trás, diz com jeito descontraído o estudante de bioquímica Zhao, de 19 anos, no campus da Universidade de Pequim, onde nasceram os protestos.

Se a violência usada pelo governo contra os estudantes que pediam mais liberdade é o embrião do conformismo com a falta de liberdade política que persiste até hoje, o outro lado da moeda é o desenvolvimento econômico que beneficiou milhões. O que hoje parece óbvio, na época, na ressaca da repressão que deixou “rios de sangue” na praça, nas palavras de testemunhas, foi uma aposta arriscada de Deng Xiaoping, o pai da abertura econômica chinesa: esqueçam os mortos, recebam prosperidade.

Sem muita escolha, os chineses embarcaram no contrato social proposto por Deng, e o país disparou. Nas últimas quatro décadas, a economia chinesa cresceu 10% em média a cada ano, a maior expansão econômica sustentada da História, tirando mais de 850 milhões de pessoas da pobreza, segundo o Banco Mundial. Para muitos chineses, mesmo aqueles que viveram o choque de Tiananmen (nome em chinês da praça), a ação do governo em 1989 serviu para estancar divisões e turbulências que talvez pusessem o desenvolvimento em risco.

A brasileira Raquel Martins, 54, que cresceu em Pequim e acompanhou os protestos na praça quando estudava Literatura no berço do movimento, conta que muitos de seus amigos chineses hoje acreditam que no fim das contas provavelmente foi melhor para o país ter mantido o programa de abertura econômica, mesmo com o recrudescimento do autoritarismo.

— Para eles o massacre foi brutal e desnecessário, mas a China cresceu bem mais rápido depois — diz Raquel, que hoje mora em Helsinque e passava alguns dias de férias em Pequim. — E todos, sem exceção, estão com a vida melhor que antes.


"Nem em meus sonhos"
A sensação de bem-estar depois de 40 anos de crescimento econômico é palpável em praticamente qualquer conversa em Pequim, dos empresários que surfam na explosão tecnológica aos mais simples trabalhadores. É o caso de Lei, de 66 ano, funcionário de uma distribuidora de bebidas no sul da capital, que abre um largo sorriso ao dizer com indisfarçável orgulho que o país está infinitamente melhor.

— Em meus sonhos mais doces nunca imaginei que a China seria o que é hoje — afirma em seu local de trabalho, num dos poucos “hutongs” (casario antigo típico chinês) que restaram na área cercada por modernos prédios envidraçados.

Sheng dono de um restaurante, tinha 18 anos na época. Curioso com o que acontecia na praça, pegou sua bicicleta na noite do dia 3 e foi ver de perto. Mal chegou e os soldados começaram a abrir fogo. Jogou-se no chão e fingiu-se morto até de manhã. Hoje acha que o episódio é apenas “uma gota" na história chinesa, e prefere não falar no assunto.

— De que adianta pensar nisso? Os chineses estão acostumados, já passamos por muita coisa. A vida continua — diz

O progresso é um dos pilares da relativa estabilidade social mantida na era pós-Praça da Paz Celestial. Paradoxalmente, para os líderes dos protestos que sonhavam com uma abertura política de mãos dadas com a prosperidade, o sucesso econômico foi o tiro de misericórdia na esperança de um país democrático.

Wang Dan, hoje com 50 anos, foi um dos rostos mais visíveis nas semanas de euforia protagonizadas pelos estudantes em 1989. Escapou dos tiros do Exército, mas ficou preso por seis anos antes de partir para o o exílio nos EUA, em 1998. Em 2009, fixou residência em Taiwan. Num depoimento a um minidocumentário produzido pelo jornal de Hong Kong "South China Morning Post" sobre o 4 de junho, ele reconheceu que o Partido Comunista consolidou seu poder depois de 1989 graças ao colossal desenvolvimento.

— Por isso é que hoje temos muito menos apoio popular e da comunidade internacional do que 30 anos atrás. Ganhamos o céu, mas perdemos a terra — lamenta-se Wang, citando um provérbio chinês.

Shenzhen (em chinês: 深圳; pronuncia-se: ʂə́ntʂə̂n) é uma das maiores e mais importantes cidades da China, localizada na província de Cantão (Guangdong), no sul do país, ao norte de Hong Kong. Foi a primeira cidade chinesa a abrigar uma zona econômica especial



Seduzidos pela ascensão econômica
Talvez a previsão mais equivocada sobre a China no Ocidente quando o país deu início a sua transformação seja exatamente a de que a abertura econômica levaria a um relaxamento político. O oposto ocorreu, e não apenas nos anos que se seguiram aos protestos em Tiananmen. Outra expectativa que não se concretizou é a de que, na era da internet, seria impossível controlar o fluxo de informações e a narrativa oficial.

As restrições aumentaram de forma considerável. O espaço para contestar o governo é ínfimo, e qualquer referência na internet ao 4 de junho é logo deletada pelo Exército de censores a serviço do partido.

Quando o dia se aproxima, já se sabe que o monitoramento da internet e a segurança nas ruas será enrijecido, principalmente nas proximidades da praça.

Até para os iniciados, porém, as aparentes contradições da sociedade chinesa são intrigantes. Embora a vigilância e a intolerância com dissidentes tenham aumentado, o clima na capital é vibrante e sem as tensões esperadas sob um regime totalitário. A escalada ao status de potência global é sedutora para os chineses. Em 2007, menos de 30% dos que saíam para estudar em universidades estrangeiras voltava ao país. Hoje 80% fazem o caminho de volta, em grande parte atraídos pelo boom no setor de tecnologia.

Ainda assim, vendo as imagens de 1989, quando a praça se transformou durante semanas numa festa popular, em que os estudantes ousaram erguer uma estátua batizada de “Deusa da Democracia”, é incrível pensar que os anos 1980 na China tiveram ares de liberdade que hoje são impensáveis. Eram ventos que sopravam do Leste europeu, onde o bloco comunista começava a desmoronar, deixando a liderança chinesa tensa e rachada entre reformistas e conservadores. Mas foi uma vibração fomentada sobretudo pelos traumas causados pelos processos internos das décadas anteriores.

Andy, ator e diretor de cinema, acha que há uma China antes e depois de Tiananmen. A repressão que matou o movimento por democracia, diz ele entre goles de capuccino num café moderninho de Pequim, também calou a criatividade que brotara nos anos 1980 e provocou um choque de realidade nos jovens que acreditaram em uma China mais livre.

— Serviu para nos acordar — afirma. —
Depois disso, o país mergulhou na droga do consumismo.
 

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Trinta anos após Massacre da Praça da Paz Celestial, chineses vivem entre a negação e o pragmatismo

Crescimento econômico vertiginoso e sensação de prosperidade são o outro lado do conformismo político provocado por avanço dos tanques contra estudantes em Pequim
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Desembarcar na China na véspera do 4 de junho é como entrar numa casa com um elefante sentado na sala, e que todos tentam ignorar. Trinta anos depois de um dos episódios mais marcantes da história, quando o protesto de estudantes na Praça da Paz Celestial foi brutalmente esmagado pelo Exército, quem sofreu a violência não esquece a dor, mas a China seguiu em frente, e a maioria parece não ver sentido em olhar para trás — ou está ocupada demais tentando enriquecer.

Para as gerações mais jovens, que cresceram no ritmo vertiginoso da ascensão econômica chinesa, o 4 de junho é um assunto praticamente inexistente, pelo menos em público. Não está nos livros de história, muitos nem sequer ouviram falar, e os que conhecem sabem que é melhor não tocar num assunto severamente proibido pelo governo. Foi uma passagem “infeliz” da História, mas ficou para trás, diz com jeito descontraído o estudante de bioquímica Zhao, de 19 anos, no campus da Universidade de Pequim, onde nasceram os protestos.

Se a violência usada pelo governo contra os estudantes que pediam mais liberdade é o embrião do conformismo com a falta de liberdade política que persiste até hoje, o outro lado da moeda é o desenvolvimento econômico que beneficiou milhões. O que hoje parece óbvio, na época, na ressaca da repressão que deixou “rios de sangue” na praça, nas palavras de testemunhas, foi uma aposta arriscada de Deng Xiaoping, o pai da abertura econômica chinesa: esqueçam os mortos, recebam prosperidade.

Sem muita escolha, os chineses embarcaram no contrato social proposto por Deng, e o país disparou. Nas últimas quatro décadas, a economia chinesa cresceu 10% em média a cada ano, a maior expansão econômica sustentada da História, tirando mais de 850 milhões de pessoas da pobreza, segundo o Banco Mundial. Para muitos chineses, mesmo aqueles que viveram o choque de Tiananmen (nome em chinês da praça), a ação do governo em 1989 serviu para estancar divisões e turbulências que talvez pusessem o desenvolvimento em risco.

A brasileira Raquel Martins, 54, que cresceu em Pequim e acompanhou os protestos na praça quando estudava Literatura no berço do movimento, conta que muitos de seus amigos chineses hoje acreditam que no fim das contas provavelmente foi melhor para o país ter mantido o programa de abertura econômica, mesmo com o recrudescimento do autoritarismo.

— Para eles o massacre foi brutal e desnecessário, mas a China cresceu bem mais rápido depois — diz Raquel, que hoje mora em Helsinque e passava alguns dias de férias em Pequim. — E todos, sem exceção, estão com a vida melhor que antes.


"Nem em meus sonhos"
A sensação de bem-estar depois de 40 anos de crescimento econômico é palpável em praticamente qualquer conversa em Pequim, dos empresários que surfam na explosão tecnológica aos mais simples trabalhadores. É o caso de Lei, de 66 ano, funcionário de uma distribuidora de bebidas no sul da capital, que abre um largo sorriso ao dizer com indisfarçável orgulho que o país está infinitamente melhor.

— Em meus sonhos mais doces nunca imaginei que a China seria o que é hoje — afirma em seu local de trabalho, num dos poucos “hutongs” (casario antigo típico chinês) que restaram na área cercada por modernos prédios envidraçados.

Sheng dono de um restaurante, tinha 18 anos na época. Curioso com o que acontecia na praça, pegou sua bicicleta na noite do dia 3 e foi ver de perto. Mal chegou e os soldados começaram a abrir fogo. Jogou-se no chão e fingiu-se morto até de manhã. Hoje acha que o episódio é apenas “uma gota" na história chinesa, e prefere não falar no assunto.

— De que adianta pensar nisso? Os chineses estão acostumados, já passamos por muita coisa. A vida continua — diz

O progresso é um dos pilares da relativa estabilidade social mantida na era pós-Praça da Paz Celestial. Paradoxalmente, para os líderes dos protestos que sonhavam com uma abertura política de mãos dadas com a prosperidade, o sucesso econômico foi o tiro de misericórdia na esperança de um país democrático.

Wang Dan, hoje com 50 anos, foi um dos rostos mais visíveis nas semanas de euforia protagonizadas pelos estudantes em 1989. Escapou dos tiros do Exército, mas ficou preso por seis anos antes de partir para o o exílio nos EUA, em 1998. Em 2009, fixou residência em Taiwan. Num depoimento a um minidocumentário produzido pelo jornal de Hong Kong "South China Morning Post" sobre o 4 de junho, ele reconheceu que o Partido Comunista consolidou seu poder depois de 1989 graças ao colossal desenvolvimento.

— Por isso é que hoje temos muito menos apoio popular e da comunidade internacional do que 30 anos atrás. Ganhamos o céu, mas perdemos a terra — lamenta-se Wang, citando um provérbio chinês.

Shenzhen (em chinês: 深圳; pronuncia-se: ʂə́ntʂə̂n) é uma das maiores e mais importantes cidades da China, localizada na província de Cantão (Guangdong), no sul do país, ao norte de Hong Kong. Foi a primeira cidade chinesa a abrigar uma zona econômica especial



Seduzidos pela ascensão econômica
Talvez a previsão mais equivocada sobre a China no Ocidente quando o país deu início a sua transformação seja exatamente a de que a abertura econômica levaria a um relaxamento político. O oposto ocorreu, e não apenas nos anos que se seguiram aos protestos em Tiananmen. Outra expectativa que não se concretizou é a de que, na era da internet, seria impossível controlar o fluxo de informações e a narrativa oficial.

As restrições aumentaram de forma considerável. O espaço para contestar o governo é ínfimo, e qualquer referência na internet ao 4 de junho é logo deletada pelo Exército de censores a serviço do partido.

Quando o dia se aproxima, já se sabe que o monitoramento da internet e a segurança nas ruas será enrijecido, principalmente nas proximidades da praça.

Até para os iniciados, porém, as aparentes contradições da sociedade chinesa são intrigantes. Embora a vigilância e a intolerância com dissidentes tenham aumentado, o clima na capital é vibrante e sem as tensões esperadas sob um regime totalitário. A escalada ao status de potência global é sedutora para os chineses. Em 2007, menos de 30% dos que saíam para estudar em universidades estrangeiras voltava ao país. Hoje 80% fazem o caminho de volta, em grande parte atraídos pelo boom no setor de tecnologia.

Ainda assim, vendo as imagens de 1989, quando a praça se transformou durante semanas numa festa popular, em que os estudantes ousaram erguer uma estátua batizada de “Deusa da Democracia”, é incrível pensar que os anos 1980 na China tiveram ares de liberdade que hoje são impensáveis. Eram ventos que sopravam do Leste europeu, onde o bloco comunista começava a desmoronar, deixando a liderança chinesa tensa e rachada entre reformistas e conservadores. Mas foi uma vibração fomentada sobretudo pelos traumas causados pelos processos internos das décadas anteriores.

Andy, ator e diretor de cinema, acha que há uma China antes e depois de Tiananmen. A repressão que matou o movimento por democracia, diz ele entre goles de capuccino num café moderninho de Pequim, também calou a criatividade que brotara nos anos 1980 e provocou um choque de realidade nos jovens que acreditaram em uma China mais livre.

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Não sei de nada
 


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Não é correto o governo banir empresa por questão ideológica, correto seria o próprio consumidor decidir.
 

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Não é correto o governo banir empresa por questão ideológica, correto seria o próprio consumidor decidir.
Não são empresas independentes, nem são companhias que vendem bens supérfluos. São entidades capazes de ter acesso a dados pessoais, espionar, de moldar o imaginário, a opinião pública, e que servem a um governo totalitário que visa conquistar e aumentar seu poder.
 

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Fez bem o governo hindu em levantar barreiras a esses softwares.
Todos os grupos empresariais em um país totalitarista, de regime ditatorial e partido único, fazem parte de iniciativas de Estado.

Depois do anúncio de saída de algumas indústrias japonesas e sul-coreanas do solo chinês, pode ser que os Estados Unidos avancem nesse sentido.
O Brasil tem pouco o que fazer.
Vem se tentando desobrigar o uso do padrão de plug nacional (mudado em 2010) para facilitar a importação de eletro-eletrônicos de outros países, mas é uma iniciativa que tem uma tramitação demorada e só pode ser mudada por PLC.
 

Fracer

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Fez bem o governo hindu em levantar barreiras a esses softwares.
Todos os grupos empresariais em um país totalitarista, de regime ditatorial e partido único, fazem parte de iniciativas de Estado.

Depois do anúncio de saída de algumas indústrias japonesas e sul-coreanas do solo chinês, pode ser que os Estados Unidos avancem nesse sentido.
O Brasil tem pouco o que fazer.
Vem se tentando desobrigar o uso do padrão de plug nacional (mudado em 2010) para facilitar a importação de eletro-eletrônicos de outros países, mas é uma iniciativa que tem uma tramitação demorada e só pode ser mudada por PLC.
Tem algumas indústrias saindo da China principalmente porque o salário médio aumentou muito, salário médio chinês já é maior que o brasileiro.

E essa confusão atual do governo americano com a China tem pouco a ver com democracia, tem a ver com desespero americano para não perder a hegemonia em áreas que eles consideram críticas.

Na década de 80 o governo americano também acusou o Japão de fazer quase tudo que a China faz hoje, não só acusou como fez o Japão assinar acordos extremamente nocivos para a economia japonesa. E o Japão era e é uma democracia.
 

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E nas democracias, principalmente em países como os EUA, as principais empresas tem fortes ligações com o aparato estatal.
 

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Depois do anúncio de saída de algumas indústrias japonesas e sul-coreanas do solo chinês, pode ser que os Estados Unidos avancem nesse sentido.
O Brasil tem pouco o que fazer.
Mas várias empresas americanas já estão agindo, começando pela Maçã. Uma outra empresa taiwanesa de semicondutores está se mudando pros EUA antes que a China destrua a ilha. Em outros setores, como o automobilístico, a saída será mais gradual, até pelas dificuldades do momento. Muitas empresas europeias também estão alertas e alguns governos já se manifestaram abertamente contra o modelo de produção atual. Mas nunca que os cuck europeus vão tomar uma ação tão enérgica quanto a hindu.

O Brasil só tem uma coisa a fazer: Deixar de ser otário!!!!!
 

Vim do Futuro

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Com o congresso nacional e o poder judiciário que temos?

Deixar de ser otário não me parece possível.
Ok, concordo.
Mas o the people não ajuda muito. E nem há um movimento político e empresarial pra mudar os rumos deste país.
Ao contrário, vemos um movimento pra essa bagaça seguir eternamente como fornecedora de matérias primas.
 

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Pode-se dividir em partes, como diria o ''filósofo''...
Politicamente existe uma iniciativa, mas ainda é marginalizada na chamada grande mídia e no cenário ''tradicional'' da política brasileira e seus ''50 tons de vermelho''... e de outro há também outra iniciativa no campo empresarial - mas essa passa longe da direita nacional.

Ok, concordo.
Mas o the people não ajuda muito. E nem há um movimento político e empresarial pra mudar os rumos deste país.
Ao contrário, vemos um movimento pra essa bagaça seguir eternamente como fornecedora de matérias primas.

Historicamente o brasileiro médio ama o Estado, muito por ignorância econômica, super-conveniente para os grupos de sempre no poder próximo ao baronato dos governos...
Mas com a web, o que parecia distante em 2010, se concretizou em 2018 com a eleição de um presidente de direita, conservador, algo que não existia há mais de 50 anos, não por acaso que o sistema está em polvorosa, sob o vulgo de democracia em perigo...

Em ''perigo'' quando eles não ganham né... claro.

E sobre o movimento político, esse existe, mais tímido, um movimento conservador. Por outro lado, há outro movimento político também, que se intitula ''novo'', não pelo nome do partido laranja, mas como indutor de uma classe empresarial, ligada muito a Fiesp.

Que também abarca empreendimentos do Linde... que é ligado ao atual governador de SP, e este... já sabem, não vai contestar o PCC de Pequim, já tem lado definido.
 

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São casos, que apesar de guardarem semelhanças, são também, diferentes.

Tem algumas indústrias saindo da China principalmente porque o salário médio aumentou muito, salário médio chinês já é maior que o brasileiro.

E essa confusão atual do governo americano com a China tem pouco a ver com democracia, tem a ver com desespero americano para não perder a hegemonia em áreas que eles consideram críticas.

Na década de 80 o governo americano também acusou o Japão de fazer quase tudo que a China faz hoje, não só acusou como fez o Japão assinar acordos extremamente nocivos para a economia japonesa. E o Japão era e é uma democracia.

Os Estados Unidos enfrentaram uma concorrência acirrada da indústria automobilística japonesa na década de 80.

Não só os americanos, na Europa também estava havendo uma onda japonesa, enquanto marcas britânicas como a Leyland e a Rover fechavam ou eram vendidas, por exemplo.

Mas muito por mérito japonês. Desenvolveu e aprimorou tecnologia ocidental e fez sua versão do made in, que hoje é sinônimo de excelência em vários ramos, notadamente tecnológicos... um ''selo de qualidade'' que Pequim ainda rema para também ostentar.

Teve um acordo assinado em Washington, que arrefeceu, mas não impediu de todo, que marcas como Toyota, Mazda e Nissan, dominassem o segmento de carros leves durante muito tempo nos Eua, até hoje, Accord e Camry sempre figuram entre os mais vendidos lá.

Mesmo o Japão abrindo mais seu mercado, baixando tarifas, e o governo subsidiando menos verba para o setor (não raro, bancos locais não só garantiam bons financiamentos ás exportações nipônicas, como eram parte de um mesmo grupo, como no caso da Toyota ou da Mitsubishi).

De similar modo no setor de eletroeletrônicos, Panasonic, Sony, Sharp, JVC, e outros, passaram a dominar seus segmentos em alguns países, dois exemplos foram empresas como a Casio e a Seiko como aferidoras oficiais junto ao COI, desbancando as europeias Tag e Longines, durante muito tempo. E a Sony, hoje é dona de um dos grandes estúdios hollywoodianos, algo impensável nos ''anos dourados'' do milagre econômico Ocidente nas décadas de 50/60.

Mas nenhum desses casos prescindiu de associação de empresas ocidentais como transferidoras de know-how, e nem de sociedade compulsória, em solo oriental, com o governo japonês.
Produzir com qualidade e exportar com excelência eram e são política de Estado naquela ilha, mas uma política interna, cara ao governo japonês.

Que não tem interferência no alinhamento geopolítico em relação a litígios com nações vizinhas ou nações ocidentais.
 

Fracer

Bam-bam-bam
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(...)
Mas muito por mérito japonês. Desenvolveu e aprimorou tecnologia ocidental e fez sua versão do made in, que hoje é sinônimo de excelência em vários ramos, notadamente tecnológicos... um ''selo de qualidade'' que Pequim ainda rema para também ostentar.

Mas nenhum desses casos prescindiu de associação de empresas ocidentais como transferidoras de know-how, e nem de sociedade compulsória, em solo oriental, com o governo japonês.

Produzir com qualidade e exportar com excelência eram e são política de Estado naquela ilha, mas uma política interna, cara ao governo japonês.

Que não tem interferência no alinhamento geopolítico em relação a litígios com nações vizinhas ou nações ocidentais.
Na época as acusações contra o Japão eram graves e obviamente mentirosas. Na incapacidade de competir com a indústria japonesa o governo americano se aliou com a Europa e literalmente obrigou o Japão a assinar uma série de acordos que comprometeu para sempre o crescimento do próprio Japão:

EUA tentam repetir com a China o que fizeram ao Japão nos anos 80
A actual guerra comercial dos Estados Unidos com a nova potência comercial asiática replica as características do que se viveu há quase 40 anos, cujo desfecho pode ajudar a antecipar o que se irá passar no conflito com a China

2018-12-28.png

Há quase quatro décadas, a emergência de uma economia asiática - com uma indústria altamente competitiva, com marcas cada vez mais conhecidas em todo o mundo e com um excedente comercial nunca antes visto - fez soar os alarmes nos Estados Unidos, a até aí incontestada maior potência económica e mundial, e deu lugar um confronto económico e político entre as duas partes. Nessa altura, ao contrário do que acontece agora, essa economia asiática não era a China, era o Japão. Mas o desfecho desse conflito, claramente vencido pelos EUA, pode servir de pista para perceber o que pode vir a acontecer agora, no conflito comercial que actualmente assusta a economia mundial.
Nos anos 1980, o Japão, com as suas marcas de produtos tecnológicos e de automóveis e conquistarem mercados em todo o mundo, começou a criar uma grande insatisfação nos Estados Unidos. Cada fábrica fechada e cada despedimento anunciado eram imediatamente relacionados com a ascensão do Japão como principal produtor de alguns dos novos equipamentos tecnológicos. E a forma como as empresas japonesas aproveitavam os seus lucros para, de uma forma bastante agressiva, investir nas grandes economias ocidentais aumentava ainda mais a percepção de se estar a desenrolar uma autêntica guerra comercial.

A ideia que passou a ser dominante nos Estados Unidos era que a culpa deste desequilíbrio – que se expressava numa balança comercial cada vez mais deficitária para os EUA – era de uma política cambial nipónica que mantinha o iene subvalorizado, garantindo às exportações do país uma maior competitividade.

Não é difícil encontrar nesta situação vários paralelos com o que acontece agora com a China. As exportações e os investimentos chineses têm vindo na últimas décadas, principalmente desde a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, a ganhar um papel cada vez mais importante no globo. E, com o défice comercial a alargar-se e várias empresas a deslocalizarem as suas unidades industriais para o oriente, foram crescendo as acusações à política comercial da China. Este foi um dos temas principais da campanha eleitoral de Donald Trump que, desde que chegou à presidência, tem cumprido a sua promessa de confrontar a China, por via do aumento de taxas alfandegárias.

Nos anos 1980, a resposta política nos Estados Unidos à emergência do Japão foi também muito forte. Com a indústria automóvel de Detroit e as empresas de electrónica da Califórnia a protestarem com a concorrência japonesa, tanto os Republicanos como os Democratas uniram-se nas críticas à política comercial japonesa, por causa do iene fraco e do que diziam ser as portas fechadas aos produtos americanos nos EUA. Em 1987, o governo norte-americano chegou a impedir a Toshiba de exportar produtos para os EUA (devido a uma acusação de venda de material para espionagem à União Soviética), ficando famosas as imagens de políticos norte-americanos a destruírem com martelos produtos japoneses.

No entanto, tinha já sido em Setembro de 1985, que a administração Reagan tinha garantido a sua principal vitória frente ao Japão, quando foi assinado (também com a participação da França, Alemanha e Reino Unido) um acordo comercial (conhecido como o acordo Plazza) que garantiu que o dólar não se iria continuar a apreciar nos mercados cambiais, retirando competitividade aos produtos norte-americanos.

Vários economistas defendem que foi esse acordo que, penalizando as exportações japonesas de forma abrupta, conduziu a políticas monetárias erradas e que acabou por, com o rebentar da bolha imobiliária no início dos anos 90, levar o país asiático à deflação e recessão da década seguinte. O Japão não deixou de ser uma economia importante, mas esta guerra comercial acabou por perdê-la para os EUA e comprometeu para sempre o crescimento do país.

Uma coisa é certa, os responsáveis políticos chineses têm bem noção daquilo que aconteceu ao Japão há 40 anos.

Há no entanto várias diferenças entre o Japão dos anos 1980 e a China actual, que podem tornar menos simples uma vitória norte-americana. A principal é que, ao contrário do Japão, que era apenas uma potência económica emergente, a China é uma superpotência emergente em diversos outros níveis para além do económico. O poder militar chinês e a forma metódica como o Partido Comunista tem vindo a desenvolver a sua influência geoestratégica trazem outras variáveis à negociação.

Depois, a China tem outros argumentos a nível económico que o Japão não tinha, como o facto de várias empresas norte-americanas ou terem fábricas na China ou dependerem dos produtos baratos chineses para o seu próprio sucesso. Isto faz com que um aumento de taxas alfandegárias pelos EUA não tenha apenas um custo para a China, mas também para os próprios EUA.
Por isso poucos são os que antevêem uma solução definitiva como a conseguida pelos EUA em 1985 com o Japão. Um cenário de uma guerra comercial prolongada é visto como uma forte possibilidade.

Reagan, tido por seus admiradores como um verdadeiro defensor do liberalismo econômico, passou a década de 80 inteira detonando o Japão. Entre muitos ataques ele chegou a dizer que o Japão estava roubando o futuro dos americanos:

"Quando os governos permitem a falsificação ou cópia de produtos americanos, está roubando o nosso futuro e não é mais livre comércio". É o que disse o ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, comentando o Japão após a conclusão do Acordo de Plaza em setembro de 1985.


A China não é o Japão, os EUA devem saber
"Quando os governos permitem a falsificação ou cópia de produtos americanos, está roubando o nosso futuro e não é mais livre comércio". É o que disse o ex-presidente norte-americano Ronald Reagan, comentando o Japão após a conclusão do Acordo de Plaza em setembro de 1985. Atualmente, em muitos aspectos, é um remake deste filme dos anos 80, mas com uma estrela da televisão substituindo uma estrela de cinema de Hollywood no papel presidencial - e com um novo vilão no lugar do Japão.

Na década de 1980, o Japão foi retratado como a maior ameaça econômica da América - não apenas por causa de alegações de roubo de propriedade intelectual, mas também por causa de preocupações com manipulação de moeda, política industrial patrocinada pelo Estado, um esvaziamento da indústria manufatureira dos EUA, um grande tamanho de déficit comercial ... No impasse com os Estados Unidos, o Japão finalmente capitulou, pagou um preço alto por isso - décadas perdidas de estagnação e deflação econômica. Hoje, o mesmo enredo apresenta a China.
Não obstante o mercantilismo questionável de ambos os países, o Japão e a China tem algo em comum: tornaram-se vítimas do infeliz hábito americano de fazer de outros o bode expiatório de seus próprios problemas econômicos. Como o Japão, na década de 1980, a China é hoje uma conseqüência dos desequilíbrios macroeconômicos cada vez mais insidiosos dos Estados Unidos. Nos dois casos, um déficit dramático nas economias domésticas dos EUA gerou grandes déficits em conta corrente e no comércio, preparando o terreno para batalhas, com 30 anos de diferença, com os dois gigantes econômicos da Ásia.

Hoje, o poder sedutor das baixas taxas de juros, aliado à mais recente tendência da economia do vodu - a Teoria Monetária Moderna - é igualmente atraente para o governo Trump e um consenso bipartidário dos banqueiros da China no Congresso dos EUA

Quando Reagan assumiu o cargo em janeiro de 1981, a taxa de poupança interna líquida situava-se em 7,8% da renda nacional e a conta corrente estava basicamente equilibrada. Em dois anos e meio a taxa de poupança doméstica havia caído para 3,7%, e a conta corrente e os saldos do comércio de mercadorias caíram em déficit perpétuo. Nesse aspecto importante, o chamado problema comercial dos Estados Unidos era muito próprio.

No entanto, o governo Reagan estava em negação. Houve pouca ou nenhuma apreciação da ligação entre poupança e desequilíbrio comercial. Em vez disso, a culpa foi atribuída ao Japão, que representou 42% dos déficits no comércio de mercadorias dos EUA na primeira metade da década de 1980. O golpe no Japão ganhou vida própria com uma ampla gama de queixas por práticas comerciais desleais e ilegais.

Naquela época, liderava a acusação um jovem vice-representante comercial dos EUA chamado Robert Lighthizer.

Avanço rápido em cerca de 30 anos e as semelhanças são dolorosamente evidentes. Ao contrário de Reagan, o presidente Donald Trump não herdou uma economia dos EUA com um amplo reservatório de poupança. Quando Trump assumiu o cargo em janeiro de 2017, a taxa líquida de poupança doméstica era de apenas 3%, bem abaixo da metade da taxa no início da era Reagan. Mas, como seu antecessor, que encerrou eloquentemente uma nova "manhã na América", Trump também optou por grandes reduções de impostos - desta vez para "tornar a América novamente grande".

O resultado foi um aumento previsível do déficit orçamentário federal, que mais do que compensou o aumento cíclico da poupança privada que normalmente acompanha uma expansão econômica em amadurecimento. Como resultado, a taxa de poupança interna líquida diminuiu para 2,8% da renda nacional até o final de 2018, mantendo os saldos internacionais dos EUA no vermelho - com o déficit em conta corrente em 2,6% do PIB e a diferença no comércio de mercadorias em 4,5% no final de 2018.

E é aí que a China assume o papel que o Japão desempenhou nos anos 80. Na superfície, a ameaça parece mais terrível. Afinal, a China representou 48% do déficit comercial dos EUA em 2018, em comparação com a participação de 42% do Japão na primeira metade da década de 1980. Mas a comparação é distorcida pelas cadeias de suprimentos globais, que basicamente não existiam nos anos 80. Dados da OCDE e da Organização Mundial do Comércio sugerem que cerca de 35-40% do déficit comercial bilateral EUA-China reflete entradas feitas fora da China, mas montadas e enviadas para os EUA da China. Isso significa que a porção fabricada na China do déficit comercial de hoje nos EUA é realmente menor que a parcela do Japão nos anos 80.

EUA devem aumentar taxa de poupança antes de cobrar em moinhos de vento

Como o golpe do Japão na década de 1980, o surto de hoje do golpe da China foi convenientemente retirado do contexto macroeconômico mais amplo da América. Isso é um erro grave. Sem aumentar a poupança nacional - altamente improvável sob a atual trajetória orçamentária dos EUA - o comércio será simplesmente deslocado da China para os outros parceiros comerciais da América. Com a possibilidade de esse desvio comercial migrar para plataformas de custo mais alto em todo o mundo, os consumidores americanos serão atingidos com o equivalente funcional de um aumento de impostos.

Ironicamente, Trump convocou o mesmo Robert Lighthizer, veterano das batalhas comerciais do Japão nos anos 80, para liderar a acusação contra a China. Infelizmente, Lighthizer parece tão ignorante sobre o argumento macro hoje como era naquela época.

Nos dois episódios, os EUA estavam em negação, na fronteira com a ilusão. Aproveitando o brilho caloroso da economia do lado da oferta não testada - especialmente a teoria de que os cortes de impostos seriam autofinanciados - o governo Reagan falhou em apreciar os vínculos entre o crescente orçamento e os déficits comerciais. Hoje, o poder sedutor das baixas taxas de juros, aliado à mais recente tendência da economia do vodu - a Teoria Monetária Moderna - é igualmente atraente para o governo Trump e para um consenso bipartidário dos banqueiros da China no Congresso dos EUA.

As fortes restrições macroeconômicas enfrentadas por uma economia americana com poucas economias são ignoradas por um bom motivo: não existe um círculo eleitoral político dos EUA para reduzir os déficits comerciais, cortando déficits orçamentários e, assim, aumentando a poupança doméstica. Os Estados Unidos querem comer e comer também, com um sistema de saúde que engole 18% de seu PIB, gastos em defesa que excedem a soma combinada dos próximos sete maiores orçamentos militares do mundo e cortes de impostos que reduziram a receita do governo federal para 16,5 por cento do PIB, bem abaixo da média de 17,4 por cento dos últimos 50 anos.
Este remake de um filme antigo é desconcertante, para dizer o mínimo. Mais uma vez, os EUA acharam muito mais fácil atacar outros - então o Japão, a China agora - do que viver dentro de seus meios. Desta vez, no entanto, o filme pode ter um final muito diferente.

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Veja que essa conversa de defesa da liberdade e democracia é tudo papo furado, até porque o Japão não representava nenhuma ameaça para a democracia e ainda assim foi duramente golpeado pelo governo Reagan. Na verdade o establishment americano não está nem aí se o país A ou B é democrático, desde que seja aliado pode até ser totalitário que não pega nada e ainda recebe proteção militar americana.
 

Vim do Futuro

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Não deve ser muito tranquilo ser vizinho de uma potência militar e econômica tão ameaçadora. Vão precisar somar todos os países da ASEAN, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Índia pra segurar o monstro comunista.


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BTW: a Índia pediu urgência na entrega de 36 novos caças Rafale. 6 já estão prontos, os restantes até 2022.
 
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Deleted member 219486

A China tem que tomar uma invertida, os países próximos aliados aos EUA precisam se unir e "cercar" ela.


 

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Se a missão for bem sucedida será a 1ª vez que uma nação comunista conseguirá pousar suavemente em Marte. A União Soviética tentou e não conseguiu, com suas sondas literalmente se espatifando em solo marciano


Em caso de flop significará mais um fracasso de comunistas no planeta vermelho.

O Sérgio disse que vão transmitir em até 8k.
 

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O vídeo abaixo é ótimo para calar os fãs do Agro é Pop. Exportar grãos, carne in natura e minérios de baixo valor não gera muita coisa para o país. A cadeia produtiva é de 1 degrau e o valor/ton é baixíssimo.
Rodem o vídeo em 0.5x ou fiquem pausando.
Exportações globais nas últimas décadas:


Interessante notar o reflexo da crise do petróleo, o colapso da URSS, o crescimento do Japão e dos tigres asiáticos e a monstruosa ascenção da China nos últimos anos. Os números não mentem.
 

Vim do Futuro

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Tensão se elevando com a corrida armamentista da China:


O ditador comunista ainda vai provocar a 3ª guerra mundial.
 

Fracer

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O impacto econômico e militar do sistema de navegação BeiDou da China
A combinação de desenvolvimentos tecnológicos recentes oferece uma ordem mundial liderada pela China uma vantagem competitiva definitiva

Em 23 de junho de 2020, a China concluiu a construção do seu Sistema de Navegação e Posicionamento BeiDou (BDS), lançando o 55º e último satélite da sua constelação de navegação BDS3 . Com este lançamento, a China agora desfruta de um sistema de navegação global por satélite independente (GNSS), totalmente independente, como uma alternativa ao Sistema de Posicionamento Global (GPS) mantido pela Força Espacial dos EUA . Um BeiDou independente oferece à China navegação e tempo de precisão aumentada (PNT) para suas forças espaciais militares.

Um comentário da Xinhua , a nova agência estatal da China, destacou esse aspecto especificando:

"A rede BeiDou, uma importante infra-estrutura construída e operada independentemente pela China, pode atender melhor às demandas de segurança nacional do país, desenvolvimento econômico e social. Ele também pode fornecer serviços mais estáveis e confiáveis, bem como uma alternativa ao GPS (Sistema de Posicionamento Global) de propriedade dos EUA [ênfase adicionada] para usuários globais. Dadas as preocupações de segurança nacional devido ao domínio do GPS ...

O designer-chefe da BDS, Yang Changfeng, membro do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, principal órgão consultivo político da China, especificou que “os serviços da BDS são usados em vários campos, incluindo transporte, agricultura, pesca, redução de desastres. e alívio ... o sistema de aumento por satélite do BDS fornecerá serviços de alta precisão e alta integridade aos usuários com posicionamento em tempo real em metros, decímetros e centímetros. ”

A China está oferecendo o BeiDou como um sistema aberto, gratuito, para o mundo, com grandes quantidades de precisão crítica para a infraestrutura espacial econômica e militar.
Conceitualmente, o BeiDou está localizado na “Rota da seda da informação” da China , um subconjunto de suas rotas terrestres e marítimas de seda sob a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI). A China agora é capaz de estender a influência em um ambiente de vários domínios (terra, mar e espaço) por meio do sistema espacial BeiDou, que fornece navegação para aeronaves, submarinos, mísseis, bem como serviços comerciais dependentes dessa navegação. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China vende o Caminho da Seda da Informação , para incluir as redes BeiDou e 5G , para o público global como uma infraestrutura tecnológica completamente auto-suficiente que antecipa a vida no século XXI. Essa infraestrutura de informação chinesa consiste em cabos submarinos, onde a China é dominante, links suportados pelo espaço e outros links baseados na Terra.

O lançamento do último satélite BDS ocorre em um momento em que o mundo depende fortemente da infraestrutura espacial, devido ao impacto das limitações do COVID-19 nas reuniões físicas e nas restrições de viagens, levando ao aumento da demanda por Internet de banda larga para comunicação e Internet via satélite. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC), antecipando a importância do espaço em nossas vidas, determinou em abril de 2020 que serviços como informações espaciais e serviços incorporados associados como 5G, banda larga via satélite, inteligência artificial (AI), blockchain e a Internet de As coisas (IoT) fazem parte de sua lista " Novas infraestruturas" . Essas “novas infraestruturas” agora são direcionadas ao investimento do governo e à orientação de políticas.
Por que o Beidou se destaca entre os concorrentes ?


Caminho para um sistema BDS separado
Em 1996, durante a Terceira Crise do Estreito de Taiwan , a China disparou três mísseis para locais no Estreito de Taiwan, como um sinal de alerta contra os movimentos de Taiwan pela independência e total estado internacionalmente reconhecido. Enquanto o primeiro míssil atingiu cerca de 18,5 quilômetros da base militar de Keelung, em Taiwan, como um aviso, a China perdeu o controle dos outros dois mísseis. A China afirma que os Estados Unidos cortaram o sinal do GPS para o Pacífico, do qual a China era dependente na época do rastreamento de mísseis. Consequentemente, o Exército de Libertação Popular (PLA) acordou com a vulnerabilidade estratégica de ter essa infraestrutura espacial militar crítica nas mãos de uma potência estrangeira. Um coronel do PLA lembrouesse incidente: “Foi uma grande pena para o PLA ... uma humilhação inesquecível. Foi assim que decidimos desenvolver nosso próprio sistema global de navegação e posicionamento [satélite], não importa o tamanho do custo ... BeiDou é uma obrigação para nós. Nós aprendemos da maneira mais difícil. ”

Em 1996, a China decidiu construir seu próprio sistema de navegação , a ser concluído dentro de 25 anos, para estabelecer comando e controle militar verdadeiramente independente, e orientação e rastreamento de precisão de mísseis. O resultado final dessa decisão é o estabelecimento dos sistemas GNSS e PNT independentes, a Força de Suporte Estratégico do PLA e o desenvolvimento das capacidades de mísseis da China, para incluir mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e mísseis hipersônicos sob o PLA Rocket Force.


Implicações econômicas e militares da BDS
Existem várias implicações econômicas na conclusão de um sistema de navegação independente BeiDou. Primeiro, a China promete que o BDS construirá um mundo de fabricação e inovação inteligentes, com base em um sistema auto-sustentável, não dependente do Ocidente. Mais importante ainda, de uma perspectiva geopolítica, o BeiDou oferece uma alternativa ao GPS, permitindo à China consolidar ainda mais sua influência na infraestrutura global e na elaboração de regras para desafiar a centralidade dos Estados Unidos para formar parcerias e alianças e controlar os padrões de tecnologia da informação e mobilidade. dispositivos, 5G, carros autônomos e drones e a Internet mais ampla das coisas. Segundo, o BDS promete ser " 100 vezes mais preciso" como um sistema de navegação para aqueles que se inscreverem, uma grande vantagempara empresas dependentes de GPS para obter vantagem competitiva. Terceiro, ele visa proporcionar uma melhor experiência geral de Internet e tecnologia , especialmente para países da Ásia, África e América Latina.

A conseqüência dessa dependência econômica baseada na informação da China é que os países tomarão cuidado para não irritar o Partido Comunista Chinês (PCC) por questões políticas, incluindo o Tibete, Taiwan e o Mar da China Meridional, pois isso pode resultar em cortes na China. tecnologia crítica com profundo impacto na infraestrutura crítica de suas sociedades. Em outras palavras, o uso global de BDS aumenta a alavancagem da China por excelência e coerção.

Também há implicações claras de segurança, pois o BeiDou é um multiplicador de forças no contexto militar da China.

Primeiro, para alvos militares fixos, a China agora pode guiar independentemente mísseis e bombas contra alvos, sem medo de que os Estados Unidos desliguem os serviços de navegação. Segundo, para alvos móveis, uma vez geolocalizados por satélites ou outros meios, a China pode guiar seus mísseis muito perto do alvo, após o que um candidato a terminal pode fornecer orientação ativa para direcionamentos precisos. Esse cenário pode se aplicar aos mísseis balísticos da China, por exemplo, o DF-21D, construído pela China Aerospace Science and Industry Corporation Ltd, que pode atingir porta-aviões dos EUA no Pacífico. Terceiro, o BeiDou permite o comando e controle militar independente, permitindo o conhecimento preciso da localização das próprias forças e a capacidade de direcionar com precisão e fornecer navegação para as forças e ataques militares. Essa capacidade fortalece a capacidade da China de coagir ou obrigar outras pessoas dentro de sua esfera de interesse, como em questões como o Mar da China Meridional, Taiwan ou Hong Kong. Também limita as opções de contra-intervenção dos EUA e aumenta a credibilidade da capacidade da China de impor custos, caso os Estados Unidos ou seus aliados tentem intervir. Quarto, um BDS independente, combinado com o 5G, significa comando e controle militar em tempo real e sistemas de armas automatizadas devastadoramente precisas.
Com o lançamento bem-sucedido da constelação de satélites BeiDou, a China provou ser um movimento sério em direção a uma ordem mundial em que os países convergem em sua visão de um mundo interconectado, sendo a China o ator principal. Isso é apoiado pela visão estratégica de longo prazo de que qualquer país que domine essa infraestrutura espacial dominará a geopolítica futura. A combinação desses desenvolvimentos tecnológicos oferece a uma ordem mundial liderada pela China uma vantagem competitiva definitiva.

[ Dr. Namrata Goswami é analista e autor sênior, especializado em política espacial, geopolítica e grandes potências. Seu próximo livro é sobre "Grande competição de poder no espaço sideral", a ser publicado pela Lexington Press, uma impressão de Rowman e Littlefield. ]


"Bem dito, sistemas diferentes podem coexistir pacificamente e rodar em paralelo ... não quero ser como os outros nem desejo que os outros sejam como eu ... apenas respeite, aprecie e aprenda um com o outro ... essa é realmente a essência da sociedade livre
 
D

Deleted member 219486

Tensão se elevando com a corrida armamentista da China:


O ditador comunista ainda vai provocar a 3ª guerra mundial.


O movimento lógico dos EUA era proibir várias empresas chinesas nos EUA, se o país comunista pode fazer isso com o mundo, se lá tem censura da população nada mais lógico e justo devolver na mesma moeda. Bloqueia todos os aplicativos de empresas chinesas e de outras vertentes lá.
 

Fracer

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Tensão entre Moscou e Pequim: China reivindica a maior cidade portuária da Rússia no Pacífico como parte de seu território
Vladivostoque é a maior cidade portuária da Rússia no oceano Pacífico, e o centro administrativo do Krai de Primorsky, pertencente ao Distrito Federal do Extremo Oriente. Situa-se na entrada da Baía do Chifre de Ouro, no fim da península Muravyov-Amursky e às margens do mar do Japão, a uma curta distância da fronteira da Rússia com a China e a Coreia do Norte. É o porto onde está estacionada a Frota Russa do Pacífico.
57020_190607RUSPutin_1559912347050.jpg


As novas reivindicações da China do território russo ocorreram logo após a Embaixada da Rússia publicar na rede social chinesa Weibo um vídeo para comemorar o 160º aniversário de Vladivostoque.

A China se opôs instantaneamente ao vídeo postado pela Embaixada da Rússia. Diplomatas chineses e jornalistas de emissoras estatais chinesas logo se manifestaram, afirmando que Vladivostoque fazia parte da China. Eles alegam que o território era a pátria manchúria de Qing, mas foi anexada pelo império russo em 1860, depois que a China foi derrotada pelos britânicos e franceses durante a Segunda Guerra do Ópio.



https://conexaopolitica.com.br/ulti...sia-no-pacifico-como-parte-de-seu-territorio/

Não há paz sem justiça.

O que roubaram de território da China não é brincadeira, naquele século das humilhações foi roubo atrás de outro. E um dos ladrões só devolveu o produto do roubo porque viu que não teria condição de manter o próprio roubo frente a uma China cada vez mais forte, ainda assim se sentiu no direito de impor condição e exigir o cumprimento ( é muita cara de pau ).

Obviamente meu comentário é com base na versão que julgo ser a correta. Se uma pessoa é roubada, e futuramente se sente na condição de recuperar o que lhe foi roubado, ela no mínimo tentará recuperar aquilo que lhe foi tomado e isso também vale para países.
 

johnwolque

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minha opinião em relação a China e as ilhas artificiais é de que deixaram o Dragão crescer demais e o mundo depender demais dele

primeiramente o Bush filho preocupado só com o oriente médio e o atoleiro em que ele meteu os EUA no Iraque ,depois o Barata Osama com a paumolisse habitual dos democratas ,acreditando na conversa fiada de que as ilhas eram só pra observação de trafego marítimo

agora com eles firmemente estabelecidos nas ilhas com caças,navios e baterias de misseis anti aéreas e antinavios me parece impossivel tira-los de lá sem uma guerra

o @Zefiris faz uma falta danada em tópicos como esse
 

Vim do Futuro

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minha opinião em relação a China e as ilhas artificiais é de que deixaram o Dragão crescer demais e o mundo depender demais dele
É verdade.
O lado "bom" é que a China resolveu tretar com todos os vizinhos de uma vez. Tá se achando demais e é algo que terá grande repercussão econômica nos próximos anos.
A megalomania do Xi Jinping vai acabar ajudando o resto do mundo livre.
 

johnwolque

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E a China só se cercando de inimigos por todos os lados, me lembra sabe um certo país chamado Alemanha no século passado :kpensa
A Alemanha não tinha armas nucleares e nem Cheat de exército infinito

O curioso pra mim é que não vejo notícias da China modernizando e aumentando sua força de mísseis intercontinentais e consequentemente seu estoque de ogivas

Eles parecem estar no momento dando uma atenção maior pra sua marinha
 

NÃOMEQUESTIONE

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A Alemanha não tinha armas nucleares e nem Cheat de exército infinito

O curioso pra mim é que não vejo notícias da China modernizando e aumentando sua força de mísseis intercontinentais e consequentemente seu estoque de ogivas

Eles parecem estar no momento dando uma atenção maior pra sua marinha

Mesmo assim não é páreo contra o poderio militar dos EUA sozinho, quanto mais uma aliança militar como a Otan + Japão + Coréia do Sul + Índia + Taiwan, até contra a aliada de ocasião a Rússia os caras estão tretando, estão indo com muita, mas muita sede ao pote.
 
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