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O viral caso do tiozinho da padaria que não permite tablets e notebooks

Dr. Zero

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96-98 ninguem jogava na internet

Abrir uma foto era uma façanha, um parto, o pc e sua linha de telefone gemia como uma rata parindo um elefante para tu conseguir ver um videozinho da Tawnee Stone
Era horrível nos anos 90
Foto era muito complicado de carregar na tela
O pessoal não sabe como era difícil
 

Wolkaiser

Bam-bam-bam
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Era horrível nos anos 90
Foto era muito complicado de carregar na tela
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Emperor

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Invadir roteador de padaria é a coisa mais fácil da história.
A senha é quase sempre admin, admin, a padrão do router.
Uma vez tornei o roteador de uma padoca exclusiva minha, demoraram pra perceber :klol. O id do Wi-Fi era “Penis”
Hoje em dia até que estão mais ligeiros finalmente, se não manjam configurar, que peçam para alguém que manje o mínimo
 


Aldi

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Pelo oq vi o véio tem o direito de proibir eletrônico no estabelecimento dele, pode definir regras pra usar o WiFi do local, pode cobrar, pode fazer bastante coisa, só não pode surtar. Se ele avisou 1x que havia regras e não estavam respeitando, liga 190 que resolve rapidão. Ou espera sair na rua, da 3 pão pro cracudo e manda arrebentar, mas cagar na fralda não vale e não resolveu nada.
 

Tsultrim

Lenda da internet
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Nossa, esse cara era muito bom, pqp!
Nego defendendo a reação desse véio esclerosado kkkk. Se viesse falar desse jeito comigo, já ia tomar um guindaço na boca pra deixar de ser brabão.

Ele poderia ter resolvido de diversas maneiras, seja falando educadamente, seja limitando o acesso, mas não, preferiu dar pitizinho de guriazinha. Como diz naquela música do Matanza: "podiam pedir de maneira educada, mas preferiram latir...".
Claro! Educado é agredir um idoso fora de si!
Aproveitando o tópico e esse papo de comércio, direitos e etc....viram essa treta do Russomanno ?
Ponham-se no lugar do Russomanno e com sua posição política, o que fariam nesse momento ?



Aos 11min55seg

Puts. Acho que o Russomano mandou muito bem, manteve a compostura apesar da desvantagem física gigante e ainda teve dignidade ao dar a opção de retratação ao agente da ameaça. Top.
Vale pontuar: brasileiro sempre ganha no "jeitinho", e quando alguém "perde a razão" logo posam de vítimas, padrão passivo-agressivo do cliente bostileiro. Ou vai dizer que essas pessoas não sabiam ler? Ou não poderiam ter ido embora ou fechado o notebook ao perceberem que no estabelecimento não era permitido o uso? Eu consigo imaginar do porquê essa regra ter sido criada e por mais que eu ficasse chateado momentaneamente, o pior que eu faria era simplesmente não voltar lá. E duvido muito que esse tenha sido o primeiro aviso, o vídeo mesmo dá a entender que ele já havia avisado antes.

Esse país é um hospício total.
Comentário perfeito, sinto o cheiro disso na situação pelo tipo de reação da suposta vítima. Só que faltou o mínimo de sabedoria ao dono da padaria, tinha várias opções, como chamar a polícia, cortar wi-fi, negar atendimento, mandar um garçom a cada minuto para pedir para eles irem embora, tudo menos agressividade e agressão.
O cara da padaria está correto, o espaço é dele e ele faz o que ele quiser. Se você não gosta, só procurar outro lugar.

Em ambos os vídeos, do computador e do ipad, os clientes se acham demais e são folgados.
Pois é, fico imaginando o tipo de mente podre de um cliente que, em Barueri, uma região de SP com tantas opções de padarias, restaurantes, cafeterias, etc interessantes, ao invés de ir para qualquer outro estabelecimento que dá opção de usar eletrônicos e fazer reuniões, preferir ser ofendido e deixar a situação chegar nesse limite.

De qualquer forma, esse dono da padaria é uma pessoa que não parece respeitar os clientes. No caso da cliente mulher também ficou claro o tipo agressivo dele. É óbvio que não sabemos o antes disso.
 

[Noob Saibot]

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Não há como proibir se ele está consumindo, não interessa se ficou 3 horas. As maiores negociações do mundo sempre aconteceram em restaurantes, empresas de grande porte marcam reunião em estabelecimentos alimentícios. E no vídeo em questão tinha muitas mesas sobrando, então não há motivo para o dono ficar puto. E você já foi em uma balada e comprou apenas uma garrafa de cerveja e ficou no ambiente a noite inteira ocupando lugar? É a mesma coisa.
 

Hellskah

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Se é a regra da casa que vale, então caso uma mulher trans vá a uma loja Riachuelo ou C&A da vida e deseja provar uma roupa.....em que vesturário ela vai, visto que não há vestuário neutro ?
 

Capitalista Extremista

CAMARADA COMUNISTA
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Se é a regra da casa que vale, então caso uma mulher trans vá a uma loja Riachuelo ou C&A da vida e deseja provar uma roupa.....em que vesturário ela vai, visto que não há vestuário neutro ?

Ela vai no de mulher pois se identifica como Mulher, não importa como é a leitura dos funcionarios ou donos do estabelecimento em relação a identidade de genero dela, isso pra não dizer que a maioria desses lugares estão sim com vestuarios unisex hoje em dia.

É uma comparação bem descabida, talvez dresscode de restaurante se encaixe melhor no tipo de provocação que você tentou fazer.
 

Master-Chief

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Sobre o vídeo do Celso Russomano, eu iria preso, mas eu quebraria ele em dois. Ele pode até estar fazendo o trabalho dele fiscalizando, mas ele é muito folgado e se acha demais, completamente abusivo.

Acho que o Celso faz é um favor pra sociedade quando se trata de comércio de alimentos. Imagina quanta gente sai lesada ao comprar comida vencida e até estragada desses mercados. Se o cara intimou o Celso desse jeito, imagina o que faria com um cidadão comum que se queixasse de um produto vencido.

Tava tudo errado nesse mercado.

Mexer com o Celso não deve ser boa coisa. Na frente das câmeras é lógico que não vai fazer nada, mas ele tem uma put* influência com o alto escalão da polícia e gente poderosa.

Pra mandar te foder são dois palitos e ninguém descobre.

E o cara ainda mandou a fiscal do Procon calar a boca. Só faltou dar na cara dela.

Esse dono do mercado é um verdadeiro marginal. Delegado chegou e o valentão sumiu na hora.
 

Axor

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Acho que o Celso faz é um favor pra sociedade quando se trata de comércio de alimentos. Imagina quanta gente sai lesada ao comprar comida vencida e até estragada desses mercados. Se o cara intimou o Celso desse jeito, imagina o que faria com um cidadão comum que se queixasse de um produto vencido.

Tava tudo errado nesse mercado.

Mexer com o Celso não deve ser boa coisa. Na frente das câmeras é lógico que não vai fazer nada, mas ele tem uma put* influência com o alto escalão da polícia e gente poderosa.

Pra mandar te foder são dois palitos e ninguém descobre.

E o cara ainda mandou a fiscal do Procon calar a boca. Só faltou dar na cara dela.

Esse dono do mercado é um verdadeiro marginal. Delegado chegou e o valentão sumiu na hora.
Compartilho da mesmo opinião .
Tô cagabdo pro Celso, mas vê pessoas contra o trabalho dele é aquele tipo de gente que dormiria em meio a m**** tranquilamente.
A galera vende produto vencido, dá golpe, não cumpre garantia e etc . E a galera não gosta do cara pq fala que está atrasando um comerciante/trabalhador.
 

Samba sincopado

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Acho que o Celso faz é um favor pra sociedade quando se trata de comércio de alimentos. Imagina quanta gente sai lesada ao comprar comida vencida e até estragada desses mercados. Se o cara intimou o Celso desse jeito, imagina o que faria com um cidadão comum que se queixasse de um produto vencido.

Tava tudo errado nesse mercado.

Mexer com o Celso não deve ser boa coisa. Na frente das câmeras é lógico que não vai fazer nada, mas ele tem uma put* influência com o alto escalão da polícia e gente poderosa.

Pra mandar te foder são dois palitos e ninguém descobre.

E o cara ainda mandou a fiscal do Procon calar a boca. Só faltou dar na cara dela.

Esse dono do mercado é um verdadeiro marginal. Delegado chegou e o valentão sumiu na hora.
No caso desse mercado aí, não tem como defender mesmo não. Além da carne, a gostosa do Procon lá encontrou uma porrada de produto vencido nas prateleiras.

Agora, Celso Russomano não é nenhum santo também, né, vamos com calma. O cara faz isso só pra ganhar audiência, ele próprio deve estar pouco se lixando pro consumidor, e não duvido que já tenha ferrado comerciante honesto só pra ganhar uns pontos de Ibope.
 

Master-Chief

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No caso desse mercado aí, não tem como defender mesmo não. Além da carne, a gostosa do Procon lá encontrou uma porrada de produto vencido nas prateleiras.

Agora, Celso Russomano não é nenhum santo também, né, vamos com calma. O cara faz isso só pra ganhar audiência, ele próprio deve estar pouco se lixando pro consumidor, e não duvido que já tenha ferrado comerciante honesto só pra ganhar uns pontos de Ibope.

Acho que isso tá bem longe de ser o ganha pão do Celso.

Sobre encher o saco do pequeno empreendedor que NÃO LIDA COM ALIMENTOS eu acho desnecessário, dependendo do caso.

Mas se tratando de comida, tem que fiscalizar mesmo. Eu, tu, sua família pode comprar algo nesses mercados e mandar b0sta de rato junto pra dentro. Ninguém merece passar por isso.
 

Wolkaiser

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Acho que o Celso faz é um favor pra sociedade quando se trata de comércio de alimentos. Imagina quanta gente sai lesada ao comprar comida vencida e até estragada desses mercados. Se o cara intimou o Celso desse jeito, imagina o que faria com um cidadão comum que se queixasse de um produto vencido.

Tava tudo errado nesse mercado.

Mexer com o Celso não deve ser boa coisa. Na frente das câmeras é lógico que não vai fazer nada, mas ele tem uma put* influência com o alto escalão da polícia e gente poderosa.

Pra mandar te foder são dois palitos e ninguém descobre.

E o cara ainda mandou a fiscal do Procon calar a boca. Só faltou dar na cara dela.

Esse dono do mercado é um verdadeiro marginal. Delegado chegou e o valentão sumiu na hora.

Esse caso em específico eu não vi os detalhes, falo mais pela postura do Russomano, ele sempre foi um cuzão.

O cara é um protótipo de Caco Antibes, adora destratar funcionários que não tem nada a ver com a bagunça feita pelo chefe.

Só lembrar do caso que virou meme, onde ele cobrava da caixa do supermercado, o direito do cara comprar fósforo e papel higiênico em unidades, falando que isso era contra os direitos do consumidor. A mulher foi demitida depois.:facepalm
Teve outro em que queria levar uma outra caixa do mercado por ela não emitir nota fiscal. E uma senhora que teve que devolver o dinheiro de uma bolsa porque ela estragou rápido. Detalhe, era meramente um camelô.


Brigar com empresa grande ele não quer, só vai pra cima desses pequenos porque é mais fácil se impor em cima e essas pessoas não possuem advogados.

Aliás, porque não resolver isso de forma pacífica, ele sempre vai atrás do barraco, entra na loja e faz um escândalo.
 

Dr. Zero

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Esse caso em específico eu não vi os detalhes, falo mais pela postura do Russomano, ele sempre foi um cuzão.

O cara é um protótipo de Caco Antibes, adora destratar funcionários que não tem nada a ver com a bagunça feita pelo chefe.

Só lembrar do caso que virou meme, onde ele cobrava da caixa do supermercado, o direito do cara comprar fósforo e papel higiênico em unidades, falando que isso era contra os direitos do consumidor. A mulher foi demitida depois.:facepalm
Teve outro em que queria levar uma outra caixa do mercado por ela não emitir nota fiscal. E uma senhora que teve que devolver o dinheiro de uma bolsa porque ela estragou rápido. Detalhe, era meramente um camelô.


Brigar com empresa grande ele não quer, só vai pra cima desses pequenos porque é mais fácil se impor em cima e essas pessoas não possuem advogados.

Aliás, porque não resolver isso de forma pacífica, ele sempre vai atrás do barraco, entra na loja e faz um escândalo.
Um lixo(Celso) desses não merece respeito
 

tortinhas10

É Nintendo ou nada!
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Compartilho da mesmo opinião .
Tô cagabdo pro Celso, mas vê pessoas contra o trabalho dele é aquele tipo de gente que dormiria em meio a m**** tranquilamente.
A galera vende produto vencido, dá golpe, não cumpre garantia e etc . E a galera não gosta do cara pq fala que está atrasando um comerciante/trabalhador.


Mas nos peixes grandes ele não vai
 

Samba sincopado

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Um lixo(Celso) desses não merece respeito

Além de babaca, desconhece a própria lei a qual está tentando recorrer aí. Não se pode fracionar produto que foi embalado para venda conjunta, como é o caso do papel higiênico.

Fora a bizarrice de toda a situação aí. O boçal chama a polícia pra reclamar que a caixa de supermercado não quer vender um rolo de papel higiênico pra ele. Se fosse um desconhecido alí, o policial ia mandá-lo tomar no cu e com sorte não levaria uma porrada de cacetete no meio da fuça.
 
Ultima Edição:

Wolkaiser

Bam-bam-bam
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Pelo o que vi aqui, ele acumula condenações:

Russomanno acumula condenações por constranger na TV e leva bronca de juízes​

Ao votar por indenização, desembargadora disse que deputado acirra litígios em programa​


Trunfo eleitoral e trampolim da carreira política, a atuação na televisão tem rendido uma série de problemas judiciais para o candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno (Republicanos), também apresentador da Record.

O deputado foi condenado por danos morais, juntamente com a emissora, em ao menos três ações nos últimos três anos movidas por pessoas mostradas na "Patrulha do Consumidor", quadro em que questiona empresas e prestadores de serviços a respeito de reclamações enviadas por telespectadores.

Uma dessas ações já teve seus recursos esgotados e obrigou a Record a pagar no ano passado mais de R$ 30 mil de indenização a um ex-funcionário das lojas Telhanorte.

O ex-empregado diz ter sido humilhado ao atender a equipe de filmagem com a exposição em rede nacional e contou que foi demitido por causa do episódio.

Nas condenações, juízes ainda repreenderam os métodos de abordagem do apresentador. "Produção de matéria televisiva de cunho sensacionalista" e exposição "a fim de garantir os índices de audiência a qualquer preço" são algumas das expressões usadas pelos magistrados.

Em comum, os autores dos pedidos de indenização dizem que foram xingados ou constrangidos nas redes sociais após aparecerem no programa e que suas reputações profissionais sofreram danos por causa das gravações.

Duas condenações ainda serão discutidas em segunda instância. A reportagem localizou na Justiça de São Paulo outros cinco pedidos de indenização ainda pendentes de julgamento definitivo, sendo que dois deles já foram negados em primeiro grau.

O mote de defesa do consumidor na TV deu projeção nacional a Russomanno a partir do início dos anos 1990 e o ajudou a ser eleito deputado federal pela primeira vez em 1994, à época pelo PSDB.

Em paralelo à carreira política, o hoje candidato a prefeito manteve sua atuação televisiva. Nas eleições municipais de 2016, seu histórico nas telas se tornou uma vidraça política. À época, viralizou um vídeo gravado em 2005 no qual bateu boca com atendentes de um supermercado, ao exigir que produtos como rolos de papel higiênico fossem vendidos de maneira unitária, e chamou a Polícia Militar.

No único debate realizado na campanha deste ano, foi questionado a respeito daquele vídeo pelo candidato Guilherme Boulos (PSOL).

O episódio que provocou a condenação em segunda instância foi ao ar em 2015. Na ocasião, o deputado foi a uma loja da Telhanorte em Guarulhos (SP) acompanhado de uma cliente insatisfeita.

O então supervisor de vendas Cícero da Silva Lins, hoje com 34 anos, disse à Justiça que não tinha relação com aquela reclamação específica, mas aceitou recepcionar a equipe do programa porque não havia no local outro representante da empresa disponível.

Em determinado momento da entrevista, Russomanno cobrou um prazo para a resolução do problema da cliente, o que o então funcionário disse que não havia como estabelecer.

Segundo diz a desembargadora Rosangela Telles em voto, o político afirmou então "em tom ameaçador que, caso a controvérsia não fosse solucionada em uma semana, exporia a loja em rede nacional". Como é comum no quadro, também falou em chamar a polícia.

O empregado disse que não autorizava a exibição de sua imagem e ouviu como resposta do deputado: "Isso para mim e nada significam a mesma coisa".

Para a desembargadora, o modo como o deputado conduz a discussão acirra o litígio entre consumidores e fornecedores, "de modo avesso à sobriedade que deve ser buscada para a solução de disputas".

Procurada, a Telhanorte não respondeu.

A condenação em primeira instância mais recente de Russomanno ocorreu no início deste ano. O processo foi aberto pela dona de um espaço de eventos em São Bernardo do Campo (SP) que tinha sido acusada no programa, em 2015, por um casal de noivos de barrá-los na própria festa de casamento por falta de pagamento. A empresa argumentava que apenas alterou o cardápio porque não havia recebido os valores devidos antes do evento.

A juíza responsável entendeu que Russomanno não agiu com "com ponderação e proporcionalidade" no caso e o condenou, junto com a Record, a pagar indenização de R$ 20 mil.

A outra sentença, de 2018, estabelecia indenização de R$ 30 mil a ser paga pelo deputado, pela emissora e por duas pessoas que fizeram a reclamação que motivou as filmagens, em 2016.

O processo foi aberto por uma fotógrafa de Tatuí (SP), que tinha sido contratada por um casal para fazer ensaios e, segundo eles, rompeu o contrato sem entregar as fotos feitas. A profissional argumentou que não forneceu todo o material por falta de pagamento.

Mais recentemente, a pandemia do novo coronavírus também entrou na pauta do quadro, que deixou de ser apresentado pelo deputado em agosto por causa do período eleitoral.

Duas empresas que foram alvos das filmagens em março —uma revendedora de gás de cozinha e uma loja de produtos hospitalares— processam o deputado na Justiça de São Paulo.

Nesses dois casos as filmagens da equipe do político foram acompanhadas por fiscais do Procon paulistano, incluindo o agora ex-coordenador Marco Silva, indicado para o cargo pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e conhecido por ser próximo a Russomanno.

"Vocês estão recebendo uma fiscalização do Procon", anuncia o deputado, ao lado do então coordenador e de outros fiscais.

Procurado, o Procon municipal disse apenas harmoniza "interesses dos participantes das relações de consumo, sem nenhuma distinção de atendimento".

No caso da loja de produtos hospitalares, Russomanno já foi absolvido em primeira instância.

Nessa e em outra ocasião recente que a defesa da emissora e do apresentador foi bem-sucedida, os juízes evocaram em suas decisões a necessidade de preservar a liberdade de imprensa.

Consideraram que as gravações se limitaram ao exercício profissional de informar a população e de apresentar crítica.

Questionamentos judiciais em relação aos métodos do apresentador não são novidade desde os anos 1990. Em um deles, o SBT foi condenado em segunda instância em 2009 a pagar R$ 100 mil a uma empresa de instalação de linhas telefônicas. Esse caso, porém, não tinha Russomanno como réu e ainda está até hoje com recurso pendente no Superior Tribunal de Justiça.

Mais recentemente, em 2016 a Record pagou R$ 47,7 mil a uma médica gravada com uma câmera escondida em seu programa —o valor inclui honorários advocatícios. Também nesse caso o deputado não foi incluído entre os réus.

OUTRO LADO​


A Folha procurou o deputado Celso Russomanno e a TV Record para se manifestar sobre o assunto. A emissora disse que não faz comentários sobre questões jurídicas.

A assessoria do candidato disse que ele construiu "a história dele como repórter com a defesa do consumidor". "Os casos citados estão sub judice e temos a certeza que as condenações provisórias serão reformadas."

A defesa conjunta da Record e de Celso Russomanno nos processos tem afirmado que o modo como os casos são mostrados na "Patrulha do Consumidor" estão dentro dos limites do direito à informação e da livre manifestação e possuem interesse público, como reportagem jornalística.

Em um dos processos, por exemplo, os advogados afirmaram que o objetivo do quadro é veicular uma "situação real e os direitos de cada uma das partes na relação de consumo".

No processo que trata do ex-supervisor de vendas demitido, os advogados da emissora e de Russomanno disseram que o quadro tinha o objetivo de "ajudar, atender ao interesse público, mesmo que para isso seja necessário incomodar algumas pessoas", como o autor do pedido de indenização.

No caso dos noivos de São Bernardo do Campo, a defesa da emissora e do apresentador disse que ele conversou ao vivo com a dona do espaço de festas por telefone, sem expor a imagem dela.

No processo da fotógrafa, os advogados da rede de TV e do político disseram que penalidades como a indenização caracterizariam, "ainda que de forma posterior, uma censura".

Também nessa ação, diz que as afirmações do apresentador "não foram inverídicas ou injustas, como pretende fazer crer" a autora do pedido de indenização.

 
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