Relativizou todo o meu discurso e postergou como resposta. Basicamente consiste em repetir dobrado e pressionar o lado mais frágil da questão diminuindo-a, simplificando-a e por último ridicularizando-a forçadamente, sem ciência ou conhecimento da palavra.
Abertura com famoso discurso vitimista caracteristico. Algum conteudo de verdade a acrescentar ou posso ir pegar os lenços de papel?
As empresas não existem sem o Estado. É o modelo que vigora, é o que conhecemos, compreendi a sua necessidade de ser entendido e aprofundei a concepção de estado para algo maior, e dei lhe sentido. Utilizei dos padrões e das pessoas, para formar o estado, e este faz todo o sentido, numa lógica meio maluca como disse o colega acima.
Então se eh o modelo que vigora, o que conhecemos, voce alega ter todo conhecimento existente e portando somente sua afirmação pode estar correta?
A afirmação que empresas não existem sem estado, ainda não foi demonstrada por voce.
E pelo jeito nem será. Dados o fato de ser tamanha falácia que leva ao mirabolante argumento desonesto e surreal abaixo.
Eu te dei um exemplo sólido do que consiste o estado, no que ele abrange, e como ele surge. Não preciso dizer novamente que o Estado ao que se refere não necessariamente precisa cobrar imposto, governar nem caracterizar-se por domínio. O Estado surge da colaboração entre duas pessoas ou mais, da formação dos primeiros povoados, do comércio, da colheita. Essa influência é o coletivismo, mesmo sem se caracterizar pelo controle há um equilíbrio que é regido pelas pessoas, dentro deste equilíbrio há uma razão nele contida, são as tais regras que transcendem o critério individual. O estado significa união e coletivismo, e ele simplesmente existe desde os primórdios e formação das primeiras sociedades. O senso de limitações, o ato de fazer e não fazer passam por uma conversão que inclui a absorção de preceitos morais e éticos junta-postos a base de um grupo, neste caso leva-se em conta o reconhecimento destes limites invisíveis ao mesmo que interferentes no contexto. Não estou dizendo que é o estado que fornece moral e ética, mas tal julgamento pode ser obtido da convivência, ou seja, do coletivo, e de suas regras, as regras neste caso são as autoridades que se fazem respeitadas.
Acho que sua visão de estado é muito resumida á instituição, e não ao órgão absoluto (existente) que ele deve ser. O significado pode variar e encaixar-se sobre qualquer contexto, não resume á governar, cobrar impostos e agir na base da força. O conceito de Estado é o coletivo, seu discurso trata como o Estado fosse uma pessoa governando outras pessoas, quando na verdade é a formação desta união e capitalização dos recursos de maneira igualitária. Antes do próprio "Estado" existir, já se tinha uma concepção de organização e sobrevivência, e ele justamente existe na parte da necessidade.
Não meu amigo. Não.
Não cabe a voce criar novos significados para palavras e subjetivar tudo a este novo "entendimento" que voce, novo deus da criação e da linguagem, deu a palavra.
Se qualquer um começar a criar significados para palavras, cada pessoa cria uma linguagem nova, ninguem mas consegue se comunicar. Pois voce vai me pedir uma banana e eu te trago um copo de agua, ou eu quero comprar um carro e preciso portando procurar "vendo penico" nos anúncios.
Então, novamente, NÃO CABE A VOCE CRIAR DEFINIÇÕES DE PALAVRAS.
Pela sua definição delirante de "estado", um casal é um estado, uma empresa é um estado (então não existem empresas), um grupo de pessoas é um estado (então não existem pessoas..).
Não cola.
Cooperação de livre e espontânea vontade tambem não é um "estado". Nem é coletivismo. Você pelo jeito nem sequer sabe o que é coletivismo. Em descrição básica, o coletivismo começa quando o "coletivo" está acima de cada individuo, justificando que qualquer mal ao individuo é justificado em prol de um suposto "bem" ao individuo.Esta é a posição filosófica que justificou o nazismo o fascismo, o comunismo. Onde as pessoas são apenas engrenagens, peças a serem usadas como meio para um fim.
O individualismo se opõe a esta visão. Segundo a moral Kantiana, nenhuma ação é BOA, virtuosa, se ela usa as pessoas como meios para um fim. Para ser ético, moral, sua intenção deve ser que o fim de sua ação, são as pessoas. Visualiza as pessoas como fim, e não meio.
Ou seja, sua definição de "estado" é elástica, e se aplica basicamente a tudo, permitindo qualquer interpretação desejada. Uma tartaruga posso dizer que eh um estado segundo sua definição, é só eu esticar ela um pouquinho mais.
Então, semântica freestyle a parte, vamos ao real significado das palavras sem esse malabarismo que voce fez.
Então, o que é o estado?
Pelo dicionario:
es·ta·do
(latim
status, -us, posição de pé, postura, posição, estado, situação, condição, forma de governo, regime)
substantivo masculino
1. Modo .atual de ser (de pessoa ou coisa).
2. Modo geral; conjunto de circunstâncias em que se está e se permanece. = CONDIÇÃO, DISPOSIÇÃO, POSIÇÃO, SITUAÇÃO
3. [Física, quimica] Maneira de ser que a matéria apresenta, conforme a coesão das suas moléculas (ex.: estado gasoso, estado sólido).
4. Posição social.
5. Circunstâncias especiais em que se exerce a profissão ou modo de vida habitual.
6. Nação considerada como entidade que tem governo e administração particulares. (Geralmente com inicial maiúscula.)
7. Governo político do povo constituído em nação. (Geralmente com inicial maiúscula.)
8. Cada uma das grandes divisões territoriais, numa república federativa.
9. Representação de cada uma das três classes (nobreza, clero e povo), nas cortes do regime antigo.
10. Domínio, terras.
11. Ostentação.
12. .Séquito.
13. [Por extensão] Suspensão das leis ordinárias de um país, e sua sujeição temporária a regime militar especial.
14. Prevenção armada com receio de revolta.
Numa melhor definição:
O termo Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data do século XIII e se refere a qualquer país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado, bem como designa o conjunto das instituições que controlam e administram uma nação.
Ou melhor ainda, a definição libertária:
"O estado é uma gangue criminosa que possui o monopólio do crime em determinada região, expropriando por meio da força e ameaça a justa propriedade e impedindo a legitima defesa de indivíduos."
Que tambem é uma definição que na prática é real.
O que não é real é dizer que se eu colaborei com um amigo no trabalho, nós nos tornamos um estado. Ah fala sério né.
Para finalizar. Moral e ética não devem ser "extraidos" do coletivo.
Primeiro porque "coletivo" não existe. O que existe são pessoas e grupos com capacidade de controlar outros grupos, geralmente pela força. Não existem duas pessoas que pensem exatamente da mesma forma, pois cada uma teve acesso a diferente conhecimentos durante sua vida.
Se voce coloca 2 gemeos, com a mesma criacao e experiencias gerais, e começarem juntos no mesmo tempo a ler um livro, presos numa sala fechada, e terminarem juntos, no final ambos terão interpretações diferentes sobre partes do livro. Devido ao conhecimento pessoal de cada um, que sempre será mesmo que ligeiramente, diferente do outro. Então, não alegue existir um "coletivo", pois isso não existe. O que existe são pessoas que cooperam. Cada uma por seu proprio interesse, mesmo que exista um interesse comum.
Isto posto, se não existem duas mentes "gêmeas", a existência de um "coletivo" é impossível. Sempre haverá diferença de entendimento em algum grau. E portando, para resolver esse conflito, cai-se na necessidade de uso da força ou coerção.
A ética deve ser universal, transcendental e valida igualmente para todos os seres humanos racionais. Se uma ética, enquanto modelo de comportamento, enquanto "lei" ética, não serve igualmente a todos os que devem participar desta etica, ela não é etica, é apenas um conjunto de regras. Se voce tem uma etica medica, mas que não serve para todos os médicos, não é etica.
Um pastor não pode alegar uma etica religiosa, mas ele não a seguir, pois ele se coloca acima de todos os outros.
O mesmo vale para seres humanos.
O estado em si é anti etico, pois diz proteger propriedade, mas não ele mesmo se apropria de propriedade alheia, enquanto que voce não pode fazer o mesmo. Portanto a "ética" estatal não é etica. Mesmo no seu conceito de coletivo, se existe alguem que se alega "superior" ao coletivo, voce já foge da sua perspectiva de coletivo..
Não sei se tu entendeu. Mas não precisa ser hostil e ficar repetindo o que eu disse mil vezes.
De novo o vitimismo?Não sei se voce lembra ou tem dificuldade com memoria, mas o post que gerou toda essa discussão foi seu dizendo:
"Anarco capitalismo é uma doença que precisa ser estudada."
Eu te sugeri estuda-lo, até indiquei material, e você não foi capaz de faze-lo.
Ao sugerir que algo é "uma doença" pelo menos tenha o minimo de capacidade de saber sobre o que fala e argumentar. Pois da forma como postou foi pura e simplesmente um post retardado visando ofender todos os anarco-capitalistas e libertários.
Eu ainda respondi brincando, mas como voce veio com a falácia do "sem estado nao existe vida, estado é deus" basicamente, resolvi pedir que se explicasse. E até agora não conseguiu. Toda e qualquer vergonha que voce tenha passado ou qualquer "hostilidade" que tenha percebido, foi proporcional e merecida.
Se tivesses uma postura melhor isto não ocorreria.
Anarco capitalismo prevê sim a ausência do Estado, mas esquece que acabando com esta base de sustento, criam-se novas bases, se é soberana ou não tanto faz, cujo mínimo tem de ater-se ao fato de existir, e impor limites para esta existência, com uma variação muito ampla de situações. Não há garantia de que as instituições seguirão normas e respeitarão a liberdade individual, seja exercendo poder ou dominando. E qualquer destes limites que se impõe de maneira natural, e irrestrita como a moral e ética podem ser sim violados, o Estado pode não garantir pra todos, mas ao menos possui este direito tanto de proteger como de violar, que é o fato de cobrar impostos pra existir.
1-Nada é "garantido".
2-O anarco-capitalismo não diz garantir nada, os autores sugerem arranjos sociais semelhantes aos atuais, com governança inclusive, mas sem o estado onipotente. Tinguem deve poder alegar onipotência (talvez Deus para os fiéis mas ai é discussão religiosa).
3-As pessoas seguem normas porque:
- É mais fácil e comodo do que quebra-las, se elas são reconhecidas como justas.
- Não querem arcar com consequências (cadeia, legitima defesa, morte, etc em casos de crimes).
- As pessoas preferem geralmente o dialogo do que o conflito.
A unica difernça é que "mormas" seriam definidas por etica, moral local, agencias que conseguirem melhor sintetizar e fazer valer essas leis num mercado competitivo.
Porque o estado tem o direito de "proteger e violar"? O estado então tem o direito de matar os cidadãos? Politicos podem escolher estuprar? Afinal, eles são o Estado.
Me justifique POR QUE o estado tem esse direito.
A lei do mais forte é soberana hipoteticamente, ela pode ser controlada. Onde há controle de um determinado território e regras, há domínio, há posse, há imposição, há Estado, seja ele descentralizado ou não. Como eu disse, no Ancapismo o conceito de Estado vai mudar, e adaptar-se á sociedade, mas o Estado continua existindo, com outro cariz, mas existindo.
Seu conceito de estado está errado. Isso já foi dito acima e demonstrado.
A lei do mais forte é aplicada pelo estado, já que ele é "o mais forte".
Você mesmo citou que é impossível prever o futuro, porém ao todo momento se contradiz afirmando certezas que todavia não existem, de como irá funcionar e como as coisas irão ser, do mesmo modo em que relativiza tudo em que não convém a sua prosa.
Onde eu afirmei alguma CERTEZA sobre o futuro que não foi explicada racionalmente?
Por favor mostre, que o que estiver errado eu me redimo na hora.