Esse Legend of Xanadu não cheguei a testar. Mas achei bem interessante. Que venha tradução! Pelo que falaram lá tá todo traduzido e estavam fazendo a dublagem do jogo. Desde 2011 estão trabalhando na tradução. De "Xanadu" joguei o Next e o Tokyo Xanadu. O Next acho uma obra-prima do gênero (action dungeon crawler). Me surpreendeu ontem olhando a abertura do jogo. 20min de abertura hehe.
O que tenho de continuar aqui também é o primeiro Legend of Heroes. Tinha postado em outro tópico, mas vou postar aqui abaixo também as impressões iniciais de quando joguei.
Dragon Slayer: The Legend of Heroes
Minha impressão inicial é que me surpreendeu em 2 pontos: inimigos visíveis e poder salvar em qualquer local. Estamos falando de um jogo lançado no PC Engine em 1991 no Japão e localizado em 1992, muito antes de RPGs famosos da era SNES como Chrono Trigger (que tinha inimigos visíveis) e Final Fantasy 6 (batalhas random e save somente em save points ou world map).
O jogo começa com um vídeo falando de uma invasão de monstros, onde o rei Corwin morre, e o herdeiro, príncipe Logan tem apenas 6 anos. Drax assume a regência, e Logan é enviado ao vilarejo de Exile para se preparar para assumir o trono quando tiver 16 anos. 10 anos se passam, e a poucos dias de Logan assumir o trono, o vilarejo de Exile é atacado por uma horda de monstros. Logan foge para encontrar Drax e pedir ajuda, quando é aprisionado e descobre que os 2 ataques foram na verdade ordenados por Drax para este acabar com a família real e se tornar o rei de Farlayne, um dos 5 reinos onde se passa o jogo.
Enfim, o jogo tem dublagem, vídeo de introdução que lembra um pouco o do primeiro Lunar. A dublagem é bem ruim, como esperado da época, por exemplo personagens que eram para parecer velhos falando com voz que parece mais jovem que do protagonista, o príncipe Logan, que tem 16 anos.
O jogo é bem simples, batalhas nos moldes e menus de Dragon Quest, que foi a principal inspiração da Falcom na época em criar o jogo. Pelo que sei, é um jogo simples, que não se destaca no quesito de ter uma identidade própria. Isto só viria a ocorrer no sexto jogo da série Trails in the Sky. Nos Gagharvs tem um pouco já de identidade própria, especialmente na construção de personagens (em especial um personagem muito bem construído que considero um dos melhores personagens que vi em um jogo). Mas enfim, voltemos a Dragon Slayer.
O cast de personagens principais é este:
O jogo segue o padrão da época, world maps, com cidades e dungeons separadas. No world map, os encontros são aleatórios, mas tu vê o inimigo na hora que encontrar eles. Se fugir, eles ficam visíveis e passam a perseguir o jogador. Nas dungeons e cidades, são sempre visíveis.
Dá para distribuir pontos para evoluir os personagens como preferir, só tem de habilitar nas opções isto, o padrão é modo automático.
E por hora é isto, joguei em torno de 1h, e vou seguir jogando, não espero nada a nível de um Trails, começo é clichê, mas tenho curiosidade de jogar este jogo, que é o último dos que tem em inglês que ainda não joguei. O jogo parece ter um certo nível de grind, e ainda avisa o jogador disto. Para entrar na próxima cidade, tenho de chegar no level 8, por exemplo. Para recrutar o Markus, precisei evoluir até o level 6. Mas estou gostando, tem diferenciais que citei que não esperava ver em um jogo do início da década de 1990.
Parei no capítulo 2 do jogo.