LHand
Ei mãe, 500 pontos!
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Sempre vejo os fãs mais ardorosos do presidente falando sobre as "pessoas que odeiam o Bolsonaro" para se referirem aos críticos do governo.
Até não muito tempo atrás, os "odiadores" eram aqueles que não votariam nele para a presidência. Mas, com o passar do tempo, a lista foi aumentando: imprensa, congresso, poder judiciário, professores, academia científica, artistas... todos são inimigos e, portando, odiadores do Bolsonaro.
Hoje, a lista de "odiadores" não para de crescer e já inclui até membros do próprio governo:
Militares, deputados e líderes do PSL, influenciadores digitais e jornalistas de direita que ajudaram na eleição do presidente também estão sendo incluídos no mesmo balaio de "odiadores do Bolsonaro".
E quem não odeia o Bolsonaro?
Esta turma aqui:
Em discurso, Ernesto Araújo chora e compara Bolsonaro com Jesus Cristo
Na cerimônia de formatura dos novos diplomatas do Instituto Rio Branco, chanceler afirmou que nenhum presidente valorizou tanto o Itamaraty quanto Bolsonaro
https://odia.ig.com.br/brasil/2019/...e=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=odia
O que Bernardo Küster, Ernesto Araújo e Flávio Morgenstern têm em comum?
Todos são "discípulos" do Olavo de Carvalho. E todos eles puxam o saco do governo sem nenhum questionamento, idolatram o presidente como se fosse um emissário divino, exaltam os companheiros ideológicos mesmo que sejam incompetentes (caso do Vélez) e atacam violentamente quem discordar. Um típico comportamento sectário, reproduzido por eles e pelos inúmeros outros discípulos da "Seita Olavista".
As principais figuras do "Olavismo" no governo são os próprios filhos do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro. São eles os responsáveis por coordenar a militância virtual e levar a palavra do "guru" Olavo aos ouvidos do presidente, que a aceita. Também são eles os responsáveis por jogar a militância contra os "odiadores do Bolsonaro" através de sistemáticos ataques virtuais com calúnias e difamações.
Mas LHand, os "olavistas" já criticaram o Bolsonaro, vide os casos Bebianno, Ilona Szabó...
Tem certeza disto?
As críticas dos olavistas sempre vêm revestidas de adulação ao presidente e miram exclusivamente em alvos específicos (que, não por acaso, são pessoas cujo único pecado foi discordar do Olavo ou dos filhos do presidente). A narrativa é sempre a mesma, de que o presidente é um grande homem mas está cercado de "falsos amigos" (leia-se: todo mundo que não comunga da seita Olavista). Palavras do Olavo.
"Olavo acertou", "Olavo tem razão" e outras frases do tipo são repetidas como mantras por influenciadores e membros da "seita", que sempre que podem exaltam a infalibilidade do guru que tudo sabe. Quem discorda é automaticamente tratado como inimigo, ou "odiador" do presidente.
Seriam os "olavistas" os únicos e verdadeiros aliados de Bolsonaro na face da terra?
Por exemplo, alguém como a Janaína Paschoal pode ser considerada uma odiadora do Bolsonaro, por lhe dar este tipo de conselho?
Para Olavo e sua seita, sim:
Se Olavo ataca, toda "seita" ataca. Desde os discípulos que mencionei acima, aos os bots e seguidores fanáticos. Não existe questionamento à Palavra do mestre.
Janaína é atacada por não concordar com o pensamento do "guru". Não é a primeira e nem será a última.
Todo mundo que está no governo mas não faz parte da "seita" é um "odiador" em potencial. Sérgio Moro já foi vítima (no caso Ilona Szabó). Paulo Guedes vem sendo poupado, mas que fique esperto. Olavo nunca escondeu sua opinião sobre liberais como ele:
Nas palavras de Demétrio Magnoli: A "revolução" de Olavo fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse.
Só não fuzilou ainda, porque o ministro da economia é a única base de sustentação de um governo aos frangalhos. Se Paulo Guedes cair, cai o governo junto. E com o governo, caem também os cargos públicos pros discípulos do Olavo. Mas até quando ele será poupado? Dá pra esperar coerência e sensatez dos "olavistas"?
Aí, fica o questionamento: é bom para o Brasil que o presidente se cerque apenas de pessoas que o tratam como emissário divino e querem excomungar vozes discordantes? Ou ele deveria ter também em sua equipe pessoas capazes de questionarem suas idéias (e a de seus filhos) e sugerirem soluções diferentes?
Pra mim, é evidente que a segunda opção é a melhor.
Ao ver o presidente cedendo sucessivas vezes às ideias dos "olavistas", a única impressão que consigo ter sobre seu governo é sintetizada pela imagem abaixo:
Eu não acho que quem fica inflando o ego do presidente com adulações vazias e o jogando contra os próprios apoiadores é amigo... Muito pelo contrário, se existem "falsos amigos" no governo Bolsonaro, são justamente os olavistas e sua insana "guerra cultural". O problema é que os próprios filhos do presidente fazem parte deste grupo, o que torna a possibilidade de ele perceber isso muito remota.
Se o Bolsonaro estivesse mais aberto a conselhos de aliados de fora da "seita", como a própria Janaína Paschoal, não precisaria ficar mandando cartinha dizendo que o Brasil é "ingovernável". Mas ao dobrar a aposta no fanatismo dos olavistas, ele não coloca apenas seu futuro como presidente em risco, mas também o futuro do Brasil.
Respondam à enquete!
Até não muito tempo atrás, os "odiadores" eram aqueles que não votariam nele para a presidência. Mas, com o passar do tempo, a lista foi aumentando: imprensa, congresso, poder judiciário, professores, academia científica, artistas... todos são inimigos e, portando, odiadores do Bolsonaro.
Hoje, a lista de "odiadores" não para de crescer e já inclui até membros do próprio governo:
Militares, deputados e líderes do PSL, influenciadores digitais e jornalistas de direita que ajudaram na eleição do presidente também estão sendo incluídos no mesmo balaio de "odiadores do Bolsonaro".
E quem não odeia o Bolsonaro?
Esta turma aqui:
Em discurso, Ernesto Araújo chora e compara Bolsonaro com Jesus Cristo
Na cerimônia de formatura dos novos diplomatas do Instituto Rio Branco, chanceler afirmou que nenhum presidente valorizou tanto o Itamaraty quanto Bolsonaro
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O que Bernardo Küster, Ernesto Araújo e Flávio Morgenstern têm em comum?
Todos são "discípulos" do Olavo de Carvalho. E todos eles puxam o saco do governo sem nenhum questionamento, idolatram o presidente como se fosse um emissário divino, exaltam os companheiros ideológicos mesmo que sejam incompetentes (caso do Vélez) e atacam violentamente quem discordar. Um típico comportamento sectário, reproduzido por eles e pelos inúmeros outros discípulos da "Seita Olavista".
As principais figuras do "Olavismo" no governo são os próprios filhos do presidente, Carlos e Eduardo Bolsonaro. São eles os responsáveis por coordenar a militância virtual e levar a palavra do "guru" Olavo aos ouvidos do presidente, que a aceita. Também são eles os responsáveis por jogar a militância contra os "odiadores do Bolsonaro" através de sistemáticos ataques virtuais com calúnias e difamações.
Mas LHand, os "olavistas" já criticaram o Bolsonaro, vide os casos Bebianno, Ilona Szabó...
Tem certeza disto?
As críticas dos olavistas sempre vêm revestidas de adulação ao presidente e miram exclusivamente em alvos específicos (que, não por acaso, são pessoas cujo único pecado foi discordar do Olavo ou dos filhos do presidente). A narrativa é sempre a mesma, de que o presidente é um grande homem mas está cercado de "falsos amigos" (leia-se: todo mundo que não comunga da seita Olavista). Palavras do Olavo.
"Olavo acertou", "Olavo tem razão" e outras frases do tipo são repetidas como mantras por influenciadores e membros da "seita", que sempre que podem exaltam a infalibilidade do guru que tudo sabe. Quem discorda é automaticamente tratado como inimigo, ou "odiador" do presidente.
Seriam os "olavistas" os únicos e verdadeiros aliados de Bolsonaro na face da terra?
Por exemplo, alguém como a Janaína Paschoal pode ser considerada uma odiadora do Bolsonaro, por lhe dar este tipo de conselho?
Para Olavo e sua seita, sim:
Se Olavo ataca, toda "seita" ataca. Desde os discípulos que mencionei acima, aos os bots e seguidores fanáticos. Não existe questionamento à Palavra do mestre.
Janaína é atacada por não concordar com o pensamento do "guru". Não é a primeira e nem será a última.
Todo mundo que está no governo mas não faz parte da "seita" é um "odiador" em potencial. Sérgio Moro já foi vítima (no caso Ilona Szabó). Paulo Guedes vem sendo poupado, mas que fique esperto. Olavo nunca escondeu sua opinião sobre liberais como ele:
Nas palavras de Demétrio Magnoli: A "revolução" de Olavo fuzilaria os liberais junto com os comunistas, se pudesse.
Só não fuzilou ainda, porque o ministro da economia é a única base de sustentação de um governo aos frangalhos. Se Paulo Guedes cair, cai o governo junto. E com o governo, caem também os cargos públicos pros discípulos do Olavo. Mas até quando ele será poupado? Dá pra esperar coerência e sensatez dos "olavistas"?
Aí, fica o questionamento: é bom para o Brasil que o presidente se cerque apenas de pessoas que o tratam como emissário divino e querem excomungar vozes discordantes? Ou ele deveria ter também em sua equipe pessoas capazes de questionarem suas idéias (e a de seus filhos) e sugerirem soluções diferentes?
Pra mim, é evidente que a segunda opção é a melhor.
Ao ver o presidente cedendo sucessivas vezes às ideias dos "olavistas", a única impressão que consigo ter sobre seu governo é sintetizada pela imagem abaixo:
Eu não acho que quem fica inflando o ego do presidente com adulações vazias e o jogando contra os próprios apoiadores é amigo... Muito pelo contrário, se existem "falsos amigos" no governo Bolsonaro, são justamente os olavistas e sua insana "guerra cultural". O problema é que os próprios filhos do presidente fazem parte deste grupo, o que torna a possibilidade de ele perceber isso muito remota.
Se o Bolsonaro estivesse mais aberto a conselhos de aliados de fora da "seita", como a própria Janaína Paschoal, não precisaria ficar mandando cartinha dizendo que o Brasil é "ingovernável". Mas ao dobrar a aposta no fanatismo dos olavistas, ele não coloca apenas seu futuro como presidente em risco, mas também o futuro do Brasil.
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