O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Precisamos salvar a história dos videogames

galva maximus

Bam-bam-bam
Mensagens
475
Reações
1.845
Pontos
318



meiobit.com


Dori Prata​

7–10 minutos​


Com a distribuição digital e a ascensão dos estúdios independentes, adquirir um jogo hoje em dia é muito mais fácil do que há 20, 30 anos. Ainda assim e mesmo com o interesse de algumas empresas em faturar com os clássicos, um estudo mostrou que grande parte da história dos videogames corre um sério risco de "desaparecer".​
História dos videogames
Crédito: Reprodução/Stanislav Kondratiev/Pexels
Comandada por Phil Salvador, diretor da biblioteca da Video Game History Foundation (VGHF), a pesquisa se deu através da colaboração com a Software Preservation Network e o grupo de pesquisa GAME, da University of Washington Information School, tendo reunido muitas informações tão interessantes quanto preocupantes.
A principal delas certamente é a constatação de que, se considerarmos os jogos lançados nos Estados Unidos, atualmente apenas 13% deles podem ser adquiridos legalmente. Ou seja, estamos falando de 87% da história dos videogames que não está disponível para a venda, seja física ou digitalmente.
Para ilustrar a situação, a codiretora do VGHF, Kelsey Lewin, deu como exemplo o filme Titanic. Imagine que para assisti-lo precisaríamos ter acesso a uma fita VHS e a um videocassete. Imagine então que uma organização como a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos digitalizasse uma cópia do longa dirigido por James Cameron, mas para termos acesso a ela, seria preciso nos deslocar até o prédio onde fica o acervo. Obviamente pouquíssimas pessoas fariam tal esforço, num hipotético cenário que parece um tanto exagerado, mas é justamente isso o que está acontecendo com os games.
Quer outros exemplos de como o passado dos games tem sido mal preservado? Olhemos para as gravações de áudios feitas antes da Segunda Guerra Mundial ou para os filmes mudos norte-americanos. Enquanto no primeiro caso só tenhamos acesso a 10% dessas gravações, o segundo tem uma taxa de preservação até maior que a dos games, 14%. O detalhe é que quando se trata dos jogos, estamos falando de uma mídia criada há muito menos tempo.
História dos videogames
A disponibilidade dos jogos, por anos (Crédito: Reprodução/VGHF)
Vale esclarecer, no entanto, que Salvador e seus colaboradores não pesquisaram todos os jogos já lançados. Para chegar ao resultado eles dividiram os dados em três categorias, sendo elas:​
  • Ecossistemas abandonados, com um baixo interesse comercial e poucos jogos disponíveis. Por exemplo, o Commodore 64.​
  • Ecossistemas negligenciados, onde há muito interesse comercial, mas ainda não há muitos jogos disponíveis. Para isso eles escolheram a família Game Boy, que vai desde o primeiro portátil da Nintendo até o Game Boy Advance.​
  • Ecossistemas Ativos, que é quando os jogos para essas plataformas estão sendo relançados o tempo todo. Para isso os pesquisadores escolheram o PlayStation 2.​
Assim, após quase quatro meses de pesquisas eles puderam conferir a disponibilidade de mais de 4000 jogos, incluindo aí a biblioteca completa do Game Boy. O grupo então esbarrou numa questão importante: se o jogo foi relançado com material cortado ou adicionado, o original pode ser considerado disponível? E no caso de remakes?
A solução foi tentar simplificar o máximo possível a classificação. Desde que a nova versão não seja substancialmente diferente daquela lançada num primeiro momento, o estudo a tratou como um mesmo jogo. Eles também ignoraram jogos relançados através de caras edições limitadas ou de colecionador. Afinal, o objetivo era descobrir se os jogos antigos são acessíveis ou não.
Crédito: Reprodução/Denise Jans/Unsplash
Hoje, se olharmos para a biblioteca do PlayStation 2, veremos que muitos dos seus principais jogos foram relançados. Contudo, como explica Phil Salvador, a história dos videogames não é feita apenas de bestsellers e aqueles que querem conhecê-la ou mesmo revisitar o que foi criado no passado não podem ficar à mercê de uma lista curada pelas empresas.
No caso do segundo console da Sony, 88% dos seus jogos ainda não estão disponíveis para a compra. E quando olhamos para tudo o que foi criado bem antes dele, no período que sucedeu o crash da indústria, esse número é ainda mais preocupante, com 97% dos jogos lançados antes de 1985 não estando à venda.
Aí temos o caso da família Game Boy. Até recentemente, pouco mais de 12% da sua biblioteca estava mais acessível, com os jogos podendo ser adquiridos através das redes online do 3DS e Wii U. Porém, com o fim do eShop nessas plataformas, hoje apenas 5,9% dos títulos podem ser acessados facilmente, uma perda de mais de mil jogos e sem o menor indício de que será recuperada em breve.
Outro problema está no fato de que muitas vezes esses relançamentos acontecem apenas em uma plataforma. Logo, se um dia essa plataforma deixar de existir, muitos títulos desaparecerão. Um exemplo é o Antstream Arcade, único serviço em que podemos acessar os jogos de Commodore 64 e que se parar de funcionar, a disponibilidade de jogos para aquele aparelho cairá para meros 0,75%.
Crédito: Reprodução/Nik/Unsplash
Quanto a pirataria, Salvador admite que ela é a maneira mais simples e muitas vezes a única de termos acesso aos jogos mais antigos. Se considerarmos a quantidade desses jogos que permanecem esquecidos e o quão caro seria podermos comprar suas versões originais, assim como os consoles para rodá-los, é compreensível tantas pessoas recorrerem a emuladores ou coisas do tipo.
Porém, como o autor do estudo salientou, por mais que tenhamos que ser gratos por a história dos videogames não ter desaparecido completamente graças ao esforço de algumas pessoas que "espalham" ROMs e emuladores, é inaceitável termos que ficar reféns de sites obscuros ou a torrents que apenas alguns conhecem.
“Para acessar quase nove em cada dez jogos clássicos, há poucas opções: procurar e manter jogos e hardware colecionáveis antigos, viajar pelo país para visitar uma biblioteca ou... a pirataria,” afirmou Kelsey Lewin. “Nenhuma dessas opções é desejável, o que significa que a maioria dos videogames é inacessível a todos, exceto aos fãs mais obstinados e dedicados. Isso é muito sombrio!”
Como o interesse das empresas no passado tende a ser puramente comercial, infelizmente não podemos esperar que o mercado assuma a responsabilidade de preservar a história dos videogames. Para Phil Salvador, essa é uma tarefa que ficará nas mãos das bibliotecas e arquivos, mas para que ela possa ser realizada, é preciso que as leis de direitos autorais sofram mudanças.
Crédito: Reprodução/Ivan Rudoy/Unsplash
Contudo, e aqui coloco a minha opinião, num mundo em que os políticos estão mais preocupados em elevar os impostos que incidem sobre os games ou até mesmo criar mecanismos para proibi-los, será mesmo que eles se preocuparão em fazer algo para garantir que o passado desta mídia não seja varrido?
Isso posto, tenho que concordar com as pessoas que defendem que a história dos videogames está nas mãos da emulação. Se não for esta tentativa de recriar virtualmente os antigos consoles, não nos restarão opções que não seja adquirir apenas os jogos que as empresas quiserem, o que basicamente se resume àqueles que um dia foram sucessos comerciais ou que os detentores dos direitos enxergam como potenciais novas vendas.
Para acessar o estudo em sua integridade, basta visitar esta página.​



 

DreamCuPS

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.518
Reações
2.765
Pontos
703
Acho que não tem o que fazer, por que o interesse sobre esses jogos parte de pessoas mais velhas, na maioria das vezes. Daqui a poucas décadas, quando as pessoas que cresceram nos anos 80 e 90 não estiverem mais jogando, jogo retro terá seu valor mais restrito a curiosidade ou estudo.
Acho difícil imaginar um jovem de 2050 correndo atrás de jogos do Master System, por exemplo. Da mesma forma que quem começou jogando Master ou Nintendinho, não se importou em correr atrás de jogos do Odyssey -sem falar que, na época, com certeza seria mais difícil fazer isso do que é hoje.

Eu porém disputo a questão de que a história dos videogames esteja ameaçada. Com a internet e os recursos atuais que temos, foi possível preservar coisas que já poderiam estar perdidas, de outra forma. Veja, por exemplo, a facilidade de acesso que temos atualmente não só a jogos do passado, mas também a filmes, livros, musicas, etc... Imagine quanta coisa que estava restrita a infância das pessoas, foi redescobertas anos mais tarde com a internet.
 

LucianoBraga

Operador de Marreta
Membro STAFF
Mensagens
50.283
Reações
175.742
Pontos
2.234
Availability não quer dizer nada.

ROMs, ISOs e executáveis não são história de porra nenhuma, história é código-fonte, material de pré-produção e produção, concept arts, SDKs, etc. A maioria pra trás já se perdeu.
Por exemplo, SquareEnix do PS1 pra trás perdeu quase tudo, Sega perdeu quase tudo, Capcom perdeu quase tudo...Tudo fatos conhecidos e públicos.

Guerra tá perdida já.
 

keanu_yves

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
746
Reações
979
Pontos
543
Uma "biblioteca de jogos"... preservando cartuchos, discos e etc,. como muitas bibliotecas fazem com os livros. Será que um dia acontece?

Perdemos incontáveis obras na história nos últimos 5 mil anos... os games só estão começando.
 

Retroviews

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.738
Reações
4.347
Pontos
704
Acho interessante que hoje tem muito mais gente trabalhando pela preservação de jogos agora que a dez anos atrás. Essa Video Game History Foundation, pessoal de alguns sites como o Hidden Palace, aquela Embracer que tem uma iniciativa de montar uma biblioteca física. E publishers como a Limited Run e a Strictly Limited ajudam indiretamente ao publicar versões físicas de jogos que normalmente só saíriam de maneira digital.

Mas é um trabalho difícil, tem muita coisa que já se perdeu, muito jogo que é até difícil saber quem tem os direitos, muita barreira legal que impede que códigos e materiais sejam distribuídos por aí. Difícil imaginar que esse número apurado vá mudar de maneira drástica.
 
Ultima Edição:

Madarame

Mil pontos, LOL!
Mensagens
14.101
Reações
35.101
Pontos
1.054
A LRG resolver trazer uns clássicos pros consoles modernos, de Jurassic Park até Tomba. Isso é algo bom. Vou comprar o Jurassic Park só pra satisfazer o meu masoquismo com o Jurassic Park 2 de Super. kkkk
 


*BAH*

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
2.936
Reações
2.623
Pontos
994
:kpirata2

O que merece ser salvo, a comunidade já deu um jeito nisso. Até porque, financeiramente falando, não vale a pena o investimento por meios oficiais.
 

Vaynard

Lenda da internet
Mensagens
67.948
Reações
56.997
Pontos
2.164
Infelizmente muito se perdeu, mas fico feliz por esse interesse de preservar que está se formando.

De nossa parte, não há muito o que fazer, a não ser pegar coisas antigas e dumpar, como CD expert, revistas antigas, etc. Mas que tomam muito tempo e ainda pode cair em pirataria se alguma empresa resolver ir atrás.
 

TheCollector

Bam-bam-bam
Mensagens
4.772
Reações
13.081
Pontos
453
Acho interessante que hoje tem muito mais gente trabalhando pela preservação de jogos agora que a dez anos atrás. Essa Video Game History Foundation, pessoal de alguns sites como o Hidden Palace, aquela Embracer que tem uma iniciativa de montar uma biblioteca física. E publishers como a Limited Run e a Strictly Limited ajudam indiretamente ao publicar versões físicas de jogos que normalmente só saíriam de maneira digital.

Mas é um trabalho difícil, tem muita coisa que já se perdeu, muito jogo que é até difícil saber quem tem os direitos, muita barreira legal que impede que códigos e materiais sejam distribuídos por aí. Difícil imaginar que esse número apurado vá mudar de maneira drástica.

Uma coisa que tenho dúvida, como é que até hoje a indústria do entretenimento permite que um site conhecido como o Internet Archive hospede toneladas de arquivos protegidos por copyright sendo que ela sempre vai à caça às bruxas com sites menores e privados??? (Vai me falar que eles não conhecem que nesse site tem disponibilizados toneladas de jogos deles???)
 

DreamCuPS

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.518
Reações
2.765
Pontos
703
@LucianoBraga

Eu não entendo de eletrônica, por isso pergunto: tecnicamente falando, o que é preciso ter e fazer para se obter o código fonte de um jogo?
 
Ultima Edição:

Helghast Trooper

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.746
Reações
13.783
Pontos
803
ainda bem q existe o redump e no-intro pra preservar os games pelo menos

mas a forma de roda-los com codigo original do sistema ai ja se perdeu ha muito tempo
 

Lagartixo

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.090
Reações
1.941
Pontos
844
Acho que não tem o que fazer, por que o interesse sobre esses jogos parte de pessoas mais velhas, na maioria das vezes. Daqui a poucas décadas, quando as pessoas que cresceram nos anos 80 e 90 não estiverem mais jogando, jogo retro terá seu valor mais restrito a curiosidade ou estudo.
Acho difícil imaginar um jovem de 2050 correndo atrás de jogos do Master System, por exemplo. Da mesma forma que quem começou jogando Master ou Nintendinho, não se importou em correr atrás de jogos do Odyssey -sem falar que, na época, com certeza seria mais difícil fazer isso do que é hoje.

Eu porém disputo a questão de que a história dos videogames esteja ameaçada. Com a internet e os recursos atuais que temos, foi possível preservar coisas que já poderiam estar perdidas, de outra forma. Veja, por exemplo, a facilidade de acesso que temos atualmente não só a jogos do passado, mas também a filmes, livros, musicas, etc... Imagine quanta coisa que estava restrita a infância das pessoas, foi redescobertas anos mais tarde com a internet.
Questão nem é o jogo em si, mas sim os objetos físicos que o compõe ou os consoles originais, esses sim estão lentamente deixando de existir. Até os mais comuns, como o Snes, está sumindo aos poucos, visto que muitos estão dando defeitos irreparáveis ou reparáveis apenas com canibalização de peças de um similar.
Emuladores sempre existirá, e na boa, emulador será o futuro. Como você disse, em 2050 ninguém vai querer ligar Master System, seja pelo fato de que não terá TV com entrada pra isso, seja por não ter Master System funcional, seja pq a imagem seria feia pra kct ou seja pelo fato de que muitos da época serão bem idosos e nem ter saco pra todo o trabalho.
Até eu que sou purista, acabo jogando mais em emulação desses consoles antigos no Switch, via modo oficial do que ligando os consoles originais. Mais simples, menos burocrático e tem save state.
Só nós que damos valor pra isso...
 
  • Curtir
Reações: pc

keanu_yves

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
746
Reações
979
Pontos
543
@LucianoBraga

Eu não entendo de eletrônica, por isso pergunto: tecnicamente falando, o que é preciso ter e fazer para se obter o código fonte de um jogo?
Código fonte é propriedade. Então as empresas são donas do código que elas escreveram. Então são delas até alguém comprar (ou a empresa liberar ou abandonar). Se você obtém por outros meios, sem adquirir os direitos, é crime. Você pode fazer engenharia reversa pra reconstruir o código, mas ainda assim pode infringir os direitos autorais.
 
Ultima Edição:

doraemondigimon

Lenda da internet
Mensagens
16.220
Reações
23.320
Pontos
1.619
Uma pergunta:

Como estão as dumpagens de máquinas arcade? Tem uma lista de 'non dump' atualizada com o que anda faltando?
 

Retroviews

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.738
Reações
4.347
Pontos
704
Uma coisa que tenho dúvida, como é que até hoje a indústria do entretenimento permite que um site conhecido como o Internet Archive hospede toneladas de arquivos protegidos por copyright sendo que ela sempre vai à caça às bruxas com sites menores e privados??? (Vai me falar que eles não conhecem que nesse site tem disponibilizados toneladas de jogos deles???)
Eles estão recebendo vários processos.

 

DreamCuPS

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.518
Reações
2.765
Pontos
703
Questão nem é o jogo em si, mas sim os objetos físicos que o compõe ou os consoles originais, esses sim estão lentamente deixando de existir. Até os mais comuns, como o Snes, está sumindo aos poucos, visto que muitos estão dando defeitos irreparáveis ou reparáveis apenas com canibalização de peças de um similar.
Emuladores sempre existirá, e na boa, emulador será o futuro. Como você disse, em 2050 ninguém vai querer ligar Master System, seja pelo fato de que não terá TV com entrada pra isso, seja por não ter Master System funcional, seja pq a imagem seria feia pra kct ou seja pelo fato de que muitos da época serão bem idosos e nem ter saco pra todo o trabalho.
Até eu que sou purista, acabo jogando mais em emulação desses consoles antigos no Switch, via modo oficial do que ligando os consoles originais. Mais simples, menos burocrático e tem save state.
Só nós que damos valor pra isso...
|
|
Bom, você levantou várias questões aí, vamos lá...
O processo de deterioração é inevitável, pois são aparelhos eletrônicos defasados que já estão aí a décadas. Infelizmente, esse destino vale pra qualquer coisa do tipo.
Eu diria que emulador não só pode ser o futuro, mas que já é o presente, também. E tem sido assim há tempos. Mas quanto aos jovens do futuro, acho que nem por emulador eles se interessariam num Master System da vida, visto que a grande maioria que emula esses sistemas antigos são adultos que cresceram jogando essas coisas. Sem falar que muitos jovens tem uma tendência a não levar muito a sério coisas antigas.
Por fim você falou "Só nós que damos valor pra isso". Eu digo o mesmo, e foi o que eu sugeri no início do meu post que você replicou. A "cena retro" vai terminar quando as pessoas que ainda a movimentam (pessoas na casa dos 40, 50, ou mais) já não estiverem mais por aí.



Código fonte é propriedade. Então as empresas são donas do código que elas escreveram. Então são delas até alguém comprar (ou a empresa liberar ou abandonar). Se você obtém por outros meios, sem adquirir os direitos, é crime. Você pode fazer engenharia reversa pra reconstruir o código, mas ainda assim pode infringir os direitos autorais.
|
|
Não era esse o meu ponto, vou te explicar melhor: quais os softwares/hardwares, além de know-how, são necessários para se extrair o código fonte de um determinado jogo?
 

doraemondigimon

Lenda da internet
Mensagens
16.220
Reações
23.320
Pontos
1.619
Então baixem enquanto há tempo porque com certeza tudo será deletado...
Eu vou tentar comprar mais uns 3 ou 4 HDs nesse ano, pra pelo menos, salvar os arcades, 8, 16 e 32 bits em casa! Porque, se perder isso... Vai deixar a minha vida (e a de muitas pessoas que conheço) mais 'cinza'.
 

doraemondigimon

Lenda da internet
Mensagens
16.220
Reações
23.320
Pontos
1.619
Double post apenas pra demonstrar sobre esse video, que mostra as diferenças de port para jogos arcade e o porque deles não serem corretamente portados (mesmo em versões atualizadas!). As perdas em muitos casos são enormes.



(lembrem de ligar as legendas pra entender melhor)

Esse canal tem outros videos interessantes. Compensa dar uma olhada neles.
 
Ultima Edição:

Dipeka

Habitué da casa
Mensagens
124
Reações
83
Pontos
53
que grande parte da história dos videogames corre um sério risco de "desaparecer"
Basta salvar em RAMTRON kkkkkkkkkkk
Eu não entendo de eletrônica, por isso pergunto: tecnicamente falando, o que é preciso ter e fazer para se obter o código fonte de um jogo?
Até onde sei, praticamente de tudo dá pra se tirar o código fonte com algum tipo de descompilador disassembly etc...
porém até onde sei o resultado será um código em assembly, e precisará de muito trabalho para ser alterado (caso seja este o objetivo).
Por isso, o interessante seria ter uma pasta com todos os arquivos originais dos fontes em suas linguagens e formas originais, por exemplo:
Um jogo pode ser escrito em linguagem C, e ao descompilar, acabar em assembly.
Então a pasta conteria todas as imagens, arquivos .C, objetos linkáveis, musicas, etc...
bastaria compilar (com o compilador, devkit e etc... que tambem não existirá mais).

Ainda, acredito que alguma coisa pode ficar de fora deste arquivo de disassembly, pois as partes não usadas oficialmente pelo jogo ainda serão ignoradas pela execução, por exemplo de uma ROM, mas no arquivo original da ROM ainda terá as "sujeiras do código" contendo sprites não usados etc.
Mas isso em termos das ROMs executáveis e etc, mas muita coisa depende também de hardware específico, que acaba sendo bem mais difícil de "desvendar" as vezes nem uma boa engenharia reversa da conta de clonar perfeitamente.
 
Topo Fundo