A meses não posto nesse tópico. O tempo anda curta e a jogatina bem rara, ainda assim, postarei meus feitos de meses atrás e espero ter algo para mostrar ainda antes da virada de ano, como faço de costume aqui a anos. Pois bem, vamos lá.
O primeiro jogo dessa lista é
Metro: Last Light para
XBox 360, terminado no dia 9 de agosto.
Metro: Last Light se passa no ano de 2034, um ano após os eventos de
Metro 2033. Os Rangers, uma força neutra de manutenção da paz que opera em todo o sistema, ocuparam desde então a instalação militar D6 que Artyom visitou durante o primeiro jogo. Este é um bunker enorme e não totalmente explorado antes da guerra, e Artyom, agora um Ranger, não tem certeza se o que fez nos acontecimentos finais de Metro 2033 foi a decisão correta. Rumores sobre a descoberta do D6 e suas grandes riquezas se espalharam pelo metrô e as facções rivais como a Linha Vermelha soviética e o Quarto Reich nazista, esperam tomar o bunker e seu conteúdo.
Khan, um místico errante, informa a Artyom e os Rangers que existe um Dark One sobrevivente na superífice. Khan acredita que é a chave para o futuro da humanidade e quer se comunicar com ele. O coronel Miller, líder dos Ranger, quer eliminá-lo como uma ameaça potencial. Miller envia Artyom à superfície, acompanhado pela filha de Miller, Anna, a melhor atiradora dos Rangers, para matar o Dark One.
Artyom encontra o Dark One, uma criança, mas é capturado por soldados do Quarto Reich. Pavel Morozov, um soldado da Linha Vermelha capturado, e Artyom escapam pelos túneis do metrô e pela superfície devastada. Quando eles alcançam a Linha Vermelha, no entanto, Pavel é revelado como um oficial de alta patente. Ele detém Artyom para aprender mais sobre os Rangers e o Dark One. Artyom foge e persegue as forças de Pavel para localizar o Dark One e Anna, que foi sequestrada por Lesnitsky, um ex-Ranger e espião da Linha Vermelha.
No caminho, ele encontra um contingente de forças da Linha Vermelha massacrando os habitantes de uma estação, supostamente para conter uma epidemia misteriosa. Artyom encontra Anna e a liberta, mas eles são expostos ao vírus e colocados em quarentena após o resgate. Com medo de morrer, Anna seduz Artyom e os dois fazem uma super troca de óleo.
Após o teste ser negativo para o vírus, Artyom encontra Khan novamente e localizam o jovem Dark One e, em uma série de flashbacks alucinatórios, Artyom lembra que foi salvo por um Dark One quando criança. Ele estava psiquicamente ligado aos Dark One, com a intenção de formar uma ponte entre a espécie deles e os seres humanos. Artyom jura fazer as pazes protegendo o pequeno Dark One, e os dois viajam para Polis, a área central do metrô, onde uma conferência de paz sobre D6 entre os Rangers, a Linha Vermelha, o Reich e a neutra Hansa está acontecendo.
Metro Las Light segue o enredo de Artyom nos túneis das antigas linhas de metro de Moscow após uma guerra nuclear. O jogo segue suas mecânicas tradicionais vistas no primeiro jogo da série,
Metro 2033. Os gráficos do jogo estão bem mais polidos e o mesmo com segue com sua característica ambientação em ambientes inóspitos com atmosfera de abandono e desesperança, além das movimentadas comunidades, onde, nesse título, deixaram um ambiente mais movimentado, com mais pessoas realizando seus afazeres, e aparente com uma forte tendencia comercial, evidenciando as relações comerciais existentes entre as populações que vivem no subterrâneo de Moscow.
Uma das críticas que tenho em relação ao jogo, é que achei ele excessivamente escuro, chegando a me atrapalhar em alguns locais. Costumo utilizar a configuração de brilho recomendada pelos jogos, e vendo vídeos do jogo no YouTube, notei que a versão de PS3 é um pouco mais clara. Também faço menção a que alguns momentos, os NPCs passam através de Artyom quando possuem movimentos pré-determinados, por exemplo, quando estamos em Veneza e um morador se dirige a sua moradia. Se estivermos na frente dele nessa hora, o jogo ignora a física e o faz passar por Artyom como se ele estivesse la. Na minha opinião deveria parar esperar sairmos da frente, ou então desviar, como vemos em alguns jogos.
Fora essas breves observações, o jogo é lindo, super detalhado e muito bem ambientado. No aspecto sonoro, confesso não ter visto nenhuma faixa musical marcante. Meio que acabou passando batido por mim no período em que eu jogava. No tocante aos diálogos, o jogo possui muito conteúdo. Nas comunidades vemos as pessoas interagindo entre si e conversando, além de que muitas vezes, ao chegarmos próximo, os NPCs param a conversa para conversar conosco ou então reclamam e param de conversar por que chegamos próximos.
A jogabilidade é excelente, como segue a tradição no primeiro título da série e existe uma variedade de armamentos um pouco maior, além de diversos acessórios que podemos equipar em nossas armas. Também existe mais uma opção adicional de bomba, além da já tradicional bomba de fragmentação e o coquetel Molotov. Achei o grau de dificuldade do jogo balanceado, apesar de achar algumas partes bem apelonas.
A perda aqui, infelizmente fica na ausência das partes em que o jogo se focava em um terror psicológico com as alucinações de Artyom, apesar da primeira parte do jogo no inicio da campanha evidenciar um pouco isso.
Mesmo assim, o jogo é excelente e o considero uma sequencia a altura da grandiosidade do primeiro título. O jogo é muito bom, muito divertido, e até fiquei com vontade de comprar o passe de temporada para aproveitar suas DLCs, pois, pelo que entendi, os conteúdos adicionais representam pequenas campanhas de personagens secundários que interagiram com Artyom durante sua jornada.
Jogo recomendadíssimo.
O próximo da lista é o viciante
Lumines Electronic Symphony para
PS Vita, terminado no dia 10 de agosto
Lumines Electronic Symphony não tem uma campanha propriamente dita, mas seu modo de jogo principal é o Voyage, e o considero terminador por ter concluído esse modo de jogo. Quando se termina, o jogo basicamente reinicia da primeira música e se repete até que você perca a partida. No modo Voyage, após concluirmos um determinado número de blocos apagados, avançamos para uma nova fase que terá nova interface, música e cores.
Como um jogo de puzzle, seu objetivo é basicamente acumular pontos. Sua mecânica de jogo se baseia em rotacionar peças de quatro blocos com combinações de cores que devem ser posicionados de forma estratégica para que a linha do tempo passe e apague os blocos combinados multiplicando pontos e fazendo combos.
Diferente de outros jogos do mesmo gênero, que sobem de nível a a velocidade dos blocos aumenta, em
Lumines Electronic Symphony, cada música, ou fase como quiserem interpretar, possuem velocidade específica, tanto da queda dos blocos, como também da linha do tempo que passa para apagá-los, e ai mora o desafio e o diferencial do jogo.
As músicas do jogo são muito boas e o visual das fases é bem psicodélico. É um jogo viciante e nos faz ficar jogando por horas a fio. Diversas vezes eu deixei a bateria do
PS Vita acabar sem perceber. Jogo excelente!
No dia 18 de agosto, terminei a campanha de
Halo Wars para
XBox 360
A Spirit of Fire é enviada ao planeta em ruínas, Harvest para investigar a atividade dos Covenant, onde o Capitão James Cutter descobre que eles escavaram algo no polo norte do planeta. Quando o principal posto avançado da UNSC em Harvest é capturado, Cutter ordena que o Sargento John Forge o retome. Logo depois, Forge inspeciona a escavação Covenant e descobre que eles, sob a direção do Árbitro, descobriram uma instalação Forerunner. As tropas de Forge derrotam as forças Covenant antes que possam destruir a instalação. A cientista Ellen Anders chega ao local e determina que a instalação é um mapa interestelar e reconhece um conjunto de coordenadas que aponta para uma colônia humana localizada em Arcadia.
Depois de repelir um contra-ataque dos Covenant nas instalações Forerunner, a Spirit of Fire viaja para Arcadia, onde os Covenant começaram a invadir cidades locais e massacrar civis. Forge contata as forças especiais Spartan locais e auxilia no processo de evacuação. O Covenant constrói um escudo de energia gigante para esconder a construção de uma super-arma Scarab gigante e sua busca pelas ruínas Forerunner na área, mas as forças da UNSC usam equipamento experimental para romper o escudo. O Scarab é destruído, mas o Árbitro sequestra Ellen Anders e foge do planeta.
Forge e os Spartans retornam à Spirit of Fire e a tripulação segue o sinal de Anders para um planeta desconhecido em outro sistema estelar. A superfície do planeta está infestada pelo parasita Flood, que ataca e assimila qualquer vida senciente que encontra. A Spirit of Fire inadvertidamente ativa uma estação de ancoragem Forerunner e entra no interior do planeta. O Flood embarca na nave, e logo as Sentinelas Forerunner aparecem para limpar a ameaça Flood e também para destruir todas as forças do UNSC no processo. A tripulação descobre que o planeta é na verdade oco, com um interior habitável e um sol em miniatura. O plano dos Covenant é ativar uma frota adormecida de naves Forerunner altamente avançadas dentro do planeta e usá-las para obliterar a humanidade.
Halo Wars é um jogo de estratégia em tempo real que me surpreendeu positivamente. Eu estava procrastinando a algum tempo jogá-lo, mas depois que comecei não parei mais. O jogo tem jogabilidade intuitiva e tem uma curva de aprendizagem muito simples. Ao jogá-lo no
XBox 360 não consegui entender do motivo da Microsoft não ter investido mais no gênero, ou até então lançar a série Age of Empires no console, afinal, Halo Wars foi desenvolvido pela mesma equipe.
As mecânicas do jogo são bem simples, e se baseiam em criar postos avançados para abastecer as forças militares da equipe lidera por John Forge de veículos, habilidades, armamentos e mais tropas, assim como também atacar tropas inimigas, proteger os postos avançados e escoltar outros NPCs para objetivos específicos. Durante as fases, também é possível fazer uso de alguns atributos da Spirit of Fire, como por exemplos dispara seu canhão laser em um alvo escolhido e restaurar energia das tropas e veículos do grupo.
O jogo possui grau de dificuldade balanceado, apesar de que em uma das fases eu travei e morri por muitas vezes, além de gráficos muito agradáveis trilha sonora que remete muito bem a série. A campanha é composta por um total de 15 fases e cada uma delas possuem objetivos principais específicos, assim como também missões secundárias que tem como objetivo desbloquear conquistas e conseguir maiores pontuações de conclusão das fases.
Halo Wars é um jogo excelente e exige paciência e inteligência estratégica. Após terminá-lo enxergo como jogos desse tipo fazem falta em consoles de mesa. Não acompanho muito o cenário PC Gamer, mas creio que deva existir maior oferta desse tipo de jogo no sistema.
Recomendo muito o jogo e devo ressaltar que o mesmo me proporcionou uma experiência gratificante.
No dia 27 de agosto terminei
Borderlands para
XBox 360
Borderlands se passa em um futuro distante no ano de 2864 em uma época em que várias megacorporações buscam o controle de vários planetas para colonizar e explorar suas riquezas e recursos minerais. Antes dos eventos do jogo, a Atlas Corporation, uma das maiores megacorporações, descobriu um antigo cofre alienígena cheio de tecnologia de armas avançadas, permitindo-lhes ultrapassar rapidamente seus concorrentes.
Encontrando ruínas semelhantes da mesma arquitetura alienígena no planeta Pandora, Atlas procurou colonizar o planeta na esperança de encontrar mais tecnologia alienígena, mas foi forçado a abandonar seus planos devido a uma falha em encontrar qualquer tecnologia alienígena na superfície, e por estar despreparado para a perigosa vida selvagem que sai durante a sua estadia. Após sua partida, a Dahl Corporation, outra megacorporação, colonizou o planeta para garantir seus vastos depósitos de minerais, usando grandes quantidades de trabalho de condenados para as operações de mineração, enquanto iniciava sua própria busca por um cofre similar.
Os esforços de sua equipe de pesquisa para encontrar o cofre foram liderados por Patricia Tannis, uma xenoarqueóloga respeitada. Apesar de perder todos os seus colegas para a vida selvagem do planeta e ser levada parcialmente à loucura, Tannis encontrou provas da existencia de um cofre em Pandora. Sua notícia foi interceptada por Atlas, que enviou sua força militar privada, a Crimson Lance, para sequestrar Tannis e obter a localização de seu cofre.
Confrontado com a invasão, Dahl abandonou o planeta, levando apenas os colonos ricos com eles, e deixando a população restante para sobreviver entre as terras áridas e montes de lixo industrial em todo o planeta. Para piorar a situação, o trabalho dos condenados foi liberado, levando-os a formar gangues de bandidos que aterrorizam a população local. Apesar das circunstâncias, o cofre e suas recompensas se transformaram em uma lenda que atrai mercenários "Vault Hunters" para o planeta.
O jogo possui quatro personagens, sendo que cada um deles representa um classe específica com habilidades distintas e também define o estilo de arma em que se especializam. Dentre os personagens, temos Brick, um homem grande e poderoso que tem como habilidade especial pode entrar em um estado de fúria para aumentar a força corpo a corpo e um curto período de regeneração de saúde. Lilith, uma mulher com poderosas habilidades alienígenas e que pode ficar invisível para os inimigos, movendo-se muito mais rápido neste estado, e capaz de rajadas de choque ao entrar e sair deste estado.
Temos também Mordecai, um atirador habilidoso com um companheiro aviário chamado Bloodwing que pode ser invocado para atacar os inimigos em sua mira, e finalmente Roland um ex-soldado da Crimson Lance que pode utilizar uma torre automatizada para enfrentar os inimigos e fornecer cobertura adicional. Os personagens são apresentados logo no inicio da campanha para serem selecionados. Eu escolhi Roland.
Bordelands é um jogo carismático e divertido ambientado em uma planeta desértico, com lixões, bases de tecnologia e esconderijos espalhados por todo o seu perímetro e traz gráficos bem bonitos utilizando a técnica Cell Shading. O mundo é bem detalhado e a ambientação é muito bem feita. Transmite a sensação de pobreza, abandono e improviso de uma forma que não seja melancólico, como vemos em jogos de sobrevivência ao horror. Nesse aspecto a equipe acertou em cheio.
A inicio, fiquei um pouco frustrado, pois, o jogo utiliza um sistema similar aos RPGs, e concluindo missões e matando inimigos, acumulamos experiência, entretanto, no começo o jogo é um pouco punitivo, pois, mesmo para se equipar com armamentos melhores, necessitamos um nível mínimo para isso, ainda assim, com tempo e paciência essa situação muda e o jogo se torna mais justo.
Vale ressaltar que o jogo possui um sistema financeiro, que utilizamos para comprar armas, equipamentos e itens. Ganhamos dinheiro ao concluir missões, matar inimigos e abrir baús espalhados pelo jogo. Quando morremos, uma taxa é descontada no nosso saldo pelo respawn.
Conteúdo não é problema para
Borderlands, pois, seu mundo é muito vasto, lotado de locais para serem explorados e uma grande quantidade de missões secundárias que são solicitadas pelos NPCs, que acabam permitindo explorar cada vez mais o mapa de Pandora. A medida que as missões do enredo principal vão sendo desbloqueadas, novos locais são liberados para serem visitados e neles, conhecemos novos NPCs que solicitam novas missões. Eu acredito ter feito todas as missões da campanha principal, pois, além destas, existem DLCs que estendem a experiência pelo planeta Pandora.
No aspecto sonoro não tenho muito a opinar, pois, como o jogo possui ação frenética, acabamos por nos focar apenas em momentos de maior intensidade e deixamos outras características de lado, mas posso dizer que em ambientes que se assemelham a comunidades urbanas, temos músicas que lembram a tranquilidade do oeste americano. Aquele lance mais interior deles. Acho que é isso.
Gostei muito do jogo e recomendo. A experiência foi muito boa e gastei pouco mais de 20 horas para concluir a campanha principal chegando ao nível 36 de meu personagem.
O ultimo dessa lista é
The 3rd Birthday para PSP, terminado no dia 9 de setembro
No século XXI surge uma nova epidemia toma conta da cidade de Nova Iorque por criaturas denominadas The Twisted , que são geradas a partir de uma grande colmeia chamada Babel que surgiu pela primeira vez na véspera de natal de 2012, gerando um verdadeiro caos na cidade. Em meio a essa situação caótica, o governo norte-americano decide criar uma divisão de pesquisa denominada C.T.I. (Counter Twisted Investigation), que descobre que as criaturas possuem a habilidade de voltar no passado o que explica o fato de estarem tomando conta tão rápido do presente.
A partir dessa descoberta, o então chefe da C.T.I. Hyde Borh desenvolve o sistema chamado OVERDIVE SYSTEM, capaz de transportar a consciência de uma pessoa para o passado a fim de poder investigar e impedir certos acontecimentos no futuro, porem, para que se possa usar o aparelho, a pessoa deve possuir em seu DNA a capacidade de se adaptar ao DNA do hospedeiro no passado, visto que não é possível a pessoa enviar sua consciência a sí mesmo no passado, apenas incorpora-la a consciência de outra pessoa.
Após meses de pesquisa e sem encontrar alguém capaz de usar o equipamento, o doutor Hyde Borh encontra uma jovem do lado de fora de uma igreja. Vestida de noiva e muito ferida. Ele a leva para ser tratada com a equipe da C.T.I. e após algumas pesquisas, acredita ser Aya Brea, a mesma envolvida nos eventos das mitocôndrias dez anos antes.
Sendo conhecedor dos eventos “mitocondriais”, Hyde Borh faz algumas pesquisas em Aya e descobre que ela é a única pessoa capaz de usar o OVERDIVE SYSTEM, visto a sua capacidade mitocondrial além de seu treinamento militar e maturidade com eventos incomuns, a recrutando para fazer parte da C.T.I, entretanto, eventos recentes fizeram com que Aya perdesse parte de sua memória, além de te-la deixado completamente abalada e fragilizada, o que a leva hesitar em aceitar fazer parte da C.T.I. de imediato.
Em 24 de Dezembro de 2013 Três anos após o aparecimento dos Twisted e do surgimento de Babel, Aya decide integrar a C.T.I. e auxiliar nas investigações que levariam ao fim dessa calamidade, além disso, Aya começa a perceber que muitas coisas envolvendo seu passado podem ser solucionadas através dessas investigações, o que a leva a começar sua luta contra os Twisteds.
Ao contrários dos jogos antecessores da série,
The 3rd Birthday é um jogo de tiro em terceira pessoa com elementos singulares, não sendo um cover shooter comun. Durante o jogo, Aya é capaz de se transportar para outros corpos, fazendo com que seja capaz de utilizar as armas equipadas por este corpo e também fazer uso de sua barra de energia, isso é, quando estiver morrendo com a barra de HP baixa, é possível se transportar a outro corpo que porventura pode estar com a barra de HP preenchida ou ao menos maior.
Personagens em repouso podem ter seu HP restaurado dependendo da combinação de DNA que estiver equipada em Aya. Esse DNA é chamado de Over Energy e são liberados dos inimigos quando os derrotamos utilizando um Overdrive Kill, ataque definitivo do jogo feito quando utilizamos a barra Liberation, tornando os projéteis disparados por Aya bem mais potentes e sendo capaz de transportar-se para dentro do corpo do inimigo e causar dano em seu corpo de dentro para fora.
Essa mecânica de jogo é a mais complexa, pois, cada Overdrive Energy possui uma característica específica em relação a melhoria feita no corpo de Aya. Temos 9 slots para preenche-las, e a combinação destas podem ser benéficas ou não, mas confesso que é a parte mais complicada do jogo e exige um bom tutorial. De toda forma, é primordial ter características que podem melhorar ao pelo menos um pouco os atributos de Aya, pois isso pode definir se uma fase será mais fácil ou difícil de ser concluída. Atributos como nível de HP, resistência a ataques inimigos, capacidade de restauração de HP e barra Liberation são as características que podem ser melhoradas com essa mecânica, dentre muitas outras.
A jogabilidade é muito boa e divertida, e o jogo nos proporciona uma quantidade razoável de armas que podem ser melhoradas com upgrades. Utilizamos armas quando incorporamos algum soldado com elas equipadas, ou mesmo comprá-las entre as fases e nos checkpoints com créditos adquiridos quando passamos de fase.
Apesar de ser um jogo portátil, os gráficos tem um nível bem alto e eu sinceramente fiquei impressionado. As cenas de CG são um show a parte, entretanto, apesar de tantos aspectos positivos no jogo achei o enredo fraco e não faz jus a seus antecessores. No aspecto sonoro, o jogo também é muito bom, mas pelos meus sentimentos nostálgicos em relação a Parasite Eve, ainda acho ele abaixo nesse quesito, mas por simples questão de gosto.
O jogo traz um bom desafio e certas partes da campanha exigem paciência e estratégia. É imprescindível saber administrar a vida dos soldados existentes em um campo de batalha, pois, quando estamos com HP baixo e não temos aliados para incorporar, a situação se complica. Levei 10:30 para concluir a campanha e gostei bastante do jogo.
The 3rd Birthday é um jogo excelente, ainda assim espero que a Square-Enix algum dia desenvolva um Parasite Eve 3, pois, mesmo vendo mais uma vez Aya Brea se aventurando, a sensação de vazio ainda permanece, pois, além do enredo não seguir muito bem as origens da série, o jogo muda sua dinâmica que combinava RPG com elementos de sobrevivência ao horror, para um jogo de tiro em terceira pessoa.