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Dave the Diver - PS5 (Incluso na plus) - Cerca de 55 horas e contando (faltam 2 troféus pra platinar)
Não vi absolutamente NADA desse jogo na época que saiu, e isso foi bom pq fui MUITO surpreendido pela proposta do jogo. Dave se trata de um jogo de exploração aquática, com elementos de gerenciamento , afinal quando vc entra no mar pra explorar seu trabalho tbm é pescar!
Sempre no final do dia vc tem que pegar o quê vc trouxe do mar e vender no restaurante do Bancho quê é uma das figuras principais do elenco.
Explorar o mar é MUITO gratificante, ele muda um pouco cada vez que vc mergulha, e tem a questão da profundidade, tem um limite até onde vc pode ir nesse começo devido seu traje não estar preparado para profundidades maiores. No mar vc tbm tem que tomar cuidado, pois temos predadores esperando pra almoçar ou jantar nosso protagonista (tubarões, água viva, barracudas etc). O combate do jogo é dividido com 2 variações, um arpão e as armas que vc pode fazer pra se aventurar ao mar, há diversas opções rifles, dardos tranquilizantes, sniper, lança granadas, lança redes, arma de congelamento. Dardo tranquilizantes são absurdamente úteis pq a idéia é capturar o peixe vivo para vc ter mais qualidade da carne, se vc mata o bicho a carne tem uma estrela, se vc capturar com o arpão 2, e vivo 3 estrelas. A rede você consegue prender o peixe e dependendo do nível dela vc captura grupos o quê tbm é muito útil. Existe um npc que te ajuda com a criação das armas e com o tempo ele produz as variantes elementais dessas mesmas, fogo, eletricidade, veneno, tranquilizante que são ótimas pra dar status nos predadores mais fortes. O jogo a todo momento vai te apresentando mecânicas novas, em um certo momento vc pode mergulhar a noite o que muda completamente o cenário, alguns peixes são muito mais agressivos e vc encontra mais espécies raras, tbm tem espécies que só aparecem a noite como a moréia. Dentro do mar há diversos itens que vc pode usar pra certas coisas, há colecionáveis como estrelas, conchas, tigelas de prata, que vc pode vender, existe minérios como chumbo, bronze, etc que vc usa pra upgrades nas suas armas e sempre existem baús amarelos que tem itens como um motor scooter que te ajuda a nadar mais rápido na travessia do cenário. Tbm tem um baú pra ingredientes como azeite, sal, pimenta etc.
A barra de health do Dave na realidade é o oxigênio que vc tem então vc precisa medir até onde vc vai no poço azul pra não ficar sem ar, tem lugares que vc pode carregar o oxigênio e cada vez que vc leva um ataque de um peixe vc perde uma quantia. Há a questão do peso tbm, tem um montante que vc pode levar pro barco quando emergir se vc estiver perto de bater o seu limite vc fica lento e a mobilidade vai pro kct. Tudo isso pode ser aumentado dentro do jogo desde que vc tenha dinheiro para tal. Dinheiro vc consegue vendendo coisas pro Cobra que é outro npc importante e fazendo dinheiro com seu restaurante. A parte do gerenciamento do restaurante é bem intuitiva e consiste em vc usar a rede social do jogo para que os clientes comam lá e comentem sobre o sabor fazendo que sua fama aumente. Vc tbm ajuda nesse momento da venda, vc serve comida, precisa verificar a quantidade de wasabi, serve bebidas, cada cliente tem um medidor do que pede que o bancho vai fazendo na cozinha, caso demore ele vai embora e vc ganha uma negativa que bate diretamente na performance noturna. Quanto mais sabor nos pratos e melhores seus ingredientes, melhor os clientes vão falar do restaurante mais dinheiro vc ganha, além da sua reputação ir aumentando até o nível de diamante.
Tbm existe um gerenciamento de fazendo pra plantar arroz ,vegetais vc precisa ficar de olho em pragas, regar o solo pra não ferrar com sua plantação, essa parte é simples mas bem tranquila. O jogo tbm te apresenta um criadouro de peixes pra vc cria-los, basicamente toda vez que vc captura um peixe vivo, ele pode te dar ovas, basta vc ir até o tanque que tudo é automático leva um dia pra eles nascerem. No mesmo tanque vc tem espaços tbm pra cada profundidade do mar.
Eu gostei DEMAIS do jogo, acho que ele é uma baita aventura no mar, apesar do level design ser um pouco manjado, jogo é extremamente carismático com seus personagens e mesmo eles não falando anda além de sussurros, as reações são muito divertidas. O combate poderia ser melhor, mas funciona bem e até temos boss battles que são bem bacanas. O Pixel art dele é bem bonito com elementos 3D então não fica aquele 8bit podre ta mais próximo ali dos 16 bits bem refinado.
A OST do jogo é sensacional tbm e ajuda muito na imersão, eu recomendo demais Dave eu fiquei VICIADO nessa parada e por isso vou platinar, o jogo é agradável deamais!
Nota - 9,5
Tipo eu digo não ver nada em questão de gameplay, vi que tava vendendo bem no steam e tudo mais, mesmo no tga vi ele por lá.Ótima análise!
Quanto a não ter escutado muito... Dave the diver foi um fenômeno no steam quando saiu, passando de 1 milhões de cópias vendidas em algumas semanas... e terminou o ano passado com 3 milhões de vendas... mais que alguns AAA. Mas é um bom exemplo de como esse forum tb as vezes é uma bolha, já q quase ninguém aqui jogou msm sendo um jogo de MC90. Pra quem jogou, dave the diver foi um dos grandes jogos do ano, msm em um ano tão disputado como 2023.
P.S: E aquele premio ridículo do game awards deu indie do ano pra Sea of stars (sei q tem a polemica do dave the diver não ser indie, mas já q tava aos indicados então que concorresse), Sea of Stars não só é bem inferior a Dave the Diver como tb é inferior a Cocoon, dredge e viewfinder (ou seja, todos indicados lol)... isso mostra como imprensa/público entendem mto pouco de jogos indies, mtas vezes mal jogando os principais concorrentes (eu tenho CTZ q mto dos votantes não tinham jogado os 5 jogos).
Age of Empires 3 - Definitive Edition - PC - 06/03 - Nota: 7,5
Esse faz parte da saga de séries que sempre comecei e nunca terminei, como a campanha era menor que do 1 e 2 fui até final.
O jogo é bem bonito, dublado e legendados em PT BR mesmo sendo curto achei bem cansativo e não empolgava, joguei aos poucos e fechei.
No mesmo estilo de jogo sou muito mais o Halo Wars 1.
Kirby Planet Robobot - 2DS - 18/03 - Nota: 9
Kirby é a série mais injustiçada de todos os tempos, simplesmente dos que terminei esse é fantástico e muito divertido.
Além dos gráficos muito bonitos, tem ótima interação com o cenário, bons chefes e se transformar em robô é genial !
Se nunca jogou e tem curiosidade pode encarar sem medo que é um baita jogão !
Ryse: Son of Rome - PC - 23/04 - Nota: 8,5
Alguns jogos merecem uma segunda chance antes de abandonar e esse foi a grata surpresa desse ano.
Quando joguei no Xbox One não aproveitei todo o potencial do jogo (boa jogabilidade, história de qualidade, bons personagens, gráficos absurdos), apenas vi os pontos negativos. E que experiência visceral, ambientação absurda e fiquei viciado !
O único pecado do jogo é a falta de diversidade dos inimigos, que se repetem basicamente até o fim e tem os mesmos rostos.
Mas reforço, peguem esse jogo pois sempre aparece muito barato na Steam e o gênero hack n' slash está em falta de jogos desse nível.
A maior parte da dificuldade desses jogos mais antigos estava no número de continues limitados. Tirando isso, não sobra muita coisa. Ainda assim, me diverti mais com esse jogo do que com o Alex Kidd que citei página anterior. Esse aqui tem uma variedade maior de fases e inimigos, exige mais memorização. Para quem quiser matar o tempo com algo com uma pegada bem retrô vale a pena.
Achei curioso que tem um Wonder Boy Returns e pelas screenshots parece ser bem diferente, apesar de ter saído pela mesma publisher. Infelizmente ele foi removido da Steam.
Teria áudio PT-BR ?Detroit: Become Human (Playstation 5)
Desenvolvedora(s): Quantic Dream
Publicadora(s): Sony Computer Entertainment
Constrangedor | Insosso | Bom | Muito bom | Sensacional | Masterpiece
Na minha humilde opinião, o melhor da "trilogia Quantic Dream". Ironicamente, acho que possui a história menos interessante do trio. Heavy Rain tem uma trama investigativa bem interessante e nem sempre tão previsível, Beyond tem uma trama sobrenatural cheia de mistérios, enquanto Detroit cai muito naquele clichê de "IA se rebelando contra humanos", uma ideia que já foi explorada a exaustão. Não que a história de Heavy Rain e Beyond sejam originais, mas acho que são menos saturadas. Hoje em dia o que mais tem é trama de "IA malvada" ou "tecnologia nociva". Ainda assim, não acho que se torne um grande problema porque o jogo compensa com bons personagens e uma boa variedade de decisões, sendo provavelmente o melhor que eu joguei nesse estilo. Você controla os três andróides principais do jogo que iniciam suas vidas sem qualquer conexão, mas os rumos da história os unirão em algum momento. Porém, como o jogo respeita suas escolhas, há várias chances de perdê-los. Na primeira jogatina consegui salvar todo mundo, mas vi pessoas que perderam um ou outro andróide no inicio e o jogo simplesmente segue sem ele, claro, tendo bastante conteúdo cortado. O jogo só não termina muito antes porque o Connor, ao morrer, é substituído por um novo Connor. É uma forma do jogo ainda assim te deixar zerar, caso contrário, daria pra terminar bem mais rápido. Ainda assim, acho que foi bem implementado. Jogar com o mesmo Connor desde o inicio tem diferença, já que ele vai se humanizando, enquanto deixar o Connor morrer e ser continuamente substituído impede que ele evolua como ser. Evolução no sentido do jogo: IAs se tornando mais "humanas".
Achei os personagens bem carismáticos e suas jogatinas são diferentes o suficiente para que o jogo não fique repetitivo. Ironicamente, o personagem que julgo menos carismático é justamente o que mais tem impacto na trama, mas não chega a me incomodar. Os gráficos, claro, são incríveis até hoje, mesmo sendo um jogo de 2018. Sua gameplay é bem superior a do Beyond, os menus são bonitos, combinam com o tema e a Chloe no menu principal foi uma sacada bem divertida. Foi a terceira vez que zerei. Já tinha platinado no PS4 há alguns anos. Enfim, pra quem quer um jogo "filminho" acho uma boa pedida. Dá pra zerar diferentes vezes, por ter um bom fator replay. Infelizmente, parece que a Quantic Dream parou com os jogos "filminho". Eram os melhores nisso.
The Sims 4 (PC)
Desenvolvedora(s): Maxis
Publicadora(s): Electronic Arts
Constrangedor | Insosso | Bom | Muito bom | Sensacional | Masterpiece
The Sims 4 não tem um zeramento ou campanha, então considero como terminado depois que joguei por volta das 100h. Como eu jogo anualmente, já comentei sobre ele nos anos anteriores. O que mudou é que agora tenho um PC decente e consegui jogá-lo liso com todas as expansões, sem problema. Não vou avaliar as expansões individualmente e nem considerá-las como "jogos únicos". O conteúdo adicional é divertido, mas acho que o preço dessas expansões é absurdo para o que entregam. Mesmo o jogo estando completo, com todas as expansões, possibilidades e até mods, e ainda que divirta por algum tempo, não demora muito pra ficar enjoativo. Ao menos pra mim. The Sims é aquele jogo que eu baixo, jogo incansavelmente por algumas semanas em ritmo de vicio, aí do nada a vontade acaba, eu excluo e só vou jogar novamente daqui a um ano. Ainda assim, muito bom. Só gostaria que fosse um pouco mais variado. Os personagens, apesar de todos os traços e personalidades, são todos robóticos demais e se comportam praticamente da mesma maneira. A patricinha rica que participa do clube dos festeiros é praticamente igual ao nerdola solitário e intelectual que gosta de games. Pra fazer amizade, interagir e até ter um relacionamento com ambos é só fazer a mesma coisa.
Isso até limita novas mecânicas. Por exemplo: a ideia de uma expansão de ensino médio é interessante, mas como os personagens são todos bots vazios e sem personalidade real, fica maçante rápido. Não há profundidade. Em um RPG ou em um jogo mais elaborado como Harvest Moon, não só as atividades seriam mais interessantes, como cada personagem seria único, com seu nome, sua personalidade, suas caracteristicas, e isso deixaria tudo mais interessante. Aqui, não. O personagem vai pra escola, a interação com os outros personagens não passa daquela rodinha tosca de diálogos automaticos, daí vai pra aula que se resume a assistir o seu personagem escrever em um caderno, no horário de almoço ele só pega um prato e senta pra comer, daí acaba e ele volta pra casa. Isso numa expansão que custa 100, 200 reais. É pouca entrega pra muito custo, ainda bem que eu torresmei.
Enfim, sei que é característica da franquia, mas a falta de "alma" em The Sims me faz cansar rápido. Jogos como Stardew Valley ou Persona funcionam muito melhor como simuladores de vida pra mim do que o próprio The Sims, que é literalmente um simulador de vida. Nesses jogos eu realmente sinto alguma imersão, sinto que faço parte daquele grupo de personagens, daquela trama, daquela cidade. Em The Sims a sensação é de estar brincando com uns bonecos. Não importa o quanto você tente moldar o cabelo, colocar tatuagens, dar uma "personalidade" ao Sim, até mesmo fazê-lo ser um vampiro ou um alien, porque ele sempre vai ser uma casca vazia e desinteressante. Isso, ao meu ver, limita o potencial de um "simulador de vida".
Baldur's Gate 3 (PC)
Desenvolvedora(s): Larian Studios
Publicadora(s): Larian Studios
Constrangedor | Insosso | Bom | Muito bom | Sensacional | Masterpiece
Já comentei bastante sobre BG3 no ano passado, tendo em vista que zerei algumas vezes no PS5. Agora eu aproveitei pra jogar o torresmo no PC, com direito a alguns Mods divertidos. Enfim, não há muito o que dizer de novo. O jogo continua uma masterpiece, um dos melhores jogos que eu joguei na vida. A liberdade aqui é surreal, superando a maioria dos "RPG AAA grandiosos" que existem por aí. O fator replay também é absurdo, e em cada nova run eu descubro algo que não vi na jogatina anterior. Seja um local, uma quest ou a reação de algum personagem. BG3 é o tipo de jogo que na quinta run você ainda está se surpreendendo. Masterpiece absoluta e incontestável.
Teria áudio PT-BR ?
Eu curti bastante o jogo mas concordo com parte da sua análise.The Callisto Protocol - XSS
Visualizar anexo 392957
No começo eu estava gostando bastante da experiência que o jogo me proporcionava, mas quanto mais eu jogava, mais eu me sentia menos conectado com a história e mais frustrado com as falhas do gameplay. O grande problema do jogo é o combate e nem é por ele ser mais focado no corpo q corpo, mas sim por todas as burocracias que ele tem, algo simples como trocar de arma, é extremamente burocrático e sem sentido para os dias de hoje. Recuperar sua saúde, nem se fala, demura uma vida. E o problema que isso poderia ser uma escolha bem feita de level design, se todo o resto do jogo contribuísse para isso, mas não, essa burocracia só está lá por estar mesmo, criando uma dificuldade superficial e frustrante ao jogador. O jogo tem sim seus pontos positivos, como a ambientação, os gráficos lindos, o som é incrível tbm. Mas que são ofuscados por uma jogabilidade fraca, inimigos extremamente repetitivos, o arsenal de armas muito ruim, sem variação nenhuma, todas as armas parecem idênticas. Mesmo assim dou uma nota 8.0. Me diverti enquanto jogava, só não esperem um novo Dead Space :(