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Retro-análise: Aztec Adventure (Master System)

Leira

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3retroanalisesrw8.gif



Bom, pessoal, resolvi fazer um review desse jogo que deve ser desconhecido para a maioria, mas é bem legal. Eu tive acesso ao game graças à minha irmã, que pediu de aniversário há muitos anos atrás. Ela não gostou muito, mas eu adorei e perdi várias horas até conseguir zerar, hehehe.
Segue a análise para quem quiser conferir ou fazer um comentário.


[SIZE="3"]Aztec Adventure – The Golden Road to Paradise (Master System)[/SIZE]


Lançado em 1988, Aztec Adventure é um daqueles games que se aprende lendo o manual, mas é bem divertido. Você é Niño, um explorador em busca de um paraíso azteca guardado pelo “Espírito do Pássaro de Nazca” (que imaginação do cara, heim!). Ninguém jamais esteve lá, pois o único caminho que o conduz passa por um temível labirinto, habitado por espíritos, monstros e demônios astecas. Como podemos observar, a história, pelo menos de acordo com o manual, é bem interessante. Ao menos bate uma curiosidade sobre o tal paraíso.

Na sua jornada, Niño contará com sua espada e com itens adquiridos ao longo do caminho, seja achando-os no mapa, seja da forma mais comum, que é matando os diversos tipos inimigos. O que chama atenção é que certos monstros possuem resistência à determinadas armas, ao passo que podem ser fracos para outras. Alguns deles são fracos até para dinheiro! Se você os pagar, eles se unem a sua causa. Além disso, há armas comuns que aparecem em qualquer fase e há uma arma especial, que muda conforme o cenário. Na prática, você acabará usando a sua espada na maior parte do tempo e guardará os itens para os chefes (ou Demônios-Chefe, como chama o jogo) e para os momentos de aperto.

Os mapas procuram variar, mas não dão conta do jogo todo, que é meio longo. O resultado disso é uma repetição deles, embora a construção, a dificuldade e a extensão mudem. O tipo de cenário determinará o chefão que aparecerá para você. Apenas depois de derrotar todos (normalmente é mais de um) a porta se abrirá e você poderá passar para a fase seguinte.

A falta de variedade nos cenários e a impossibilidade de salvar, torna o jogo um pouco cansativo, ainda mais levando em consideração o nível de dificuldade proporcionado. Você começa com apenas 2 vidas e a única forma de ganhar outra é vencendo um chefão chamado Ranbaike, que, além de não aparecer sempre, não é nada fácil de ser derrotado. Mas espere, tem uma outra opção. Existe um poço dos desejos que recupera todo o life do seu personagem se você der dinheiro. Só tem 3 problemas aí: eles não estão presentes em todas as fases; às vezes estão ocultos; e, mesmo que o mapa tenha e você os ache, não é possível ficar usando sempre que quiser. Tranqüilo, não é? Por outro lado, se você passar por todas as dificuldades, vai se deparar com um final bem... frustrante! Muito longe daquilo que você esperava.

Outro problema do jogo é a jogabilidade, que não é tão boa assim. O seu personagem pode se locomover livremente, contudo, só pode se direcionar para os quatro cantos: cima, baixo, esquerda e direita. Lembra um pouco Zelda, mas é bem pior porque o alcance da sua espada é bastante limitado e a movimentação do boneco é meio lenta, você meio que tem que antever a jogada do seu adversário para se esquivar e dar um golpe. Jogar com Rapid Fire é aconselhável no uso da espada.

Em relação aos gráficos, eles ficam no meio termo. O cenário da floresta é bem tosco, as árvores nem parecem com árvores direito, você não sente que está dentro de uma floresta. Como é a primeira fase, o game acaba não deixando uma boa primeira impressão, no entanto, se você der uma chance ao jogo, vai passar por cenários bem melhores. Não que eles sejam uma maravilha, mas certamente foram melhor trabalhados. Os inimigos, bem como os chefes, foram feitos da forma adequada para o sistema.

Quanto aos sons, faltou variedade. As músicas são até legais, mas elas mudam apenas com os cenários, sendo assim, você tem a sua disposição umas 6 músicas apenas. Para um jogo extenso como este, é muito pouco. Os sons sfx nem são tão bons também por serem repetitivos. Pior os inimigos, que nem som fazem (salvo raras exceções).

Enfim, o jogo é bem legal. Vale uma conferida pela quantidade de fases e pelo desafio. Ademais, o game trouxe alguns recursos não muito comuns em jogos de aventura da época, como a variedade de armas e a possibilidade de suborno dos inimigos. Isso tudo traz uma diversão a mais ao jogador e compensa os erros cometidos na sua feitura.

aztecadventurethegoldenos0.jpg

[COLOR="Red"]Na entrada aparecem os inimigos que podem ser “comprados”.
Cada um tem seu “preço”[/COLOR]


aztecadventurethegoldenbx6.jpg

[COLOR="Red"]A vantagem de ter um aliado é que ele usa os itens junto com você e o gasto continua sendo de 1.
Bom para abrir caminho pela floresta usando fogo[/COLOR]


aztecadventurethegoldencf0.jpg

[COLOR="Red"]Cuidado ao atravessar o rio,
ele vai sugando o seu life[/COLOR]


aztecadventurethegoldensd5.jpg

[COLOR="Red"]Alguns cactos são agressivos no mapa do deserto,
e eles não podem ser destruídos
[/COLOR]

aztecadventurethegoldengi2.jpg

[COLOR="Red"]O Poço dos Desejos
A única forma de recuperar life no jogo
[/COLOR]

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[COLOR="Red"]Mapa das Ruínas
Eu acho que isso era para ser fogo :-D [/COLOR]


aztecadventurethegoldentu2.jpg

[COLOR="Red"]O Homem de Água é o chefão do pântano.
Ele varia as posições, o que dificulta bastante acertá-lo
[/COLOR]

aztecadventurethegoldenns9.jpg

[COLOR="Red"]No início mostra quantos chefes a fase tem. Vencer 5 sem perder life é dureza.
Contudo, o Ranbaike (o de baixo) fornece uma vida se vencido
[/COLOR]​


[SIZE="4"]Nota Final: 7,0[/SIZE]
Gráfico: 7,0
Som: 6,5
Jogabilidade: 6,0
Diversão: 8,0
Replay: 6,0

Pontos positivos:
+ Bom nível de dificuldade e de extensão.
+ Variedade de armas e inimigos.

Pontos negativos:
- Final tosco.
- Jogabilidade não muito boa.
- Impossibilidade de salvar (embora fosse comum na época).


* Curiosidade: notem a diferença entre a capa da versão japonesa para a americana (à direita) :lol

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Pablo Rozados

Habitué da casa
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Tranqüilamente um dos meus TOPs para SMS esse jogo embalou muito minha adolescência.
Ele dava bons conceitos de moralidade como, por exemplo, pagar os vagabundos para não se incomodar e ainda por cima ter proteção.
Não era dos mais fáceis da época, na verdade as fases eram bem idiotas, mas na hora dos chefes muitas vezes o bicho pegava literalmente. Foi um grande responsável por eu começar a fumar.
E não era tão comum save nessa época não. Até pq esse cartucho era da safra barata e não os raros e caros jogos que salvam.
 

B - Mark

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Muito legal essa análise do Aztec Adventure, Leira.

Também joguei muito este game quando tinha uns 11 - 12 anos.

Um amigo meu comprou este jogo quando o viu no catálogo da Tec Toy achando que ia ser legal, mas ele não gostou muito.

Comigo foi o contrário, gostei dele e achei interessante o lance de subornar certos inimigos para que eles passem pro seu lado.

É curioso ver um ato politcamente incorreto num jogo considerado infantil para quem somente o vê.

O Aztec Adventure vem nas memórias do Master System 3 Collection com 74, 105, 112 e 120 jogos na memória.

PS: Leira, poste uma mensagem no Retroindex pedindo a indexação do sua análise.
 

Wein

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Interessante sua análise, não conhecia esse jogo, me parece uma cópia de Zelda :-D :-D :-D
O jogo é comprido??
Porque você citou que não da pra salvar.
 

Leira

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Valeu, pessoal. Fico contente que alguns tenham lembrado do jogo e gostado, realmente é meio desconhecido. Coloquei a url daqui no tópico do índice para o admin adicionar.

O jogo tem 11 fases, as primeiras são curtas, depois vão ficando maiores e com mais chefões para vencer. No fim das contas, ele acaba sendo meio longo sim. Eu lembro que essa foi uma das minhas dificuldades para zerá-lo, quando eu conseguia avançar bastante meus pais chegavam e falavam para eu desligar o videogame, hehehe. Talvez seja melhor pegar a rom se vc não tiver tempo para jogar de forma contínua no console.
 

edineilopes

Retrogamer
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Acho que joguei uma vez só e não tive uma boa impressão. Eu era meio avesso a games com "exploração", então precisava de algo que me chamasse a atenção. Na minha cabeça de moleque apertador de botões, achava o jogo feio pra caramba e não lhe dei chance.

Se é bom assim, vou ver se desfaço essa injustiça no emulador.
 


Geração 3DO

Ser evoluído
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Foi um dos meus primeiros jogos de SMS. Na época não tive muito interesse, lembro que meu primo costumava comparar com Zelda devido a visão. Hehehe

O jogo é bom!
 

Grandpa

Mestre Jedi
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Excelente análise :kongpositivo: mas eu concordo com sua irmã que não gostou do jogo.

Eu tive esse jogo e foi um dos primeiros cartuchos de Master System que eu vendi, pois não gostava muito dele.

O jogo é muito repetitivo, mas o principal problema dele e que me chateava você mesmo explicou muito bem na sua análise e eu repeti abaixo pra frisar:

Outro problema do jogo é a jogabilidade, que não é tão boa assim. O seu personagem pode se locomover livremente, contudo, só pode se direcionar para os quatro cantos: cima, baixo, esquerda e direita. Lembra um pouco Zelda, mas é bem pior porque o alcance da sua espada é bastante limitado e a movimentação do boneco é meio lenta, você meio que tem que antever a jogada do seu adversário para se esquivar e dar um golpe.

Essa jogabilidade truncada do Aztec Adventure acaba enchendo o saco com o passar do tempo.
 

JUGULADOR

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Cara... eu joguei esse jogo na casa de um amigo... mas não joguei muito pois achei a jogabilidade bem esquisita (na verdade pra quem estava acostumado com ação side scrolling e beat´em up era dificil se acostumar com uma jogabilidade mais truncada e cadenciada... ainda mais no péssimo controle do Master System).

Leira;2530989 disse:
Você é Niño, um explorador em busca de um paraíso azteca guardado pelo “Espírito do Pássaro de Nazca” (que imaginação do cara, heim!).
Imaginação não...

Nazca é o nome de um povo (relativamente bem avançado) que viveu na região do Peru até mais ou menos o Século IX ou X (ai vc já força muito minha memória:lol).

Eles eram famosos por suas obras de arte e pelo seu sistema de plantação (acho que foram eles que inventaram o "sistema de terraços" para plantação).

Só que ironicamente eles foram assimilados/destruidos (não sei te dizer exatamente o que aconteceu) pelos Incas e não pelos Astecas, logo o jogo perde um pouco do sentido.

E é bem provavel que o "Espirito do Passado de Nazca" seja alguma entidade cultuada por esse povo. Então o jogo usa de lendas da América Pré-Colombiana e não inventa (acho) nada.

Mas depois jogarei esse tem pq deu uma put* saudade;D

FALOW
U
I
 

Cosmão

Lenda da internet
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[COLOR="Teal"]Antes de mais nada, excelente análise Leira.
Eu aluguei poucas vezes esse game pelo fato de ser realmente longo, eu sempre tinha que parar por algum motivo, fosse pra comer, tomar banho, sair, assistir TV, e, assim, nunca chegava muito longe.
Nos emuladores eu fui bem longe, mas confesso que ainda não o terminei.
De fato, os cenários mais avançados são bem mais caprichados que a florestinha do começo.
Sobre os caras que te ajudam, eu sempre achei que fossem amigos seus, mas, depois que rejoguei nos emuladores, percebi que são na verdade mercenários em busca de dinheiro à troco de proteção barata. Bastante "inovador" pra época.
Outro ponto que eu daria destaque é pro som, gostava muito das músicas do game.
Estou preparando uma retro-análise de um jogo bem desconhecido de Master System também, logo postarei.
Abraços e parabéns![/COLOR]
 

r_silver

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CARACA eu tive esse cartucho. Não me amarrava muito nesse jogo não. MAs esse post me serviu pra eu ver como estou velho ehehaoeuhoeuaheouaa
 

patolino

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Esse jogo é muito louco, aluguei algumas vezes, mas terminar jamais.
 
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