Cosmão
Lenda da internet
- Mensagens
- 26.267
- Reações
- 15.544
- Pontos
- 1.524
[COLOR="Black"]
Os jogos da série Shinobi tiveram seu auge no Mega Drive, com o estupendo Shinobi III e Shadow Dancer, onde controlávamos o filho de Joe Musashi, Hayate. Assim que o Mega Drive deu sinais de cansaço e sucumbiu, a Sega tratou de tentar continuar a saga, lançando um jogo não para o Sega CD, muito menos pro 32X, mas pro querido Sega Saturn. Assim nascia Shinobi Legions, um dos jogos mais esquecidos e enigmáticos dos 32 bits.
[COLOR="Sienna"]FMV, cortesia dos anos 90[/COLOR]
Em Shinobi Legions, não controlamos mais Joe ou qualquer outro personagem da saga do Mega Drive. Na verdade, a história aqui se passa muitos anos depois, em um momento onde ninjas estão escassos e a arte ninjitsu anda quase extinta. Na sede de evitar a extinção de uma arte tão milenar, um mestre acaba por encontrar três jovens e começa a treiná-los. Kazuma, Sho e Aya são irmãos e tem em seu mestre o tutor perfeito para ensiná-los as milenares artes ninjas. Contudo, como sempre, o irmão mais velho, Kazuma, acaba por se rebelar e, após forçar seu mestre à ensiná-lo a ser mais forte, foge e consegue construir um império com a velha vontade de dominar o mundo.
Sho e Aya continuam em treinamento, mas em determinado momento, Kazuma retorna, acaba com o velho mestre (que, por essas épocas, já devia passar dos cem anos) e sequestra Aya. Conclusão: Sho deve resgatar sua irmã e travar uma batalha épica com seu irmão mais velho para destruir seus planos diabólicos.
Não é mencionado se Sho, Aya, Kazuma ou seu mestre são descendentes de Joe Musashi, mas tudo indica que sim. O game vai contando a história em live action, ou seja, os famosos filminhos que lotavam os discos de Sega CD e acabaram por ser marca registrada da época de ouro do console. Através de atores digitalizados in-game e a narrativa mais lembrando um episódio do Jaspion do que qualquer coisa, a Sega conseguiu dar uma boa identidade ao jogo, diferente de tudo que tinha sido feito até ali.
[COLOR="Sienna"]a primeira fase serve pra testar os movimentos de Sho
ao lado, uma das primeiras magias na tela[/COLOR]
Ponto. As novidades acabam parando por aí. Apertando start, o que se vê é o puro jogo Shinobi de plataformas que todos conhecem, mas com algumas diferenças básicas. Sho realiza a maioria dos movimentos de Joe, como correr, usar shurikens e atacar com a espada, além de dar saltos duplos carpados e usar magias que tomam a tela toda e destroem tudo que alcançam. Além dessas habilidades, o game esconde alguns comandos como a defesa e a escalada, típicos dos jogos antigos também.
[COLOR="Sienna"]o chefe da primeira fase é essa máscara encapetada aí, bem fácil de se destruir
ao lado, a fase do Monte Fuji, onde a saída fica lá no alto[/COLOR]
Os gráficos são ótimos. Apesar do design das fases ser o básico do básico, os cenários ficaram bem feitos. Todo aquele clima digitalizado da época pode ser encontrado aqui, desde cenários até o próprio Sho e os inimigos. O game ainda pede uma boa estratégia antes de sair golpeando todo mundo, visto que a energia de Sho é escassa e recarregadores são raros de se achar. A dificuldade é amena conforme o padrão do jogador, se tentar passar tudo correndo, fatalmente não vai sair nem da primeira fase.
[COLOR="Sienna"]os chefes variam desde metaleiro endiabrado até brontossauro dentro de um laboratório...[/COLOR]
O som está na média, algumas músicas são bem bacanas (como a do Monte Fuji, segunda fase) e os efeitos sonoros são os básicos. Algumas vozes estão inclusas, como gritos dos inimigos, mas nada que mereça muito destaque.
[COLOR="Sienna"]arrebentando experimentos biológicos e arregaçando o chefe com a magia do dragão[/COLOR]
Finalizando, o game é uma boa sacada da Sega, principalmente pra época em que quase ninguém contava com um novo game do Shinobi. Pra quem curtiu os antigos, é uma boa pedida pegar o jogo e testar, mas não vá esperando a qualidade de um Shinobi III ou Shadow Dancer.
Resumão:
[COLOR="Blue"]+ gráficos diferentes e bacanas;
+ FMV espalhadas por todo o jogo dão um toque especial à história;[/COLOR]
[COLOR="Red"]- o design das fases é muito básico;[/COLOR]
[SIZE="2"][COLOR="DarkRed"]Final Score: 7.5[/COLOR][/SIZE][/COLOR]
Os jogos da série Shinobi tiveram seu auge no Mega Drive, com o estupendo Shinobi III e Shadow Dancer, onde controlávamos o filho de Joe Musashi, Hayate. Assim que o Mega Drive deu sinais de cansaço e sucumbiu, a Sega tratou de tentar continuar a saga, lançando um jogo não para o Sega CD, muito menos pro 32X, mas pro querido Sega Saturn. Assim nascia Shinobi Legions, um dos jogos mais esquecidos e enigmáticos dos 32 bits.
[COLOR="Sienna"]FMV, cortesia dos anos 90[/COLOR]
Em Shinobi Legions, não controlamos mais Joe ou qualquer outro personagem da saga do Mega Drive. Na verdade, a história aqui se passa muitos anos depois, em um momento onde ninjas estão escassos e a arte ninjitsu anda quase extinta. Na sede de evitar a extinção de uma arte tão milenar, um mestre acaba por encontrar três jovens e começa a treiná-los. Kazuma, Sho e Aya são irmãos e tem em seu mestre o tutor perfeito para ensiná-los as milenares artes ninjas. Contudo, como sempre, o irmão mais velho, Kazuma, acaba por se rebelar e, após forçar seu mestre à ensiná-lo a ser mais forte, foge e consegue construir um império com a velha vontade de dominar o mundo.
Sho e Aya continuam em treinamento, mas em determinado momento, Kazuma retorna, acaba com o velho mestre (que, por essas épocas, já devia passar dos cem anos) e sequestra Aya. Conclusão: Sho deve resgatar sua irmã e travar uma batalha épica com seu irmão mais velho para destruir seus planos diabólicos.
Não é mencionado se Sho, Aya, Kazuma ou seu mestre são descendentes de Joe Musashi, mas tudo indica que sim. O game vai contando a história em live action, ou seja, os famosos filminhos que lotavam os discos de Sega CD e acabaram por ser marca registrada da época de ouro do console. Através de atores digitalizados in-game e a narrativa mais lembrando um episódio do Jaspion do que qualquer coisa, a Sega conseguiu dar uma boa identidade ao jogo, diferente de tudo que tinha sido feito até ali.
[COLOR="Sienna"]a primeira fase serve pra testar os movimentos de Sho
ao lado, uma das primeiras magias na tela[/COLOR]
Ponto. As novidades acabam parando por aí. Apertando start, o que se vê é o puro jogo Shinobi de plataformas que todos conhecem, mas com algumas diferenças básicas. Sho realiza a maioria dos movimentos de Joe, como correr, usar shurikens e atacar com a espada, além de dar saltos duplos carpados e usar magias que tomam a tela toda e destroem tudo que alcançam. Além dessas habilidades, o game esconde alguns comandos como a defesa e a escalada, típicos dos jogos antigos também.
[COLOR="Sienna"]o chefe da primeira fase é essa máscara encapetada aí, bem fácil de se destruir
ao lado, a fase do Monte Fuji, onde a saída fica lá no alto[/COLOR]
Os gráficos são ótimos. Apesar do design das fases ser o básico do básico, os cenários ficaram bem feitos. Todo aquele clima digitalizado da época pode ser encontrado aqui, desde cenários até o próprio Sho e os inimigos. O game ainda pede uma boa estratégia antes de sair golpeando todo mundo, visto que a energia de Sho é escassa e recarregadores são raros de se achar. A dificuldade é amena conforme o padrão do jogador, se tentar passar tudo correndo, fatalmente não vai sair nem da primeira fase.
[COLOR="Sienna"]os chefes variam desde metaleiro endiabrado até brontossauro dentro de um laboratório...[/COLOR]
O som está na média, algumas músicas são bem bacanas (como a do Monte Fuji, segunda fase) e os efeitos sonoros são os básicos. Algumas vozes estão inclusas, como gritos dos inimigos, mas nada que mereça muito destaque.
[COLOR="Sienna"]arrebentando experimentos biológicos e arregaçando o chefe com a magia do dragão[/COLOR]
Finalizando, o game é uma boa sacada da Sega, principalmente pra época em que quase ninguém contava com um novo game do Shinobi. Pra quem curtiu os antigos, é uma boa pedida pegar o jogo e testar, mas não vá esperando a qualidade de um Shinobi III ou Shadow Dancer.
Resumão:
[COLOR="Blue"]+ gráficos diferentes e bacanas;
+ FMV espalhadas por todo o jogo dão um toque especial à história;[/COLOR]
[COLOR="Red"]- o design das fases é muito básico;[/COLOR]
[SIZE="2"][COLOR="DarkRed"]Final Score: 7.5[/COLOR][/SIZE][/COLOR]