Normal, os jogos de hj parecem mais trabalho que entretenimento
Pronto! Essa frase citada contém a verdade.
Como muitos, também passo períodos longos sem muita vontade de jogar. Tenho as principais plataformas em casa.
Switch,
PS5,
XSX, um velho (mas ainda bom) PC: R5 3600, 32 GB RAM @3200, M2 Gen 3 e RTX 3070.
Uma coisa que não tenho é culpa por ter dinheiro investido e parado, em videogames. Estou em uma fase da vida que quero poder jogar o que eu quiser, quando quiser, e f**a-se. Que os consoles e o PC fiquem lá parados, me esperando. O PC, sem uso diário para jogos, não parado para trabalho... vocês entenderam.
Uma paranóia que consegui me livrar no PC era a de ficar espremendo cada FPS do jogo. Aquilo me deixava louco. Agora, se rodar sem stuttering a 1080p, com pelo menos 60 FPS, e ficar bonito, está bom para mim.
Falei, falei, e vou voltar ao que o colega falou, que além da vida profissional, paterna e conjugal, me tiram a vontade de jogar: os jogos modernos são, em maioria, chatos. Insuportáveis. Exigem muitas horas de dedicação para começarem a ficar divertidos. A sensação é de obrigação, não de prazer. O mantra que aquele boçal do Neil Druckmann disse: "Não usamos a palavra 'diversão', aqui.". Filho de uma put*!
Eu odeio jogos que têm elementos de RPG "porque sim". Que enchem linguiça para não serem odiados pela patotinha, por serem curtos demais (ok, pagar 350 reais por meia dúzia de horas de jogo é foda, também. O problema é como as empresas "resolvem" isso.).
Uma confirmação de que os jogos não divertem logo de cara? O advento do New Game +. Para ser divertido, sem seu personagem ser um b*sta frágil e fraco, sem obrigação de labutar no jogo, é jogar novamente, do jeito que você queria que fosse desde o início!
Me peguei pensando quais jogos mais recentes tiraram sorrisos sinceros do meu rosto, desde o início, e a lista possui muito poucos representantes. Streets of Rage 4. Turtles Shredder's Revenge. Cocoon. The Takeover. Hi-Fi Rush. Jogos simples, lineares, divertidos, para jogar despreocupado e sem cansar a mente ou tomar muito tempo.
Os jogos que citei seguem a fórmula da época em que fui mais feliz jogando videogame: geração 16 bits. O que me leva a concluir que sim, eu mudei. Envelheci. Mas nem tanto. Os jogos mudaram mais, e não me agradam tanto. Claro que alguns jogos modernos em sua fórmula me agradam, mas são cada vez mais raros. Felizmente, há ainda muitas opções divertidas, particularmente no cenário indie, sendo lançadas por aí.