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Fachin nega pedido de Lula para suspender inelegibilidade
Pedro Ladeira/Folhapress
3-5 minutos
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender sua inelegibilidade e manter sua candidatura à Presidência da República.
Os advogados do petista pediram que, com base no entendimento do Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor de Lula, ele tenha direito de disputar a eleição. Entraram então com pedido de liminar no STF devido à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de barrar a candidatura e determinar a substituição do candidato do PT até a próxima terça-feira (11).
O pedido negado por Fachin era para que o STF concedesse efeito suspensivo ao recurso extraordinário apresentado em abril deste ano contra a condenação de Lula na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente está preso em Curitiba.
Em sua decisão, divulgada na madrugada desta quinta (6), Fachin diz que "o pronunciamento do Comitê dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas não alcançou o sobrestamento do acórdão recorrido reservando-se à sede própria a temática diretamente afeta à candidatura eleitoral".
Segundo o ministro, o órgão internacional não se manifestou pela suspensão da condenação criminal, como pleiteou a defesa, mas apenas sobre a questão da candidatura.
Lula argumentou que a concessão de liminar se justificava porque havia plausibilidade no recurso extraordinário destinado ao Supremo, sobretudo em relação a pontos que considera controversos no processo criminal, como a suposta violação ao princípio do juiz natural —para a defesa, a investigação era de atribuição da Justiça estadual, e não do juiz federal Sergio Moro— e a falta de imparcialidade do magistrado e dos membros do Ministério Público.
Fachin rebateu cada uma das alegações. De acordo com ele, tanto a questão da atribuição como a da suspeição do juiz e dos procuradores são infraconstitucionais, não cabendo discuti-las em recurso extraordinário no Supremo. Além disso, não se pode, no STF, reexaminar fatos e provas.
O ministro invocou diversas vezes, ao longo da decisão, a súmula 279 do Supremo, que afirma que "para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário".
"Sobre a alegada insuficiência do conjunto probatório, verifico que tal tema não admite reexame em sede extraordinária, consoante o contido na súmula 279/STF", escreveu Fachin.
Por fim, ele concluiu que "as alegações veiculadas pela defesa não traduzem plausibilidade de conhecimento e provimento do recurso extraordinário, requisito normativo indispensável à excepcional concessão da tutela cautelar [liminar] pretendida".
Havia a expectativa de que Fachin, único voto a favor de Lula no TSE justamente defendendo a recomendação da ONU (o placar foi de 6 a 1), levasse o caso ao plenário, e não tomasse uma decisão monocrática.
Nesta quarta, os advogados da área eleitoral fizeram o segundo pedido de liminar ao STF, desta vez para que se suspenda a decisão do TSE até o julgamento do recurso que a contesta. O pedido foi distribuído para o ministro Celso de Mello.
“Militares aceitariam, passivamente, subordinação a Lula?”
Brasil 06.09.18 10:32
Augusto Heleno voltou a comentar sobre como os militares reagiriam a um novo governo Lula. Vejam a nota que o general distribuiu a jornalistas:
“Para reflexão dos juristas, advogados, petistas e assemelhados. Nas escolas frequentadas por oficiais e graduados das Forças Armadas Brasileiras, não ‘colar’ é um dos preceitos do código de honra dos alunos. Na maioria delas, as provas são feitas sem fiscalização e os próprios alunos zelam pelo cumprimento desse postulado. Uso de meios ilícitos resulta em desligamento da escola e, portanto, fim de carreira. Será que esses mesmos militares aceitariam, passivamente, a subordinação a um comandante supremo condenado por corrupção e lavagem de dinheiro?”
Só impugnar todos os candidatos do partido nas eleições de 2018 pra vc ver de eles não fazem um corre pra pagar....O PT não vai pagar um centavo, pois essa quadrilha caga e anda em cima da justiça.
Não importa o que aconteça, pois o dano já foi feito (Lula já foi exposto como presidente na TV) e os eleitoresignoranteszumbis dessa corja, vão cair feito patinhos, pois se tirá-lo agora das propagandas eleitorais, a quadrilha vai inventar o drama que tão impedindo do Lula de aparecer na televisão, que isso não é democracia e aquele blablabla damage controle de Narnia que eles inventam todos os dias.
Aqui é a República da Bananeira = , não esperem nada de bom vindo desta "Justiça" aparelhada.
fora da campanha mas não fora da disputa, o que precisar fazer pra promover o cara eu vou fazer.ACABARAM com a campanha do Bolsonaro !!
Relato na folha de SP agora (https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/09/06/5484-aovivo.shtml#post380377)
Primeiras 48 horas serão decisivas para Bolsonaro; riscos vão de hemorragia a infecções
Traumas como o do presidenciável Jair Bolsonaro, que atingiu grandes vasos sanguíneos e órgãos no abdome, são marcados por um período crítico de recuperação nas primeiras 48 horas.
Os maiores riscos nessa fase, explica Ludhmila Hajjar, especialista em terapia intensiva e em medicina de emergência e professora da USP, são de hemorragia, inflamação, coágulos, insuficiência renal e infecções.
Alguns fatores da cirurgia de Bolsonaro contribuem para que o risco seja amplificado: trata-se de uma grande cirurgia, de emergência, com necessidade de transfusão de sangue e com lesão vascular.
Na primeira semana ainda existe risco de morte. O candidato deve permanecer na UTI por cerca de uma semana. Se tudo correr bem, em três ou quatro semanas ele poderá, em tese, voltar às atividades cotidianas.
O boletim médico divulgado descartou a possibilidade de lesão no fígado. A artéria mesentérica superior, que leva sangue para parte do intestino, foi lesada e reparada, assim como as lesões no intestino grosso e no intestino delgado.
Segundo o hospital, há a chance de Jair Bolsonaro ficar com uma ileostomia, ou seja, uma comunicação do intestino e o exterior através da barriga, mas a decisão ficou para o futuro.
ACABARAM com a campanha do Bolsonaro !!
Relato na folha de SP agora (https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/09/06/5484-aovivo.shtml#post380377)
Primeiras 48 horas serão decisivas para Bolsonaro; riscos vão de hemorragia a infecções
Traumas como o do presidenciável Jair Bolsonaro, que atingiu grandes vasos sanguíneos e órgãos no abdome, são marcados por um período crítico de recuperação nas primeiras 48 horas.
Os maiores riscos nessa fase, explica Ludhmila Hajjar, especialista em terapia intensiva e em medicina de emergência e professora da USP, são de hemorragia, inflamação, coágulos, insuficiência renal e infecções.
Alguns fatores da cirurgia de Bolsonaro contribuem para que o risco seja amplificado: trata-se de uma grande cirurgia, de emergência, com necessidade de transfusão de sangue e com lesão vascular.
Na primeira semana ainda existe risco de morte. O candidato deve permanecer na UTI por cerca de uma semana. Se tudo correr bem, em três ou quatro semanas ele poderá, em tese, voltar às atividades cotidianas.
O boletim médico divulgado descartou a possibilidade de lesão no fígado. A artéria mesentérica superior, que leva sangue para parte do intestino, foi lesada e reparada, assim como as lesões no intestino grosso e no intestino delgado.
Segundo o hospital, há a chance de Jair Bolsonaro ficar com uma ileostomia, ou seja, uma comunicação do intestino e o exterior através da barriga, mas a decisão ficou para o futuro.
O problema maior é infecção....Brasileiro morre sempre de infecção generalizada, principalmente devido as condições dos hospitais.Velho, tenso demais. Estou muito, muito preocupado.
Eu acho um absurdo um bandido escolher quem vai julgarDefesa de Lula pede para Segunda Turma julgar recurso por candidatura
Decisão será do relator, o ministro Edson Fachin; advogados do ex-presidente correm contra o tempo para viabilizar candidatura antes de fim de prazo no TSE
Os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes: trio concedeu decisões favoráveis a condenados na Operação Lava Jato
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou nesta sexta-feira 7 um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Edson Fachin de negar a suspensão da inelegibilidade do petista com base em uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
No documento, os advogados criminais do ex-presidente pedem que o recurso seja analisado agora pela Segunda Turma do STF, formada por Fachin e pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. No entanto, assim como em pedidos anteriores formulados pelo petista, a decisão de enviar para a Turma ou para o Plenário caberá ao próprio Fachin.
“A decisão do colegiado para a análise do recurso caberá, assim como já aconteceu neste processo, ao ministro relator”, afirmou o advogado constitucionalista Marcellus Ferreira Pinto. A questão é motivo para uma longa disputa entre os advogados de Lula e o magistrado. A defesa tem a expectativa de ter chances maiores de uma decisão favorável na Segunda Turma, mas o ministro tem enviado os pedidos para que sejam analisados pelos onze ministros em Plenário.
Não há prazo para que Fachin decida o pedido e a defesa do ex-presidente corre contra o tempo, uma vez que a coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e Pros) tem até terça-feira, 11, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para substituir o candidato à Presidência.
Na manhã desta quina-feira, o relator negou o pedido inicial afirmando que a liminar do comitê da ONU não versa sobre o processo penal do petista – sob a responsabilidade do ministro –, mas sim sobre os aspectos eleitorais. No recurso, a defesa destaca um trecho da decisão do órgão internacional em que este defende o direito de Lula concorrer enquanto ele não for julgado em um “processo justo”.
Seria essa a ligação, entendem os advogados, com a condenação a doze anos e um mês de prisão imposta ao ex-presidente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que tornou o petista inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Derrotas
Nesta quinta-feira, enquanto o ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) concentrava a atenção dos brasileiros, a defesa de sofreu duas derrotas.
Uma no próprio Supremo: o ministro Celso de Mello rejeitou um pedido para que o petista pudesse fazer campanha enquanto a Corte não decide sobre uma contestação ao julgamento da candidatura do ex-presidente na Justiça Eleitoral. O decano entendeu que seria prematuro analisar o tema enquanto este ainda está sendo decidido pela presidente do TSE, a ministra Rosa Weber.
A outra foi no TRF4. O juiz federal Nivaldo Brunoni, substituindo o desembargador João Pedro Gebran, negou um mandado de segurança para que a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), voltasse a constar como advogada de Lula na execução penal do ex-presidente. É isso que garantia a Gleisi, que é formada em direito e possui registro na Ordem dos Advogados do Brasil, o direito de visitar o petista fora dos horários pré-determinados de visita.
Para Brunoni, não há necessidade de urgência para a concessão do pedido, por Lula possuir outros advogados, nem este é de razão “liquida e certa”. Ele considerou pertinente a posição da juíza Carolina Moura Lebbos, que proibiu a presença da senadora no processo sob a alegação de que parlamentares brasileiros não podem advogar a favor de investigados e condenados por crimes contra o patrimônio do estado. A Petrobras, empresa estatal de economia mista, consta como assistente de acusação contra Lula.
Fonte
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put* m****, os filhos da put* não tem sequer pudores em confessar que há juízes de toga vermelha no STF e praticamente apontar quais são eles.
put* m****, os filhos da put* não tem sequer pudores em confessar que há juízes de toga vermelha no STF e praticamente apontar quais são eles.
Lula tem cheat de dinheiro infinito! Assim vai entrar com todos os recursos possíveis e imagináveisNão tem fim esses recursos pela candidatura do molusco?
put* m****!
Como o PT pretende transformar Haddad em Lula
Prestes a virar candidato oficial do PT ao Planalto, o ex-prefeito de São Paulo se ocupa agora de um processo de metamorfose: como virar um Lula sem barba
Ah, internet... Como não amá-la?A internet já cuidou desse problema da barba
Como sempre fizeram, só que agora com pudor 0 absoluto.TODO DIA ta aparecendo o Lula na campanha na TV, tanto na propaganda pra presidente, como na de governador aqui em SP aparece ele apoiando o candidado Luiz Marinho do PT
os caras estão simplesmente CAGANDO pra justiça
TODO DIA ta aparecendo o Lula na campanha na TV, tanto na propaganda pra presidente, como na de governador aqui em SP aparece ele apoiando o candidado Luiz Marinho do PT
os caras estão simplesmente CAGANDO pra justiça
TODO DIA ta aparecendo o Lula na campanha na TV, tanto na propaganda pra presidente, como na de governador aqui em SP aparece ele apoiando o candidado Luiz Marinho do PT
os caras estão simplesmente CAGANDO pra justiça
Defesa de Lula pede a Rosa Weber mais tempo para substituir candidato
Advogados alegam que Supremo não decidirá sobre tema antes da próxima terça-feira, último dia dado pelo TSE para PT substituir ex-presidente na chapa
Ministra Rosa Weber durante cerimônia de posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília - 14/08/2018
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, na noite deste sábado 8, que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, suspenda o prazo de dez dias dado para que a coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e Pros) substitua seu candidato à Presidência da República – provavelmente, o novo postulante será o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), hoje registrado como candidato a vice.
Como a negativa do registro da candidatura de Lula ao Planalto aconteceu na madrugada do último dia 1º, os partidos têm apenas até o final da noite de terça-feira 11 para inscrever um novo candidato, sob o risco de ficarem de fora das eleições de 2018.
O argumento dos advogados do ex-presidente é que, como o caso do petista envolveria matéria constitucional (a validade ou não de uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU para garantir o direito do petista de disputar o pleito), não seria possível que o prazo se esgotasse sem que a questão fosse analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa também lembra que, ao rejeitar um recurso na sexta-feira, o ministro Celso de Mello alegou que não analisaria o pedido para que Lula retomasse a campanha sob a alegação de que o processo ainda estava em responsabilidade do TSE. Por isso, os advogados pedem que Rosa Weber conceda ao ex-presidente o direito de aguardar até o fim do prazo geral para a substituição de candidatos, 17 de setembro, para buscar ao longo dos próximos dias que o caso vá a votação no plenário do STF.
“O pedido aqui deduzido não estende o efeito suspensivo necessariamente até 17 de setembro. O pedido do efeito suspensivo está apenas até a decisão do plenário do Supremo (em decisão sumário ou final no RE ou no efeito suspensivo no RE). Tal decisão pode se dar a partir de quarta-feira, dia 12 de setembro. Um dia não pode enterrar viva (sub judice) uma candidatura que tem 40% das intenções de votos nas pesquisas”, diz o texto, assinado pelos advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira, Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro e Fernando Gaspar Neisser.
Importante observar que o pedido mostra uma divergência de método entre os defensores de Lula na esfera eleitoral e criminal. Enquanto os primeiros apostam na matéria constitucional e querem ver a candidatura sendo decidida pelo Plenário, os demais, chefiados pelos advogados Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio, apostam em tentar levar o caso para a Segunda Turma do STF.
Admissibilidade
Especialistas em Direito Eleitoral ouvidos por VEJA consideraram regular o pedido feito ao TSE. “É o prazo geral dado a todos para a substituição das candidaturas. Apesar da decisão do Plenário do TSE, me parece natural que o PT também tenha até o dia 17 para substituir o seu candidato”, afirmou o advogado Renato Ribeiro de Almeida, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
Neste sábado, às 23h59, se esgotou o prazo para que os autores de pedidos de impugnação da candidatura de Lula se manifestassem contra o mérito do recurso do petista. Rebateram as alegações da defesa a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), a coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” (PSL e PRTB, do candidato Jair Bolsonaro), o Partido Novo, os candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) e os advogados Júlio César Martins Casarin, Marco Vinícius Pereira de Carvalho e Diego Pereira Jacques.
Superada esta etapa, a ministra Rosa Weber poderá, a partir deste domingo, fazer o “juízo de admissibilidade”, isto é, decidir se o recurso de Lula é plausível de ser encaminhado ao STF. Caso ela opte por autorizar que o recurso prossiga para o Supremo, Rosa pode avaliar a necessidade de suspender o prazo dado pelo TSE, a fim de que haja tempo hábil para que o julgamento do caso.
Não há sessão do colegiado marcada para segunda ou terça-feira. Na quarta, está prevista a retomada do julgamento sobre a legalidade do ensino domiciliar no Brasil. E na quinta, as posses dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux como novos presidente e vice-presidente da Corte.
Se optar pela não admissibilidade para o Supremo, a ministra deve praticamente encerrar a questão sobre a candidatura de Lula. Ainda seria possível questionar a decisão no próprio STF, mas dificilmente haveria tempo até o prazo do dia 11. Em um caminho intermediário, se Rosa reconhecer a ida do caso para o Tribunal mas não suspender o período dado pelo TSE, a palavra final tende a ser o relator do caso no Supremo, provavelmente o ministro Celso de Mello, já que ele já julgou um outro recurso sobre o mesmo processo.
Reunião
Em paralelo aos trâmites judiciais, Fernando Haddad visitará Lula na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril, na manhã de segunda-feira. A expectativa é que, diante da situação de momento, quanto a prazos e recursos possíveis, Haddad e o ex-presidente tomem uma decisão sobre o futuro da candidatura e a eventual substituição.
Caso a decisão seja a de promover o ex-prefeito ao posto de candidato a presidente, o anúncio oficial pode acontecer já na segunda, em um ato à noite no Teatro da Universidade Católica (Tuca) em São Paulo, tradicional palco de manifestações à esquerda. Trata-se de um evento relacionado às pautas de educação e ciência com a participação dos candidatos desse campo: estão confirmados, entre outros, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, e a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), virtual candidata a vice de Haddad.
Fonte
Eu acho justo. Estamos num Estado Democrático de Esquerdo.Eu acho um absurdo um bandido escolher quem vai julgar
Defesa de Lula pede a Rosa Weber mais tempo para substituir candidato
Advogados alegam que Supremo não decidirá sobre tema antes da próxima terça-feira, último dia dado pelo TSE para PT substituir ex-presidente na chapa
Ministra Rosa Weber durante cerimônia de posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília - 14/08/2018
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, na noite deste sábado 8, que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, suspenda o prazo de dez dias dado para que a coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e Pros) substitua seu candidato à Presidência da República – provavelmente, o novo postulante será o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), hoje registrado como candidato a vice.
Como a negativa do registro da candidatura de Lula ao Planalto aconteceu na madrugada do último dia 1º, os partidos têm apenas até o final da noite de terça-feira 11 para inscrever um novo candidato, sob o risco de ficarem de fora das eleições de 2018.
O argumento dos advogados do ex-presidente é que, como o caso do petista envolveria matéria constitucional (a validade ou não de uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU para garantir o direito do petista de disputar o pleito), não seria possível que o prazo se esgotasse sem que a questão fosse analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa também lembra que, ao rejeitar um recurso na sexta-feira, o ministro Celso de Mello alegou que não analisaria o pedido para que Lula retomasse a campanha sob a alegação de que o processo ainda estava em responsabilidade do TSE. Por isso, os advogados pedem que Rosa Weber conceda ao ex-presidente o direito de aguardar até o fim do prazo geral para a substituição de candidatos, 17 de setembro, para buscar ao longo dos próximos dias que o caso vá a votação no plenário do STF.
“O pedido aqui deduzido não estende o efeito suspensivo necessariamente até 17 de setembro. O pedido do efeito suspensivo está apenas até a decisão do plenário do Supremo (em decisão sumário ou final no RE ou no efeito suspensivo no RE). Tal decisão pode se dar a partir de quarta-feira, dia 12 de setembro. Um dia não pode enterrar viva (sub judice) uma candidatura que tem 40% das intenções de votos nas pesquisas”, diz o texto, assinado pelos advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira, Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro e Fernando Gaspar Neisser.
Importante observar que o pedido mostra uma divergência de método entre os defensores de Lula na esfera eleitoral e criminal. Enquanto os primeiros apostam na matéria constitucional e querem ver a candidatura sendo decidida pelo Plenário, os demais, chefiados pelos advogados Cristiano Zanin Martins e José Roberto Batochio, apostam em tentar levar o caso para a Segunda Turma do STF.
Admissibilidade
Especialistas em Direito Eleitoral ouvidos por VEJA consideraram regular o pedido feito ao TSE. “É o prazo geral dado a todos para a substituição das candidaturas. Apesar da decisão do Plenário do TSE, me parece natural que o PT também tenha até o dia 17 para substituir o seu candidato”, afirmou o advogado Renato Ribeiro de Almeida, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
Neste sábado, às 23h59, se esgotou o prazo para que os autores de pedidos de impugnação da candidatura de Lula se manifestassem contra o mérito do recurso do petista. Rebateram as alegações da defesa a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), a coligação “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” (PSL e PRTB, do candidato Jair Bolsonaro), o Partido Novo, os candidatos a deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) e os advogados Júlio César Martins Casarin, Marco Vinícius Pereira de Carvalho e Diego Pereira Jacques.
Superada esta etapa, a ministra Rosa Weber poderá, a partir deste domingo, fazer o “juízo de admissibilidade”, isto é, decidir se o recurso de Lula é plausível de ser encaminhado ao STF. Caso ela opte por autorizar que o recurso prossiga para o Supremo, Rosa pode avaliar a necessidade de suspender o prazo dado pelo TSE, a fim de que haja tempo hábil para que o julgamento do caso.
Não há sessão do colegiado marcada para segunda ou terça-feira. Na quarta, está prevista a retomada do julgamento sobre a legalidade do ensino domiciliar no Brasil. E na quinta, as posses dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux como novos presidente e vice-presidente da Corte.
Se optar pela não admissibilidade para o Supremo, a ministra deve praticamente encerrar a questão sobre a candidatura de Lula. Ainda seria possível questionar a decisão no próprio STF, mas dificilmente haveria tempo até o prazo do dia 11. Em um caminho intermediário, se Rosa reconhecer a ida do caso para o Tribunal mas não suspender o período dado pelo TSE, a palavra final tende a ser o relator do caso no Supremo, provavelmente o ministro Celso de Mello, já que ele já julgou um outro recurso sobre o mesmo processo.
Reunião
Em paralelo aos trâmites judiciais, Fernando Haddad visitará Lula na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde 7 de abril, na manhã de segunda-feira. A expectativa é que, diante da situação de momento, quanto a prazos e recursos possíveis, Haddad e o ex-presidente tomem uma decisão sobre o futuro da candidatura e a eventual substituição.
Caso a decisão seja a de promover o ex-prefeito ao posto de candidato a presidente, o anúncio oficial pode acontecer já na segunda, em um ato à noite no Teatro da Universidade Católica (Tuca) em São Paulo, tradicional palco de manifestações à esquerda. Trata-se de um evento relacionado às pautas de educação e ciência com a participação dos candidatos desse campo: estão confirmados, entre outros, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, e a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), virtual candidata a vice de Haddad.
Fonte