PS.: Quem ainda não leu, voltem algumas páginas e leiam a excelente análise preliminar que o @ptsousa fez sobre o nosso novo Chanceler, que não é dos mais conhecidos mesmo entre nós. Nesse post, faço apenas alguns comentários gerais.
THE ABSOLUTE MADMAN!
HAHAHAHA
Tomara que esse cara seja REAL DEAL mesmo. PQP.
Pessoal deve estar rasgando os cus nas embaixadas agora.
@ptsousa
@Aulendil
“Cubano que quiser pedir asilo aqui vai ter”
SALVARBrasil 14.11.18 16:56
Jair Bolsonaro disse que não vai convidar os médicos cubanos a ficar no Brasil. O presidente eleito comentou que “jamais faria acordo com Cuba nesses termos”, porque não poderia compactar com “regime de escravidão”.
Em seguida, fez a seguinte ponderação: “Nós temos que dar asilo às pessoas que queiram. Não podemos continuar ameaçando, como foram ameaçados no governo passado.” E mais: “Cubano que quiser pedir asilo aqui vai ter.”
Tomara mesmo. Marretar depois a embaixada brasileira em CUBA!
Apesar de toda a retórica contra a esquerda, fechar a embaixada em Cuba não é bom negócio pra nós. Em primeiro lugar, porque substitui uma ideologia por outra, e em Política Externa você deve procurar aquilo que mais favorece o país de acordo com a realidade que se apresenta, ou seja, ser pragmático. Fechar uma embaixada é um processo longo e custoso, e nem sequer os EUA fecharam a embaixada por lá mesmo após a onda de "ataques sônicos". Sem uma embaixada lá, se torna bem mais difícil cobrarmos o que nos devem com aquela aberração do Porto de Mariel, também.
Além do que, é inescapável o fato de que futuros governos de esquerda tenderiam a abri-la novamente. Mudanças abruptas de comportamento em PE a todo momento tornam o país não confiável aos olhos dos interlocutores. O Brasil precisa de políticas de Estado sólidas, que duram mais do que governos, que vem e vão a todo momento.
Por outro lado, há uma pá de embaixadas em países absolutamente desimportantes abertas no tempo em que o Lula queria apoio para que o Brasil fosse alçado ao Conselho de Segurança. Custam uma fábula pra se manter, e têm tão pouco pessoal e infra-estrutura que sequer conseguem fazer contatos de alto nível. São um fim em si mesmo. Nem a esquerda se importaria em reabri-las. Essas eu apoio fechar ontem.
Abriu a vaga agora.
Olavo de Carvalho pode virar embaixador nos EUA
SALVARMundo 14.11.18 17:16
Olavo de Carvalho foi um entusiasta da indicação de Ernesto Araújo para ministro das Relações Exteriores de Jair Bolsonaro.
O sonho de virar embaixador nos EUA está mais próximo.
SE FOR UM SONHO E ALGUÉM ME ACORDAR, VAI LEVAR BALA.
Detesto jogar água no chope de quem sonha com isso, mas eu diria de que a chance do Olavo ser indicado a embaixador nos EUA é próxima de nula.
Entre todos os Postos, a Embaixada em Washington é a joia da carreira na carreira diplomática, o Posto mais importante a que um embaixador pode alcançar em termos de representação. O perfil de quem costuma chegar ali é o de ter tido uma carreira brilhante, com direito a ter sido um dos primeiros de turma (Rio Branco), servido em outras repartições importantes e/ou junto ao Gabinete do Ministro de Estado ou órgãos como a Presidência da República em algum momento. É preciso ter bons contatos, também.
Por mais que quebre paradigmas, o novo Chanceler é antes de tudo um membro do Itamaraty, um órgão que preza por certas tradições, e não o vejo de forma alguma selecionando um
outsider completo essa posição tão importante. Além de tudo, ainda sofreria resistências internas. Em suma, um diplomata deverá ocupar essa vaga, como de costume.
Aguardo as informações sobre as dedadas nos cus e a gritaria dos vermelhinhos do Itamaraty.
Sabe de algo? Vai ter mimimi, mas esse mimimi não vai se traduzir em coisa alguma. Como eu já havia dito em algumas ocasiões, as Carreiras de Estado são a coisa mais próxima da organização hierárquica militar na vida civil. Algo como: "Não gostou? f**a-se, não tem que gostar. Tem que cumprir ordens e defender as posições da política externa como se fossem as suas próprias". E via de regra, o pessoal é muito bom nisso, mesmo os mais rosados.
A primeira guerra de Araújo será interna
Antes de apontar sua artilharia para os vizinhos bolivarianos, o novo chanceler Ernesto Araújo terá de travar uma guerra interna no próprio Ministério das Relações Exteriores.
A resistência ao perfil bolsonarista se soma à curta carreira, pois Araújo foi nomeado ministro de primeira classe em julho e nem sequer chefiou uma embaixada. .
Vai ter algumas caras amarradas, mesmo entre o povo mais à direita, porque ele não estava entre os mais cotados. Considera-se internamente que ele "pulou etapas", ou seja, teria que ter exercido funções mais importantes antes de se candidatar a algo do gênero. Como se um coronel (ou um general de uma estrela) fosse galgado de repente à general de quatro estrelas, manja? Ciumeira vai imperar. Bom o sujeito ser safo nisso.