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Tópico da Crise de Energia 2021 [2022?]

D

Deleted member 35588

Carai... minha família gasta uma média de 280KW por mês.... são 3 pessoas só... mas isso dá e sobra pra nós, interessante! Suponho que 300Kw/h por mês seja mais que suficiente na minha futura casa, morando em 2. Bacana.

Obrigado^^
Acredito que sim, e o sistema ainda sai mais barato, tu vai precisar de um inversor menor e menos placas. Eu chutaria uns 14-15k.
 

Zefiris Metherlence

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Ultimamente minha mãe tem comprado ração para pássaros só para aumentar a quantidade deles cantando em volta da nossa casa; que já não era pouco. Bem-te-vi e outros mais. Ela nunca gostou da idéia de ter pássaros em gaiolas. Gosta de vê-los livres.
Imagina se tivesse a idéia de migrar para energia eólica aqui. Não há falta de vento na região, mas seria um genocídio de pássaros.
 

Setzer1

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Não há falta de vento na região, mas seria um genocídio de pássaros.

Basta pintar 1 pá de preto e as mortes caem 72%

Prédios são +mortais que usinas eólicas.
Só nos EUA prédios de 4 a 11 andares são responsáveis por 44% de todas as mortes de pássaro no país. Matando "apenas" 339 milhões de pássaros por ano.
Somar todas as usinas eólicas americanas em 2014 matavam 250 a 500mil pássaros/ano (Estimativa).

Prédios acima de 11 andares matam "apenas" 508mil/ano.
Prédios isolados matam mais mas como são isolados, individualmente não contam muito pro total.

Isso ocorre pq pássaros batem nos vidros transparentes e poucas pessoas usam alertas visuais pra evitar isso.

Postes de eletricidade tb matam dezenas de milhões de pássaros/ano. Só nos EUA.
Nem por isso estamos deixando de querer mais e mais eletricidade ou construir prédios.


Pra alimentar o mundo inteiro de energia seria preciso 4 milhões de turbinas. (2MW de potencia e a apenas 30% de capacidade já levando em conta dias de pouco vento).
Isso ocupa uma área 50% do tamanho do Alaska apenas. (Ou Espanha usando o maior espaçamento possível).

usando turbinas maiores, como as de 4MW o volume cai pra 1.5 milhões e o território fica menor ainda.
 
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Zefiris Metherlence

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Em anos recentes a NERC (North American Electric Reliability Corporation) entregou um relatório que confirmava os receios da administração da época (Trump) de que uma taxa agressiva de desativação de usinas termoelétricas e nucleares ameaçam a confiabilidade da rede elétrica.

A confiabilidade da rede refere-se à capacidade do sistema de energia de fornecer eletricidade na taxa exigida. Se as concessionárias de energia elétrica não forem capazes de atender à demanda a qualquer momento, o resultado seria um blecaute para a região afetada. Enquanto geradores de energia mais tradicionais, como usinas nucleares, podem gerar eletricidade a uma taxa constante, a tecnologia de energia renovável, como eólica e solar, produz eletricidade em intervalos mais intermitentes e mais fracos.

Aliás, na década passada a Austrália do Sul, que depende muito de energia solar e eólica, sofreu grandes apagões que paralisaram as fábricas e custaram bilhões de dólares ao estado australiano.

No fim, podem até ser considerados em micro-escala como citado no tópico, mas em escalas maiores são sistemas ineficientes e poluentes em sua linha de produção e eventual fim da vida útil.
 

Jenusus

Bam-bam-bam
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Risco “seríssimo” de racionamento em outubro e novembro, diz ex-ministro
Eduardo Braga, líder do MDB no Senado, diz que faltou planejamento do governo



O ex-ministro de Minas e Energia (2015-2016), e líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), disse em entrevista ao Poder360 que o Brasil corre risco “seríssimo” de precisar racionar energia em outubro e novembro.
Para ele, faltou planejamento do governo federal e, se não houver racionamento, haverá um deficit na conta de luz de R$ 24 a R$ 30 bilhões a serem cobertos possivelmente pelos consumidores.



“Primeiro, acho que o planejamento foi insuficiente. Porque nós deveríamos ter ligado há mais tempo, e num volume maior, as térmicas para que pudéssemos preservar o pulmão hídrico dos reservatórios das hidrelétricas”, declarou.
Assista à íntegra da entrevista (35min27s):

Para o senador, é injusto que só os consumidores paguem a conta da crise hídrica causada pela escassez de chuvas, que baixou o nível dos reservatórios das hidrelétricas brasileiras. Sem a fonte, as distribuidoras precisam recorrer a térmicas, mais caras.
“É preciso entender que para evitar o racionamento nós vamos precisar de mais recursos. E esses recursos, para não impactar a inflação, para não onerar ainda mais o consumidor, precisaria vir de um planejamento tributário para a geração de caixa no setor o para fazer frente ao aumento de despesas.”
A ideia de Braga seria atrasar o pagamento de tributos estaduais e federais que incidem sobre a conta de luz durante o período da estiagem. Isso abriria espaço na conta para comprar o excedente necessário de energia, sem precisar repassar o valor ao consumidor.
“Eu não estou falando, portanto, de renúncia fiscal. Eu estou falando de carência fiscal, você faz um planejamento fiscal para você poder baixar o custo da energia nesse período hídrico e você poder botar energia mais cara sem aumentar a tarifa de energia elétrica”, disse.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou na 3ª feira (31.ago) novo patamar da bandeira tarifária, chamado “bandeira escassez hídrica”, no valor de R$ 14,20 por 100 kWh. É quase 50% a mais que o do patamar 2 da bandeira vermelha atual, de R$ 9,49.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o reajuste se deve ao custo adicional projetado de R$ 8,6 bilhões com energia de setembro a novembro, o que inclui importação da Argentina e do Uruguai e ativação de novas termelétricas. Essas medidas são necessárias para suprir a necessidade de 5,5 GW de energia a ser acrescentada ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
O senador disse que o pior cenário possível é o de racionamento de energia porque impacta em diversos setores da economia e pode aumentar a inflação, enquanto desacelera a economia.
“Acho que temos que entrar num esforço nacional equivalente a um esforço de guerra, porque é grave, é gravíssima a situação dos nossos reservatórios. Nos últimos 91 anos, nunca tivemos uma crise hídrica dessa proporção. O povo não aguenta mais, então, não dá para ficar pensando que eu vou deslocar isso tudo para ser pago pela população na conta de energia elétrica”, afirmou.
Outro incompetente, esse governo é cheio de gente incompetente. O presidente ta pouco se lixando para essa situação, ta mais preocupado com motociata de m* se estivesse preocupado ja teria demitido o Guedes ha muito tempo também.
Essa m* de crise de energia vem de muitos anos atrás, governos anteriores nao investiram no setor de hidreletrica ou ate mesmo usinas nucleares que hoje os mais grandes paises utilizam, hoje pagamos o pato, como sempre.
 

Setzer1

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Quanto a nuclear vou resumir de novo o problema dela no ocidente.



Em resumo.

1 Usina a gás, carvão ou petróleo leva em média 5 anos pra recuperar 100% do investimento. Que geralmente gira em torno de 2 bilhões de doláres
A vantagem 2 que por serem "baratas" e rápidas de se pagar investidores privados não faltam. Basta abrir leilões e sempre terá empresas dispostas a construir e a concorrência é acirrada o que bota o preço pra baixo. Problemas na obra viram problemas da empresa e não do governo.

1 Usina nuclear leva 15 a 20 anos Pra recuperar o investimento, demora mais pra construir (devido a segurança).
Custa 6 a 9 bilhões de dólares. Isso se você ignorar problemas nas obras, corrupção, etc.

Do ponto de vista privado. Nenhuma empresa quer investir em algo que leva 15-20 anos pra recuperar o valor quando pode muito bem investir a mesma quantidade de dinheiro e recuperar tudo em 5. Ou melhor ainda, fazer duas usinas a gás e lucrar o dobro.

Some o preço inicial de uma usina nuclear e você conta nos dedos quantas empresas de energia privadas no mundo tem interesse em construir uma usina nuclear por conta própria. Ainda mais no brasil com sua incrível segurança jurídica.

O que significa que a usina nuclear no Brasil tem que ser pública. È o único ator realista com cacife financeiro pra isso.
Estão dispostos a pagar impostos por usinas nucleares? Angra 3 já custou 8 bilhões de reais e precisa de mais 3 bilhões de dólares. Totalizando 21 bilhões de reais.
Isso se a 2º etapa não tiver problemas.


Mas ae vem o problema 2.
A usina nuclear é pública. Logo o custo da eletricidade será só pra bancar a usina, não pra obter lucro.
Logo a usina nunca pagará os 21 bilhões diretamente. Apenas de maneira indireta através do desenvolvimento do país.

A maneiras +rápidas e eficientes do Estado investir essa grana toda e recuperar o investimento.
 
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Pipoqueiro

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Quanto a nuclear vou resumir de novo o problema dela no ocidente.



Em resumo.

1 Usina a gás, carvão ou petróleo leva em média 5 anos pra recuperar 100% do investimento. Que geralmente gira em torno de alguns bilhões de reais.
1 Usina nuclear leva 15 a 20 anos Pra recuperar o investimento. Isso se você ignorar problemas nas obras, corrupção, etc.

Do ponto de vista privado. Nenhuma empresa quer investir em algo que leva 15-20 anos pra recuperar o valor quando pode muito bem investir a mesma quantidade de dinheiro e recuperar tudo em 5. Ou melhor ainda, fazer duas usinas a gás e lucrar o dobro.


O que significa que a usina nuclear tem que ser pública.
Estão dispostos a pagar impostos por usinas nucleares? Angra 3 já custou 8 bilhões e precisa de mais 15 bilhões. Totalizando 21 bilhões de reais.
Isso se a 2º etapa não tiver problemas.

Mas ae vem o problema 2.
A usina nuclear é pública. Logo o custo da eletricidade será só pra bancar a usina, não pra obter lucro.
Logo a usina nunca pagará os 21 bilhões diretamente. Apenas de maneira indireta através do desenvolvimento do país.

A maneiras +rápidas e eficientes do Estado investir essa grana toda e recuperar o investimento.

Por isso os EUA estava indo pro Gás de xisto e quitando das nukes.. Mas, gás, carvão ainda é poluente.(E não entra nos calculos de custo de longo prazo, o velho problema da externalidade)

A questão de custos da energia nuclear também depende do local e dos métodos usados..
Na ásia é 1/4;

Se bem que não espero que o Brasil seja que nem eles

“Na Ásia, o custo da energia nuclear representa um quarto, ou menos, da energia produzida nos novos empreendimentos do Ocidente”, diz Finan. A mão de obra muito mais barata é um dos motivos, de acordo com Finan e o relatório do MIT, mas a gestão de projetos mais eficiente também tem grande influência.

O estudo do MIT sugere que padronizar projetos de reatores e construir o mesmo reator repetidas vezes são essenciais para redução dos custos. Os pequenos reatores modulares (SMRs na sigla em inglês) podem ser uma saída. A produção desse tipo de reator normalmente não ultrapassa 300 megawatts, comparado aos 1.000 megawatts de uma usina nuclear tradicional. O tamanho reduzido, explica Buongiorno, pode permitir que os componentes desses reatores sejam construídos em fábricas, possibilitando economias na produção e reduzindo o cronograma das obras e os imprevistos. Além disso, os pequenos reatores podem ser utilizados individualmente ou combinados para formar uma única grande usina.





Europa tem um sistema de aquecimento por gás que dificilmente vai dar pra alimentar com custos viáveis por solar + eólica.. Então vão pra sistemas hibridos.. Alguns setores da economia usando gás, carvão, outros renováveis..

O que meio que joga um balde de água fria na ideia de uma economia descarbonizada por enquanto.. A não ser que eu esteja falando b*sta
 

Pipoqueiro

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Brasil tem uns reatores da marinha que vao ficar prontos daqui 200 anos. Mas o maior problema mesmo parece custo mesmo
Residuo não é um(embora parte dos custos seja tratamento dos residuos)

Varios submarinos nucleares afundaram e sao um verdadeiro chernobyl no fundo do mar. Muito pior que usinas e ninguem quer saber de tirar(muito caro). O.mundo nao acabou. Embora ainda ache que o godzilla vai sair dali

E também explica os peixes

images
 
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Por isso os EUA estava indo pro Gás de xisto e quitando das nukes.. Mas, gás, carvão ainda é poluente.(E não entra nos calculos de custo de longo prazo, o velho problema da externalidade)

A questão de custos da energia nuclear também depende do local e dos métodos usados..
Na ásia é 1/4;

Se bem que não espero que o Brasil seja que nem eles

“Na Ásia, o custo da energia nuclear representa um quarto, ou menos, da energia produzida nos novos empreendimentos do Ocidente”, diz Finan. A mão de obra muito mais barata é um dos motivos, de acordo com Finan e o relatório do MIT, mas a gestão de projetos mais eficiente também tem grande influência.

O estudo do MIT sugere que padronizar projetos de reatores e construir o mesmo reator repetidas vezes são essenciais para redução dos custos. Os pequenos reatores modulares (SMRs na sigla em inglês) podem ser uma saída. A produção desse tipo de reator normalmente não ultrapassa 300 megawatts, comparado aos 1.000 megawatts de uma usina nuclear tradicional. O tamanho reduzido, explica Buongiorno, pode permitir que os componentes desses reatores sejam construídos em fábricas, possibilitando economias na produção e reduzindo o cronograma das obras e os imprevistos. Além disso, os pequenos reatores podem ser utilizados individualmente ou combinados para formar uma única grande usina.





Europa tem um sistema de aquecimento por gás que dificilmente vai dar pra alimentar com custos viáveis por solar + eólica.. Então vão pra sistemas hibridos.. Alguns setores da economia usando gás, carvão, outros renováveis..

O que meio que joga um balde de água fria na ideia de uma economia descarbonizada por enquanto.. A não ser que eu esteja falando b*sta


VocÊ está reduzindo o custo da usina em 1/4 (para 2 bilhões de doláres) mas também está reduzindo a produção de energia em 1/3. (300MW vs 1000MW)
No fim você só reduziu o custo um pouco. O resto tem que tirar com mão de obra escrav....digo, barata.

Usina nuclear só vale realmente a pena pra países pobres em recursos energéticos. Ae sim vale o investimento porque você ganha independência energética.
Não é o caso do Brasil.

China por exemplo quer usinas nucleares , eolicas, etc porque é um país pobre em petróleo.
E tem carvão pra apenas +30 anos no consumo anual de uns 5 anos atrás.

País que depende de importar energia elétrica ou o recurso que a produz é país que tem pé de barro em caso de conflito armado.
pq basta bloquear o mar e você já bota o país na UTI por falta de eletricidade.


Por isso os EUA estava indo pro Gás de xisto e quitando das nukes.. Mas, gás, carvão ainda é poluente.(E não entra nos calculos de custo de longo prazo, o velho problema da externalidade)

Por mais poluentes que sejam, só o fato de você colocar térmicas como fonte minoritária de energia. (pra compensar baterias onde for caro d+ e onde não tem hidrelétricas e biocombustíveis). Você ja reduz a poluição absurdamente.
Se cortar carvão mais ainda. (Focando só em petróleo + gás).

Europa tem um sistema de aquecimento por gás que dificilmente vai dar pra alimentar com custos viáveis por solar + eólica.. Então vão pra sistemas hibridos.. Alguns setores da economia usando gás, carvão, outros renováveis..

Mas eles tem possuído avanços absurdos no desligamento de carvão. ( Exceto Polônia).
Aqui está um gif com o que já foi feito e planejado.

coalphaseouteu-market.gif


Alguns países estão adiantados.


Comparado em poluição.

Carvão tem 33% de eficiência energética. E produz o digamos 1000 de CO2 por tonelada
Gás tem 40 a 60% de eficiência energética e produz 500 de CO2 por tonelada (metade).

Brasil tem uns reatores da marinha que vao ficar prontos daqui 200 anos. Mas o maior problema mesmo parece custo mesmo
Residuo não é um(embora parte dos custos seja tratamento dos residuos)

Varios navios e submarinos nucleares afundaram e sao um verdadeiro chernobyl no fundo do mar. Muito pior que usinas e ninguem quer saber de tirar(muito caro). O.mundo nao acabou. Embora ainda ache que o godzilla vai sair dali

8 submarinos com reator nuclear e/ou armas nucleares estão no fundo do mar.
Os 2 mais perigosos tem empresa contratada pra resgatar o máximo de material radioativo possível.
 
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Pipoqueiro

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China tb ta indo pro reator de torio.


Problema da nuke é que ficou muitos anos sem muita inovação grandes

Se funcionar até 2030 deve ter varios outros. 9 anos é pouco mas duvido q eles doem a tecnologia pro br
 
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Pipoqueiro

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VocÊ está reduzindo o custo da usina em 1/4 (uns 2 bilhões de doláres) mas também está reduzindo a produção de energia em 1/3. (300MW vs 1000MW)
No fim você só reduziu o custo um pouco. O resto tem que tirar com mão de obra escrav....digo, barata.




Por mais poluentes que sejam, só o fato de você colocar térmicas como fonte minoritária de energia. (pra compensar baterias onde for caro d+ e onde não tem hidrelétricas e biocombustíveis). Você ja reduz a poluição absurdamente.
Se cortar carvão mais ainda. (Focando só em petróleo + gás).



Mas eles tem possuído avanços absurdos no desligamento de carvão. ( Exceto Polônia).
Aqui está um gif com o que já foi feito e planejado.

coalphaseouteu-market.gif



Comparado em poluição.

Carvão tem 33% de eficiência energética. E produz o digamos 1000 de CO2 por tonelada
Gás tem 40 a 60% de eficiência energética e produz 500 de CO2 por tonelada (metade).



8 submarinos com reator nuclear e/ou armas nucleares estão no fundo do mar.
Os 2 mais perigosos tem empresa contratada pra resgatar o máximo de material radioativo possível.
O custo da usina ali é a da normal e nao a modular de 300MW. A potencia é a mesma .Com a modular que nem existe deve cair mais. Mas sim, um dos fatores é a mao de obra
 

Setzer1

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O custo da usina ali é a da normal e nao a modular de 300MW. A potencia é a mesma .Com a modular que nem existe deve cair mais. Mas sim, um dos fatores é a mao de obra

Pra usina nuclear voltar a ficar competitiva o custo tem que ficar na faixa de 80% do custo atual (no ocidente).
Isso porque ela demora mais pra construir devido aos trilhões de proteções que toda pessoa sensata vai querer em cima de um reator.

Do meu ponto de vista, pro Brasil. O ideal é esperar uma nova geração de reatores nucleares que usem materiais menos radioativos e portanto cortem custos não só por usarem materiais +baratos como por exigir menor segurança. O que agilizaria a construção e reduziria os receios da população.

Por enquanto Brasil deve focar mesmo no reator militar e pequenos reatores medicinais que estrategicamente é onde o dinheiro público é melhor investido hoje.

Como o Brasil é um país grande, decentralizar a produção energética usando eólica e solar faz total sentido. Mantendo a produção perto do consumo.
Brasil já tem grandes produtores de eletricidade como Belo Monte e Itaipu suficiente pra servirem de baterias.

Essa crise atual se deu porque reduziram os leilões públicos e ignoraram , como sempre, os alertas de que o país está ficando cada vez +Seco e quente (O que aumenta evaporação tb que é um problema grande no Brasil).
 

Charrua

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Só nos EUA prédios de 4 a 11 andares são responsáveis por 44% de todas as mortes de pássaro no país. Matando "apenas" 339 milhões de pássaros por ano.
Somar todas as usinas eólicas americanas em 2014 matavam 250 a 500mil pássaros/ano (Estimativa).
Deve ser mentira, pqp
 

Zefiris Metherlence

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Sobre submarinos nucleares afundados, anos atrás eu tinha feito uma lista resumida da situação.

Modelo: SSN da Classe Skipjack (EUA)
Ano em que afundou: 1963
Local: Atlântico Norte
Material radioativo além dos reatores: Torpedos MK45 com ogiva nuclear. Quantidade não divulgada.

Modelo: SSBN da classe Yankee I (URSS)
Ano em que afundou: 1986
Local: Atlântico Norte
Material radioativo além dos reatores: 16x SLBM SS-N-6, cada qual com 1x ogiva nuclear de 1 megaton.

Modelo: SSN da classe Thresher/Permit (EUA)
Ano em que afundou: 1963
Local: Atlântico Norte
Material radioativo além dos reatores: Possivelmente foguetes UUM-44 SUBROC. Possuem ogiva de 5 quilotons.

Modelo: Project 645 (URSS, não recebeu codinome por parte da OTAN)
Ano em que afundou: 1982
Local: Mar de Kara
Material radioativo além dos reatores: Nenhum.

Modelo: SSN da classe November (URSS)
Ano em que afundou: 1970
Local: Golfo da Biscaia
Material radioativo além dos reatores: 4 torpedos de ogiva nuclear

Modelo: Project 685 (URSS)
Ano em que afundou: 1989
Local: Mar de Barents
Material radioativo além dos reatores: 2x torpedos nucleares

Modelo: SSN da classe November (Rússia)
Ano em que afundou: 2003
Local: Mar de Barents
Material radioativo além dos reatores: Nenhum.

Modelo: SSGN da classe Oscar-II (Rússia)
Ano em que afundou: 2000
Local: Mar de Barents
- O submarino foi recuperado.
 

Setzer1

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Deve ser mentira, pqp

Infelizmente não é.
Gráfico não inclui ninhos e/ou ovos destruídos.

Screenshot-1.png


Se pessoas querem realmente salvar pássaros.
Ver maneiras de controlar a população de gatos é a maneira absurdamente +efetiva.


Você vive num mundo já praticamente sem pássaros.
Desde 1970 a população de pássaros na américa do norte já caiu 30%. Isso da 3 bilhões de pássaros.
Efeitos similares ocorreram nos outros continentes.

Mas hey, não é como se isso fosse ter um impacto no ecossistema.....
certo???? :ksafado
 
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Baralho

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O Brasil não tem justificativas pra não incentivar - via redução de impostos seria o ideal - a auto-geração por energia solar.
É impossível o poder público dar conta desse montante necessário pra o país não se tornar tão vulnerável a estiagens - que serão, ou melhor, já estão sendo, cada vez mais regra e menos exceções.
 

Setzer1

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O Brasil não tem justificativas pra não incentivar - via redução de impostos seria o ideal - a auto-geração por energia solar.
É impossível o poder público dar conta desse montante necessário pra o país não se tornar tão vulnerável a estiagens - que serão, ou melhor, já estão sendo, cada vez mais regra e menos exceções.

Só 3 estados não isentaram energia solar.
Amazonas
Paraná
Santa Catarina

Todos os outros cobram 0% ICMS.
GF já isentou PIF e Cofins;

Painéis solares já pagam 0% de imposto de importação.
 

Zefiris Metherlence

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Apesar dos temporais e forte chuva previstos para amanhã no RS (que já começaram no Oeste deste estado), boa parte do Brasil será de tempo quente e seco. Abaixo mapa de risco de fogo para amanhã, que sem contar nossos vizinhos, será alto do Mato Grosso do Sul até o Ceará:

hvuWIXS.jpg
 

Pipoqueiro

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Apesar dos temporais e forte chuva previstos para amanhã no RS (que já começaram no Oeste deste estado), boa parte do Brasil será de tempo quente e seco. Abaixo mapa de risco de fogo para amanhã, que sem contar nossos vizinhos, será alto do Mato Grosso do Sul até o Ceará:

hvuWIXS.jpg
Sudoeste do paraná choveu esses dias.. Está um pouco mais frequente do que os meses anteriores;

E agora mesmo está nublado. Evaporação diminui ao menos.

Falando em evaporação..

Acho que alguns países usam metodos pra diminuir ela

Isso durante um ano inteiro evita muita perda de água; Vou ver se acho os calculos certos

Hora de encher de bolinha preta as represas (pelo menos as de consumo humano)
 
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Pipoqueiro

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.


Os reservatórios das hidrelétricas perdem muita água por evaporação, tanto que o setor elétrico leva isso em conta no planejamento da expansão e, principalmente, na operação do sistema. A Folha de S. Paulo teve acesso a um estudo da Agência Nacional das Águas que está por ser publicado com o levantamento do consumo de água dos diferentes setores da economia e da população. Quem mais retira e consome água é a irrigação de lavouras. Em 2017, o agro retirou mais de 1.000 m3/segundo, dos quais consumiu quase 800 m3/segundo. Em segundo lugar, vêm os reservatórios, que perdem 670 m3/segundo. Embora a evaporação devolva a água na forma de chuva, na maioria das vezes esta cai em outras bacias hidrográficas, implicando perda para a bacia na qual se situa cada reservatório. Esta perda é significativa e representa mais do que a soma de toda água que é consumida em residências, lojas e escritórios. Aliás, é quatro vezes maior.
Se a intenção é privilegiar o uso humano, é necessário reavaliar cada outorga e colocar metas de aumento da eficiência de uso para a irrigação, as hidrelétricas, o uso animal e a indústria.
 

Resu Anera

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Apesar dos temporais e forte chuva previstos para amanhã no RS (que já começaram no Oeste deste estado), boa parte do Brasil será de tempo quente e seco. Abaixo mapa de risco de fogo para amanhã, que sem contar nossos vizinhos, será alto do Mato Grosso do Sul até o Ceará:

hvuWIXS.jpg
 

sebastiao coelho neto

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Governo ainda não lançou campanha do bônus para economia de energia
Apesar de mês de setembro fazer parte da conta para o saldo de bônus, governo não lançou campanha massiva para que brasileiro poupe energia

Com o agravamento da crise hídrica, o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, lançou no último dia de agosto, em rede nacional de rádio e televisão, o programa de bônus para quem economizar energia. Passados seis dias de setembro e até agora nenhuma campanha massiva para convidar as pessoas ao programa foi veiculada nas redes sociais ou nas mídias tradicionais, apesar de o mês de setembro entrar na conta para que os consumidores consigam o bônus. Só terá direito a desconto nas tarifas de quem economizar pelo menos 10% de energia entre setembro e dezembro. O máximo de divulgação foi um post e outro em algumas redes oficiais do Ministério das Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Zefiris Metherlence

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Em partes do RS e SC está tendo chuva de 1 mês em poucas horas. Instabilidade persiste até amanhã.

E pensar que a justiça não deixou o Bolsonaro retomar ano passado o projeto Complexo Hidrelétrico Binacional Garabi-Panambi. Fora o impedimento aqui e acolá na construção de linhas de transmissão por questões supostamente ambientais.

Bolsonaro já parecia ciente do problema de energia no país desde o início do seu governo e tentou consertar várias vezes, mas não é fácil com ambientalistas e entraves jurídicos.
 

met-reload

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Caramba... 300 conto esse mês, sem ar.
Com o calor chegando, tô fudido, vai bater 450, 500, fácil.

Vou aposentar o carro e voltar a pedalar para economizar um pouco.

Tá foda.
 

Digoo

Ei mãe, 500 pontos!
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Apesar dos temporais e forte chuva previstos para amanhã no RS (que já começaram no Oeste deste estado), boa parte do Brasil será de tempo quente e seco. Abaixo mapa de risco de fogo para amanhã, que sem contar nossos vizinhos, será alto do Mato Grosso do Sul até o Ceará:

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Moro em Ribeirão Preto, e as queimadas aqui estão realmente insuportáveis. O Sol tá ficando vermelho, o horizonte parecendo aquela São Paulo em dias de muita poluição, tudo muito seco, árido... Muito triste.
 

nominedomine

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Depender tanto de hidroelétrica da nisso.

A humanidade foi contra as alternativas viáveis que existiam. O Brasil mesmo nem sei qual alternativa tinha, pois o programa nuclear BR não deu nem pro cheiro.
 

Sgt. Kowalski

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Vendas de geradores e painéis solares disparam com crise hídrica
RIO - O medo do brasileiro de enfrentar falta de energia e o aumento da conta de luz fizeram com que a demanda por geradores de eletricidade e painéis solares disparasse. Estes equipamentos funcionam como uma espécie de plano B de empresas e consumidores para lidar com a mais grave crise hídrica dos últimos 91 anos. As fabricantes já registram alta de até 70% nas vendas, reforçam estoques e esperam uma temporada prolongada de faturamento mais elevado.
No Nordeste:equipamentos de energia solar vendem igual 'pamonha'
Na semana passada, o governo anunciou a criação da bandeira tarifária de Escassez Hídrica, uma sobretaxa de R$ 14,20 a cada cem quilowatts-hora consumidos que será aplicada na conta de luz até abril do ano que vem. O valor cobrado representa aumento de quase 50% em relação à bandeira vermelha nível 2, até então em vigor.
Com a perspectiva de uma crise hídrica prolongada, o próprio ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que esse cenário não se encerra no fim do ano.
No mercado de geradores movidos à combustão, a Toyama teve alta de 70% nas vendas nas linhas de produtos. Fernando Quiroga Nunes, gerente comercial da empresa, diz que a procura é maior pelos de média potência, usados em casas, comércio, agronegócio e pequenas indústrias:
Para economizar, ligue o aparelho apenas quando for dormir e desligue logo ao acordar. Uma opção é usar a função sleep, disponível em alguns modelos. Outro cuidado é manter o ar-condicionado em temperatura adequada. Especialistas recomendam 23ºC. Não é preciso colocar temperatura muito baixa, para não gastar muita energia. Foto: Pixabay
Para economizar, ligue o aparelho apenas quando for dormir e desligue logo ao acordar. Uma opção é usar a função sleep, disponível em alguns modelos. Outro cuidado é manter o ar-condicionado em temperatura adequada. Especialistas recomendam 23ºC. Não é preciso colocar temperatura muito baixa, para não gastar muita energia. Foto: Pixabay
Em uma família com quatro pessoas, o uso do chuveiro elétrico corresponde a cerca de 25% da conta de luz. Para economizar, evite banhos muito longos e dê preferência a usar o chuveiro no modo verão, que economiza até 30% de energia Foto: Pixabay
Em uma família com quatro pessoas, o uso do chuveiro elétrico corresponde a cerca de 25% da conta de luz. Para economizar, evite banhos muito longos e dê preferência a usar o chuveiro no modo verão, que economiza até 30% de energia Foto: Pixabay
Quando a porta fica muito tempo aberta, o motor funcionará mais, gastando mais energia. É importante também manter a borracha de vedação da porta da geladeira em bom estado. Ao viajar, uma opção é esvaziar a geladeira e desligá-la da tomada. Foto: Pixabay
Quando a porta fica muito tempo aberta, o motor funcionará mais, gastando mais energia. É importante também manter a borracha de vedação da porta da geladeira em bom estado. Ao viajar, uma opção é esvaziar a geladeira e desligá-la da tomada. Foto: Pixabay
A substituição de lâmpadas incandescentes pelas de LED pode gerar uma redução de 75% a 85% no consumo de energia. Além disso, essas lâmpadas duram mais. Em relação às lâmpadas fluorescentes, a economia é de cerca de 40% Foto: Pixabay
A substituição de lâmpadas incandescentes pelas de LED pode gerar uma redução de 75% a 85% no consumo de energia. Além disso, essas lâmpadas duram mais. Em relação às lâmpadas fluorescentes, a economia é de cerca de 40% Foto: Pixabay
Dê preferência a lavar uma grande quantidade de roupas, para economizar água e energia. Evite colocar muito sabão, para não ter de enxaguar duas vezes. Na hora de passar, a melhor opção é juntar roupas e passar uma grande quantidade de uma vez. Desligue o ferro quando for interromper o serviço. Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido e comece pelas roupas mais leves. Foto: Pixabay
Dê preferência a lavar uma grande quantidade de roupas, para economizar água e energia. Evite colocar muito sabão, para não ter de enxaguar duas vezes. Na hora de passar, a melhor opção é juntar roupas e passar uma grande quantidade de uma vez. Desligue o ferro quando for interromper o serviço. Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido e comece pelas roupas mais leves. Foto: Pixabay
O uso do ventilador de teto durante 8 horas por dia gera um gasto de apenas R$ 18 por mês. Mesmo assim, é importante evitar deixar o aparelho ligado quando não houver ninguém no cômodo. Na hora de comprar, lembre-se que quanto maior o diâmetro das hélices, maior o consumo de energia. Foto: Pixabay
O uso do ventilador de teto durante 8 horas por dia gera um gasto de apenas R$ 18 por mês. Mesmo assim, é importante evitar deixar o aparelho ligado quando não houver ninguém no cômodo. Na hora de comprar, lembre-se que quanto maior o diâmetro das hélices, maior o consumo de energia. Foto: Pixabay
No caso dos eletrônicos, a recomendação é desligar o televisor e os videogames quando ninguém tiver usando. Retirar os aparelhos da tomada também ajuda a poupar energia. Foto: Arquivo
No caso dos eletrônicos, a recomendação é desligar o televisor e os videogames quando ninguém tiver usando. Retirar os aparelhos da tomada também ajuda a poupar energia. Foto: Arquivo
— Com a crise hídrica e o risco de falta de energia, percebemos aumento significativo na procura por geradores por distribuidores e consumidores finais. Reforçamos os nossos estoques esperando atender toda a demanda.
Estoque de painéis solares Foto: Divulgação
Estoque de painéis solares Foto: Divulgação
Na DCML, um dos principais distribuidores, a alta foi de 15% a 20% em relação ao ano passado. Daniel Viol, gerente da área de Geradores, diz que há expectativa de aumento de 30% dos estoques para atender a demanda não programada de clientes que precisam de gerador de pronta entrega:
Até 2045: Câmara aprova projeto que garante subsídios para consumidores que usam energia solar até 2045
— Há preocupação quanto a uma possível falta de energia. O que mais preocupa é o custo, especialmente no horário de pico.
Consumidor ‘ressabiado’
Para Valdo Marques, vice-presidente executivo da Stemac, fabricante de geradores, o brasileiro já está “um pouco ressabiado" e por isso a demanda começou antes de qualquer problema. A empresa teve aumento de 35% na demanda em dois meses. Ainda assim, ele torce para que o cenário de risco de racionamento não se confirme adiante:
Não é só falta de chuva: Entenda como o Brasil está, de novo, à beira de um racionamento
— Quando isso ocorre, há um desarranjo no mercado, com pico de demanda e problemas logísticos de entrega. E os insumos já estão muito escassos.
No mercado, há equipamentos entre R$ 2 mil e R$ 10 mil entre os mais simples, que permitem um banho quente ou o uso de eletrodomésticos. No segmento de R$ 20 mil a R$ 50 mil, eles garantem o funcionamento por horas de uma residência ou condomínio em caso de falta de luz, mas é preciso fazer instalação na rede por meio da concessionária de energia, assim como nos painéis solares.
Segundo Roberto Wagner Pereira, especialista em energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o empresariado tem recorrido a investimentos em eficiência energética, autogeração e geração distribuída. Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan, lembra que a energia pode somar 40% dos custos de produção da empresa.
Crise hídrica: Desconto na conta de luz beneficiará quem reduzir entre 10% e 20% do consumo
Como vender picolé
Não foram só os geradores que se tornaram a compra da vez. A Genyx Solar Power, distribuidora de equipamentos solares, aumentou estoques, ampliou a contratação de funcionários e investe em logística para aumentar a velocidade de entrega.
— As vendas subiram 50% nos últimos três meses em relação aos meses anteriores. Se comparamos com o ano passado, a alta é de 100%. A crise reduziu o tempo do retorno financeiro com a compra de equipamentos solares em um ano, de 4,5 anos para 3,5 anos — afirmou Bruno Motteran Costa, diretor comercial da Genyx. — Estamos ampliando os estoques, mas não conseguimos atender a demanda.
Hoje, cerca de 70% das placas solares no país estão no mercado residencial. As reduções na conta podem ficar entre 50% e 95%, a depender do volume de consumo e intensidade do sol, segundo as empresas.
Em média, um painel solar que gera 400 quilowatts por mês custa de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Para Glauco Santos, diretor da Elgin Solar, a crise acelerou a decisão de compra:
— Em julho e agosto, as vendas aumentaram 50% em relação aos meses anteriores, por causa da preocupação com o menor nível dos reservatórios e a tarifa maior de energia. Estamos elevando estoques e comprando painéis de marcas de Europa e Japão.
Exposição: Carros elétricos são as estrelas de feira de automóvel Alemanha
O Portal Solar, site que reúne 22 mil empresas de energia solar no país, prevê crescimento de 150% no segundo semestre na procura por equipamentos e instalação de placas solares.
Rodolfo Meyer, presidente da empresa, diz que decidiu apostar no desenvolvimento de um projeto para permitir a venda direta das placas por meio de de franquias, modelo em que o vendedor vai até a casa do cliente e instala o equipamento:
— Hoje, vender placa solar é como vender picolé em dia quente. As vendas vão subir ainda mais nos próximos meses, pois é quando a crise hídrica vai chegar em seu pico.
 

OUTKAST

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Electricity prices hitting new all-time records in the UK and Spain amid low wind generation, high gas and CO2 emission allowance prices.

 

Sgt. Kowalski

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Crise hídrica: ministro de Minas e Energia diz que problema não acaba este ano
BRASÍLIA - No oitavo andar do Ministério de Minas e Energia (MME), o ar-condicionado está desligado e várias luzes estão apagadas. É o retrato de uma crise que se desenha desde o ano passado e que faz com que o ministro Bento Albuquerque precise responder diariamente a pergunta: vinte anos depois, o Brasil voltará a enfrentar racionamento de energia? A resposta é “hoje” não, mas com a ressalva de que “o monitoramento é permanente”.
Não é só falta de chuva: Entenda como o Brasil está, de novo, à beira de um racionamento
Albuquerque diz que o presidente Jair Bolsonaro foi informado do risco de crise hídrica desde outubro do ano passado, quando fez uma apresentação em Power Point junto com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, e com Rodrigo Limp, ex-secretário de Energia do MME e atual presidente da Eletrobras.
Segundo o ministro, partiu do presidente a sugestão de criar uma campanha para incentivar a redução do consumo. A previsão é gastar R$ 120 milhões em comerciais na televisão, rádio e internet.
Mourão: Vice-presidente diz que país corre risco de racionamento de energia e que problema seguirá nos próximos anos
Aos críticos que afirmam que o governo deveria ter atuado com maior prontidão para responder aos sinais de crise, ele ressalta que é fácil falar depois que algo aconteceu. É recorrente entre os especialistas a avaliação de que o governo deveria ter sido mais ágil para adotar medidas de incentivo à redução do consumo e para poupar os reservatórios das hidrelétricas.
— É o que nós chamamos de comentarista de videotape, que comenta depois que aconteceu. Depois que aconteceu, é mais fácil dizer. Tem que ver as medidas que foram tomadas naqueles cenários. Eu acredito que as medidas que tomamos eram as medidas cabíveis naquele momento — afirma, em entrevista ao GLOBO.
‘Não escondemos nada’
Mas especialistas e governo têm ao menos um ponto em comum: a avaliação de que a crise hídrica não vai ter um ponto final em 2021. O nível dos reservatórios baixará ainda mais até dezembro, quando começa o período úmido, que segue até abril.
Elena Landau:'Sensação é que não há ninguém no leme, o país está meio à deriva’, diz economista
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que grande parte das represas do Sudeste e do Centro-Oeste chegará ao fim do ano com menos de 10% de água.
Dificilmente haverá chuva suficiente para fazer subir o nível de um ano para o outro, até porque o solo está seco — o que faz com que seja necessário mais água para encher uma barragem.
— Evidentemente, nós não estamos preocupados só com 2021. Mas também com 2022, 2023, 2024. Porque os nossos reservatórios estão em níveis baixos e ficarão ainda mais baixos até o fim do ano. As coisas não vão se resolver em dezembro, muito menos em abril de 2022. É lógico que o nosso foco agora é prover a oferta necessária para que a gente passe sem maiores problemas por essa fase até novembro, quando o período úmido começa. Mas nós temos que fazer um trabalho de médio prazo para que possamos ter condições melhores nos anos vindouros — afirma.
A bacia do Rio São Francisco é um exemplo da dificuldade de um sistema de armazenamento de água se recuperar de uma grave crise hídrica. O lago de Sobradinho, na Bahia, chegou a ficar com 1% de água em 2015.
Só voltou a ter 90% da capacidade em maio de 2020, após um longo processo de recuperação, de chuvas acima da média, e de um conjunto de medidas para fazer o nível da água aumentar. As usinas do Velho Chico agora estão sendo fundamentais para transmitir energia para o Sudeste.
Albuquerque afirma que setembro vai ser decisivo. Nas próximas semanas, até outubro, o governo irá avaliar o impacto das medidas tomadas no fim de agosto.
Aumento: Conta de luz pode subir até 8% em setembro com alta na bandeira vermelha, preveem analistas
Foi anunciada a criação da bandeira de "escassez hídrica", que representa um adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; um programa para incentivar a redução do consumo de clientes residenciais e de pequenos comércios (atendidos por distribuidoras); e uma medida para grandes empresas gastarem menos energia nos horários de pico (no meio da tarde).
— O mês de setembro se caracteriza de maior importância, porque lançamos os programas. Se a demanda não reduzir, ou se o programa de resposta da demanda não corresponder à expectativa de reduzir o consumo na ponta (pico), vamos ter que trabalhar na oferta, na ampliação da geração — explica.
Risco de apagão: Entenda, em infográficos, como o sistema elétrico está operando no limite
Os meses de outubro e novembro são críticos porque marcam o fim do período seco. Por isso, o que ocorrer em setembro vai ser determinante. O ministro não descarta um novo reajuste na bandeira tarifária:
— Esse é o cenário de hoje. Dentro do cenário de hoje, vendo o que ocorreu de maio até julho, a bandeira de escassez hídrica considera isso.
Crise hídrica: Desconto na conta de luz beneficiará quem reduzir entre 10% e 20% do consumo
Discreto e ministro de uma área técnica, que costuma ter pouca exposição, Albuquerque foi duas vezes à televisão em rede nacional num período de dois meses. Ao fazer um apelo para as pessoas reduzirem o consumo, pediu o uso de chuveiros elétricos e ferros de passar fora do horário de pico, que é no meio da tarde. O risco de muito consumo no horário de pico é o sistema não ter potência suficiente para atender à demanda e ocorrer um apagão.
— Algumas pessoas me perguntam até de forma mais direta, se o governo está escondendo alguma coisa. Não estamos escondendo absolutamente nada. Estamos conduzindo um processo desafiador, mas com muito critério, método e processo — diz, acrescentando que já percebe um engajamento maior pela redução do consumo.
Para economizar, ligue o aparelho apenas quando for dormir e desligue logo ao acordar. Uma opção é usar a função sleep, disponível em alguns modelos. Outro cuidado é manter o ar-condicionado em temperatura adequada. Especialistas recomendam 23ºC. Não é preciso colocar temperatura muito baixa, para não gastar muita energia. Foto: Pixabay
Para economizar, ligue o aparelho apenas quando for dormir e desligue logo ao acordar. Uma opção é usar a função sleep, disponível em alguns modelos. Outro cuidado é manter o ar-condicionado em temperatura adequada. Especialistas recomendam 23ºC. Não é preciso colocar temperatura muito baixa, para não gastar muita energia. Foto: Pixabay
Em uma família com quatro pessoas, o uso do chuveiro elétrico corresponde a cerca de 25% da conta de luz. Para economizar, evite banhos muito longos e dê preferência a usar o chuveiro no modo verão, que economiza até 30% de energia Foto: Pixabay
Em uma família com quatro pessoas, o uso do chuveiro elétrico corresponde a cerca de 25% da conta de luz. Para economizar, evite banhos muito longos e dê preferência a usar o chuveiro no modo verão, que economiza até 30% de energia Foto: Pixabay
Quando a porta fica muito tempo aberta, o motor funcionará mais, gastando mais energia. É importante também manter a borracha de vedação da porta da geladeira em bom estado. Ao viajar, uma opção é esvaziar a geladeira e desligá-la da tomada. Foto: Pixabay
Quando a porta fica muito tempo aberta, o motor funcionará mais, gastando mais energia. É importante também manter a borracha de vedação da porta da geladeira em bom estado. Ao viajar, uma opção é esvaziar a geladeira e desligá-la da tomada. Foto: Pixabay
A substituição de lâmpadas incandescentes pelas de LED pode gerar uma redução de 75% a 85% no consumo de energia. Além disso, essas lâmpadas duram mais. Em relação às lâmpadas fluorescentes, a economia é de cerca de 40% Foto: Pixabay
A substituição de lâmpadas incandescentes pelas de LED pode gerar uma redução de 75% a 85% no consumo de energia. Além disso, essas lâmpadas duram mais. Em relação às lâmpadas fluorescentes, a economia é de cerca de 40% Foto: Pixabay
Dê preferência a lavar uma grande quantidade de roupas, para economizar água e energia. Evite colocar muito sabão, para não ter de enxaguar duas vezes. Na hora de passar, a melhor opção é juntar roupas e passar uma grande quantidade de uma vez. Desligue o ferro quando for interromper o serviço. Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido e comece pelas roupas mais leves. Foto: Pixabay
Dê preferência a lavar uma grande quantidade de roupas, para economizar água e energia. Evite colocar muito sabão, para não ter de enxaguar duas vezes. Na hora de passar, a melhor opção é juntar roupas e passar uma grande quantidade de uma vez. Desligue o ferro quando for interromper o serviço. Use a temperatura indicada para cada tipo de tecido e comece pelas roupas mais leves. Foto: Pixabay
O uso do ventilador de teto durante 8 horas por dia gera um gasto de apenas R$ 18 por mês. Mesmo assim, é importante evitar deixar o aparelho ligado quando não houver ninguém no cômodo. Na hora de comprar, lembre-se que quanto maior o diâmetro das hélices, maior o consumo de energia. Foto: Pixabay
O uso do ventilador de teto durante 8 horas por dia gera um gasto de apenas R$ 18 por mês. Mesmo assim, é importante evitar deixar o aparelho ligado quando não houver ninguém no cômodo. Na hora de comprar, lembre-se que quanto maior o diâmetro das hélices, maior o consumo de energia. Foto: Pixabay
No caso dos eletrônicos, a recomendação é desligar o televisor e os videogames quando ninguém tiver usando. Retirar os aparelhos da tomada também ajuda a poupar energia. Foto: Arquivo
No caso dos eletrônicos, a recomendação é desligar o televisor e os videogames quando ninguém tiver usando. Retirar os aparelhos da tomada também ajuda a poupar energia. Foto: Arquivo
Comitê com 40 integrantes
No andar de cima, a principal sala de reuniões do MME recebe mais de uma vez por semana autoridades e técnicos do setor elétrico para tomar medidas que garantam o fornecimento de eletricidade do país, algumas delas com reflexo direto nas contas de luz. Mais de 40 pessoas participam das reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e da câmara de medidas urgentes contra a crise (chamada de Creg). É o resultado dessas reuniões que faz o ministro não falar em racionamento neste momento.
— Hoje, os nossos cenários não apontam para necessidade de racionamento. Hoje. Os nossos cenários não são feitos em termos de “eu acho”. São informações meteorológicas, questões de demanda, tudo cumprindo metodologia e modelos computacionais. Mas esse monitoramento é permanente, é um processo que vamos avaliando — afirmou.
Redução: Após PIB abaixo do previsto, analistas cortam projeções de crescimento para 2021 e 2022
O Brasil passa hoje pela pior crise hídrica em 91 anos. O nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país é o mais baixo para esta época do ano desde o início dos registros públicos do Operador Nacional do Setor (ONS), em 2000.
A comparação com a crise do início do século é inevitável. Da mesma forma que em 2001, a crise está concentrada na região que é a “caixa d’água” do setor elétrico. Mas há diferenças importantes, como a possibilidade de maior transferência de energia do Nordeste e Norte para outras partes do país, além do uso massivo de termelétricas — cujo impacto é sentido diretamente nas contas de luz.
 

Sgt. Kowalski

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‘Ninguém vai dormir tranquilo até novembro’, diz ex-diretor da Aneel


Ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman acredita que o Brasil vai “passar raspando” sem racionamento de energia elétrica neste ano, mas pode sofrer apagões involuntários em horário de pico. Para ele, as medidas de gerenciamento de oferta e demanda estão corretas, mas a comunicação precisa ser reforçada para ter a adesão da população. “Os reservatórios estarão muito baixos, ninguém vai dormir tranquilo até novembro. É uma situação preocupante.”
Kelman presidiu a força-tarefa criada pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso para investigar as causas do racionamento de 2001. Parte dos problemas foi corrigida. Mas algumas distorções continuam. Uma delas é a questão das garantias físicas das usinas hidrelétricas, que, segundo ele, continuam superestimadas. Ou seja, geram menos do que dizem que podem produzir num momento de seca. Outra questão é a falta de gás para atender às térmicas. “Parece um déjà-vu.”
 

Zefiris Metherlence

Bam-bam-bam
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Tirando alguns recordes pontuais, a energia eólica gera cerca de 20% da eletricidade do Reino Unido ao longo do ano, mas sua produção varia enormemente de um dia para outro. No inicio dessa semana a produção teve uma queda de alguns milhares de megawatts. Solução para equilibrar o fornecimento e a demanda de eletricidade? Ativar termeletricas a carvão.

Por que não a gás natural? Os custos estão altos devido a uma crise de oferta global.

As usinas nucleares Hunterston B e Dungeness B devem ser fechadas em alguns meses, retirando uma fonte de energia estável em um momento em que a geração imprevisível de energia eólica e solar é cada vez mais parte da mistura de energia do país.

Bem, aqueles que apostam todas suas fichas em energias como eólica e solar estão fadados a, cedo ou tarde, pagar caro por essa aventura.
 
D

Deleted member 35588

Para ele, as medidas de gerenciamento de oferta e demanda estão corretas, mas a comunicação precisa ser reforçada para ter a adesão da população.
pnc deles. Ficaram 20 anos com o rabo sentado na cadeira sem fazer porcaria nenhuma e agora querem adesão da população? Que raiva que dá ao ler um absurdo desses.
 

Sgt. Kowalski

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Crise hídrica: Reservatórios operam abaixo de 20% da capacidade total
Por conta do agravamento da crise hídrica no país, alguns reservatórios já estão chegando no nível mínimo para a geração de energia elétrica. Os sistemas do Sudeste e Centro-Oeste têm a situação mais crítica, e operam hoje com o volume médio de 20% da capacidade.

Um dos reservatórios mais importantes, o Furnas, está com a situação crítica, registrando apenas 16,38% de volume.

Ainda dentro do Subsistema Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios que registram os menores índices entre 10% a 11% são Marimbondo, Ilha Solteira, Nova Ponte, Emborcação e Itumbiara.

O Subsistema Sul registra o segundo menor índice, que atua com a capacidade de 25,88%.

Na região Sudeste existe a possibilidade de chuvas nesta semana, mas não chuvas volumosas capazes de reverter a situação. Existe a previsão de pancadas de chuvas mais fortes em outras regiões do país, mas elas precisam cair em locais que os reservatórios precisam aumentar o seu volume.
 
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