Vinicam
Mil pontos, LOL!
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Movido pelo tópico dos moleques fazendo m**** de bike me veio a ideia de criar um pra contarmos história de infância que nos tragam nostalgia e alegria, e as vezes as maldades que eramos capazes de fazer quando crianças.
Eu começo:
Sou filho de pais que se separaram quando eu tinha apenas 3 anos. Minha mãe foi morar em condomínio de casas fechado e meu pai em uma rua sem saída num bairro mediano. Então considero que tive dois tipos de infância, uma com amigos um pouco mais abastados e maior liberdade pra fazer zoera por parte da minha mãe e com amigos de rua "da vila" por parte do pai, pois ficava na semana no período do dia com meu pai e a noite e fins de semana com minha mãe.
Sendo sincero, eu era um líder quando criança! Sempre tive um grande poder de influência, adorava inventar histórias de terror pra assustar meus amigos e manipula-los para aprontar coisas juntos.
Lembro que la pelos meus 9~10 anos eu formei um clube dos meninos. Tínhamos um grupinho rival(que de rival não tinha nada, vivíamos brincando juntos) de garotos 1~2 anos mais velhos e o grupo arqui-inimigo, o das meninas.
Uma vez o condomínio estava em reforma construindo uma nova portaria de visitantes e haviam vários materiais de construção parados la, pois as obras estavam pausadas. Como haviam poucos moradores, nós tínhamos uma boa liberdade la dentro e usamos esse material para "construir" nossa sede. O que significa que empilhamos tijolo e madeira até montar um castelinho, com uma "ala comunal" de muro baixo e um forte totalmente fechado que cabia umas 4 crianças apertadas, com direito a teto de plástico e madeira.
O castelinho durou vários dias e até aguentou combates contra nossos rivais, que não tinham poder de fogo para derrubar as paredes. As meninas eram sorrateiras e tentavam desmontar o máximo possível sem ninguém olhar e os moleques mais velhos nos bombardeavam com bexigas d'água e mamonas. Nessas guerrinhas que sempre terminavam em briga de verdade eu até tinha uma calota velha como escudo, por ser o líder! hahahaha
A brincadeira durou até eu acertar uma pedrada na cabeça de uma garota, isso após já termos fugido do pai de outra por ela ter tomado um tiro de milho com a xipoca. A fuga foi tão louca que entramos em 5 no forte e ele DESMORONOU em cima da gente. Não preciso dizer o esporro que levamos dos vizinhos, das mães, dos pais das minas e do síndico por todos os tijolos quebrados e a sujeira. Isso sem contar os roxos e ralados.
Engraçado que na minha memória esse castelo era bem grande e mega foda, mas certeza que era um monte de tijolo empilhado e torto, provavelmente sem aparentar em nada com um castelo.
Bons tempos.
Eu começo:
Sou filho de pais que se separaram quando eu tinha apenas 3 anos. Minha mãe foi morar em condomínio de casas fechado e meu pai em uma rua sem saída num bairro mediano. Então considero que tive dois tipos de infância, uma com amigos um pouco mais abastados e maior liberdade pra fazer zoera por parte da minha mãe e com amigos de rua "da vila" por parte do pai, pois ficava na semana no período do dia com meu pai e a noite e fins de semana com minha mãe.
Sendo sincero, eu era um líder quando criança! Sempre tive um grande poder de influência, adorava inventar histórias de terror pra assustar meus amigos e manipula-los para aprontar coisas juntos.
Lembro que la pelos meus 9~10 anos eu formei um clube dos meninos. Tínhamos um grupinho rival(que de rival não tinha nada, vivíamos brincando juntos) de garotos 1~2 anos mais velhos e o grupo arqui-inimigo, o das meninas.
Uma vez o condomínio estava em reforma construindo uma nova portaria de visitantes e haviam vários materiais de construção parados la, pois as obras estavam pausadas. Como haviam poucos moradores, nós tínhamos uma boa liberdade la dentro e usamos esse material para "construir" nossa sede. O que significa que empilhamos tijolo e madeira até montar um castelinho, com uma "ala comunal" de muro baixo e um forte totalmente fechado que cabia umas 4 crianças apertadas, com direito a teto de plástico e madeira.
O castelinho durou vários dias e até aguentou combates contra nossos rivais, que não tinham poder de fogo para derrubar as paredes. As meninas eram sorrateiras e tentavam desmontar o máximo possível sem ninguém olhar e os moleques mais velhos nos bombardeavam com bexigas d'água e mamonas. Nessas guerrinhas que sempre terminavam em briga de verdade eu até tinha uma calota velha como escudo, por ser o líder! hahahaha
A brincadeira durou até eu acertar uma pedrada na cabeça de uma garota, isso após já termos fugido do pai de outra por ela ter tomado um tiro de milho com a xipoca. A fuga foi tão louca que entramos em 5 no forte e ele DESMORONOU em cima da gente. Não preciso dizer o esporro que levamos dos vizinhos, das mães, dos pais das minas e do síndico por todos os tijolos quebrados e a sujeira. Isso sem contar os roxos e ralados.
Engraçado que na minha memória esse castelo era bem grande e mega foda, mas certeza que era um monte de tijolo empilhado e torto, provavelmente sem aparentar em nada com um castelo.
Bons tempos.