A lava jato chegou hoje nos chefões finais. O cenário da luta é Plenário do STF. Apesar de alguns dos deuses se mostrarem favoráveis a operação anti corrupção, há vários elementos lá dentro querendo acabar com a lava jato a qualquer custo. Eles, além de muito poderosos, são muito, muito, mais muito APELÕES. E nem precisam dissimular. A toga de ministro do STF dá a estes deuses poderes para decidir qualquer coisa, ignorar e retalhar leis e a Constituição (e.g. Lewando no impeachment 2016) a bel prazer, sem qualquer contrapeso por parte dos demais poderes.
Sem falar que a imprensa prefere fazer picuinha com o Bolsonaro ao invés de ver a imensa tragédia para o país que os deuses do STF estão mancomunando.
Os deuses fazem as apelações na cara dura, mesmo usando como armas gravações roubadas e adulteradas que não demonstram nem provam nada, mas que servem de pretexto para fazer o salvo conduto geral da cambada patrimonialista.
E quem está disposto a tudo para manter o esquema de poder do jeito que sempre foi é a dupla gilmar barata e lula, ANTES ADVERSÁRIOS, hoje aliados.
O gilmar barata que fala com a maior desfaçatez do mundo "as gravações da Intercept """"provam"""" que a lava jato cometeu abusos que reclamam atitudes dos oŕgãos de correição" como se não fossem justamente eles, os membros do STF da " bancada diarréia solta tudo", que estão querendo manter a qualquer custo o aparelhamento do Estado e das empresas estatais para restaurar o esquema criminoso de poder que levou o país ao endividamento praticamente impagável, crise econômica e um beco sem saída de ser hospedeiro de países parasitas como Venezuela, Cuba, Bolívia e ditaduras africanas, em nome do projeto de poder continental do foro de são paulo.
Os tentáculos de Lula vão desde um bando de fanáticos, os mortadeleiros arruaceiros de rua, até os deputados e senadores da sua milícia partidária pessoal (PT e linhas auxiliares), passando pela imprensa amestrada, meio artístico, universitário, pelego-sindicalista (seja do setor público, mas também sindicatos do setor privado), a cúpula de entidades como OAB, e também os empresários amigos do rei (aquela cineasta que fez o des-documentário da Netflix, herdeira de empreiteira denunciada na lava jato, é só um exemplo), saudosos e sedentos pela verba estatal que corria solta do BNDES, bancos e empresas estatais, mesmo que a custa de um endividamento público impagável, que após chegar ao nível máximo de aprofundamento, a Dilma simplesmente fez as pedaladas para continuar mantendo a trajetória do desastre.
E o Gilmar, mesmo sendo parte daquela oposição consentida pelo PT até bem pouco tempo, denominada PSDB, vai unir forças com o ex-adversário Lula. Se antes o PSDB era tido e se comportava alegremente como o saco de pancadas favorito do PT no teatrinho das tesouras, pois nessa configuração ao menos conseguia captar e manter cativo parte do eleitorado ainda anti-petista, agora perde o próprio sentido da existência. O PT tem sem suas próprias bases e tentáculos; o PSDB sempre se definiu como uma alternativa mais limpinha, apesar de nunca se contrapor direta e assertivamente contra o PT.
O PSDB foi relegado ao limbo. Com a lava jato e o surgimento de novas opções como Bolsonaro, e até vá lá, partidos como o NOVO, os antigos eleitores de FHC, Serra, Alckmin e Aécio, que votavam neles unicamente porque erroneamente viam neles a única oposição viável ao esquema petista, deixaram de apoiar o partido, que não teve nem 4% dos votos na eleição presidencial e perdeu Estados antes cativos, como Minas Gerais. A parcela anti petista do eleitorado percebeu que não precisava mais votar nos molengas e farsantes do PSDB.
E o único candidato peessedebista que se elegeu nos antigos redutos tucanos (São Paulo) foi justamente Dória, que não é tucano "clássico" e ainda teve que apelar para o Bolso-Dória para ganhar a eleição com apenas 700mil votos de diferença em um Estado com mais de 20 milhões de eleitores.
Chegamos na raiz do patrimonialismo, que age para manter a vasta maioria da população escrava de uma cambada de parasitas.