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Total de servidores públicos aumenta 60% no País em 20 anos

Sgt. Kowalski

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Total de servidores públicos aumenta 60% no País em 20 anos



8-11 minutos


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Estadão

Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo

18 Dezembro 2018 | 11h41

O número total de servidores públicos do País, nas três esferas de governo, sem contar trabalhadores de empresas estatais, cresceu 60% em 20 anos, passando de 7,5 milhões, em 1995, para 12 milhões, em 2016, conforme o Atlas do Estado Brasileiro, plataforma na internet lançada nesta terça-feira, 18, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O funcionalismo municipal foi destaque nesse crescimento, que se deu em ritmo semelhante ao avanço no número total de empregados formais no setor privado, de 27,1 milhões para 55,12 milhões, no mesmo período, conforme dados do Ministério do Trabalho (MTE).

"A expansão do total de vínculos no setor público nacional, em números absolutos e proporcionais, se concentrou nos municípios. Este crescimento da ocupação no setor público municipal decorre da contínua municipalização do serviço público brasileiro, vis-à-vis os estados e a União, e que ganhou força já na década de 1970", diz o primeiro relatório de análise com base nos dados do Atlas, também publicado nesta terça-feira pelo Ipea.
Segundo os dados compilados pelo Ipea, o total de vínculos trabalhistas no serviço público municipal saltou 175% em 20 anos, de 2,4 milhões, em 1995, para 6,5 milhões, em 2016. Com isso, a participação dos funcionários públicos municipais no total de servidores do País passou de 38% para 57%, no mesmo período.
A municipalização do serviço público ganhou impulso após a Constituição Federal de 1988, destaca o relatório do Ipea. Conforme previsto na Constituição, ao longo desses 20 anos, os serviços de saúde, educação e assistência social começaram a se ampliar nos governos locais. De acordo com Felix Lopez, um dos autores do relatório de análise e integrante da equipe que construiu o Atlas, quatro em cada dez servidores municipais são professores, médicos ou enfermeiros.
"Se soma à orientação pela descentralização o fato de que, desde a década de 1980, houve ampliação do número de municípios", afirmou o pesquisador do Ipea. Segundo o relatório, de 1985 a 2003 foram criados 1.456 novos municípios, expansão de 35%.
No governo federal, o número de servidores cresceu 25% na mesma base de comparação, de 950 mil pessoas, em 1995, para 1,2 milhão, em 2016 -reduziu sua participação de 15% para 10% no total. Ainda assim, os pesquisadores do Ipea destacaram que, quando se olha apenas o número de servidores civis federais, o total de 2018, de 655 mil, é inferior ao de 1991, 662 mil, quando o governo Fernando Collor começou a promover cortes no funcionalismo.
Já o total de vínculos no setor público estadual cresceu 28%, passando de 2,9 milhões, em 1995, para 3,7 milhões, em 2016 - a participação caiu de 47% para 33% do total de servidores em todo o País.
Outra constatação do relatório de análise do Atlas do Estado Brasileiro é que servidores federais ganham melhor. De 2007 a 2016, a remuneração média dos servidores federais passou de R$ 6,5 mil para R$ 8,1 mil - quando se exclui os militares, que têm remuneração média menor, o salário médio do servidor federal fica em R$ 10,2 mil em 2016. A remuneração dos servidores estaduais, de R$ 3,5 mil para R$ 5 mil, e a remuneração dos servidores municipais passou de R$ 2 mil para R$ 3 mil.
Além disso, os melhores salários estão nos cargos do Poder Judiciário, em todas as esferas. A remuneração média no Judiciário federal caiu de R$ 16,6 mil para R$ 15,8 mil, entre 2007 e 2016, enquanto no Judiciário estadual, houve aumento de R$ 9,3 mil para R$ 12 mil.
A análise do Ipea constatou também que a mesma diferença de salários entre homens e mulheres, que persiste no mercado de trabalho como um todo, se verifica no funcionalismo público. "As mulheres recebem menos em todos os níveis e em todos os poderes", afirmou Lopez, completando que ainda faltam estudos mais conclusivos para explicar esse fenômeno. "Provavelmente, a resposta para isso é que as mulheres estão nos cargos de menor remuneração", disse o pesquisador.
Por fim, os dados compilados pelo Ipea mostram o crescimento na escolaridade média dos servidores. Entre 1995 e 2016, o porcentual dos servidores federais com nível superior completo ou diversas modalidades de pós-graduação subiu de 45% para 78%, de 28% para 60%, entre servidores estaduais, e de 19% para 38%, entre servidores municipais.
O Atlas do Estado Brasileiro foi desenvolvido por pesquisadores da Diretoria de Estudos e Políticas sobre o Estado, Instituições e Democracia (Diest) do Ipea, como uma plataforma de dados sobre o setor público, na qual o usuário pode cruzar informações, ver gráficos e baixar tabelas.
O trabalho partiu de uma integração de bancos de dados. A maior parte das informações vem da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do MTE, com apoio de outros cadastros, como os do Ministério do Planejamento e da Secretaria do Tesouro Nacional, além de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo

18 Dezembro 2018 | 12h28

RIO - A despesa pública com servidores ativos, nas três esferas de governo, se manteve relativamente estável como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2004, sugerem dados compilados pelo Atlas do Estado Brasileiro, plataforma na internet lançada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em 2006, os gastos com o funcionalismo em todo o País eram equivalentes a 9,6% do PIB. Em 2017, essa despesa ficou em 10,5% do PIB. Como proporção das receitas correntes líquidas (RCL), a tendência foi de aumento.

Para os pesquisadores do Ipea que coordenaram o Atlas do Estado Brasileiro, os dados sugerem que não há descontrole na expansão do funcionalismo da ativa. Segundo Felix Lopez, um dos autores do relatório de análise do Atlas, algumas discussões sobre o funcionalismo público misturam ativos com aposentados, que, para o pesquisador, deveriam ser tratados de forma separada. "Nesse período de tempo mais largo não tem uma expansão (de gastos com ativos) que você possa qualificar como insustentável ", afirmou Lopez.

Na visão do pesquisador, a discussão sobre carreiras de servidores ativos, gastos com pessoal e possíveis reformas deveria incorporar informações sobre a quantidade e a qualidade dos serviços prestados, que normalmente não existem. Lopez lembrou que, especialmente nas esferas estadual e municipal, boa parte dos servidores estão ocupados em serviços como saúde, educação e segurança, "setores em que ninguém quer reduzir investimentos".

"Quando se pensa em reformas no serviço publico ativo, isso não impacta apenas nos gastos, mas também nos serviços públicos prestados à população", afirmou Flávia Schmidt, diretora-adjunta da Diretoria de Estudos e Políticas sobre o Estado, Instituições e Democracia (Diest) do Ipea.

Gastos por esferas

No governo federal, a despesa em termos reais com servidores ativos passou de R$ 106 bilhões, ou 2,6% do PIB, em 2004, para R$ 177 bilhões, ou 2,7% do PIB, em 2017. Como porcentual da receita líquida da União, o valor passou de 19,5% para 24%, mostram os dados.

Na esfera estadual, a despesa com os servidores ativos cresceu 55% na mesma base de comparação, passando de R$ 184 bilhões, em 2004, para R$ 287 bilhões, em 2017. Como porcentual da RCL, a despesa passou de 31,8% para 36,8%. Como proporção do PIB, o gasto passou de 3,95% para 4,25%. Segundo o primeiro relatório de análise do Ipea sobre os dados do Atlas, também divulgado nesta terça-feira, no caso dos Estados, o aumento real da despesa é explicado por elevações nos salários dos servidores, e não pela contratação de mais funcionários.

Já a despesa com servidores ativos municipais passou de R$ 143 bilhões, em 2006, para R$ 257 bilhões, em 2017, alta de 78%. Como porcentual da RCL das prefeituras, a despesa passou de 40% para 46%. Na comparação com o PIB, a despesa com servidores aumentou de 3,1%, em 2006, para 3,8%, em 2017. No caso dos municípios, o relatório do Ipea aponta que houve tanto aumento da remuneração média (de R$ 2 mil para R$ 3 mil) quanto crescimento no total de servidores.
 

Malaquias Duro

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Que piada. País comunista é assim mesmo.

Gente que trabalha sustentando gente que tem fim de semana tranquilo.
 

Gattuso

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O problema não é o número, está na média. O problema são a) os salários serem muito maiores que na iniciativa privada b) várias vantagens gratificações etc c) não ter um instrumento de cobrança efetiva em relação ao trabalho. Muitos servidores trabalham sério, a maioria, mas não há muito a que se fazer em relação àqueles que não trabalham séiro.
 

Malaquias Duro

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O problema não é o número, está na média. O problema são a) os salários serem muito maiores que na iniciativa privada b) várias vantagens gratificações etc c) não ter um instrumento de cobrança efetiva em relação ao trabalho. Muitos servidores trabalham sério, a maioria, mas não há muito a que se fazer em relação àqueles que não trabalham séiro.
Só o fato de ser um parto demitir esse pessoal, nenhum tem me respeito.

Em tempo, quem trabalha direito não tem que ser demitido mesmo não. Mas a gente não sente na maioria dos órgão e autarquias a eficiência prometida.

Então, se eu vejo um incompetente me atendendo e não sinto retorno dos que nem vejo, se não tem demissão em massa dessa classe burocrata e aristocrática, eu que não respeito essa aberração.

E os que trabalham direitinho são iguais aos muçulmanos moderados. Entendem que os radicais (vagabundos) não são certos, mas você não vê um criticando enfaticamente.
 

Illidan

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Ué quando existe todo um sistema que te prepara para a conseguir um cargo do tipo, toda uma estrutura formada ganhar dinheiro em cima disso, não poderia ser diferente.
 


Johnzim

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O problema não é o número, está na média. O problema são a) os salários serem muito maiores que na iniciativa privada b) várias vantagens gratificações etc c) não ter um instrumento de cobrança efetiva em relação ao trabalho. Muitos servidores trabalham sério, a maioria, mas não há muito a que se fazer em relação àqueles que não trabalham séiro.
Bom post.
Principalmente os membros do judiciário. Remuneração está totalmente distorcida e não há nada a vista para sanar esse problema.
Mas daqui a pouco vai ter gente vindo dizer que isso tudo é inveja sua porque você não passou numa prova.
 

Joey Tribbiani

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O problema se chama CARGO COMISSIONADO e a contratação irregular de EMPREGADOS TERCEIRIZADOS.

A distribuição está descontrolada e sem critério, vide o próprio caso da ALERJ. Qualquer delegacia de esquina, hoje, você encontra além dos servidores um calhamaço de empregados terceirizados para assumir a função de Estado. Em qualquer MP e TJ, por exemplo, há uma torcida de estádio de motoristas contratados irregularmente.

Quanto ao concurso público, é um meio exemplar de investidura no serviço público. Melhor assim do que indicação política.

Deve-se acabar com esses ingressos diretos, sem concurso, no serviço público.

O próprio STF só ratifica como é nefasto a investidura no serviço público por livre indicação política. É a pior forma que existe, quando o servidor passa a trabalhar para os seus indicados e partidários políticos, em vez de ser obedecer exclusivamente às regras da função e à ordem legal do país.

E, à primeira vista, se há alguém que salvou o país do corrupção e assegura o mínimo de garantia de futuro para esse país foram exatamente os concursados do MP, da PF e da JF. E se assim não fosse? Imagine se os procuradores e delegados, assim como os juízes, fossem indicados?
 
Ultima Edição:

Beren_

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Pediram mais estado.
Temos mais estado.
Agora comparem com aumento do desemprego em geral:

brazil-unemployment-rate.png
 

Cielo

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O problema não é o número, está na média. O problema são a) os salários serem muito maiores que na iniciativa privada b) várias vantagens gratificações etc c) não ter um instrumento de cobrança efetiva em relação ao trabalho. Muitos servidores trabalham sério, a maioria, mas não há muito a que se fazer em relação àqueles que não trabalham séiro.

ai depende da esfera de poder, os salarios municipais não são muito maiores que a iniciativa privada, eu por exemplo sou contador, o salario em concurso pra contador de municipio geralmente é na faixa de 3 mil, é um salario mais ou menos na media da iniciativa privada, já na esfera federal e poder judiciario realmente isso aumenta muito, ai fica bem diferente.
 

Ghim

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O problema não é o número, está na média. O problema são a) os salários serem muito maiores que na iniciativa privada b) várias vantagens gratificações etc c) não ter um instrumento de cobrança efetiva em relação ao trabalho. Muitos servidores trabalham sério, a maioria, mas não há muito a que se fazer em relação àqueles que não trabalham séiro.

número é problema sim, pois sao trabalhos destruidores de riqueza e nao geradores de riqueza (nao to incluindo nisso policiais, bombeiros e cia)

por exemplo, esses dias eu tive de ir na prefeitura regularizar uma papelada.
antes de ir eu perguntei por e-mail o quais documentos eu precisava levar. a pessoa me respondeu MTO RAPIDO (mas citou só 2 dos 3 documentos q eu precisava e, por sorte, eu tinha levado esse outro documento por outro motivo para outro lugar no dia anterior entao ainda tinha ele na mochila, senao tinha perdido a viagem)
alem de responder rapido foi gentil e trocamos mais uns 2 ou 3 e-mails com rapidez e prestreza

fui na prefeitura, varios guichês abertos e pouca fila. fui atendido rapidamente por outra funcionaria tambem simpática q também foi ágil.

ou seja, funcionarios publicos todos agindo com boa vontade e honrando seu trabalho, como todos dizem q tem q ser


mas e aí, me digam, riqueza foi criada ou destruída no processo? por mais q o funcionario q responda e-mail seja ágil, e por mais q a prefeitura disponibilize varios atendentes nos guichês q atendem com gentileza, isso tudo é CUSTO. cria-se uma burocracia idiota q é o fim em si mesma.

qndo vc tem uma empresa privada vc consegue fazer a conta: "cada atendente consegue atender X clientes em Y tempo, a media q eu ganho por cliente é Z e por isso eu devo ter tantos funcionarios nesse setor e eles devem ganhar entre isso e isso"

serviço publico nao tem nada disso. é um trabalho q destroi riqueza por mais q seja bem intencionado e bem efetuado. voce está tirando dinheiro da população para dar para pessoas cuja função é te dar carimbos.

imagine q vc tenha um empresa... vc teria um setor responsável por mandar seus clientes irem até um prédio e ficar numa fila enquanto voce gasta um grande parcela do seu faturamento em salarios para para funcionarios cuja função é fazer um cadastro desses clientes? obvio q nao
 

Cielo

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O problema se chama CARGO COMISSIONADO e a contratação irregular de EMPREGADOS TERCEIRIZADOS.

A distribuição está descontrolada e sem critério, vide o próprio caso da ALERJ. Qualquer delegacia de esquina, hoje, você encontra além dos servidores um calhamaço de empregados terceirizados para assumir a função de Estado.

Quanto ao concurso público, é um meio exemplar de investidura no serviço público. Melhor assim do que indicação política.

O próprio STF só ratifica como é nefasto a investidura no serviço público por livre indicação política.

Isso é outro detalhe, o cargo comissionado, com todas essas reportagens da ALERJ e tal, voce ve que um comissionado ganha facil 10 mil reais por mes, vai ver um concurso pra ganhar 10 mil o quanto é disputado, ai o cara tem autonomia pra colocar quase 20 pessoas no gabinete, isso fica muito caro mesmo, e temos iniciativas ai de politicos do NOVO e até do Holiday que não utilizam nem metade disso, como que eles conseguem? é realmente necessario cada deputado ter tanto funcionario assim?
 

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Pra quem curte pagar impostos, é muito bom mesmo.

Os impostos é que sustentam os mamateiros.
 

ptsousa

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Ainda assim, os pesquisadores do Ipea destacaram que, quando se olha apenas o número de servidores civis federais, o total de 2018, de 655 mil, é inferior ao de 1991, 662 mil

Bate com o que eu digo faz um tempo sobre o nível federal.

União sempre tentou enxugar mais quadro fixo do que estados e principalmente municípios. O problema é que cresceu bastante o número de comissionados, então é lógico assumir que reduziram os efetivos para colocar mais comissionados. Politicagem.

Tem carreira com pouca gente e tem carreira que nem estatutária devia ser. Gestão bem troncha de pessoal também.



175% nos municípios.... 175.
 

Max pierre

Bam-bam-bam
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Acho injusto que servidores públicos tenham salários e beneficios maiores que pessoas que ralaram para se formar.
 

Baralho

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No início da era petista, uma das primeiras providências foi o reaparelhamento de Estado, com a recriação das inúteis Sudam e Sudene.

O resto foi seguir o script do foro comunista de SP, uma década de concursos a rodo, aumento dos cargos comissionados e óbvio endividamento do país, com seu déficit primário atingindo recordes, a moeda desvalorizada e depressão econômica entre 2014-2016.

Tem estudo - nesse link - que mostra que, além da expansão do Estado sobre a economia produtiva, o Brasil assistiu a um aumento do fosso entre as médias salariais da iniciativa privada e as médias dos salários de funcionários de Estado.
 

Crystal

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O pior é vir aqui e ver que há seres que compactuam.

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Metal God

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O problema é que cresceu bastante o número de comissionados, então é lógico assumir que reduziram os efetivos para colocar mais comissionados. Politicagem.
Muitas vezes, o comissionado é usado para efetuar tarefas que é contraproducente contratar via concurso público. Há tarefas que estão em vias de extinção e para estas vem os comissionados, terceizados, que podem ser exonerados a qualquer momento. As prefeituras usam bastante essa saída.
 

ptsousa

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Muitas vezes, o comissionado é usado para efetuar tarefas que é contraproducente contratar via concurso público. Há tarefas que estão em vias de extinção e para estas vem os comissionados, terceizados, que podem ser exonerados a qualquer momento. As prefeituras usam bastante essa saída.

Terceirizados blz pois é contratação por CLT e serve para tarefas como segurança, serviços gerais e etc que não cabe ter servidor pra fazer isso.

Problema de comissionado é justamente ser nomeado para fazer o trabalho de um servidor efetivo. Uma coisa é conceder um DAS a um servidor de carreira (ele inclusive recebe um dos dois ou 60% do DAS) outra coisa é chamar um apadrinhado para ganhar o DAS integral e fazer o trabalho de um servidor.
 

Metal God

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Terceirizados blz pois é contratação por CLT e serve para tarefas como segurança, serviços gerais e etc que não cabe ter servidor pra fazer isso.

Problema de comissionado é justamente ser nomeado para fazer o trabalho de um servidor efetivo. Uma coisa é conceder um DAS a um servidor de carreira (ele inclusive recebe um dos dois ou 60% do DAS) outra coisa é chamar um apadrinhado para ganhar o DAS integral e fazer o trabalho de um servidor.
É uma saída que pode ser benéfica e maléfica ao mesmo tempo. Quando a tarefa é necessária, acaba valendo, porque pode exonerar quando não precisa mais. No entanto, mostra-se maléfica quando é apenas um cabide de emprego pra alguém.
 

ptsousa

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É uma saída que tanto pode ser benéfica e maléfica ao mesmo tempo. Quando a tarefa é necessária, acaba valendo, porque pode exonerar quando não precisa mais. No entanto, mostra maléfica quando é apenas um cabide de emprego pra alguém.

Ah, sim, com certeza.

Conceitualmente, o Comissionado se faz necessário para duas situações:

- Gabinete direto (direto, não a farra do boi que é hoje) porque aí precisa ser alguém de confiança pessoal.
- Algum trabalho que não tenha servidor apto a realizar ou que o custo para ter alguém efetivo seja maior do que nomear um comissionado (por exemplo, ter que remover o cara lá da pqp para o local x onde esteja precisando).
 

Darth Mario

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Sempre tem umas tentativas de amenizar o cenário dizendo "Há muitos funcionários públicos que trabalham de maneira séria..."

Amigão, trabalhar sério é trabalhar sério 100% do tempo. Não tem essa de trabalhar "muito" uma semana, e aí ficar tirando licença pra viajar a cada dois meses.

Tenho amigos professores em interior que vivem me visitando na capital, no meio da semana. Amigos em inúmeros cargos sempre viajando no meio da semana também e etc. Não duram um segundo no âmbito privado. Inclusive isso é uma sintoma do Brasil. Ele só produz pouco, porque esses cargos exigem pouco. Mas o salário é de grande produtores. E não são nem pelo c***lho. Em qualquer orgão público sempre vai ter uma velha fofoqueira falando alto e que não sabe sequer fazer ctrl+C, ctrl+v e vivem perguntando pro cara mais novinho como faz pra "anexar arquivo em e-mail.

PS: apesar de ter todo um argumento emotivo a se fazer sobre "policiais" que são bonzinhos e que "sacrificam" a sua vida eu posso contar que de 100 vezes que chamei a policia sempre saí pior do que se não tivesse chamado. Então, não vamos passar pano quente na PM que é muito da sua escrota em termos de pessoal e treinamento. Aí o cara vai ficar puto e me falar "então vive com os bandidos", sendo que eu tô falando que eu banco uma PM que é longe de ser exemplo de um orgão eficiente de segurança. Ser o "único" não quer dizer que é bom. Principalmente se é por monopólio forçado.
 

antonioli

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Terceirizados blz pois é contratação por CLT e serve para tarefas como segurança, serviços gerais e etc que não cabe ter servidor pra fazer isso.

Problema de comissionado é justamente ser nomeado para fazer o trabalho de um servidor efetivo. Uma coisa é conceder um DAS a um servidor de carreira (ele inclusive recebe um dos dois ou 60% do DAS) outra coisa é chamar um apadrinhado para ganhar o DAS integral e fazer o trabalho de um servidor.
Ou melhor, não fazer trabalho muitas vezes.
 

Malaquias Duro

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Amigo meu passou para um cargo técnico em uma universidade federal do interior. 4 meses de "trabalho" e diz que quer voltar pra capital (com outro concurso) porque não tem nada pra fazer, ainda mais agora que começaram as ferias.

Porra, vai tomar no c*... É amigo, é chato achar isso feio porque é a vida dele. Se não fosse ele, seria outro iludido. Ainda fala que não é lá essas coisas todas ganhar liquido por volta de R$2500... Mas tem quem ganhe salário mínimo e trabalha domingo.

Eu fico revoltado com isso. Sei que minha revolta não vai mudar porra nenhuma porque esse país é uma piada.

Mas é muito tosco você trabalhar e estudar nesse país. Estudar pra ser bom em algo, não em prova.
 

Malaquias Duro

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É uma parada tão cultural que se você chega pra qualquer brasileiro e pergunta com o que trabalha.

Os que não trabalham se dividem em 2:

- os que falam que estão desempregados.
- os que falam que são concurseiros.

Nem trabalha, nem ganha nada, mas é a profissão de muita gente. Aí depois que entra é quase zero a chace de demissão.

Considerável parte dos concurseiros não sabe o que é procurar emprego nem saberá o que é medo de perder emprego.
 

Coffinator

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A maior prova de que o país está na m**** é quando uma maioria de universitários tem como maior sonho ser funcionário-público.
 

UT_Killer

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Acho meio inválido analisar assim diretamente.
Estão comparando um prazo muito grande.
Em 95 a população brasileira era de uns 160 milhões, hoje já passa dos 200.
Ainda teria que contar o aumento no número de municípios, o que iria incluir vilarejos que cresceram e viraram municípios etc.
Há inúmeros fatores que podem influenciar esse aumento, um exemplo, os Institutos de Previdência Municipais, em muitas cidades, na década de 90 nem havia Regime Próprio, ficando apenas com o INSS, de lá pra cá aumentou bastante o número Regimes Próprios de Previdência, e obviamente aumentaria a quantidade de servidores públicos. De lá pra cá também aumentou a quantidade de serviços públicos, escolas, universidades, hospitais, postos de saúde. Querer ter a mesma quantidade de servidores que havia na década de 90 é que não dá...
 

100 FISTS

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É a cultura de "amigos do rei".

Gente vivendo com regalias enquanto outros trabalham e pagam dobrado.

Como pagar menos impostos sem "sonegar" ? Não consuma coisas desnecessárias, compre coisas com poucos impostos.
 
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