Se não me engano rolou uma discussão grande sobre isso na época.
O game tinha sim problemas inegáveis de jogabilidade, mas acho que muito dessa má impressão é pelo comportamento do Trico, justamente o que achei mais genial pois a ideia ali era a de simular o comportamento de um cachorro / gato / sei lá que porra, então ele tinha que ser meio teimoso, desengonçado e burrão mesmo (ou seja, é praticamente o
@Scorpion em forma de personagem de game). Tinha horas que dava vontade de jogar o controle na parede, mas o "adestramento" fazia parte da principal premissa do game, que é a conexão entre o guri e o Trico.
Outra coisa que achei espetacular nisso é o quanto o nível de confiança do Trico em relação ao nosso personagem vai aumentando no decorrer da jogatina, ele começa todo arredio conosco e depois vai respeitando muito mais os comandos, bem como o "apego" entre um e outro, como eu já disse várias vezes acho que grande parte da minha veneração pelo game é por lembrar um dos filmes da minha infância:
Se formos ver essa é uma premissa da "trilogia", onde ajudamos a guiar e / ou somos guiados por um terceiro. Em ICO tem a Yorda, em SOTC tem a Agro e em TLG tem o Trico, todos com seus problemas de jogabilidade, mas entendo que é o ônus que se pagou por tentar algo minimamente diferente.
Não adianta, games do Umito Fueda é pra ser detestado ou idolatrado, não existe meio termo.
Eu to do lado que idolatra, mas entendo perfeitamente quem deteste.