O EB não aufere lucro com a escola, então acaba sendo meio que uma fundação.
Já a questão de discussão de cotas, particularmente, eu só seria favorável a cota SOCIAL, por renda, e não por ter estudado aqui ou ali ou por supostamente integrar essa ou aquela etnia.
As mil e duzentas cotas acabam gerando distorções bem imbecis. Por exemplo, pra Medicina na UNIOESTE aqui no Paraná, são abertas 40 vagas por ano.
Dessas 40 vagas, 30 são destinadas às políticas de cotas e 10 são de ampla concorrência.
Que c***lho de ampla concorrência é essa que só fica com 25% das vagas?
Mas esse é outro tema.
Aqui em Manaus é +- isso também. São um total de 5 cotas só para medicina ( sendo um total de 72 vagas/ano). Metade das vagas são destinadas ao pessoal do interior do Amazonas, independente da condição financeira. 4 para deficiente, 8 para indígenas. Agora aqui fica esquisito : 7 para quem é de fora do Estado (sem ter estudado o ensino médio nele), 12 para colégio particular "ampla concorrência (?)" e 17 para colégio público integral ( passei por aqui .-.) . É bem interessante que a disparidade de ponto entre o grupo de escola pública integral e particular não são tão "surreais", mas possibilitam que os primeiros passem. P. ex., de um total de 100 pontos, passei com 86 e em sexto lugar de 17 vagas, e um amigo passou com 89 pontos na última chamada da particular. O pessoal de fora do estado normalmente bate 93-97. Agora, o pessoal do interior parece que já passou gente com 70 lol (última chamada no caso) . Aqui no interior do Amazonas não há cursinho, daí muitas vezes ou o pessoal do ensino público (geralmente em Paríntins dá um maior foco no vestibular) ou a pessoa tem mais condição e vive o tempo mínimo para possuir a cota e faz o ensino médio no lato sensu (wtf)