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Alto custo e a escassez de materiais afetam também o mercado de caixões na Venezuela
Por Da redação
12 ago 2016, 20h58 - Atualizado em 12 ago 2016, 21h27
Vista de caixões de papelão em Barquisimeto, na Venezuela (Federico Parra/AFP)
Os venezuelanos têm tido dificuldades para resolver a vida cotidiana, mas os problemas não terminam na hora da morte, pelo menos para a família do falecido. O alto custo e a escassez de materiais complicam a aquisição de caixões, que, por isso, estão sendo fabricados com madeira barata e até papelão.
Muitos parentes fazem malabarismos para lidar com os gastos de um funeral: se preferirem a cremação à sepultura para não pagar uma cova no cemitério, o velório se reduz de 24 a oito, quatro ou duas horas. Alguns contratam somente o “serviço direto” para o crematório ou túmulo, e há famílias que alugam o caixão apenas para o velório.
Há um mês morreu o irmão de Miriam Navarro, uma dona de casa de 66 anos. “Me senti desesperada. Não tinha a fortuna que a funerária pedia. Se não fosse pela comunidade, teria que enterrá-lo no quintal”, disse Miriam, que mora em um bairro de Maracay, 105 km ao sudoeste de Caracas.
http://veja.abril.com.br/mundo/crise-venezuela-populacao-enterra-entes-caixoes-papelao/
Por Da redação
12 ago 2016, 20h58 - Atualizado em 12 ago 2016, 21h27
Vista de caixões de papelão em Barquisimeto, na Venezuela (Federico Parra/AFP)
Os venezuelanos têm tido dificuldades para resolver a vida cotidiana, mas os problemas não terminam na hora da morte, pelo menos para a família do falecido. O alto custo e a escassez de materiais complicam a aquisição de caixões, que, por isso, estão sendo fabricados com madeira barata e até papelão.
Muitos parentes fazem malabarismos para lidar com os gastos de um funeral: se preferirem a cremação à sepultura para não pagar uma cova no cemitério, o velório se reduz de 24 a oito, quatro ou duas horas. Alguns contratam somente o “serviço direto” para o crematório ou túmulo, e há famílias que alugam o caixão apenas para o velório.
Há um mês morreu o irmão de Miriam Navarro, uma dona de casa de 66 anos. “Me senti desesperada. Não tinha a fortuna que a funerária pedia. Se não fosse pela comunidade, teria que enterrá-lo no quintal”, disse Miriam, que mora em um bairro de Maracay, 105 km ao sudoeste de Caracas.
http://veja.abril.com.br/mundo/crise-venezuela-populacao-enterra-entes-caixoes-papelao/