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Mostra Ecos - 7ª Edição [+Melhor lançamento do ano!]

Leonis Semog

Mil pontos, LOL!
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Estou lendo o CARTA AOS MORADORES DE PEDRA VELHA (Rodrigo Ferreira Peixoto) e estou gostando. Conseguiu prender bastante minha atenção, apenas minha falta de tempo não me permitiu ainda ler até o final. Algo que espero mudar neste fim de semana.
 

Agito

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Li CARTA AOS MORADORES DE PEDRA VELHA do @Rodrigo F Peixoto e:

Gostei do que eu li, é uma história curta que consegue fluir bem do começo até o final, falando em começo, gostei muito do primeiro parágrafo:

"O que descrevo aqui não passa de um devaneio, tenho certeza, ocorrido num profundo estado de loucura ou surto. Não ouso pedir crédito por nenhuma palavra escrita aqui. E apesar disso, mesmo que tenha sido a milhares de quilômetros da mais ínfima gota de lucidez, me lembro de quase tudo"

Para mim, o mais difícil é sempre o primeiro parágrafo, pois fica aquela preocupação de começar com o pé direito, com estilo. Pode anotar @fsaraujo , na hora de fazer uma citação para o WP, use esse primeiro parágrafo.

De contra eu vi uma palavra ou outra sobrando (muito pouco) e o fato do protagonista explicar que a (talvez) loucura dele seja fruto do isolamento, é o tipo de peça a gente como leitor se sente bem por conseguir juntar sozinho, sabe. Essa dúvida no ar daria mais força ao final ambíguo.

Esse conto abriu muito bem essa edição da mostra
 

fsaraujo

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Li CARTA AOS MORADORES DE PEDRA VELHA do @Rodrigo F Peixoto e:

Gostei do que eu li, é uma história curta que consegue fluir bem do começo até o final, falando em começo, gostei muito do primeiro parágrafo:

"O que descrevo aqui não passa de um devaneio, tenho certeza, ocorrido num profundo estado de loucura ou surto. Não ouso pedir crédito por nenhuma palavra escrita aqui. E apesar disso, mesmo que tenha sido a milhares de quilômetros da mais ínfima gota de lucidez, me lembro de quase tudo"

Para mim, o mais difícil é sempre o primeiro parágrafo, pois fica aquela preocupação de começar com o pé direito, com estilo. Pode anotar @fsaraujo , na hora de fazer uma citação para o WP, use esse primeiro parágrafo.

De contra eu vi uma palavra ou outra sobrando (muito pouco) e o fato do protagonista explicar que a (talvez) loucura dele seja fruto do isolamento, é o tipo de peça a gente como leitor se sente bem por conseguir juntar sozinho, sabe. Essa dúvida no ar daria mais força ao final ambíguo.

Esse conto abriu muito bem essa edição da mostra
Anotado, aliás vai ser o primeiro trechinho da hora da próxima chamada de textos.
 
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:kwow Obrigado pelas críticas pessoal. Como sabem, ajudam muito. Estou lendo e logo logo comento. Prefiro gastar uma madrugada lendo tudo e comentar de uma vez. '-'
 

JoeFather

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Fala minha gente que gosta de ler e escrever!
Eis minha primeira leitura oficial da Mostra ECOS 7ª Edição - Carta aos moradores de Pedra Velha:
Separei alguns trechos deste belo escrito do @Rodrigo F Peixoto e que, na sua totalidade, foram muito bem descritos. No final eu trago uma conclusão sobre o que achei da obra.
Essa descrição define, a meu ver, o lugar ideal para se morar por uns 70 anos mais ou menos:
"Lá, as pessoas não são tão apressadas nem tão rudes quanto na capital, não é preciso temer criminosos espreitando em cada esquina. A pequena cidade se situa em um terreno irregular que, por sua vez, localizada no topo de uma cadeia de montanhas baixas. Não existe nenhuma forma de acesso pelo ar, e a única estrada que leva até a cidade não suporta um carro."

Meu sonho de consumo:
"Já aposentado pela idade e com boas reservas de meu tempo como ilusionista, não necessito de um trabalho para me sustentar. Todas as manhãs eu me levantava ao nascer do sol para uma breve caminhada, enquanto o brilho dourado da esfera de fogo era refletido por milhares de gotas de orvalho nas ruas de Pedra Velha."

Bom gosto para leitura sobra ao personagem:
"Geralmente essa interação acontecia com quase dois séculos de interferência, no caso das obras de Poe. Pouco mais de um século com Lovecraft, e o atraso era ainda menor com Stephen King e Neil Gaiman."

Essa máxima é extraordinária:
"A pior coisa que se pode fazer a uma mente curiosa é entregar a ela um embrulho e dizer: você não pode olhar!"

Em geral é depois desta citação abaixo que a coisa fica preta:
"Aquele estranho objeto despertou minha curiosidade de tal forma que me aproximei e olhei atentamente."

Cara, a pior experiência que poderia acontecer comigo:
"Trancado em casa e com suprimento para no máximo uma semana, comecei a me preparar para os dias que viriam."

Gostei muito de todo o escrito, como citei acima, muito bem feito e detalhado, um conto perfeito com começo, meio e fim.
Vi que o amigo @Rodrigo F Peixoto retratou em um comentário que pensou em colocar um outro final para o conto, mas eu achei essa incógnita muito legal e que dá margens para uma continuação e isso é que nos motiva, escrevinhadores de plantão, a ficar gerando os nossos rabiscos diários. Veja você que o conto que eu participo é bem grandinho, mas no final das contas tive que fazer uma continuação, justamente por que havia uma ponta solta, então, descreva aí ou simplesmente pense em como seria um retorno do Sr. Anônimo para este cenário deixado para trás. Será que o personagem não começou a sentir que ter sido vencido de forma tão fácil por um ser desconhecido era algo atormentador, mais ainda do que todo o medo que sentiu da criatura? O que será que essa criatura estaria aprontando livre e solta naquele velho casarão? Será que a intenção dela não era mesmo que ele sumisse dali, para ter todo o espaço só para si?
E a pergunta principal, dividida em três: quem a trancou, como conseguiu e por que?
Bom, aguardo para semana que vêm a continuação! :)
Parabéns meu caro por toda a inspiração, de fato fantástico!
Abs.,
 

fsaraujo

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Fala minha gente que gosta de ler e escrever!
Eis minha primeira leitura oficial da Mostra ECOS 7ª Edição - Carta aos moradores de Pedra Velha:
Separei alguns trechos deste belo escrito do @Rodrigo F Peixoto e que, na sua totalidade, foram muito bem descritos. No final eu trago uma conclusão sobre o que achei da obra.
Essa descrição define, a meu ver, o lugar ideal para se morar por uns 70 anos mais ou menos:
"Lá, as pessoas não são tão apressadas nem tão rudes quanto na capital, não é preciso temer criminosos espreitando em cada esquina. A pequena cidade se situa em um terreno irregular que, por sua vez, localizada no topo de uma cadeia de montanhas baixas. Não existe nenhuma forma de acesso pelo ar, e a única estrada que leva até a cidade não suporta um carro."

Meu sonho de consumo:
"Já aposentado pela idade e com boas reservas de meu tempo como ilusionista, não necessito de um trabalho para me sustentar. Todas as manhãs eu me levantava ao nascer do sol para uma breve caminhada, enquanto o brilho dourado da esfera de fogo era refletido por milhares de gotas de orvalho nas ruas de Pedra Velha."

Bom gosto para leitura sobra ao personagem:
"Geralmente essa interação acontecia com quase dois séculos de interferência, no caso das obras de Poe. Pouco mais de um século com Lovecraft, e o atraso era ainda menor com Stephen King e Neil Gaiman."

Essa máxima é extraordinária:
"A pior coisa que se pode fazer a uma mente curiosa é entregar a ela um embrulho e dizer: você não pode olhar!"

Em geral é depois desta citação abaixo que a coisa fica preta:
"Aquele estranho objeto despertou minha curiosidade de tal forma que me aproximei e olhei atentamente."

Cara, a pior experiência que poderia acontecer comigo:
"Trancado em casa e com suprimento para no máximo uma semana, comecei a me preparar para os dias que viriam."

Gostei muito de todo o escrito, como citei acima, muito bem feito e detalhado, um conto perfeito com começo, meio e fim.
Vi que o amigo @Rodrigo F Peixoto retratou em um comentário que pensou em colocar um outro final para o conto, mas eu achei essa incógnita muito legal e que dá margens para uma continuação e isso é que nos motiva, escrevinhadores de plantão, a ficar gerando os nossos rabiscos diários. Veja você que o conto que eu participo é bem grandinho, mas no final das contas tive que fazer uma continuação, justamente por que havia uma ponta solta, então, descreva aí ou simplesmente pense em como seria um retorno do Sr. Anônimo para este cenário deixado para trás. Será que o personagem não começou a sentir que ter sido vencido de forma tão fácil por um ser desconhecido era algo atormentador, mais ainda do que todo o medo que sentiu da criatura? O que será que essa criatura estaria aprontando livre e solta naquele velho casarão? Será que a intenção dela não era mesmo que ele sumisse dali, para ter todo o espaço só para si?
E a pergunta principal, dividida em três: quem a trancou, como conseguiu e por que?
Bom, aguardo para semana que vêm a continuação! :)
Parabéns meu caro por toda a inspiração, de fato fantástico!
Abs.,
Vc não brincou que leria pela madrugada a dentro!:kkk
O seu post é de 6:36 am!
___________________________
Aproveitando o post, e aproveitando também pro @San Fierro Não dizer que eu estou floodando demais esse tópeco, vamosàs atualizações da ecos 7.

@Biruts
Seu conto acaba de ser publicado, vai ver o motivo do que eu comentei antes sobre o seu conto...:ksafado
https://www.wattpad.com/305422951-mostra-ecos-7ª-edição-a-natureza-é-mais-sábia-que
@Marcos Melo
Assim... Se não for pedir muito... Poderia usar a sua skill de farm view pra aumentar um pouco o ranking da mostra.
Explico o pedido:
Ao lançarmos a mostra estávamos na posição 190 dos contos, ontem à tarde estávamos na posição 138.
Se o marcos der uma farmadinha pra onde será que vamos?:kvaca opa...:kvergonha kong errado...:kzonzo
:ksafado agora sim!:kgozo

Ps: De ontem pra hoje fomos de 138 pra posição 123.
tumblr_inline_mongbaWxMn1qz4rgp.gif

Vejam como estamos melhorando:
leituras: 106
votos: 24
Hj são palmas de Christoph Waltz, quem sabe daqui uns dias não ganhamos as palmas do mito Orson Welles?
 


San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Vc não brincou que leria pela madrugada a dentro!:kkk
O seu post é de 6:36 am!
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Aproveitando o post, e aproveitando também pro @San Fierro Não dizer que eu estou floodando demais esse tópeco, vamosàs atualizações da ecos 7.

@Biruts
Seu conto acaba de ser publicado, vai ver o motivo do que eu comentei antes sobre o seu conto...:ksafado
https://www.wattpad.com/305422951-mostra-ecos-7ª-edição-a-natureza-é-mais-sábia-que
@Marcos Melo
Assim... Se não for pedir muito... Poderia usar a sua skill de farm view pra aumentar um pouco o ranking da mostra.
Explico o pedido:
Ao lançarmos a mostra estávamos na posição 190 dos contos, ontem à tarde estávamos na posição 138.
Se o marcos der uma farmadinha pra onde será que vamos?:kvaca opa...:kvergonha kong errado...:kzonzo
:ksafado agora sim!:kgozo

Ps: De ontem pra hoje fomos de 138 pra posição 123.
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Vejam como estamos melhorando:
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votos: 24
Hj são palmas de Christoph Waltz, quem sabe daqui uns dias não ganhamos as palmas do mito Orson Welles?

Ficou muito foda a formatação do conto do @Biruts ... Eu já sabia que era isso, mas mesmo assim, parabéns.

:klingua
 

JoeFather

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Já li o texto do amigo @Biruts, comento aqui como o fiz por lá:
Cara, Milton Nascimento com certeza não é a minha primeira escolha musical, apesar de conhecer um pouco do trabalho dele. O que eu não conhecia era a sua história, vista desta forma por um personagem fã, que tenta usar de todo o seu poder do convencimento para provar a sua teoria: de que o Milton é o cara!
Gostei, as músicas intercalando o texto, ficou gostoso de ler e ouvir um som ao mesmo tempo, podemos dizer que combinou muito bem.
Aproveitei para fazer uma pesquisa sobre o Milton e me surpreendi com a sua história, digna de um brasileiro batalhador que foi.
Parabéns pela escolha, merecidíssimo.
Abs.,
 

fsaraujo

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Ficou muito foda a formatação do conto do @Biruts ... Eu já sabia que era isso, mas mesmo assim, parabéns.

:klingua
Mais é claro que ficou boa, foi eu que fiz.:ksafado
O formato que ele escolheu escrever só dá certo no wp. Pela opção de adicionarmos fotos, videos ou músicas no meio do texto.
Algo semelhante com o meu conto que é melhor lido em pdf.
Quem ver em pdf e no Wp ou em mobi/epud, verá a diferença num trecho específico.
 

San Fierro

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Li o conto do Fabiano de novo. Lê minha crítica com um lencinho do lado, de preferência sentado numa cadeira com encosto, porque o negócio é pesado:

Primeiro de tudo, queria falar que o plot do seu conto é muito familiar. Eu diria que pode ser até um caso de plágio, mas não quero estragar a imagem da mostra...

:coolface

Sobre o conto, vou começar pelas partes que eu não curti.

Achei que você inseriu muita informação sobre a personalidade do pai e da mãe num ponto em que os personagens e o motivo da felicidade deles ainda não tinha sido explorada. É muito difícil fazer o leitor se importar com os personagens falando sobre suas obsessões e tristezas antes de apresentar os fatos da história. No seu conto, acho que a história ficaria muito mais agradável se você colocasse as partes da interação com o filho e toda a ação antes dos parágrafos iniciais.

Outro coisa que me incomodou um pouco é você ter esperado demais para mudar o tom do texto para ficção científica. Talvez uma boa ideia seria iniciar com as partes mais "científicas" e depois ir desenvolvendo o lado emocional dos personagens.

Alguns trechos você poderia encurtar que teriam mais impacto. Um exemplo é aquela parte da torta, em que a mãe vê o pai sozinho e se lembra que o filho não pode mais viver ao lado deles e tal. Se você tivesse cortado a cena antes das explicações, acredito que o impacto emocional seria maior.

Alguns parágrafos estão lotados de informações redundantes. Um exemplo aqui, que ficou longo demais por repetir informações que como leitor eu já tinha "captado": "Tudo aquilo ficara para trás, o dia que nascia era um dia para se comemorar, um dia para se lembrar e reafirmar tudo o que possibilitou que ela voltasse a ser feliz e hoje se sentisse grata por tudo o que aconteceu com o marido, com seu filho e com ela mesma."

Alguns diálogos confusos aqui e ali. 90% dos diálogos do seu texto poderiam ser mais sucintos.

Agora a estrutura geral da história tá muito boa. Gostei demais da parte científica, mesmo achando que tem muita exposição no seu texto. E é uma exposição confusa, muita informação irrelevante que acaba dando um nó no cérebro, principalmente nos diálogos.

O trecho do papagaio mecânico e a parte entre o juanito e o césar são muito fodas. Aqui a tua evolução como escritor ficou bem evidente. Os clichês ainda estão lá, mas você executou tudo de um jeito mais criativo e mais pessoal. Dá pra ver que tu tá desenvolvendo uma voz própria, bem bonitinho isso
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Gostei muito do final, mas poderia ser melhor. Não o final em si, mas o "caminho" até lá poderia ser um pouco mais direto. Os parágrafos anteriores soaram meio enrolados, sei lá, parece que você não quis soltar todas as informações de uma vez e ficou enrolando :p... Mesmo assim é um dos seus melhores contos, com certeza o mais bem escrito.

E por falar em bem escrito, no spoiler os erros que eu achei. Isso que dá modificar o texto depois da minha revisão.

"comecei (deveria ser "ela começou") a experimentar essa sensação e por isso não queria ter que passar por tudo aquilo outra vez."

"de fazer com que seus dias durem ("durassem") cada vez mais."

"ele mandou um trecho privado para que só eu ("ela") pudesse ter acesso."

E não leiam o conto do Fabiano no EPUB e MOBI por enquanto, está faltando um trecho de diálogo. É uma frase do Juanito, mas que faz falta. Até meio dia vou atualizar os arquivos.
 

Biruts

Bam-bam-bam
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Aproveitando o post, e aproveitando também pro @San Fierro Não dizer que eu estou floodando demais esse tópeco, vamosàs atualizações da ecos 7.

@Biruts
Seu conto acaba de ser publicado, vai ver o motivo do que eu comentei antes sobre o seu conto...:ksafado
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@Marcos Melo
Assim... Se não for pedir muito... Poderia usar a sua skill de farm view pra aumentar um pouco o ranking da mostra.
Explico o pedido:
Ao lançarmos a mostra estávamos na posição 190 dos contos, ontem à tarde estávamos na posição 138.
Se o marcos der uma farmadinha pra onde será que vamos?:kvaca opa...:kvergonha kong errado...:kzonzo
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Ps: De ontem pra hoje fomos de 138 pra posição 123.
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Vejam como estamos melhorando:
leituras: 106
votos: 24
Hj são palmas de Christoph Waltz, quem sabe daqui uns dias não ganhamos as palmas do mito Orson Welles?

Fala rapaz, ficou legal mesmo!
Explica melhor esse negócio de farm view q nao entendi direito, q q tem q fazer?
vou ver se leio alguns contos nesse final de semana e comento sobre os mesmos!

Já li o texto do amigo @Biruts, comento aqui como o fiz por lá:
Cara, Milton Nascimento com certeza não é a minha primeira escolha musical, apesar de conhecer um pouco do trabalho dele. O que eu não conhecia era a sua história, vista desta forma por um personagem fã, que tenta usar de todo o seu poder do convencimento para provar a sua teoria: de que o Milton é o cara!
Gostei, as músicas intercalando o texto, ficou gostoso de ler e ouvir um som ao mesmo tempo, podemos dizer que combinou muito bem.
Aproveitei para fazer uma pesquisa sobre o Milton e me surpreendi com a sua história, digna de um brasileiro batalhador que foi.
Parabéns pela escolha, merecidíssimo.
Abs.,

Maravilha meu irmão! a história de vida do negão é foda mesmo.

Então bixo, eu escrevo nas horas vagas, mas minha profissão mesmo é músico. To fazendo mestrado na área, dou aula, toco por aí... o meu trabalho de tcc foi sobre o milton, e a minha dissertação também será sobre a obra dele. é possível inclusive q a minha tese continue nessa trilha. desde início da faculdade fiz análises musicais de músicas dele e, se tudo der certo se eu seguir a indicação do meu orientador um dia vou publicar um livro sobre ele.

O q posso dizer é que, analisando tecnicamente, do ponto de vista da teoria e análise da música ocidental, o negão é um dos maiores músicos da história mundial. Tá lá junto com Beethoven, Bach, Mozart. Dá pra ter sólidos argumentos pra embasar que ele seria o maior deles.
ele quebra tudo em quase todos os âmbitos da música: melódico, harmônico, rítmico, estrutura, timbre, estética, ética, instrumentação, canto, instrumentista, arranjo, letra, poética, composição, interpretação, retórica, virtuosidade, inovação, originalidade, quantidade, qualidade... e etc.. tudo isso no mais alto nível, com muita personalidade, muito diferenciado e com muita profundidade. claro, o cara é humano e tem umas coisas piegas, outras não tão bem executadas, algumas ideias questionáveis... mas é foda mesmo. quanto mais eu estudo, mas me impressiono, parece até que o cara não é humano!

E olha que pensei que, ao entrar na academia e estudar a fundo música clássica, piano erudito, música contemporânea, o brilho do Milton iria cair, ser contextualizado... mas não cara, só aumentou. É impressionante.

Infelizmente, ainda é pouco estudado, mesmo dentro da academia, mas pouco a pouco isso tá mudando.
O q tentei fazer nesse conto foi tentar passar um pouco disso fora da linguagem acadêmica, q às vezes é um saco tanto ler quanto escrever, embora o rigor seja importante e, por que não, necessário.

Ah, um adendo nada a ver; nesse semestre uma das matérias do mestrado é sobre tempo e música, e to pensando em fazer o artigo q terei q escrever sobre Chrono Trigger!! vamos ver...
 

San Fierro

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Ah, um adendo nada a ver; nesse semestre uma das matérias do mestrado é sobre tempo e música, e to pensando em fazer o artigo q terei q escrever sobre Chrono Trigger!! vamos ver...

Chrono Trigger tem uma OST foda.. quando fizer o artigo, manda pra nóis :p

Será que vai rolar um arranjo no piano, como o da música do Milton? Aí sim seria foda...
 

JoeFather

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Maravilha meu irmão! a história de vida do negão é foda mesmo.

Então bixo, eu escrevo nas horas vagas, mas minha profissão mesmo é músico. To fazendo mestrado na área, dou aula, toco por aí... o meu trabalho de tcc foi sobre o milton, e a minha dissertação também será sobre a obra dele. é possível inclusive q a minha tese continue nessa trilha. desde início da faculdade fiz análises musicais de músicas dele e, se tudo der certo se eu seguir a indicação do meu orientador um dia vou publicar um livro sobre ele.

O q posso dizer é que, analisando tecnicamente, do ponto de vista da teoria e análise da música ocidental, o negão é um dos maiores músicos da história mundial. Tá lá junto com Beethoven, Bach, Mozart. Dá pra ter sólidos argumentos pra embasar que ele seria o maior deles.
ele quebra tudo em quase todos os âmbitos da música: melódico, harmônico, rítmico, estrutura, timbre, estética, ética, instrumentação, canto, instrumentista, arranjo, letra, poética, composição, interpretação, retórica, virtuosidade, inovação, originalidade, quantidade, qualidade... e etc.. tudo isso no mais alto nível, com muita personalidade, muito diferenciado e com muita profundidade. claro, o cara é humano e tem umas coisas piegas, outras não tão bem executadas, algumas ideias questionáveis... mas é foda mesmo. quanto mais eu estudo, mas me impressiono, parece até que o cara não é humano!

E olha que pensei que, ao entrar na academia e estudar a fundo música clássica, piano erudito, música contemporânea, o brilho do Milton iria cair, ser contextualizado... mas não cara, só aumentou. É impressionante.

Infelizmente, ainda é pouco estudado, mesmo dentro da academia, mas pouco a pouco isso tá mudando.
O q tentei fazer nesse conto foi tentar passar um pouco disso fora da linguagem acadêmica, q às vezes é um saco tanto ler quanto escrever, embora o rigor seja importante e, por que não, necessário.

Ah, um adendo nada a ver; nesse semestre uma das matérias do mestrado é sobre tempo e música, e to pensando em fazer o artigo q terei q escrever sobre Chrono Trigger!! vamos ver...
Bom é inquestionável que tu entende muito de música, enquanto eu quase nada, sou somente um ouvinte mesmo! Com certeza dá um grande orgulho ter um brasileiro que, segundo as características que tu informa, é um dos mais brilhantes e escreveu o seu nome neste concorrido mundo musical. Nesta questão de "eu curtir" ou não o trabalho dele, isso é o de menos mesmo, ainda mais por que sou leigo e só vou, na maioria das vezes, pelo ritmo, mas música pra mim ter que ter conteúdo, então com toda a certeza também se eu fosse me especializar no assunto, o grande Milton seria muito mais apreciado por mim.
Abs.,
 

fsaraujo

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Li o conto do Fabiano de novo. Lê minha crítica com um lencinho do lado, de preferência sentado numa cadeira com encosto, porque o negócio é pesado:

Primeiro de tudo, queria falar que o plot do seu conto é muito familiar. Eu diria que pode ser até um caso de plágio, mas não quero estragar a imagem da mostra...

:coolface

Sobre o conto, vou começar pelas partes que eu não curti.

Achei que você inseriu muita informação sobre a personalidade do pai e da mãe num ponto em que os personagens e o motivo da felicidade deles ainda não tinha sido explorada. É muito difícil fazer o leitor se importar com os personagens falando sobre suas obsessões e tristezas antes de apresentar os fatos da história. No seu conto, acho que a história ficaria muito mais agradável se você colocasse as partes da interação com o filho e toda a ação antes dos parágrafos iniciais.

Outro coisa que me incomodou um pouco é você ter esperado demais para mudar o tom do texto para ficção científica. Talvez uma boa ideia seria iniciar com as partes mais "científicas" e depois ir desenvolvendo o lado emocional dos personagens.

Alguns trechos você poderia encurtar que teriam mais impacto. Um exemplo é aquela parte da torta, em que a mãe vê o pai sozinho e se lembra que o filho não pode mais viver ao lado deles e tal. Se você tivesse cortado a cena antes das explicações, acredito que o impacto emocional seria maior.

Alguns parágrafos estão lotados de informações redundantes. Um exemplo aqui, que ficou longo demais por repetir informações que como leitor eu já tinha "captado": "Tudo aquilo ficara para trás, o dia que nascia era um dia para se comemorar, um dia para se lembrar e reafirmar tudo o que possibilitou que ela voltasse a ser feliz e hoje se sentisse grata por tudo o que aconteceu com o marido, com seu filho e com ela mesma."

Alguns diálogos confusos aqui e ali. 90% dos diálogos do seu texto poderiam ser mais sucintos.

Agora a estrutura geral da história tá muito boa. Gostei demais da parte científica, mesmo achando que tem muita exposição no seu texto. E é uma exposição confusa, muita informação irrelevante que acaba dando um nó no cérebro, principalmente nos diálogos.

O trecho do papagaio mecânico e a parte entre o juanito e o césar são muito fodas. Aqui a tua evolução como escritor ficou bem evidente. Os clichês ainda estão lá, mas você executou tudo de um jeito mais criativo e mais pessoal. Dá pra ver que tu tá desenvolvendo uma voz própria, bem bonitinho isso
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Gostei muito do final, mas poderia ser melhor. Não o final em si, mas o "caminho" até lá poderia ser um pouco mais direto. Os parágrafos anteriores soaram meio enrolados, sei lá, parece que você não quis soltar todas as informações de uma vez e ficou enrolando :p... Mesmo assim é um dos seus melhores contos, com certeza o mais bem escrito.

E por falar em bem escrito, no spoiler os erros que eu achei. Isso que dá modificar o texto depois da minha revisão.

"comecei (deveria ser "ela começou") a experimentar essa sensação e por isso não queria ter que passar por tudo aquilo outra vez."

"de fazer com que seus dias durem ("durassem") cada vez mais."

"ele mandou um trecho privado para que só eu ("ela") pudesse ter acesso."

E não leiam o conto do Fabiano no EPUB e MOBI por enquanto, está faltando um trecho de diálogo. É uma frase do Juanito, mas que faz falta. Até meio dia vou atualizar os arquivos.
A versao do wp ta sem esse erro, ne sammie?
Li o conto do Fabiano de novo. Lê minha crítica com um lencinho do lado, de preferência sentado numa cadeira com encosto, porque o negócio é pesado:

Primeiro de tudo, queria falar que o plot do seu conto é muito familiar. Eu diria que pode ser até um caso de plágio, mas não quero estragar a imagem da mostra...

:coolface

Sobre o conto, vou começar pelas partes que eu não curti.

Achei que você inseriu muita informação sobre a personalidade do pai e da mãe num ponto em que os personagens e o motivo da felicidade deles ainda não tinha sido explorada. É muito difícil fazer o leitor se importar com os personagens falando sobre suas obsessões e tristezas antes de apresentar os fatos da história. No seu conto, acho que a história ficaria muito mais agradável se você colocasse as partes da interação com o filho e toda a ação antes dos parágrafos iniciais.

Outro coisa que me incomodou um pouco é você ter esperado demais para mudar o tom do texto para ficção científica. Talvez uma boa ideia seria iniciar com as partes mais "científicas" e depois ir desenvolvendo o lado emocional dos personagens.

Alguns trechos você poderia encurtar que teriam mais impacto. Um exemplo é aquela parte da torta, em que a mãe vê o pai sozinho e se lembra que o filho não pode mais viver ao lado deles e tal. Se você tivesse cortado a cena antes das explicações, acredito que o impacto emocional seria maior.

Alguns parágrafos estão lotados de informações redundantes. Um exemplo aqui, que ficou longo demais por repetir informações que como leitor eu já tinha "captado": "Tudo aquilo ficara para trás, o dia que nascia era um dia para se comemorar, um dia para se lembrar e reafirmar tudo o que possibilitou que ela voltasse a ser feliz e hoje se sentisse grata por tudo o que aconteceu com o marido, com seu filho e com ela mesma."

Alguns diálogos confusos aqui e ali. 90% dos diálogos do seu texto poderiam ser mais sucintos.

Agora a estrutura geral da história tá muito boa. Gostei demais da parte científica, mesmo achando que tem muita exposição no seu texto. E é uma exposição confusa, muita informação irrelevante que acaba dando um nó no cérebro, principalmente nos diálogos.

O trecho do papagaio mecânico e a parte entre o juanito e o césar são muito fodas. Aqui a tua evolução como escritor ficou bem evidente. Os clichês ainda estão lá, mas você executou tudo de um jeito mais criativo e mais pessoal. Dá pra ver que tu tá desenvolvendo uma voz própria, bem bonitinho isso
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Gostei muito do final, mas poderia ser melhor. Não o final em si, mas o "caminho" até lá poderia ser um pouco mais direto. Os parágrafos anteriores soaram meio enrolados, sei lá, parece que você não quis soltar todas as informações de uma vez e ficou enrolando :p... Mesmo assim é um dos seus melhores contos, com certeza o mais bem escrito.

E por falar em bem escrito, no spoiler os erros que eu achei. Isso que dá modificar o texto depois da minha revisão.

"comecei (deveria ser "ela começou") a experimentar essa sensação e por isso não queria ter que passar por tudo aquilo outra vez."

"de fazer com que seus dias durem ("durassem") cada vez mais."

"ele mandou um trecho privado para que só eu ("ela") pudesse ter acesso."

E não leiam o conto do Fabiano no EPUB e MOBI por enquanto, está faltando um trecho de diálogo. É uma frase do Juanito, mas que faz falta. Até meio dia vou atualizar os arquivos.
Vou fazer o meu comentário, vou responder a galerez abaixo deste e depois vou contar a história da história, recomendo que façam o mesmo.

Sammie:
Primeiramente a sua review foi de chorar mesmo. Quase que não consegui voltar pro trabalho devido a peso de suas críticas ácidas...
:coolface
Sério agora.
Novamente vou comentar o que falei na ecos 6, o que nem na época e nem agora tem intenção de justificar a falta na revisão e nos prejuízos textuais dela decorrentes.

Normalmente eu sou bem rápido pra escrever. Esses tempos atrás, escrevi para um desafio de contos em 1 semana, consegui escrever o meu com algo em torno de 2k em menos de 1h, na verdade acho que gastei uns 30 minutos, mas quem se importa?¯\_(ツ)_/¯
O sammie tá brabo com isso desde então.:kflame:kkk:kkk:kbeca
Sério, não estou contando vantagem. o Agito e o guasta são testemunhas.:kmaroto
Mas o que eu tenho de rápido na primeira versão eu tenho de dificuldade de esquecer o texto, para me distanciar e poder fazer uma revisão digna. Não estou falando em revisão de português... ¬¬
Queria ser rápido como o guasta aparentemente foi no seu texto, mas tem umas coisas que eu quero ler antes de dar esse crédito a ele...:klingua

Tanto nessa ecos, como na 6, ocorreu o mesmo, eu quase fiquei sem conseguir participar por não ter ideias e entreguei em cima da hora. Se eu não conseguir entregar no prazo da chamada de textos eu nem entrego, como não ocorreu ainda, não fiquei de fora de nenhuma.
Mas não tive tempo pra revisar o texto a contento pra sanar um monte de coisas... Se o sammie não fosse a mãe que é, eu teria ficado de fora das ecos 6 e 7.

Com tudo isso contextualizado, vamos aos comentários de fato:

Sobre os pontos da personalidade:
A ideia inicial era de contar a história do menino, as visitas ao médico, o medo que ele tinha do espelho e coisa e tal, até o desfecho dele, para aí sim, entrar no conto que está publicado. Essa parte não saiu do jeito que eu planejava, não ficou ruim, mas não daria certo pro conto, seria coisa demais, explicações demais, conceitos demais... Ia chegar a uns 25k brincando, e como já disse que sou rápido pra escrever, se eu estivesse em uma veia boa, demoraria menos de 2 semanas pra fazer essa ninharia de 25k...

Ainda sobre essa parte, quem leu o conto da ecos 4 e o da ecos 6 sabe o quanto tenho investido no emocional dos personagens, quero deixar eles o mais profundos que eu conseguir dentro de um conto. Isso tem sido meio obcessivo pra mim, desde um comentário a esse respeito que o jugula fez justamente na ecos 4. Adequado ou não é bom saber que tenho conseguido passar alguma carga pros personagens, tenho que ver mais essa questão da empatia de como criar o clima pra ela.

Sobre a enrola na introdução da FC:
Acho que minha forma de pensar por hora, é meio spielberguiana, junto com a FC um dramalhão familiar:kmaroto, ou meio nolan no interstellar...:viraolho Tá parei.
Sou obcessivo em segurar o outro pra poder gerar algum plot twist no texto, sorry. Sei que consegui fazer isso de forma bem melhor no texto passado:klingua

Sobre a redundância textual e a subliminar:
Isso é uma tendência minha, não me refiro a repetir o que já foi falado, mas sim deixar as coisas cansativamente claras, especialmente quando eu vou construindo algo no ar e depois acabo de fato comentando. Ponto pro sammie.:kvergonha

Vlw pela parte do papagaio mecanico e da conversa no messenger(por isso meninas e meninos que o conto TEM que ser lido no pdf:kpisca). Gostei de escrevê-las e saiba que se tivesse mantido a parte do garoto essas partes provavelmente nunca teriam sido escritas.

Vlw também por gostar do final. Desta vez eu juro que a enrola não foi intencional, deve ter simplesmente acontecido inconscientemente. Vou pensar sobre isso no próx texto.

Ah sim, a correção no spoiler, perceba que todos os verbos em negrito concordariam se o texto fosse em primeira pessoa, lembre-se que a primeira versão era FPS depois que eu passei pra TPS, e já imaginava que ficaria alguma coisa sem ser adequada... ¬¬
Ah sim, a versão do wp tá correta?
Eu só upei o arquivo que me mandou no word...


Fala rapaz, ficou legal mesmo!
Explica melhor esse negócio de farm view q nao entendi direito, q q tem q fazer?
vou ver se leio alguns contos nesse final de semana e comento sobre os mesmos!



Maravilha meu irmão! a história de vida do negão é foda mesmo.

Então bixo, eu escrevo nas horas vagas, mas minha profissão mesmo é músico. To fazendo mestrado na área, dou aula, toco por aí... o meu trabalho de tcc foi sobre o milton, e a minha dissertação também será sobre a obra dele. é possível inclusive q a minha tese continue nessa trilha. desde início da faculdade fiz análises musicais de músicas dele e, se tudo der certo se eu seguir a indicação do meu orientador um dia vou publicar um livro sobre ele.

O q posso dizer é que, analisando tecnicamente, do ponto de vista da teoria e análise da música ocidental, o negão é um dos maiores músicos da história mundial. Tá lá junto com Beethoven, Bach, Mozart. Dá pra ter sólidos argumentos pra embasar que ele seria o maior deles.
ele quebra tudo em quase todos os âmbitos da música: melódico, harmônico, rítmico, estrutura, timbre, estética, ética, instrumentação, canto, instrumentista, arranjo, letra, poética, composição, interpretação, retórica, virtuosidade, inovação, originalidade, quantidade, qualidade... e etc.. tudo isso no mais alto nível, com muita personalidade, muito diferenciado e com muita profundidade. claro, o cara é humano e tem umas coisas piegas, outras não tão bem executadas, algumas ideias questionáveis... mas é foda mesmo. quanto mais eu estudo, mas me impressiono, parece até que o cara não é humano!

E olha que pensei que, ao entrar na academia e estudar a fundo música clássica, piano erudito, música contemporânea, o brilho do Milton iria cair, ser contextualizado... mas não cara, só aumentou. É impressionante.

Infelizmente, ainda é pouco estudado, mesmo dentro da academia, mas pouco a pouco isso tá mudando.
O q tentei fazer nesse conto foi tentar passar um pouco disso fora da linguagem acadêmica, q às vezes é um saco tanto ler quanto escrever, embora o rigor seja importante e, por que não, necessário.

Ah, um adendo nada a ver; nesse semestre uma das matérias do mestrado é sobre tempo e música, e to pensando em fazer o artigo q terei q escrever sobre Chrono Trigger!! vamos ver...
Já disse cara, ficou boa a formatação pq fui eu que fissu:kpisca
A questão do farm view, e que na ecos 6 o conto do marcos melo subiu de views e likes bem rápido, daí falamos que ele tem cheat ou skills pra isso, sacou.
E uma ajudinha em prol da mostra não custaria nada né @Marcos Melo ? Tá só viciando na BGS a esta hora...

Faz alguma coisa do CT, é épico demais pra não fazer nada. Aquela música... Eu só joguei depois de velho a versão do DS e me emociono, imagina se eu jogo isso na infância...:kpaixao
 

fsaraujo

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Sobre Quem tem um, não tem nenhum.
Antes de começar a contar a história da história, uma recomendação, todos os que contarem a história de como escreveram seus textos, ou qualquer outra coisa relacionada ao processo de escrita deles, sem muita análise literária, algo mais pessoal, impressões e sentimentos, eu vou usar como material na Chamada de textos para a ecos 8 que será lançada em breve no Wattpad.
Será mesmo que vão deixar que eu seja o único a fazer esse comentário?
Não esqueçam de destacar alguns trechos dos contos que lerem.

Spoilers no spoiler.:facepalm

O título do conto e talvez o que me motivou a escrevê-lo, foi uma vez há vários anos, acho que eu tinha uns 10-12 no máximo, em uma conversa que eu estava ouvindo e uma senhora disse exatatamente: Quem tem dois, tem um. Quem tem um não tem nenhum.
Fiquei com isso na minha cabeça por anos e anos. Aliás, várias ideias que eu tive para história vieram de coisas triviais do dia a dia, por exemplo o conto Últimas Palavras, que está na ecos 4 e no meu perfil do Wattpad, veio de uma ideia para uma história que eu pensei escrever uns 10 anos antes.
Escrevi o conto da ecos 6 falando de ficção científica, usando como base uma história que comecei em 2015, mas nunca finalizei. Tendo escrito esse conto e agradado o pessoal na época, pensei em pegar outra ideia que eu iria aproveitar nessa história e fazer um novo conto.
Mais uma vez a ideia se distanciou tanto da original, que eu mesmo mal reconheço a origem.
Junto com ela usei uma informação de uma reportagem que vi na capa de uma revista antiga, era sobre uma espécie de gêmeo digital, ele poderia ser usado para saber como doenças poderiam afetar uma pessoa antes mesmo da pessoa adquirir essa doença.
Inicialmente a ideia era explorar bem a notícia, mas isso foi mudando a medida que a história foi nascendo e crescendo, como vocês podem ver na versão final.
Grato pela leitura.
 
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Bom, li dois contos e: (lembrem-se de que estou começando agora, se eu falar bobagem me avisem)

História muito interessante. Personagens bem aprofundados, no final com uma pegada (sci-fi?) futurista, eu acho.
“Tomaram café, conversaram um pouco e se prepararam para sair.”
Essa frase resume toda uma cena. A solução perfeita para cortar diálogos desnecessários. Este é o ponto que mais me chamou a atenção. Se cortar uma ou duas falas do primeiro diálogo, a cena fica perfeita. Encontrei três parágrafos pequenos com palavras repetidas. Particularmente, isso me incomoda porque é uma quebra no ritmo. Gosto pessoal, claro. Não atrapalhou em nada o desenrolar do enredo.

“Um recorte no tempo – o papagaio mecânico.” - Essa frase é incrível. Fiquei intrigado com o uso da vírgula dentro do parêntesis nesse trecho. É uma técnica que nunca vi, muito útil. Tive que comentar sobre esse detalhe. O parágrafo seguinte já faz um corte sensacional de uma cena à outra. Trecho genial.

Nos diálogos por mensagens, gostei dos erros. Acontece com todo mundo e usamos o mesmo emoticon ( ¬¬’ ). Finalizando: Gostei bastante. Diálogos fluentes, descrição útil sem exageros.


Este aqui é um dos melhores, talvez eu ache isso por ter um pé na música. Nem tenho muito o que comentar porque conheço pouco a obra do Milton. Coisa que já estou corrigindo, depois de ler. Alguns trechos interessantes:
“Talvez seja um julgamento precipitado. Ele nem morreu ainda […]”.
Sacanagem haha E também não sei pronunciar Nietzche (Vulgo: Frederico).
"Os desgraçados dos padres cantores" – Rachei nessa parte. Essa lista de desgraçados é grande. Precisamos de tópicos para separar quem é padre e quem é só desgraçado.
É um relato e tanto. Prevejo mais algumas milhares de cópias sendo vendidas depois disso.
 

fsaraujo

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Bom, li dois contos e: (lembrem-se de que estou começando agora, se eu falar bobagem me avisem)

História muito interessante. Personagens bem aprofundados, no final com uma pegada (sci-fi?) futurista, eu acho.
“Tomaram café, conversaram um pouco e se prepararam para sair.”
Essa frase resume toda uma cena. A solução perfeita para cortar diálogos desnecessários. Este é o ponto que mais me chamou a atenção. Se cortar uma ou duas falas do primeiro diálogo, a cena fica perfeita. Encontrei três parágrafos pequenos com palavras repetidas. Particularmente, isso me incomoda porque é uma quebra no ritmo. Gosto pessoal, claro. Não atrapalhou em nada o desenrolar do enredo.

“Um recorte no tempo – o papagaio mecânico.” - Essa frase é incrível. Fiquei intrigado com o uso da vírgula dentro do parêntesis nesse trecho. É uma técnica que nunca vi, muito útil. Tive que comentar sobre esse detalhe. O parágrafo seguinte já faz um corte sensacional de uma cena à outra. Trecho genial.

Nos diálogos por mensagens, gostei dos erros. Acontece com todo mundo e usamos o mesmo emoticon ( ¬¬’ ). Finalizando: Gostei bastante. Diálogos fluentes, descrição útil sem exageros.


Este aqui é um dos melhores, talvez eu ache isso por ter um pé na música. Nem tenho muito o que comentar porque conheço pouco a obra do Milton. Coisa que já estou corrigindo, depois de ler. Alguns trechos interessantes:
“Talvez seja um julgamento precipitado. Ele nem morreu ainda […]”.
Sacanagem haha E também não sei pronunciar Nietzche (Vulgo: Frederico).
"Os desgraçados dos padres cantores" – Rachei nessa parte. Essa lista de desgraçados é grande. Precisamos de tópicos para separar quem é padre e quem é só desgraçado.
É um relato e tanto. Prevejo mais algumas milhares de cópias sendo vendidas depois disso.
Obrigado por ter gostado do meu conto. :)

O papagaio mecânico é um subtítulo, foi a forma que achei para melhor separar os momentos do conto
E a virgula no parênteses é colateral a revisão. Nem deveria estar lá! :kkk:kkk:kkk:kkk:facepalm:facepalm:facepalm
 

Agito

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Li O ANO QUE ACABOU MAIS CEDO do @San Fierro e:

Acho que o grande trunfo aqui fica por conta do esmero colocado no psicológico dos personagens e como cada situação reflete na maneira de agir deles. Por exemplo, a briga entre o casal, porra só quem já passou por algo daquele tipo para entender o quão corrosivo e cansativo pode ser até chegar a um ponto onde vc não se importa mais em ter razão e sim em magoar a outra parte. Querendo ou não rola uma certa identificação com cada um deles, mesmo que seja algo que invoque boas lembranças. Espero nunca ter que saber como é lidar com a morte de um filho.

Não sei se faz parte daquele negócio de "estilo" de cada um, mas percebi que a maioria dos seus textos sempre focam muito nessa reflexão constante sobre as coisas, tipo uma hora tá falando de uma para banal como engarrafamento e no seguinte de como os veranistas não procuram criar laços de verdade e como isso refletia na dificuldade dos protagonistas criarem algum laço com eles. É uma mudança tão sutil que mal dá para perceber ela acontecendo, quando vc percebe, já está coçando a cabeça com aquela cara de "será que é assim mesmo?" estampada na cara.

A parte em que a menina morre ficou tensa para c***lho, não só por ser gráfica, mas também pela cena em si do cara levando a filha toda queimada para agua, mano que parada forte.

Só não entendi qual é a da velha pintora e como a ex mulher do cara sabia dela, sendo que ele ainda não tinha falado nada. Também tem o detalhe do jeito de falar deles, não era para ser mais simples por ser um pessoal que vive numa miséria danada.

No mais, o conto me surpreendeu, nunca teria passado pela minha cabeça que existe toda uma arte por trás de fogos de artifício ou a ideia de pôr sementes neles.
 

San Fierro

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Li O ANO QUE ACABOU MAIS CEDO do @San Fierro e:

Acho que o grande trunfo aqui fica por conta do esmero colocado no psicológico dos personagens e como cada situação reflete na maneira de agir deles. Por exemplo, a briga entre o casal, porra só quem já passou por algo daquele tipo para entender o quão corrosivo e cansativo pode ser até chegar a um ponto onde vc não se importa mais em ter razão e sim em magoar a outra parte. Querendo ou não rola uma certa identificação com cada um deles, mesmo que seja algo que invoque boas lembranças. Espero nunca ter que saber como é lidar com a morte de um filho.

Não sei se faz parte daquele negócio de "estilo" de cada um, mas percebi que a maioria dos seus textos sempre focam muito nessa reflexão constante sobre as coisas, tipo uma hora tá falando de uma para banal como engarrafamento e no seguinte de como os veranistas não procuram criar laços de verdade e como isso refletia na dificuldade dos protagonistas criarem algum laço com eles. É uma mudança tão sutil que mal dá para perceber ela acontecendo, quando vc percebe, já está coçando a cabeça com aquela cara de "será que é assim mesmo?" estampada na cara.

A parte em que a menina morre ficou tensa para c***lho, não só por ser gráfica, mas também pela cena em si do cara levando a filha toda queimada para agua, mano que parada forte.

Só não entendi qual é a da velha pintora e como a ex mulher do cara sabia dela, sendo que ele ainda não tinha falado nada. Também tem o detalhe do jeito de falar deles, não era para ser mais simples por ser um pessoal que vive numa miséria danada.

No mais, o conto me surpreendeu, nunca teria passado pela minha cabeça que existe toda uma arte por trás de fogos de artifício ou a ideia de pôr sementes neles.

Olha essa crítica
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Obrigado por ter lido meu conto, cara...

Essa parada de filosofar sobre coisas banais é meio inconsciente :klolz Mas gosto de usar o contexto como parte ativa da história. Sinto falta disso em algumas histórias, às vezes parece que os personagens são deslocados do mundo real por que o autor nunca comenta a relação deles com as coisas ao redor...

Alguns spoilers aí:
Usei a questão das brigas para amarrar o conto inteiro. Queria explorar essa coisa de que quando brigamos, boa parte das vezes o fazemos por motivos banais. E sempre acontece de no final da discussão nem lembrarmos mais por que estamos brigando.

Discussão é um negócio desgastante, principalmente aquelas entre pessoas que se amam.

A cena da morte da filha foi motivada por essa imagem na minha cabeça de um corpo sendo colocado lentamente na água e vapor subindo. Achei uma imagem forte, e quis usar nesse conto, mesmo que ficasse gráfico demais. Que bom que gostou!

A parte em que a mulher comenta sobre a velha deixei mais ou menos implícito mesmo. A mulher sabe porque ela mesmo também visitou a velha. Por esse motivo ela tem um jardim de Ipomeias na casa dela, para tentar fazer uma oferenda para a filha morta. E é por isso que o narrador fala "Ele olha para a mala e ri de como eles parecem patéticos oferecendo algo para alguém que não precisa de nada". Esse alguém é a filha.

A parte das sementes é licença poética, não sei se é possível fazer isso na vida real, acho que o calor destruiria tudo, não sei hehe...

Quando revisar meu conto vou levar essa sua crítica em consideração. Obrigado mesmo!
 

San Fierro

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A versao do wp ta sem esse erro, ne sammie?

Vou fazer o meu comentário, vou responder a galerez abaixo deste e depois vou contar a história da história, recomendo que façam o mesmo.

Sammie:
Primeiramente a sua review foi de chorar mesmo. Quase que não consegui voltar pro trabalho devido a peso de suas críticas ácidas...
:coolface
Sério agora.
Novamente vou comentar o que falei na ecos 6, o que nem na época e nem agora tem intenção de justificar a falta na revisão e nos prejuízos textuais dela decorrentes.

Normalmente eu sou bem rápido pra escrever. Esses tempos atrás, escrevi para um desafio de contos em 1 semana, consegui escrever o meu com algo em torno de 2k em menos de 1h, na verdade acho que gastei uns 30 minutos, mas quem se importa?¯\_(ツ)_/¯
O sammie tá brabo com isso desde então.:kflame:kkk:kkk:kbeca
Sério, não estou contando vantagem. o Agito e o guasta são testemunhas.:kmaroto
Mas o que eu tenho de rápido na primeira versão eu tenho de dificuldade de esquecer o texto, para me distanciar e poder fazer uma revisão digna. Não estou falando em revisão de português... ¬¬
Queria ser rápido como o guasta aparentemente foi no seu texto, mas tem umas coisas que eu quero ler antes de dar esse crédito a ele...:klingua

Tanto nessa ecos, como na 6, ocorreu o mesmo, eu quase fiquei sem conseguir participar por não ter ideias e entreguei em cima da hora. Se eu não conseguir entregar no prazo da chamada de textos eu nem entrego, como não ocorreu ainda, não fiquei de fora de nenhuma.
Mas não tive tempo pra revisar o texto a contento pra sanar um monte de coisas... Se o sammie não fosse a mãe que é, eu teria ficado de fora das ecos 6 e 7.

Com tudo isso contextualizado, vamos aos comentários de fato:

Sobre os pontos da personalidade:
A ideia inicial era de contar a história do menino, as visitas ao médico, o medo que ele tinha do espelho e coisa e tal, até o desfecho dele, para aí sim, entrar no conto que está publicado. Essa parte não saiu do jeito que eu planejava, não ficou ruim, mas não daria certo pro conto, seria coisa demais, explicações demais, conceitos demais... Ia chegar a uns 25k brincando, e como já disse que sou rápido pra escrever, se eu estivesse em uma veia boa, demoraria menos de 2 semanas pra fazer essa ninharia de 25k...

Ainda sobre essa parte, quem leu o conto da ecos 4 e o da ecos 6 sabe o quanto tenho investido no emocional dos personagens, quero deixar eles o mais profundos que eu conseguir dentro de um conto. Isso tem sido meio obcessivo pra mim, desde um comentário a esse respeito que o jugula fez justamente na ecos 4. Adequado ou não é bom saber que tenho conseguido passar alguma carga pros personagens, tenho que ver mais essa questão da empatia de como criar o clima pra ela.

Sobre a enrola na introdução da FC:
Acho que minha forma de pensar por hora, é meio spielberguiana, junto com a FC um dramalhão familiar:kmaroto, ou meio nolan no interstellar...:viraolho Tá parei.
Sou obcessivo em segurar o outro pra poder gerar algum plot twist no texto, sorry. Sei que consegui fazer isso de forma bem melhor no texto passado:klingua

Sobre a redundância textual e a subliminar:
Isso é uma tendência minha, não me refiro a repetir o que já foi falado, mas sim deixar as coisas cansativamente claras, especialmente quando eu vou construindo algo no ar e depois acabo de fato comentando. Ponto pro sammie.:kvergonha

Vlw pela parte do papagaio mecanico e da conversa no messenger(por isso meninas e meninos que o conto TEM que ser lido no pdf:kpisca). Gostei de escrevê-las e saiba que se tivesse mantido a parte do garoto essas partes provavelmente nunca teriam sido escritas.

Vlw também por gostar do final. Desta vez eu juro que a enrola não foi intencional, deve ter simplesmente acontecido inconscientemente. Vou pensar sobre isso no próx texto.

Ah sim, a correção no spoiler, perceba que todos os verbos em negrito concordariam se o texto fosse em primeira pessoa, lembre-se que a primeira versão era FPS depois que eu passei pra TPS, e já imaginava que ficaria alguma coisa sem ser adequada... ¬¬
Ah sim, a versão do wp tá correta?
Eu só upei o arquivo que me mandou no word...

A versão do WP tá certa, mas ainda tem aqueles erros de concordância que citei.

E você nunca entende o que eu falo na primeira ver, né? :klingua

A questão do emocional não é expandir ou melhorar essas partes, mas mudar a ordem em que elas aparecem no texto. Você conseguiu criar personagens interessantes e pelos quais o leitor sente alguma empatia. Mas se você apresentar o lado mais objetivo e concreto dos personagens antes, você acaba entendendo melhor o emocional deles. Agora falar sobre obsessão com o filho ou qualquer outro sentimento, sem nem saber a justificativa para isso, faz a emoção perder um pouco o impacto.

Ainda tem impacto, só tô dizendo que assim me agradaria mais..
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fsaraujo

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A versão do WP tá certa, mas ainda tem aqueles erros de concordância que citei.

E você nunca entende o que eu falo na primeira ver, né? :klingua

A questão do emocional não é expandir ou melhorar essas partes, mas mudar a ordem em que elas aparecem no texto. Você conseguiu criar personagens interessantes e pelos quais o leitor sente alguma empatia. Mas se você apresentar o lado mais objetivo e concreto dos personagens antes, você acaba entendendo melhor o emocional deles. Agora falar sobre obsessão com o filho ou qualquer outro sentimento, sem nem saber a justificativa para isso, faz a emoção perder um pouco o impacto.

Ainda tem impacto, só tô dizendo que assim me agradaria mais..
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Sempre tem caroço nesse angú... Suspeitei desde o princípio.:kchapo

Mas sammie eu comentei o motivo de ser assim... Ou vc queria revisar um conto com pelo menos 25k?:kbeca
Só que não seria como aquela história da biblioteca...:kmaroto
 

JoeFather

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Meus caros, esqueci de mencionar "o trecho" da excelente narrativa do @Biruts :
– Não, maestro, não. Milton Nascimento. Negão. Tá vivo ainda.
– Maior que Bach, Mozart, Beethoven?
– Maior.
Li novamente e o texto se mostrou ainda mais legal!

Seguindo em frente, ou melhor, voltando, não sei o que foi que aconteceu, mas pulei sem querer o texto do amigo @fsaraujo. Juro de pé junto que foi sem querer...
Separei dois trechos do texto:
"Ela ficou com os olhos brilhando pela primeira vez em dias. Estava séria desde que entrara na clínica, parecia e se portava como uma máquina, não como uma pessoa. Naquele momento os sentimentos que ela deixou trancados dentro de si começavam a dar os sinais de que ainda existiam por baixo de toda aquela austeridade e frieza."
Esse trecho me tocou, pois sei como é difícil (ao menos para mim) você ter que (tentar) segurar as emoções, enquanto os seus olhos, a sua voz e sua respiração conspiram contra você e lhe entregam de bandeja.

"– Pois é Dona Clara, as coisas são assim mesmo... Sabemos isso antes do dia que eles chegam nas nossas vidas, depois desse dia, esquecemos. Dona Clara, já tem mais de trinta anos desde aquele dia. E não tem um dia que eu não me lembro dele. Criamos eles pro mundo, às vezes criamos eles pra Deus, mas não pra nós. Mas a senhora sabe como mãe é um bicho besta... O coração é sempre maior do que a razão..."
Eis uma das mais belas definições de Mãe que eu já li... Independente do que o mundo tem a a dizer para uma mãe, ela já sabe muito bem no que vai acreditar e, principalmente, no que irá sentir pelo resto da sua existência, quando o assunto é relacionado ao ser que ela gerou...

Num apanhado geral só posso dizer que o amigo @fsaraujo conseguiu se superar neste texto, em relação ao da 6ª Edição da Mostra ECOS, apesar de manter a mesma linha de ficção científica apaixonante que eu simplesmente adoro. Conseguiu abordar, ao meu ver, detalhes precisos sobre a natureza humana, sobre a tecnologia que poderá ser usada num futuro não muito distante (se é que já não está sendo testada nesse momento em que eu digito, num laboratório qualquer desse nosso vasto mundo), sobre a consequência dos erros e que por vezes geram acertos, por mais contraditório que isso seja, e toda essa narrativa sem usar uma sequência de tempo linear, apostando e acertando na dose do suspense, sem que com isso a trama fique confusa ou difícil de ser compreendida. Nos dá elementos suficientes para a sua devida compreensão, mas deixa vírgulas para que possamos deduzir ou imaginar alguns porquês e esse exercício, na mente de um leitor, para mim é algo fundamental, afinal, ler e raciocinar caminham juntos, praticamente de mãos dadas...
Parabéns pela sua inventividade que sempre me surpreende. Entendo-o como discípulo do aclamado Isaac Asimov, ou será um clone...
Abs.,
 
Ultima Edição:

fsaraujo

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Meus caros, esqueci de mencionar "o trecho" da excelente narrativa do @Biruts :
– Não, maestro, não. Milton Nascimento. Negão. Tá vivo ainda.
– Maior que Bach, Mozart, Beethoven?
– Maior.
Li novamente e o texto se mostrou ainda mais legal!

Seguindo em frente, ou melhor, voltando, não sei o que foi que aconteceu, mas pulei sem querer o texto do amigo @fsaraujo. Juro de pé junto que foi sem querer...
Separei dois trechos do texto:
"Ela ficou com os olhos brilhando pela primeira vez em dias. Estava séria desde que entrara na clínica, parecia e se portava como uma máquina, não como uma pessoa. Naquele momento os sentimentos que ela deixou trancados dentro de si começavam a dar os sinais de que ainda existiam por baixo de toda aquela austeridade e frieza."
Esse trecho me tocou, pois sei como é difícil (ao menos para mim) você ter que (tentar) segurar as emoções, enquanto os seus olhos, a sua voz e sua respiração conspiram contra você e lhe entregam de bandeja.

"– Pois é Dona Clara, as coisas são assim mesmo... Sabemos isso antes do dia que eles chegam nas nossas vidas, depois desse dia, esquecemos. Dona Clara, já tem mais de trinta anos desde aquele dia. E não tem um dia que eu não me lembro dele. Criamos eles pro mundo, às vezes criamos eles pra Deus, mas não pra nós. Mas a senhora sabe como mãe é um bicho besta... O coração é sempre maior do que a razão..."
Eis uma das mais belas definições de Mãe que eu já li... Independente do que o mundo tem a a dizer para uma mãe, ela já sabe muito bem no que vai acreditar e, principalmente, no que irá sentir pelo resto da sua existência, quando o assunto é relacionado ao ser que ela gerou...

Num apanhado geral só posso dizer que o amigo @fsaraujo conseguiu se superar neste texto, em relação ao da 6ª Edição da Mostra ECOS, apesar de manter a mesma linha de ficção científica apaixonante que eu simplesmente adoro. Conseguiu abordar, ao meu ver, detalhes precisos sobre a natureza humana, sobre a tecnologia que poderá ser usada num futuro não muito distante (se é que já não está sendo testada nesse momento em que eu digito, num laboratório qualquer desse nosso vasto mundo), sobre a consequência dos erros e que por vezes geram acertos, por mais contraditório que isso seja, e toda essa narrativa sem usar uma sequência de tempo linear, apostando e acertando na dose do suspense, sem que com isso a trama fique confusa ou difícil de ser compreendida. Nos dá elementos suficientes para a sua devida compreensão, mas deixa vírgulas para que possamos deduzir ou imaginar alguns porquês e esse exercício, na mente de um leitor, para mim é algo fundamental, afinal, ler e raciocinar caminham juntos, praticamente de mãos dadas...
Parabéns pela sua inventividade que sempre me surpreende. Entendo-o como discípulo do aclamado Isaac Asimov, ou será um clone...
Abs.,
Pulou, mas de forma não intencional... Sei...:kpensa:obrigue
:kkk:kkk:kkk

Vlw por ter gostado do meu conto e por já ter feito a sua contribuição de trechinhos da hora, by @Marcos Melo. Isso vai ajudar demais na chamada de textos da ecos 8, que vai sair em breve...:kmaroto

O trecho da emoção, não tenho nem o que comentar, pois quando escrevo vejo um filminho na minha mente e vou tentando transmitir isso pro papel, nem sei se eu consigo fazer isso a contento, é uma experiência bem legal, não tenham dúvidas disso. Escrevi exatamente o que consegui descrever que vi no filminho.

O trecho da mãe, também não posso falar muito, mas afirmo que isso é uma coisa que já escutei tanto na vida, que meio que já faz parte do meu imaginário. Sabe aquelas coisas que fazem parte da sua cachola e vc quase nunca sabe de onde vem? Simplesmente estão por lá, o mesmo vale pra o título.

Sobre o Azimov, acho que eu já comentei isso antes, mas vale repetir.:kcartola
Eu sou seguidor mesmo do Philip k Dick. Se um dia eu conseguir escrever alguma coisa como Androides sonham com ovelhas elétricas? ou O homem do castelo alto ou ainda A penúltima verdade, estarei quase realizado como escritor, pois em vida a realização total a meu ver é inalcançável.

Sério, estou muito feliz de ter gostado do meu conto. Obrigado cara.
:kjoinha
 

fsaraujo

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128 views e 29 votos. apenas com 3 contos lançados.
Mas o importante não é isso...
Pulamos da posição 123 em contos, pra 85!
Entenderam? 85!!!!!:eek::eek::eek::eek::kpaixao:kpaixao:kpaixao:kqueixo:kqueixo:kqueixo:rox:rox:rox:rox:rox
Porra!!!!
 

JoeFather

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Fala gente que gosta de ler e escrever!
Estou bem triste agora, sentido seria a melhor descrição, terminei de ler mais um conto, agora do amigo @San Fierro:
Separei três trechos deste conto formidável:

“A gente tenta reduzir e humilhar o outro… tentando se convencer de que a gente não precisa de ninguém pra ser feliz. É tudo fachada.”
Já passei por isso no meu primeiro divórcio. Passam os anos e você fica procurando na mente os motivos que levaram à separação, mas eles de fato parecem tão insignificantes, no fim você pensa que nem era para ter sido assim...

"A mãe sentiu náuseas e precisou sentar. Ele perguntou se ela estava bem, mas ela não respondeu. A mãe desejava a morte daquele homem que um dia ela havia amado."
É incrível como o amor e o ódio estão tão intrinsecamente ligados, dizem que esses sentimentos estão separados por um cordão tão fino que a mais leve brisa pode fazer com que se confundam e ascendam ao caos.

"Ele olhou para a filha e viu que seus olhos estavam abertos, dois globos do branco mais puro que ele já vira surgindo sob a pele escurecida. O pai então gritou o nome da filha, e de alguma forma soube que aquela seria a última vez que ele veria seus olhos."
Esta parte é para mim a mais triste da história, de quando somos incapazes de reverter o sofrimento que quer e vai nos consumir.

Contou bem, meu amigo @San Fierro, deu quase para sentir o vento gelado e areia querendo invadir meus olhos, deu para imaginar os fogos explodindo e colorindo o céu escuro, deu para sentir a dor do pai, de um pai assim como eu mesmo o sou, deu quase para ouvir a gargalhada do casal que se separou e agora já nem mais sabe por que...
História triste que machuca, mas que ao mesmo tempo acalenta, pois nenhuma passagem, por mais rápida que seja de alguém em nossas vidas, como foi o caso da filha, acaba sendo infrutífera. E no caso dela, da pequena sonhadora, da menina da areia, eis que plantou amor...
Abs.,
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Fala gente que gosta de ler e escrever!
Estou bem triste agora, sentido seria a melhor descrição, terminei de ler mais um conto, agora do amigo @San Fierro:
Separei três trechos deste conto formidável:

“A gente tenta reduzir e humilhar o outro… tentando se convencer de que a gente não precisa de ninguém pra ser feliz. É tudo fachada.”
Já passei por isso no meu primeiro divórcio. Passam os anos e você fica procurando na mente os motivos que levaram à separação, mas eles de fato parecem tão insignificantes, no fim você pensa que nem era para ter sido assim...

"A mãe sentiu náuseas e precisou sentar. Ele perguntou se ela estava bem, mas ela não respondeu. A mãe desejava a morte daquele homem que um dia ela havia amado."
É incrível como o amor e o ódio estão tão intrinsecamente ligados, dizem que esses sentimentos estão separados por um cordão tão fino que a mais leve brisa pode fazer com que se confundam e ascendam ao caos.

"Ele olhou para a filha e viu que seus olhos estavam abertos, dois globos do branco mais puro que ele já vira surgindo sob a pele escurecida. O pai então gritou o nome da filha, e de alguma forma soube que aquela seria a última vez que ele veria seus olhos."
Esta parte é para mim a mais triste da história, de quando somos incapazes de reverter o sofrimento que quer e vai nos consumir.

Contou bem, meu amigo @San Fierro, deu quase para sentir o vento gelado e areia querendo invadir meus olhos, deu para imaginar os fogos explodindo e colorindo o céu escuro, deu para sentir a dor do pai, de um pai assim como eu mesmo o sou, deu quase para ouvir a gargalhada do casal que se separou e agora já nem mais sabe por que...
História triste que machuca, mas que ao mesmo tempo acalenta, pois nenhuma passagem, por mais rápida que seja de alguém em nossas vidas, como foi o caso da filha, acaba sendo infrutífera. E no caso dela, da pequena sonhadora, da menina da areia, eis que plantou amor...
Abs.,

Ae, valeu por ter lido Joe. Muito boa sua crítica. Essa última frase ficou foda...

Essa história foi um desafio. Não tô acostumado a escrever sobre sentimentos dessa forma, não sem umas duas camadas de bizarrices por cima, lol... Que bom que você achou que deu certo. Ainda mais considerando que você já é pai e já passou por algo semelhante ao que eu conto na história.

Achei legal a imagem da areia tomando o lugar das vidas dessas pessoas, por isso usei ela como uma metáfora. A menina, com suas sementes e fogos, consegue trazer vida pra esse lugar através da areia, que é justamente aquilo que alguns adultos consideram como um símbolo da morte.

Obrigado pelo feedback!
 

fsaraujo

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Atualização Ecos 8

Acabo de publicar o conto do Sammie
https://www.wattpad.com/305425622-mostra-ecos-7ª-edição-o-ano-que-acabou-mais-cedo

Ontem fiz um alardezão pq estávamos na posição 85 na categoria contos, não foi?
Então...
Caímos pra 92...
Ainda não é motivo de desespero, mas se não continuarmos curtindo e comentando o livro, logo estaremos numa posição pior do que começamos a 138.
Mas de boa o wp é muito dinâmico, e por isso não precisa de desespero, mas temos que ter em mente que o suporte no Wp é essencial.
 

Agito

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Li QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM do @fsaraujo e:

O conto ficou bem melhor em relação a primeira versão, deu para ver que vc tirou boa parte da gordura, a cadência da história ficou bem mais agradável de se ler.

Falando em história, acho que a principal questão da sua é até onde iriamos para não ter que lidar com a própria dor? Lembro que na primeira vez fiquei metendo o pau na Marta, mas eu não sou uma mãe que teve que lidar com a morte do próprio filho, logo pensando melhor, acho que ela não é uma pessoa tão ruim assim (apesar de ser bem difícil). O mais engraçado é que ela era que mais queria o filho artificial e no final, a ironia pegou ela pelas canelas. Ah e longe, o personagem mais gostável (qual é o equivalente de likeble em português) é o marido dela, um cara que apesar da própria dor, consegue segurar o rojão por ele e pela mulher. Fico me perguntando se isso tem haver com o fato dele se agarrar no próprio lado espiritua enquanto ela não tem nada para se agarrar além dele.

Ah e a parte do cara do zap continua engraçada :klolz

Uma coisa que tenho que acrescentar é que continuo sentido falta de um pouco mais descrições, seja de lugares ou personagens, isso me ajuda como leitor a ter imersão. Sem falar que teve horas que fiquei meio perdido entre uma transfição e outra (por exemplo, quando a Marta vai para o laboratório saber do progresso do projeto).

Uma boa história, sem dúvida.
 

Leonis Semog

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Já terminei de ler 3 contos.

CARTA AOS MORADORES DE PEDRA VELHA - Rodrigo Ferreira Peixoto
Como comentei antes, muito bem escrito do início ao fim. Parabéns ao belo trabalho na escrita Rodrigo, conseguiu me prender não só pela história, mas pela forma como escreve. E isto vem de alguém que não gosta muito de livros em primeira pessoa.
Um conto interessante também na forma, por ser uma carta escrita por quem sofreu aqueles acontecimentos.

O único defeito para mim foi que você trouxe um sobrenatural interessante, mas encerramos sem fazer ideia do que se trata, mas sei que foi intencional. No fim ficou uma dúvida sobre a natureza daquele ser, seja sobre o que ele é ou se de fato foi real ou não.

Bem, isso não é um defeito em si. Mas não gostei por que quando estava ficando bom, acabou. hahah. Parabéns.

QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM - Fabiano dos Santos Araújo - @fsaraujo
Confesso que este achei um pouco confuso nas mudanças entre locais/personagens, além de ter pouco discriminação sobre os lugares. Também achei o texto bem escrito, mas ainda mantinha alguns defeitos ortográficos. Se não me engano, 3 para ser exato, foram quantos achei. Eu fiz o download da ECOS assim que saiu, talvez já tenham corrigido isso.
Mas confesso que não gostei tanto da história, pois apesar de ser interessante considerando que foi criada do nada por você, para mim não foi tão interessante por que acabei de assistir algo idêntico no Netflix.

Acredito que você nunca tenha assistido a série Black Mirror, não é? Eu aconselho, é bem interessante. Cada episódio é como se fosse um conto e a história da perda de alguém precioso e sua "substituição" por uma versão robótica ou de laboratório é o primeiro episódio da segunda temporada, intitulado "Volto já".

Seu conto e o episódio são diferentes, é claro, mas a essência é a mesma. Então para mim foi mais um déjà vu. Mas a história é bem louca mesmo, achei incrível você ter criado algo assim. Realmente incrível. Foi um dos meus episódios favoritos da série também. :ksafado

A NATUREZA É MAIS SÁBIA QUE VOCÊ - Luiz Mariano - @Biruts
Este conto mais parece uma carta de amor...
...de um fã do Milton Nascimento hehehe. Gostei do diálogo na história e achei a escrita muito boa. Me deu vontade de escutar o cantor agora, mas através do Spotify. Achei os links desnecessários, apesar de pode ser interessantes para quem estiver lendo em um local que eles se transformam em links de verdade para clicar e ir para o vídeo. Mesmo assim não curti muito a presença deles no texto.

Mas é melhor eu deixar de escrever isso e ir logo no Spotify. :kjoinha
 

Guastinha

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Acabei de ler o conto Carta aos Moradores de Pedra Velha

Gostei bastante do texto e do ritmo da leitura. O autor criou uma boa ambientação com a descrição da casa, isso me ajudou a ter uma boa imersão com o texto e a me sensibilizar com a situação que o personagem passou. É um texto curto, mas bem divertido, que se resolve em si mesmo. Ideal para uma viagem de ônibus, uma cagada ou uma espera de consultório.

Vamos aos spoilers ou as esporas.

Como disse, gostei da cadencia do seu texto e da sua linguagem simples mas bem funcional, porem observei algumas coisas, que me chamou a atenção.

Antes de iniciar as minhas observações, ressalto que não sou escritor, revisor, redator, professor, manjador, nem nada. Falo apenas como leitor e a minha opinião e baseada na minha particular experiência com o seu texto.

O titulo do seu texto é uma carta aos moradores da cidade de Pedra Velha, ou seja, você esta escrevendo para eles. Só que, seus primeiros parágrafos são justamente descrevendo a cidade que eles moram. Achei meio, redundante ( não sei bem se é este o termo) você repetir a eles algo que eles já sabem. Entendo que, na verdade é você ambientando o leitor, só achei meio desnecessário falar para um morador a localização geofísica da sua cidade.

Interessante você citar alguns autores que justamente tem a mesma “pegada” que o seu texto. Isso meio que liga a sua historia á estes escritores. Meio que já fui esperando alguma coisa de suspense ou terror fantástico. Por falar nisso, o seu texto, em determinado momento me lembrou de um filme do mestre do terror John CarpenterA Beira da Loucura. No momento que o cara se encontrou preso dentro da casa, sem saber bem se aquilo que acontecia com ele era real ou fantasia.

Este ponto também é um motivo de crítica. O cara desiste muito fácil de sair da casa. Logo que ele percebe que a chave sumiu, ele aceita que vai ter que passar lá uma semana trancado, sem nem mesmo tentar forçar a porta. Outro ponto de incongruência que destaco é o cadeado. O protagonista primeiro afirma que nunca viu o cadeado, mas em seguida explica o funcionamento do mesmo.

Gostei bastante do clima soturno, da ideia do fantástico e ao mesmo tempo mítico, de apresentar um ser maligno tão comum no imaginário popular, principalmente no interior. Criando ali tanto uma lenda, daqueles causos que se conta em beira de fogueira, quanto algo sugestivo.

Parabéns pelo texto, espero que participe mais vezes da Mostra.
 
Ultima Edição:

fsaraujo

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Li QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM do @fsaraujo e:

O conto ficou bem melhor em relação a primeira versão, deu para ver que vc tirou boa parte da gordura, a cadência da história ficou bem mais agradável de se ler.

Falando em história, acho que a principal questão da sua é até onde iriamos para não ter que lidar com a própria dor? Lembro que na primeira vez fiquei metendo o pau na Marta, mas eu não sou uma mãe que teve que lidar com a morte do próprio filho, logo pensando melhor, acho que ela não é uma pessoa tão ruim assim (apesar de ser bem difícil). O mais engraçado é que ela era que mais queria o filho artificial e no final, a ironia pegou ela pelas canelas. Ah e longe, o personagem mais gostável (qual é o equivalente de likeble em português) é o marido dela, um cara que apesar da própria dor, consegue segurar o rojão por ele e pela mulher. Fico me perguntando se isso tem haver com o fato dele se agarrar no próprio lado espiritua enquanto ela não tem nada para se agarrar além dele.

Ah e a parte do cara do zap continua engraçada :klolz

Uma coisa que tenho que acrescentar é que continuo sentido falta de um pouco mais descrições, seja de lugares ou personagens, isso me ajuda como leitor a ter imersão. Sem falar que teve horas que fiquei meio perdido entre uma transfição e outra (por exemplo, quando a Marta vai para o laboratório saber do progresso do projeto).

Uma boa história, sem dúvida.
Primeiramente boa tarde.
Segundamente pegou pesado com o gostável, se é que existe tradução acho que seria algo como apreciável...:klolz

Tá vendo @San Fierro Como se faz uma review de verdade?:ksafado

Falando sério gostei muito do seu comentário cara, o sammie é mais técnico e isso ajuda demais. Especialmente na questão dos encrementos em novos textos.
Uma coisa que acho muito interessante nas análises que fazem é o fato de vocês irem revelando coisas que sempre estiveram ou não nos contos, mas na hora da escrita, da revisão e tudo mais, eu mesmo não noto. Tem quase um ano que eu tive a ideia que reaproveitei nesse conto. E desde sempre eu via esses personagens e essa relação entre eles. Então mesmo agora, leio seus comentários, sobre tantas coisas que estão realmente lá e fico impressionado com o conto.
Muito não foi intencional, como disse antes, eu vi um filminho na mente e fui escrevendo. Por isso acho tão importante saber o que acharam, quais foram as suas reações.

Sobre a questão das descrições:
Não me tente cara... Não me tente...:kbaba
Eu já luto pra evitar descrever demais, apesar da maioria das vezes eu achar que é xaropada do sammie...:kmaroto
Acredite, eu vi tudo, cada parede e coluna da clinica revistida de mármore brilhante. Os comodos todos muito limpos e claros, e salinha onde ele vai saber aquela coisa, estar toda suja e desarrumada, parecia uma bancada de oficina de formatação de pcs, mas daquelas bem porquinhas, sabe?:kpig, primeira vez que tenho um uso válido desse kong:rox
Só não vi, como sempre os rostos dos personagens. Vi as roupas, as ações, mas nada das faces.
Pra mim é realmente complicado descrever pouco, se o fizer parece que estou omitindo coisas pro leitor, se falo o suficiente pra mim...:kmaroto

Agito gostei muito da sua review. Bem legal mesmo. To só esperando um pouco mais pra ler o seu conto, que vai gerar uma review e tanto.:kjoinha
 

fsaraujo

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Já terminei de ler 3 contos.

CARTA AOS MORADORES DE PEDRA VELHA - Rodrigo Ferreira Peixoto
Como comentei antes, muito bem escrito do início ao fim. Parabéns ao belo trabalho na escrita Rodrigo, conseguiu me prender não só pela história, mas pela forma como escreve. E isto vem de alguém que não gosta muito de livros em primeira pessoa.
Um conto interessante também na forma, por ser uma carta escrita por quem sofreu aqueles acontecimentos.

O único defeito para mim foi que você trouxe um sobrenatural interessante, mas encerramos sem fazer ideia do que se trata, mas sei que foi intencional. No fim ficou uma dúvida sobre a natureza daquele ser, seja sobre o que ele é ou se de fato foi real ou não.

Bem, isso não é um defeito em si. Mas não gostei por que quando estava ficando bom, acabou. hahah. Parabéns.

QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM - Fabiano dos Santos Araújo - @fsaraujo
Confesso que este achei um pouco confuso nas mudanças entre locais/personagens, além de ter pouco discriminação sobre os lugares. Também achei o texto bem escrito, mas ainda mantinha alguns defeitos ortográficos. Se não me engano, 3 para ser exato, foram quantos achei. Eu fiz o download da ECOS assim que saiu, talvez já tenham corrigido isso.
Mas confesso que não gostei tanto da história, pois apesar de ser interessante considerando que foi criada do nada por você, para mim não foi tão interessante por que acabei de assistir algo idêntico no Netflix.

Acredito que você nunca tenha assistido a série Black Mirror, não é? Eu aconselho, é bem interessante. Cada episódio é como se fosse um conto e a história da perda de alguém precioso e sua "substituição" por uma versão robótica ou de laboratório é o primeiro episódio da segunda temporada, intitulado "Volto já".

Seu conto e o episódio são diferentes, é claro, mas a essência é a mesma. Então para mim foi mais um déjà vu. Mas a história é bem louca mesmo, achei incrível você ter criado algo assim. Realmente incrível. Foi um dos meus episódios favoritos da série também. :ksafado

A NATUREZA É MAIS SÁBIA QUE VOCÊ - Luiz Mariano - @Biruts
Este conto mais parece uma carta de amor...
...de um fã do Milton Nascimento hehehe. Gostei do diálogo na história e achei a escrita muito boa. Me deu vontade de escutar o cantor agora, mas através do Spotify. Achei os links desnecessários, apesar de pode ser interessantes para quem estiver lendo em um local que eles se transformam em links de verdade para clicar e ir para o vídeo. Mesmo assim não curti muito a presença deles no texto.

Mas é melhor eu deixar de escrever isso e ir logo no Spotify. :kjoinha
Olha as ideias do cara...:klolz
Que culpa tenho eu da série que coincidentemente assistiu na epoca da leitura do meu conto ter atrapalhado a sua afeição pelo meu texto?:klingua
Já me falaram sobre essa série, mas nunca assisti, tem uma porção de coisas que tá parada pra eu ver na minha conta, mas sempre vai ficando pra depois...
Isso só prova que existe inconsciente coletivo.:kpensa
Mas minha base de Fc vem de animes, séries, livros e filmes. Tipo BS Galacticam, Caprica, ghost in the shell, Philip K dick, Spielberg e por ai vai...

Vlw por ter gostado da escrita, provavelmente os erros que viu são os colaterais a mudança de primeira pessoa pra terceira pessoa. Esses que ficaram geram erros na concordância verbal.


Por fim, o conto do biruts tem uma experiencia de leitura melhor no wattpad, dê uma olhada se puder:
https://www.wattpad.com/305422951-mostra-ecos-7ª-edição-a-natureza-é-mais-sábia-que
 

Guastinha

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@fsaraujo vc que é um expert em wattpad sabe se existe alguma forma de ler os contos do wp no celular ou tablet?
Tipo, alguma app, ou em caso de dispositivo móvel tem que entrar no site e ler a partir do browser do aparelho?
 
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