Depois de dropar Secret of Mana, essa semana comecei Zelda: Link to the Past, clássico do SNES.
O jogo obviamente é bem infantilóide. Tudo bem colorido, personagens felizes e coloridos, até os inimigos e os vilões são bonitinhos e coloridinhos e felizes. Que b*sta.
Eu não aguento jogar esse tipo de jogo por muito tempo, dropei pouco antes de chegar no Dark World que é uma versão sinistra de Hyrule, mas obviamente tudo lá também é fofo e bonitinho, mesmo que sombrio.
A jogabilidade apesar de flexível, ainda é uma b*sta e bem imprecisa na hora dos combates, o que já era de se esperar de um game dos anos 90. O mapa é um cu fudido que não serve pra porcaria nenhuma. Você vai ganhando novas habilidades e tem que ir e voltar pelo mapa pra usá-las em determinadas partes pra abrir novas masmorras, pegar novos itens. É bem cansativo ficar tentando lembrar onde fica a pedrinha escura que agora você pode mover, é uma desgraça completa. O game ainda não é lá muito obvio, tive que recorrer a detonados pra saber o que fazer porque o jogo te deixa na mão sem explicar exatamente os objetivos seguintes, tipo na parte de derrubar o livro da estante com a pegasus boots, nem em 500 anos eu ia adivinhar que tinha que bater alí pra pegar o livro e muito menos adivinhar que essa b*ceta serve pra traduzir aquelas mensagens.
O level design é muito enrolado e confuso. Cada vez que eu entrava numa masmorra já desanimava ver 80 portas disponiveis e cada uma delas ter mais 30 portas e tudo interligado. Ahhh, não....
Isso tudo sem falar que, obviamente, trata-se de um jogo antigo. E jogo antigo não tem perdão, é mecânica obsoleta, jogabilidade obsoleta, menus, mapas, armas, tudo relacionado ao gameplay é intragável hoje em dia.
Resumindo, achei uma b*sta.
Respeito sua opinião, principalmente por não ter gostado do jogo, afinal, gosto é individual. Mas discordo em alguns contrapontos:
1- "O jogo obviamente é bem infantilóide. Tudo bem colorido, personagens felizes e coloridos, até os inimigos e os vilões são bonitinhos e coloridinhos e felizes. Que b*sta."
São por alguns motivos: um deles é, que existe uma fácil assimilação quando se trata de personagens cartoonescos ou com traços mais simples, coloridos. Também pelo estilo temática do jogo, se optou por ter traços mais coloridos, simples, e "infantis ( Link aí é um garoto). Têm toda uma questão apenas de design, e isso pode agradar a uns e não a outros.
2 - "A jogabilidade apesar de flexível, ainda é uma b*sta e bem imprecisa na hora dos combates, o que já era de se esperar de um game dos anos 90. O mapa é um cu fudido que não serve pra porcaria nenhuma. Você vai ganhando novas habilidades e tem que ir e voltar pelo mapa pra usá-las em determinadas partes pra abrir novas masmorras, pegar novos itens. É bem cansativo ficar tentando lembrar onde fica a pedrinha escura que agora você pode mover, é uma desgraça completa. O game ainda não é lá muito obvio, tive que recorrer a detonados pra saber o que fazer porque o jogo te deixa na mão sem explicar exatamente os objetivos seguintes, tipo na parte de derrubar o livro da estante com a pegasus boots, nem em 500 anos eu ia adivinhar que tinha que bater alí pra pegar o livro e muito menos adivinhar que essa b*ceta serve pra traduzir aquelas mensagens."
A jogabilidade apesar de simples, não a acho imprecisa, ela é apenas simples, e cumpre bem seu papel. O combate não têm nada demais, onde o jogo brilha é justo onde vc , teve mais dificuldade: Puzzles e temática.
Isso de ganhar novas habilidades e voltar, é puro backtracking, até pq era um modo de dar longevidade/desafio pois se vc olhar bem o game não é lá tão longo. Sobre ser cansativo de ficar indo e vindo atrás de itens e puzzles, é compreensivo, pra um gamer de hj em dia, isso pode soar cansativo, pois não existe uma lista de "quests" ou seta indicando onde e o que vc deve fazer, mas também o game não te deixa 100% ao abandono sem dizer nada, dá pistas sim, é questão apenas de observar as coisas, é bem intuitivo. E a meu ver e a meu gosto, acho isso sensacional, pois faz o jogador prestar a atenção e melhorar como jogador, e não apenas sentar e deixar que o game te leve pela mão e mostre
" este item serve para usar aqui, siga esta seta no mapa, por favor". Aconselho passar longe de games como Metroid e Castlevania: Simphony of the Nigth...
3 - "O level design é muito enrolado e confuso. Cada vez que eu entrava numa masmorra já desanimava ver 80 portas disponiveis e cada uma delas ter mais 30 portas e tudo interligado. Ahhh, não...."
Pelo contrario, o level design é sinceramente, muito bem bolado, se notar, a maioria das coisas é interligada. Creio que ou vc não curte muito este tipo de jogo, ou está acostumado a outros tipos de gameplay, o que é compreensivo até.
Não sei o que vc esperava de um game Zelda, pois são conhecidos justo pelas coisas que odiou, entendo vc não curtir a pegada do game, mas o level design definitivamente não é desleixado, e sim feito pra proporcionar desafio, certa memorização, raciocínio lógico, nada ali é apenas simplesmente jogado, tudo possui seu propósito, e apesar do visual infantil, não é um game lá muito fácil.
4 - "Isso tudo sem falar que, obviamente, trata-se de um jogo antigo. E jogo antigo não tem perdão, é mecânica obsoleta, jogabilidade obsoleta, menus, mapas, armas, tudo relacionado ao gameplay é intragável hoje em dia.
Resumindo, achei uma b*sta."
Nisso tenho que discordar de vc, pois é um pensamento errado: Se for se basear por esta premissa que diz, jogos como Fallout 1 e 2, Elder Scrolls Morrowind, Doom e Quake, e tantos outros games da época, seriam obsoletos. O jogo quando é bom, ele se é apreciado independente de idade. Se vc jogar qualquer jogo apenas com o olhar de hj em dia, vc pode deixar passar games tão mais fodas quanto os games de hoje ( embora que hj em dia muitos games mais levam o jogador no 'colo" do que desafiam ), Creio que apenas vc olhou com uma visão diferente. Pode ser que não seja sua vibe de jogo, mas pensar que jogos por serem de outra época são inadmissíveis, é um ato falho. Mas tudo é questão de gosto ( ou desgosto).
E respeito o seu.