Mais uma vez deixei acumular uma quantidade significativa de jogos para minha pequena análise, mas a vantagem, é que dessa vez, eu ja havia começado a redigir o texto. Só não tinha terminado, mas agora tenho dois jogos a mais para listar
O primeiro da lista é
Call of Duty 2: Big Red One para
PlayStation 2 que terminei dia 2 de abril.
Quem conhece esses CoDs clássicos sabe que o lance é basicamente cumprir os objetivos e avançar. Não rola um enredo em cima de um protagonista propriamente dito. O andamento do jogo é focado basicamente no conflito em si e na 1° divisão de infantaria do exército norte americano. No jogo controlamos o Sargento Glenn Hawkins.
O jogo traz treze fases em ambientes bem variados. Os locais aonde a campanha ocorrem são Norte da Africa, Sicília, Bélgica, França e Alemanha. Achei os gráficos muito competentes e a modelação dos soldados melhorou bastante em relação a Finest Hour. A jogabilidade também mantém o mesmo sistema de Finest Hour, que para quem não sabe, é diferente dos CoDs dos consoles de 7° geração. Nesse jogo o life também não é regenerativo, mas no decorrer das fases tem mais med kits disponíveis que em Finest Hour. Aliás, uma das diferenças entre este e Finest Hour, é que neste não é possível carregar med kit reserva consigo.
Gostei bastante do jogo. Apesar de ter jogado de forma picado no inicio, depois acabei pegando firme até o final. Pretendo também adquirir World at War - Final Fronts pra completar a coleção de CoDs para PS2.
No mesmo dia terminei
Call of Duty: Roads to Victory para
PSP
Call of Duty: Roads to Victory é um jogo da série exclusivo para
PSP, assim como o CoD de PS Vita. Apesar de ja ter visto esse jogo listado como um port de CoD 3, não tem nada a ver. É um jogo completamente diferente.
Esse jogo, ao contrário do CoD citado acima, segue a mesa formula de CoD 2 e CoD 3 para os consoles de 7° geração. O life é regenerativo e a jogabilidade segue presset similar, apesar do PSP possuir dois botões de ombros a menos e não possuir analógico esquerdo. Seguindo as semelhanças, a campanha também mostra a guerra de três perspectivas (americana, canadense e britanica) distribuídas em 14 fases.
Devo dizer que apesar das limitações do PSP para esse tipo de jogo, a jogabilidade é excelente e o jogo é um autentico CoD. A dificuldade é bem balanceada, mas alguns momentos me deram muito, muito trabalho pra passar, principalmente no final. Achei os gráficos muito bons e de forma geral, esse jogo se mostra bem superior ao trabalho feito para o PS Vita, que é um jogo basicamente baseado em trials.
Terminar os jogos citados acima foi excelente, mas a grande conquista dessa semana foi concluir
Deus EX: Human Revolution - Director's Cut para
Wii U dia 3 de abril
Human Revolution se passa em 2027, 25 anos antes dos eventos do Deus Ex original. A série Deus Ex se passa em um futuro
cyberpunk com organizações secretas e conspirações: dentre essas forças estão os Illuminati. A sociedade humana foi marcada por grandes melhorias antes dos eventos de Human Revolution, com as pessoas combatendo o aquecimento global ativamente, encontrando curas para uma grande variedade de doenças e aprimorando a energia verde. Além disso, megacorporações globais sobrepujaram a autoridade dos governos em poder e influência, enquanto forças militares privadas superaram os exércitos oficiais nos países de primeiro mundo. Avanços na biotecnia e cibernética levaram ao desenvolvimento de "aprimoramentos", órgãos artificiais avançados capazes de melhorar e aumentar a performance do corpo humano. O desenvolvimento da tecnologia de aprimoramentos causou a criação de uma nova divisão social: aqueles com os órgãos artificiais tornaram-se os novos cidadãos de primeira classe do mundo e são considerados o futuro da humanidade, enquanto humanos normais formam a maior parte da população da classe social mais baixa. Os aprimoramentos também vieram com a necessidade de tomar Neuropozyne, uma droga imunossupressora que impede que o corpo rejeite a tecnologia. A sociedade foi divida em "augs", humanos que aceitaram a tecnologia de aprimoramentos; e os humanos normais que são moralmente contra tal tecnologia, muito pobres para poder pagar por ela ou cujos corpos rejeitaram os órgãos artificiais. As tensões entre as duas facções começaram a gerar conflitos abertos na época em que Human Revolution se passa.
O protagonista do jogo é Adam Jensen, um natural de Detroit com uma origem humilde que trabalhou como líder do esquadrão SWAT local até ter se recusado a seguir uma ordem questionável e expulso. Depois disso ele foi contratado como gerente de segurança da Sarif Industries, uma companhia especialista na mais avançada tecnologia de aprimoramentos.
A Sarif Industries é atacada pelos Tiranos, um esquadrão mercenário, nas vésperas de revelar um novo tipo de aprimoramento que não necessitará do uso de Neuropozyne. Adam Jensen tenta salvar Megan Reed e outros cientistas, porém Jaron Namir o fere seriamente e aparentemente mata Reed e os outros cientistas. David Sarif usa as mais avançadas tecnologias para salvar Jensen, lhe dando habilidades super-humanas: ele também descobre que os aprimoramentos estão ligando-sem naturalmente sem a necessidade da droga. A partir daí Jensen apronta varias confusões e aventuras por Detroit, Montreal e a nova metrópole de Hengsha em Xangai, e acaba conhecendo uma turminha do barulho que apronta altas confusões e vai dar o que falar.
É difícil descrever a experiencia com esse jogo. Achei ele fantástico em todos os aspectos. A ambientação é fantástica e mostra um futuro moderno, mas ao mesmo tempo caótico. As cidades são bem vivas e movimentadas e vemos toda e o jogo é repleto de segredos. O jogo tem algumas side quests que esclarecem muitas coisas sobre o universo do jogo e os acontecimentos desa época. A medida que a história do jogo avança, vemos o noticiário que passa nas TVs e monitores espalhados pelo jogo mostrando todos os acontecimentos atualizados. Isso também é evidenciado nos jornais que podemos coletar e ler durante o jogo, e também existe uma quantidade muito grande de arquivos pelo jogo, em formato de tablets. O enredo do jogo é bem complexo e atrativo.
A jogabilidade é excelente. A uma primeira vista, eu imaginava que Deus EX era simplesmente um FPS, mas isso não é verdade. Apesar da jogabilidade focada em um shooter em primeira pessoa, a jogabilidade tem grande enfase no stealth. O combate corpo a corpo nem sempre é uma boa opção, e dar uma de rambo é pior ainda. Nesse jogo isso não funciona. Também temos no jogo alguns puzzles para hackear portas, computadores e dispositivos de segurança aonde utilizamos a tela do Wii U Gamepad, e por falar nele, todos os menus são bem intuitivos e utilizar os recursos do controle para acessá-lo é muito gostoso. Em diversos momentos, como na leitura de arquivos e nos puzzles de hack, devemos observar o Wii U Gamepad para uma visualização ideal ao invés da tela da TV, assim como na organização do inventário e leitura do mapa.
Nesse momento, se você resolver organizar itens e conferir mapas em um momento de conflito, vai levar bala, pois, o jogo continua rolando normalmente, assim como vemos em Zombi U.
O jogo tem um desafio excelente e é muito flexível. Existem inúmeras possibilidades de passar as fases com diversos caminhos diferentes e mesmo nas batalhas contra os chefes podemos utilizar o level design do jogo ao nosso favor. Durante o jogo, tudo que é feito fornece XP, e com ela, adquirimos Praxis Points para melhorar os atributos físicos de Jensen. Os recursos são inúmeros. Desde pular mais alto até melhorar o desempenho de hack e cair de grandes alturas de forma segura. Realmente
Deus EX: Human Revolution - Director's Cut é uma obra prima e a versão de
Wii U me forneceu uma experiencia muito melhor do que eu esperava.
Como eu havia salvo na sala final do jogo, tive a oportunidade de ver todos os finais do jogo. Foram pouco mais de 56 horas de gampelay. Final fantástico diga-se de passagem. Fazia tempo que não via algo tão profundo desde o final de D2 do Dreamcast. Quem terminou ambos entendera por que associei.
No mais, recomendo quem não jogou ou não conhece, recomendo que joguem em qualquer plataforma.
Deus EX: Human Revolution - Director's Cut é um daqueles jogos que fornecem experiencia única. As screenshots acima são todas de meu gameplay
No ultimo dia 14 a bola da vez foi
Killzone Mercenary para
PS Vita
Killzone Mercenary ocorre nos planetas Vekta e Helghan situado entre Killzone 2 e Killzone 3 e revisita muitos dos principais eventos de Killzone, Killzone Liberation e Killzone 2 da perspectiva de Arran Danner, um mercenário contratado para executar operações para o ISA. Ele é enviado pelo misterioso negociante de armas Blackjack, e é auxiliado às vezes por seu chefe Anders Benoit.
O jogo começa com a invasão Helghast de Vekta. Os mercenarios Arran Danner e seu sócio Damian Ivanov são incumbidos por seu chefe, Anders Benoit, para chegar na cidade de Diortem em Vekta, em uma missão para resgatar o Almirante Alex Gray da ISA das forças de Helghast, usando a informação da posição ganhada pelo Embaixador de Vekta, Sepp Harkin. Danner e Ivanov lutam seu caminho através do Salão de Justiça de Vekta, onde ela está sendo realizada. Eles testemunham Coronel Kratek de Helghast, tentando executá-la, mas conseguem extraí-la com segurança. Os dois então fazem o seu caminho para um cruzador Helghan derrubado que está tentando escapar com a tecnologia de armas roubadas dos ISA. O cruzador também tem os códigos de transmissão para todas as forças Helghast, informação vital para os ISA. Danner hackeia os computadores dos cruzadores e obtém os códigos, no entanto, enquanto sabota o cruzador, Ivanov é pego em uma armadilha e sacrifica-se para destruir a nave. Apesar da vítima, a missão é considerada um sucesso.
Dois anos depois, o teatro de guerra muda para Helghan, o planeta natal de Helghast. Danner desativa parte do sistemas de canhão Arc, a fim de abrir uma janela para invasão das forças ISA. Em seguida, ele tenta resgatar o Embaixador Vektan e sua família da embaixada Vektan na cidade de Pyrrhus, no entanto o embaixador e sua esposa Helghast são mortos no fogo cruzado, exceto seu filho, Justus, entretanto, um cientista Helghast e desertor chamado Savic escapa da embaixada no caos. Com a ajuda do guarda-costas do embaixador, Boris, Danner e Justus chegam aos barcos embaixo da embaixada e escapam. A partir daí se quiser saber mais compre um
PS Vita e jogue
Killzone Mercenary é um jogo classe A. Para um FPS portátil, posso dizer convicto que esse jogo não faz feio a FPS nenhum, tanto de console quanto de PCs. Os gráficos são realmente impressionantes. É sem sombra de dúvidas o jogo mais impressionante do PS Vita. A campanha é excelente e o jogo é desafiador. Os tiroteios são tão frenéticos quanto os vistos em Killzone 2. A campanha tem tamanho ideal para um jogo portátil. Pouco mais de 5 horas, mas acho que o jogo não contas as vezes que se morre
O sistema de armas aqui é um pouco diferente. Além das armas primária e secundária, podemos carregar um tipo de granada e um sistema VAN-Guard, que é uma arma especial que pode ser comprada em uma das diversas estações Blackjack espalhadas pelo jogo. Nesse jogo não pegamos as armas dos inimigos caídos para utilizar. Eles dropam apenas munições. Toda e qualquer arma disponível no jogo, devem ser compradas nas estações Blackjack com dinheiro ganho na campanha. Tudo gera dinheiro. Desde uma morte silenciosa, a tiro a cabeça e explosões com granada. Cada forma de matar gera um valor em dinheiro. Quando se morre, é descontado um valor da quantia total de dinheiro referente a seguro de vida, e o próprio fato de trocar de arma nas estações Blackjack também geram gastos. Também é possível comprar coletes a prova de balas para serem equipados. Cada um tem uma característica. Um tem mais defesa mas é mais lento, outro gera uma quantia de bonus de dinheiro mas tem menor proteção e por ai vai.
O enredo do jogo é ótimo e rolam diversas reviravoltas, inclusive jogar do lado dos Helghast. A trilha sonora é boa e a dublagem em PT-BR é excelente. O som das armas é fantástico e na transição das fases rolam cut-scenes incríveis que contam explicam o andamento da história do jogo.
Também joguei um pouco seu MP, e apesar da quantidade baixa de jogadores em relação a jogos do genero para consoles, o mesmo não faz feio e ainda assim é muito divertido.
Killzone Mercenary é um excelente jogo e é peça obrigatória pra quem tem um
PS Vita. Jogo recomendadíssimo e muito divertido. Vale muito a pena, mas é recomendável uma boa pesquisa pra quem quer comprar a mídia fisica, pois aqui enfiam a faca. Ainda bem que comprei o meu aqui na OS
As screens acima são do meu gameplay.
O proximo da lista, terminado dia 19, foi
Ilomilo para
XBox 360
Ilomilo é um jogo de quebra cabeça, aonde o objetivo é fazer com que Ilo e Milo se encontrem. A inicio pode parecer simples, mas não é. Para que ambos se encontrem, o jogador deve mover cubos, aonde existem diversos tipos, cada um com sua característica especial, para que assim o caminho se abra para poder passar e chegar ao encontro do amigo.
Não tem muito o que se falar desse jogo. Ele traz lindos gráficos, puzzles desafiadores e uma trilha sonora muito simpática. O jogo explode carisma, e recomendo a todos que comprem, pois ele custa apenas R$ 10, e se tiver criança em casa, melhor ainda, pois o jogo tem uma historinha bem infantil e carismática de pano de fundo.
O jogo possui 48 fases no modo história e pode ser jogado em coop. Eu terminei jogando junto com a minha esposa.
Finalmente o ultimo, foi
Rygar: The Battle of Argus para
Nintendo Wii essa semana
Rygar: The Battle of Argus, é uma adaptação do jogo lançado para PS2 lançado em 2002 chamado Rygar: The Legendary Adventure, que por sua vez, era um remake do clássico jogo dos arcades lançado nos anos 80 para Arcade e depois Nes. Vendo o jogo fica nítido que ele foi umas das inspirações para God of War. Nesse port, a desenvolvedora revisou a jogabilidade para adaptar ao
Nintendo Wii e mudaram o protagonista, que se comparando ao Rygar original, ficou uma b*sta
A história ocorre em uma ilha no mar Mediterrâneo chamada Argus. Rygar está prestes a receber uma coroa de flores da princesa Harmonia em uma cerimônia por uma batalha naval vitoriosa, quando Titans liderados por Echidna de repente atacam . Depois que Echidna e Icarus capturam Harmonia, Rygar cai em um poço rasgado aberto no chão por um minotauro. Sobrevivendo ao encontro, Rygar encontra o Diskarmor, um escudo lendário dos deuses e é dada a tarefa de parar os Titans, a fim de resgatar Harmonia e trazer a paz para Argus.
Rygar é um bom jogo. Tem uma jogabilidade razoável e gráficos bem bonitos, mas o show fica por conta da trilha sonora. A trilha sonora é marcante e traz lindas sinfonias que se mesclam com a ambientação do jogo com excelência. O jogo não é muito dificil e infelizmente bem curto. O que deu trabalho mesmo foram os chefes, mas eles exigem simplesmente técnica e paciência. Os recursos do Wii Remote são bem sub-utiilizados e também achei o desenvolvimento do enredo bem confuso.
De qualquer forma, acho que esse jogo foi uma grande adição ao Nintendo Wii em sua época e espero que em um futuro próximo lembrem que essa IP existe ee façam algo grandioso com ela. De fato é uma IP com muito potencial