"Agora uma coisa que eu senti muita falta neste zelda foram as dungeons.
Beasts são fáceis demais e curtas.
Shrines idem.
E todas têm aquela sensação de "igual".
Senti muita falta daquelas dungeons temáticas enormes e com bosses.
Dungeon da água, do fogo, da floresta etc.
Espero que eles remediem isso no próximo zelda".[/QUOTE]
Cara concordo contigo em tudo, esses foram os motivos de eu não dar uma nota 10 redondinha pra esse put* jogo , pra mim os caras não podem errar nas dungeons, pessoalmente elas foram os principais motivos de Ocarina ser tão foda, as Divine Beasts não chegam nem perto do level design das dungeons do Ocarina of time, na verdade, acho que de qualquer Zelda.
Porém as Divine Beasts tem sim elementos muito fodas, o conceito concebido é demais, dando um personalidade única pra esse Zelda. O fato de vc ter que enfrenta-las antes pra poder entrar nelas é show, adorei, e tbm o fato de poder manipula-las com aquele mapa diferenciado pra alcançar novas áreas, herança talvez do templo da água do Ocarina onde vc tinha que manipular os níveis da água pra alcançar certos lugares, templo por sinal que é muito foda e foi uma put* saga pra terminar e lembro que pulei de alegria quando terminei aquela porra kkk, o templo da água dá uma pau em todas as divine beasts em todos os aspectos, game\level design , atmosfera, imersão, música e talvez o boss. Eu gostei muito do estilo e desafio dos chefes de Botw mas eles poderiam muito bem ser sub-chefes pra serem enfrentados no meio das dungeons antes de chegar em bosses mais grandiosos e épicos, mas como as dungeons são relativamente pequenas e curtas, não rolou. Importante ressaltar que foram os chefes de Zelda que mais morri na série em 3d, principalmente o chefe da área do Gerudo Desert, perdi as contas de quantas vezes morri pra aquela porra, e isso foi delicioso.
As mecãnicas de puzzles são bem interessantes e se fossem implementadas em uma dungeon clássica ficaria simplesmente demais, mas senti falta de me perder e ficar olhando no mapa, procurar várias chavinhas pra abrir portas, salas com sub-chefe e baús com ítens realmente inéditos que só se encontra na dungeons, como uma roupa especial por exemplo ou uma arma especial essencial para matar o boss e não uma peça ''rara'' anciã que tambêm posso encontrar nos campos de Hyrule, senti falta de sentir aquele suspense antes de descobrir o que tem de novo e especial naquele baú daquela dungeon enorme, temática e misteriosa.
Falando dos aspecto sonoro de modo geral, os efeitos sonoros e o som da natureza está demais porém não posso ignorar a sensação da trilha sonora me parecer meio tímida, ...não sei, estou digerindo tudo ainda, é tudo muito bem feito e lindo mas achei meio apagada, gostaria de algo mais pra frente, algo mais notório aos ouvidos, ironicamente essa vibe que procuro aparece nas musiquinhas de mini-games haha, o arranjo,melodias instrumentos colocados me agradaram mais nessa parte. Claro que durante o Overworld do game entendi que não colocaram uma música mais épica e estrondosa, com o intúito de enfatizar o clima de um mundo mais pacato, destruído e caído após uma grande guerra, deixando nuances calmos e suaves de piano esporádicamente para ressaltar os ruídos da natureza que aliás é a protagonista principal de Botw.
Destaques para a músiquinha das Shrines e a do lar dos Ritos, a floresta praticamente não tem música tema :\ ( Lost Woods, cadê você ?) Tiraram aquela musiquinha clássica do interior das casas mas deram um jeito de colocar ela meio escondida na Hateno Village em forma de uma canção lenta bonitinha, deveras interessante. Aquela sonzinho '' tanananã'' que se faz quando se abre um baú com ítem importante já era tbm, transferiram ela pra quando se ativa as Towers regionais do mapa, não que eu esteja reclamando, só senti falta :p. Não sei se está contida no game mas a música do último trailer de lançamento é umas das mais fodas e épicas que já vi na série.
Uma curiosidade que notei é que as músicas da Divine Beasts vão se modificando e crescendo conforme vamos acionando os 5 terminais para retomar o controle das Beasts, como se cada terminal acionado, uma nova camada de arranjos e melodias vão surgindo, tornando-a completa apenas no quinto terminal, prestes a enfrentar o Boss final :).
Quanto as Shrines, eu entendo e concordo com essa sua sensação de '' iguais'', pois todas tem o mesmo tema, aparência e música ( que acho bem legal e imersiva por sinal) e espero que melhorem isso na sequência, porém as Shrines foram uma das novas implementaçôes que eu mais gostei, tentar achar e desbravar todas é divertido, motiva a jogatina e a sensação de exploraçao e colecionismo. Os desafios de cada Shrine no geral são relativamente curtos, legais e cumprem o seu papel, as vezes nem sempre é óbvio se vc não estiver bem concentrado e observando bem o local, cada uma delas tem um conteúdo bem dosado considerando o fato de que temos umas 100 espalhadas pelo mundo pra encontrar e solucionar, elas entregam um ar de novidade com as novas mecânicas do Sheikak Slate, fazendo qualquer descuidado ficar mais minutos perdido do que deveria por não estar familiarizado com as novas mecânicas.
Em suma, pra esse jogo, no que se diz respeito as Divine Beasts, foi uma ótima adição, dando uma personalidade única entre os Zeldas mas espero que eles não repitam esse conceito pq já deu, tem que voltar com os bons e velhos dungeons imersivos clássicos e temáticos e se possível com várias Shrines interessantes espalhadas pela Hyrule.
ps: Tudo isso que comentei foi baseado nas 3 Divine Beasts que explorei, ainda me falta conferir a Beast da Montanha da morte e estou ansioso ;)