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Você acredita no diabo, satanás, cramulhão ou capiroto?

berethor_walker

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O medo tem uma função evolutiva bastante nítida: preservação da espécie. Escuro = fonte de perigo, vulnerabilidade frente a predadores e mais uma porrada de coisa.

É sim um fator evolutivo bastante significativo, na medida em que nossos antepassados com medo do escuro teriam tendência a se recolher durante a noite, buscando proteção e assim expondo-se a menos riscos, gerando mais descendentes, etc...
Concordo porque também tenho medo de escuro, mas se eu fosse ateu kk, honestamente estaria cagando e andando. Tenho medo instintivo junto a alguns causos que já escutei sobrenaturais
 

Martel

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Não, pq sou ateu.

Mas partindo do pressuposto que Deus existe, se o Diabo existe, Deus ou não é onipotente ou não é totalmente bom.

Típico Paradoxo de Epícuro. (que a propósito já foi resolvido)
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Land Stalker

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Nisso não posso lhe ajudar.
Leia as forças sutis da natureza antes de mais nada.

Novamente, não disse nada e feio com orientações vagas estilo Mestre Yoda.

Só posso acreditar que Vossa Senhoria é um troll dos bons e estou perdendo meu tempo.

Queria ver um debate entre você e o @Gargantua, daria um belo gerador de lero lero com cunho mágico, ocultista ou coisa que o valha.

Cito o @Gargantua , porque, apesar de não enrolar e ficar soltado essas coisa vagas, também tem o péssimo hábito de aparecer e não responder quando indagado.

Deve ser trollagem.
 

proximus-one

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Típico Paradoxo de Epícuro. (que a propósito já foi resolvido)
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Taí uma das inúmeras questões que se forem perguntadas para algum crente, eles tergiversarão ou usarão a famosa saída pela tangente: "essa questão é um mistério divino e não cabe a nós sabermos/é uma questão de fé". As famosas respostas ''curingas''.
 

Martel

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Taí uma das inúmeras questões que se forem perguntadas para algum crente, eles tergiversarão ou usarão a famosa saída pela tangente: "essa questão é um mistério divino e não cabe a nós sabermos/é uma questão de fé". As famosas respostas ''curingas''.
Se voce se refere a "crente" enquanto Protestante neopentecostal eles não saberão responder por falta de base lógica, teológica. Agora a Escolástica e a Filosofia já abordou essa questão e a resolveu.
 


Berofh Erutron

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Novamente, não disse nada e feio com orientações vagas estilo Mestre Yoda.

Só posso acreditar que Vossa Senhoria é um troll dos bons e estou perdendo meu tempo.

Queria ver um debate entre você e o @Gargantua, daria um belo gerador de lero lero com cunho mágico, ocultista ou coisa que o valha.

Cito o @Gargantua , porque, apesar de não enrolar e ficar soltado essas coisa vagas, também tem o péssimo hábito de aparecer e não responder quando indagado.

Deve ser trollagem.

Não existe caminho fácil na iniciação, quando você compreender que o seu desejo de encontrar respostas prontas lhe afasta da verdade, então compreenderá alguma coisa. A propósito o livro indicado é necessário para o entendimento de qualquer processo oculto, você não entende as coisas que falo por não ter base para entender e, fraternalmente, o que posso fazer por você é lhe indicar um dos caminhos para tal, a escolha é sua.

Fique em paz.
 

proximus-one

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Se voce se refere a "crente" enquanto Protestante neopentecostal eles não saberão responder por falta de base lógica, teológica. Agora a Escolástica e a Filosofia já abordou essa questão e a resolveu.

Eu falei no sentido amplo mesmo, dos crentes em geral, que têm uma crença, apesar que eu costumo me referir aos neopentecostais como "crente" mesmo.

E quanto às vertentes Escolástica e Filosofia terem "resolvido" a questão, gostaria de saber qual foi essa "resolução". Saber se é algo objetivo ou mais "viagens" sobre o assunto.
 

Land Stalker

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Não existe caminho fácil na iniciação, quando você compreender que o seu desejo de encontrar respostas prontas lhe afasta da verdade, então compreenderá alguma coisa. A propósito o livro indicado é necessário para o entendimento de qualquer processo oculto, você não entende as coisas que falo por não ter base para entender e, fraternalmente, o que posso fazer por você é lhe indicar um dos caminhos para tal, a escolha é sua.

Fique em paz.

Não existe caminho fácil, em geral.

No mais, melhor ir pesquisar por conta que eu ganho mais, difícil lidar com quem, deliberadamente, é evasivo e, sutilmente, se coloca num patamar superior aos demais, mesmo sem ter, aparentemnte, razão alguma para isso.
 

Berofh Erutron

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Não existe caminho fácil, em geral.

No mais, melhor ir pesquisar por conta que eu ganho mais, difícil lidar com quem, deliberadamente, é evasivo e, sutilmente, se coloca num patamar superior aos demais, mesmo sem ter, aparentemnte, razão alguma para isso.

Não tem a ver só com a razão.
 

Gargantua

Moderador
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Cito o @Gargantua , porque, apesar de não enrolar e ficar soltado essas coisa vagas, também tem o péssimo hábito de aparecer e não responder quando indagado.

Deve ser trollagem.
Eu havia preparado uma resposta informativa e introdutória sobre o tema, mas por questões de tempo, estou postando somente agora.

O tema pode ser abordado de três formas, eu não questionarei aqui crenças, ou descrenças pessoais, sejam suas, sejam de outros usuários. Mas postarei algumas informações relacionadas as três principais perspectivas sobre o tema.

- O Diabo sob uma perspectiva alegórica e histórica

Na filosofia, na arte e na história humana, o Diabo não representa somente o "mau" e a "mentira". Representa também a ideia de rebelião, a dualidade do ser humano, o confronto entre a repressão e a liberdade, a quebra de paradigmas, o lado sensual humano, o lado audacioso e explorador.

Para quem tem interesse na incrível e expressiva força do Diabo, ou de Lucifer na arte e em alegorias relacionadas a condição humana, recomendo as seguintes obras.

"Paraíso Perdido" de John Milton

"O Casamento do Céu e do Inferno " de William Blake

"Fausto" de Goethe

Recomendo também a arte de Hieronymus Bosch, Franz Von Stuck e Francisco Goya.

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- O Diabo sob uma perspectiva pessoal, como uma continuação do seu eu, como uma manifestação do seu subconsciente, como a representação do seu lado Sombra.

Simbologia, rituais, e crenças muitas vezes são formas de estimular o nosso inconsciente. Formas de enfrentarmos e conhecermos mais sobre o nosso próprio mundo interior.
Nos confins da nossa mente, lendas, mitos e arquétipos muitas vezes nos impactam mais do que o nosso lado racional capta. Uma lenda sedutora, pode ecoar dentro de nós como uma representação interna do nosso próprio eu.

Quando por meios ritualísticos, reflexivos, confessamos e apresentamos a nós mesmos o nosso lado sombra, não necessariamente nos tornamos destrutivos. Muitas vezes é possível encontrar traços nossos que nos tornam mais hábeis perante uma realidade competitiva e uma natureza predatória que domina os nossos arredores. Muitas vezes, quando conhecemos o nosso lado "mau", desenvolvemos mais controle, sabendo assim conter esse lado quando ele deve ser contido.

O auto conhecimento é também uma boa forma de anularmos ilusões, contermos a nossa arrogância. O "Lucifer interior", nos revela verdades sobre nós mesmos, sobre o que ocorre a nossa volta e compreensão muitas vezes gera a compaixão, a possibilidade de uma versão aprimorada e mais justa de nós mesmos. Existe algo similar no Budismo Tibetano, a busca pela ruptura das ilusões, o contato com as entidades coléricas interiores para ter forças para quebrar ilusões pessoais, para buscar inspiração intensa, etc.

Rituais que soam fantásticos, muitas vezes abrem as portas para uma perspectiva nova, o encontro com o subjetivo que tanto impacta as nossas vidas. Pense em aspectos emocionais e subjetivos na sua vida, desde sentimentos como amor, repúdio, aos sonhos mais frágeis e desejos mais intensos. São detalhes que certamente impactam o seu dia a dia mesmo sendo "invisíveis" e "não palpáveis", não é mesmo? Rituais podem servir como uma auto hipnose, uma forma de encontrar facetas em você mesmo, que racionalmente não seriam acessadas completamente.

Claro, a mente racional, a autocrítica são sempre necessárias para nunca você nunca permitir que uma experiência produtiva de contato com o seu inconsciente e subconsciente, acabe virando somente uma fantasia escapista, que anula a sua atuação real perante você mesmo e perante o mundo a sua volta.

Para quem tem curiosidade com esse tipo de coisa recomendo:

Liber Falxifer I & II - Um apanhado interessante de rituais relacionados ao seu "outro eu", ao "lado sombra", com muito da mitologia espiritualista relacionada a entidades similares a que conhecemos aqui no Brasil como as falanges de Exus.

Goetia na perspectiva do Aleister Crowley e outras publicações de autoria dele. Os textos do Crowley e da Thelema muitas vezes soam megalomaníacos, mas são interessantes e descrevem bem aspectos ritualísticos. Mais do que um "místico", na minha opinião, o aspecto mais interessante do Aleister Crowley é exatamente o mais palpável, a forma como ele viveu como desejou, a quebra de paradigmas, a perspectiva de liberdade pessoal.
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- O Diabo sob a perspectiva mística e religiosa

O Diabo sendo uma entidade palpável, que abita outra dimensão paralela a nossa, assim como outras entidades.

Tudo o que eu escrevi sobre a questão subjetiva do inconsciente e do subconsciente se aplicam aqui, mas com a inclusão de todos os preceitos religiosos e da fé.
Não comentarei muito sobre, pois imagino que cada um aqui tenha uma perspectiva diferente. Mas vale comentar que até mesmo no Cristianismo, o Diabo e o profano já estiveram historicamente mais presentes, não como símbolo de todo mal, mas como parte integral da dualidade divina, assim como parte integral da condição humana.

Você comentou ter curiosidade sobre incorporação, possessão e influências diretas. Além dos rituais relacionados aos materiais citados, tente visitar um terreiro de umbanda, visite uma gira de esquerda e converse com alguns Exus incorporados e tire suas próprias conclusões. Seriam reais entidades? Seriam manifestações do inconsciente do médium que está em transe? Seriam pura ilusão.

Recomendo os livros do William Peter Blatty, são bons livros sobre a religiosidade, sobre a sanidade e envolvem o tema em questão, abaixo os livros:
The Ninth Configuration (existe também o filme, uma bela obra sobre religiosidade, sobre sanidade e sobre o questionamento em relação ao "mal")
The Exorcist
Legion

Existe também um livro escrito pelo Thomas B. Allen que narra os diários dos padres envolvidos no suposto exorcismo real que inspirou a obra de ficção (e o filme popular) The Exorcist (do Blatty)

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Aí está, um breve resumo sobre o tema.
 

Berofh Erutron

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@Gargantua você é estudante de psicologia? Autodidata?

Não ficou claro par mim se você é ocultista ou racionaliza os aspectos sobrenaturais como axiomas da personalidade.
 

Land Stalker

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Eu havia preparado uma resposta informativa e introdutória sobre o tema, mas por questões de tempo, estou postando somente agora.

O tema pode ser abordado de três formas, eu não questionarei aqui crenças, ou descrenças pessoais, sejam suas, sejam de outros usuários. Mas postarei algumas informações relacionadas as três principais perspectivas sobre o tema.

- O Diabo sob uma perspectiva alegórica e histórica

Na filosofia, na arte e na história humana, o Diabo não representa somente o "mau" e a "mentira". Representa também a ideia de rebelião, a dualidade do ser humano, o confronto entre a repressão e a liberdade, a quebra de paradigmas, o lado sensual humano, o lado audacioso e explorador.

Para quem tem interesse na incrível e expressiva força do Diabo, ou de Lucifer na arte e em alegorias relacionadas a condição humana, recomendo as seguintes obras.

"Paraíso Perdido" de John Milton

"O Casamento do Céu e do Inferno " de William Blake

"Fausto" de Goethe

Recomendo também a arte de Hieronymus Bosch, Franz Von Stuck e Francisco Goya.

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- O Diabo sob uma perspectiva pessoal, como uma continuação do seu eu, como uma manifestação do seu subconsciente, como a representação do seu lado Sombra.

Simbologia, rituais, e crenças muitas vezes são formas de estimular o nosso inconsciente. Formas de enfrentarmos e conhecermos mais sobre o nosso próprio mundo interior.
Nos confins da nossa mente, lendas, mitos e arquétipos muitas vezes nos impactam mais do que o nosso lado racional capta. Uma lenda sedutora, pode ecoar dentro de nós como uma representação interna do nosso próprio eu.

Quando por meios ritualísticos, reflexivos, confessamos e apresentamos a nós mesmos o nosso lado sombra, não necessariamente nos tornamos destrutivos. Muitas vezes é possível encontrar traços nossos que nos tornam mais hábeis perante uma realidade competitiva e uma natureza predatória que domina os nossos arredores. Muitas vezes, quando conhecemos o nosso lado "mau", desenvolvemos mais controle, sabendo assim conter esse lado quando ele deve ser contido.

O auto conhecimento é também uma boa forma de anularmos ilusões, contermos a nossa arrogância. O "Lucifer interior", nos revela verdades sobre nós mesmos, sobre o que ocorre a nossa volta e compreensão muitas vezes gera a compaixão, a possibilidade de uma versão aprimorada e mais justa de nós mesmos. Existe algo similar no Budismo Tibetano, a busca pela ruptura das ilusões, o contato com as entidades coléricas interiores para ter forças para quebrar ilusões pessoais, para buscar inspiração intensa, etc.

Rituais que soam fantásticos, muitas vezes abrem as portas para uma perspectiva nova, o encontro com o subjetivo que tanto impacta as nossas vidas. Pense em aspectos emocionais e subjetivos na sua vida, desde sentimentos como amor, repúdio, aos sonhos mais frágeis e desejos mais intensos. São detalhes que certamente impactam o seu dia a dia mesmo sendo "invisíveis" e "não palpáveis", não é mesmo? Rituais podem servir como uma auto hipnose, uma forma de encontrar facetas em você mesmo, que racionalmente não seriam acessadas completamente.

Claro, a mente racional, a autocrítica são sempre necessárias para nunca você nunca permitir que uma experiência produtiva de contato com o seu inconsciente e subconsciente, acabe virando somente uma fantasia escapista, que anula a sua atuação real perante você mesmo e perante o mundo a sua volta.

Para quem tem curiosidade com esse tipo de coisa recomendo:

Liber Falxifer I & II - Um apanhado interessante de rituais relacionados ao seu "outro eu", ao "lado sombra", com muito da mitologia espiritualista relacionada a entidades similares a que conhecemos aqui no Brasil como as falanges de Exus.

Goetia na perspectiva do Aleister Crowley e outras publicações de autoria dele. Os textos do Crowley e da Thelema muitas vezes soam megalomaníacos, mas são interessantes e descrevem bem aspectos ritualísticos. Mais do que um "místico", na minha opinião, o aspecto mais interessante do Aleister Crowley é exatamente o mais palpável, a forma como ele viveu como desejou, a quebra de paradigmas, a perspectiva de liberdade pessoal.
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- O Diabo sob a perspectiva mística e religiosa

O Diabo sendo uma entidade palpável, que abita outra dimensão paralela a nossa, assim como outras entidades.

Tudo o que eu escrevi sobre a questão subjetiva do inconsciente e do subconsciente se aplicam aqui, mas com a inclusão de todos os preceitos religiosos e da fé.
Não comentarei muito sobre, pois imagino que cada um aqui tenha uma perspectiva diferente. Mas vale comentar que até mesmo no Cristianismo, o Diabo e o profano já estiveram historicamente mais presentes, não como símbolo de todo mal, mas como parte integral da dualidade divina, assim como parte integral da condição humana.

Você comentou ter curiosidade sobre incorporação, possessão e influências diretas. Além dos rituais relacionados aos materiais citados, tente visitar um terreiro de umbanda, visite uma gira de esquerda e converse com alguns Exus incorporados e tire suas próprias conclusões. Seriam reais entidades? Seriam manifestações do inconsciente do médium que está em transe? Seriam pura ilusão.

Recomendo os livros do William Peter Blatty, são bons livros sobre a religiosidade, sobre a sanidade e envolvem o tema em questão, abaixo os livros:
The Ninth Configuration (existe também o filme, uma bela obra sobre religiosidade, sobre sanidade e sobre o questionamento em relação ao "mal")
The Exorcist
Legion

Existe também um livro escrito pelo Thomas B. Allen que narra os diários dos padres envolvidos no suposto exorcismo real que inspirou a obra de ficção (e o filme popular) The Exorcist (do Blatty)

2016-05-25%2B05.37.55%2B2.jpg

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Aí está, um breve resumo sobre o tema.

Agora sim.

Por coincidência, li bem recentemente o Exorcista e o Exorcismo.

Daí parte da minha curiosidade. Afinal, o que levou o menino (falo do caso supostamente real) a passar por tudo aquilo? Ele buscou, foi aleatório?

Coisas parecidas acontecem em terreiros ou similares?

E, afinal, qual a finalidade prática de tais rituais?

"Você comentou ter curiosidade sobre incorporação, possessão e influências diretas. Além dos rituais relacionados aos materiais citados, tente visitar um terreiro de umbanda, visite uma gira de esquerda e converse com alguns Exus incorporados e tire suas próprias conclusões. Seriam reais entidades? Seriam manifestações do inconsciente do médium que está em transe? Seriam pura ilusão".

Não sei. Qual a sua opinião?

Acho que existem coisas que vão além da subjetividade.

Enfim, andei pesquisando sobre o tal do caminho da mão esquerda, volta e meia caía em alguma coisa de Quimbanda.

Um dos textos falava sobre a amoralidade na Quimbada e não há como concordar, lembro bem que o dito texto defendia a idéia de fazer o que bem entende sem pensar em consequências. Acha fácil, me chamou atenção esse trecho:

Para um exu/pombogira, tanto faz se você quer tirar o homem de outra mulher para si ou querer matar o seu marido/esposa para ficar com a herança. O conceito de “certo” e “errado” é dado de acordo com a época em que vivemos e em nada afetam nossos ancestrais e suas forças de atuação.

Encarar traição, matar por herança, como algo normal e relativo é o fim da picada. Não tenho como ter uma boa impressão lendo essas coisas.

Daí minhas outras indagações sobre intenção e implicação prática em se mexer com tais entidades, espíritos ou seja lá o que for. Afinal, a que se presta um ritual de Goethia, ou um trabalho de quimbanda? E qual o efeito disso?

Os senhores também adotam a linha da amoralidade, segundo a qual é irrelevante, por exemplo, matar alguém por herança?
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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A questão não é se você acredita ou não no Diabo.

A questão é que ele acredita em você.
 

Gargantua

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@Gargantua você é estudante de psicologia? Autodidata?

Não ficou claro par mim se você é ocultista ou racionaliza os aspectos sobrenaturais como axiomas da personalidade.

@Berofh Erutron ,eu não trabalho, ou estudo formalmente psicologia. Na verdade, acredito que no momento existe um abuso de práticas relacionadas a terapia psicológica e poucos resultados. Mas, as perspectivas e pensamentos expressados por Jung e por Freud sempre me geraram boas inspirações e nas escritas de ambos vejo percepções bem construídas e interessantes sobre o "Eu", sobre o universo interior, sobre a vida e sobre sociedade.

Eu não exatamente racionalizo os aspectos sobrenaturais, acredito que o lado "subjetivo" da vida, além de inspirador é complementar. Quando vejo certos aspectos como manifestações do subconsciente e do inconsciente, não estou removendo a "magia sobrenatural" da ação do "mundo interior" perante a nossa vida e ao "mundo exterior".

Mas colocando de lado a minha perspectiva e crenças pessoais em relação ao "oculto", eu gosto de conversar e estudar sobre religiosidade, alegorias, mitos e a relação desses pontos com a vida natural e a condição humana. Você se intitula como ocultista?
Agora sim.

Por coincidência, li bem recentemente o Exorcista e o Exorcismo.
Gostou dos livros, @Land Stalker ?
Eu recomendo intensamente o Ninth Configuration, não é "assustador" como o Exorcista, mas é uma bela obra sobre temas relacionados.
Daí parte da minha curiosidade. Afinal, o que levou o menino (falo do caso supostamente real) a passar por tudo aquilo? Ele buscou, foi aleatório?
O livro explica que ele não buscou realmente e que talvez, no final a provação maior tenha sido em relação aos padres e não ao garoto.
Eu não descartaria a possibilidade do menino estar psicologicamente perturbado. Mas mesmo assim, as ações dos padres acabaram ajudando, tendo uma ação direta no consciente, no inconsciente e no subconsciente do garoto.
Coisas parecidas acontecem em terreiros ou similares?

E, afinal, qual a finalidade prática de tais rituais?

"Você comentou ter curiosidade sobre incorporação, possessão e influências diretas. Além dos rituais relacionados aos materiais citados, tente visitar um terreiro de umbanda, visite uma gira de esquerda e converse com alguns Exus incorporados e tire suas próprias conclusões. Seriam reais entidades? Seriam manifestações do inconsciente do médium que está em transe? Seriam pura ilusão".


Não sei. Qual a sua opinião?

Acho que existem coisas que vão além da subjetividade.
Nos terreiros de Umbanda, Candomblé, Quimbanda e Mesa Branca existe a prática de incorporações (na Santeria, na religião Bon Tibetana e em outras também, mas estão distantes da realidade brasileira).

No Candomblé não existe o contato verbal, a "entidade" é mais uma força natural do que um "indivíduo", na Umbanda e na Quimbanda existe a incorporação e o dialogo com as supostas entidades. Eu sugeri que você tenha um contato com Exus, pois estão mais próximos dos conceitos terrenos e não tão enraizados nos maneirismos culturais típicos, diferente de outras falanges.

Na minha opinião, existem casos onde não passa de auto sugestão, mas também existem casos de transe profundo, onde existe uma manifestação do inconsciente da pessoa. Se essa manifestação é realmente um espirito, um lampejo de um sonho, um mero personagem, ou um exemplo claro do inconsciente coletivo, é algo que nós sempre devemos questionar. A mente inquisitiva e a curiosidade são sempre caminhos válidos, concorda?

Minha conclusão? Mesmo sendo um lampejo de um sonho, uma personalidade que vive na nossa mente adormecida, o contato com a subjetividade da vida gera inspiração para a vida prática e assim torna-se real.
Enfim, andei pesquisando sobre o tal do caminho da mão esquerda, volta e meia caía em alguma coisa de Quimbanda.

Um dos textos falava sobre a amoralidade na Quimbada e não há como concordar, lembro bem que o dito texto defendia a idéia de fazer o que bem entende sem pensar em consequências. Acha fácil, me chamou atenção esse trecho:

Para um exu/pombogira, tanto faz se você quer tirar o homem de outra mulher para si ou querer matar o seu marido/esposa para ficar com a herança. O conceito de “certo” e “errado” é dado de acordo com a época em que vivemos e em nada afetam nossos ancestrais e suas forças de atuação.
Eu tenho visto no Brasil alguns terreiros e grupos que se auto intitulam Luciferianos, Devotos do Caminho da Mão Esquerda e Quimbanda, mas que na verdade são uma forma equivocada e rasa de todos esses. Parece que o termo Quimbanda se perdeu.

Achei essa explicação sobre "certo e errado" totalmente simplista.

A natureza pode ser completamente injusta aos nossos olhos, na lei universal muitas vezes uma força dominante consome e subjuga forças mais fracas. Muitas vezes um ato destrutivo gera transformações que futuramente são construtivas. Mas a partir do momento que um ato gera culpa interna, ele se torna mau para o atuante. Essa discussão não é tão simples.
Encarar traição, matar por herança, como algo normal e relativo é o fim da picada. Não tenho como ter uma boa impressão lendo essas coisas.

Daí minhas outras indagações sobre intenção e implicação prática em se mexer com tais entidades, espíritos ou seja lá o que for. Afinal, a que se presta um ritual de Goethia, ou um trabalho de quimbanda? E qual o efeito disso?

Os senhores também adotam a linha da amoralidade, segundo a qual é irrelevante, por exemplo, matar alguém por herança?
Eu passei um pouco da minha perspectiva.
Conhecendo o mundo interior, conhecendo a sua sombra, permitindo que o subjetivo (ou sobrenatural) te inspire, é possível aprimorar-se, é possível conhecer mais sobre a condição humana, é possível inspirar-se.
A subjetividade e as alegorias ornamentam a vida, além de trazerem respostas que mesmo quando não são claras, são inspiradoras.

Sem contar meu apreço por arte, e a união do Diabo, da Condição Humana e do Sobrenatural sempre foram temas altamente frutíferos em diferentes linguagens artísticas.

Claro, cada indivíduo possui diferentes buscas, alguns querem somente se conectar com a comunidade, socializar-se com o pessoal da igreja, do terreiro, do culto. Outros querem somente seduzir alguém, ou cometer uma maldade mesquinha que de forma direta são incapazes, alguns querem receber aprovação divina e ficarem ricos em retorno do dizimo...

O que importa para você é, o que desperta a sua curiosidade? A busca por informação, por conhecimento, a atração pelo misterioso, o interesse no seu "mundo interior", a busca por uma verdade maior?
 

sparcx86_GHOST

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:kpensana minha opinião mas somente opinião mesmo e não teria como provar, mas este versiculo tem a ver com um personagem Historico que seria o rei de Tiro e não com nenhum anjo caído.

12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. 14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. 15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?

Se estou certo eu não sei nao tem como saber mas acho que faz sentido em relação ao contexto da epoca pois nao havia demonologia avançada nos tempos hebraicos.
 

sparcx86_GHOST

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E quanto a arte goetica acho dificilimo isso funcionar nos dias atuais, na idade media sim devia funcionar devido ao impacto mental e a força arquetipica mas hoje em dia sou cético. As imagens mentais não são tão fortes, não temos mais tanto folclore.
O impacto do filme Exorcista na epoca que foi lançado, nos anos 70 foi tal que as pessoas saiam do cinema vomitando.
Hoje em dia este filme não causaria tanto impacto como foi na epoca.
O tempo passou e parece que ficamos mais insensíveis a estas coisas.
 

Land Stalker

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@Berofh Erutron ,eu não trabalho, ou estudo formalmente psicologia. Na verdade, acredito que no momento existe um abuso de práticas relacionadas a terapia psicológica e poucos resultados. Mas, as perspectivas e pensamentos expressados por Jung e por Freud sempre me geraram boas inspirações e nas escritas de ambos vejo percepções bem construídas e interessantes sobre o "Eu", sobre o universo interior, sobre a vida e sobre sociedade.

Eu não exatamente racionalizo os aspectos sobrenaturais, acredito que o lado "subjetivo" da vida, além de inspirador é complementar. Quando vejo certos aspectos como manifestações do subconsciente e do inconsciente, não estou removendo a "magia sobrenatural" da ação do "mundo interior" perante a nossa vida e ao "mundo exterior".

Mas colocando de lado a minha perspectiva e crenças pessoais em relação ao "oculto", eu gosto de conversar e estudar sobre religiosidade, alegorias, mitos e a relação desses pontos com a vida natural e a condição humana. Você se intitula como ocultista?

Gostou dos livros, @Land Stalker ?
Eu recomendo intensamente o Ninth Configuration, não é "assustador" como o Exorcista, mas é uma bela obra sobre temas relacionados.

O livro explica que ele não buscou realmente e que talvez, no final a provação maior tenha sido em relação aos padres e não ao garoto.
Eu não descartaria a possibilidade do menino estar psicologicamente perturbado. Mas mesmo assim, as ações dos padres acabaram ajudando, tendo uma ação direta no consciente, no inconsciente e no subconsciente do garoto.

Nos terreiros de Umbanda, Candomblé, Quimbanda e Mesa Branca existe a prática de incorporações (na Santeria, na religião Bon Tibetana e em outras também, mas estão distantes da realidade brasileira).

No Candomblé não existe o contato verbal, a "entidade" é mais uma força natural do que um "indivíduo", na Umbanda e na Quimbanda existe a incorporação e o dialogo com as supostas entidades. Eu sugeri que você tenha um contato com Exus, pois estão mais próximos dos conceitos terrenos e não tão enraizados nos maneirismos culturais típicos, diferente de outras falanges.

Na minha opinião, existem casos onde não passa de auto sugestão, mas também existem casos de transe profundo, onde existe uma manifestação do inconsciente da pessoa. Se essa manifestação é realmente um espirito, um lampejo de um sonho, um mero personagem, ou um exemplo claro do inconsciente coletivo, é algo que nós sempre devemos questionar. A mente inquisitiva e a curiosidade são sempre caminhos válidos, concorda?

Minha conclusão? Mesmo sendo um lampejo de um sonho, uma personalidade que vive na nossa mente adormecida, o contato com a subjetividade da vida gera inspiração para a vida prática e assim torna-se real.

Eu tenho visto no Brasil alguns terreiros e grupos que se auto intitulam Luciferianos, Devotos do Caminho da Mão Esquerda e Quimbanda, mas que na verdade são uma forma equivocada e rasa de todos esses. Parece que o termo Quimbanda se perdeu.

Achei essa explicação sobre "certo e errado" totalmente simplista.

A natureza pode ser completamente injusta aos nossos olhos, na lei universal muitas vezes uma força dominante consome e subjuga forças mais fracas. Muitas vezes um ato destrutivo gera transformações que futuramente são construtivas. Mas a partir do momento que um ato gera culpa interna, ele se torna mau para o atuante. Essa discussão não é tão simples.

Eu passei um pouco da minha perspectiva.
Conhecendo o mundo interior, conhecendo a sua sombra, permitindo que o subjetivo (ou sobrenatural) te inspire, é possível aprimorar-se, é possível conhecer mais sobre a condição humana, é possível inspirar-se.
A subjetividade e as alegorias ornamentam a vida, além de trazerem respostas que mesmo quando não são claras, são inspiradoras.

Sem contar meu apreço por arte, e a união do Diabo, da Condição Humana e do Sobrenatural sempre foram temas altamente frutíferos em diferentes linguagens artísticas.

Claro, cada indivíduo possui diferentes buscas, alguns querem somente se conectar com a comunidade, socializar-se com o pessoal da igreja, do terreiro, do culto. Outros querem somente seduzir alguém, ou cometer uma maldade mesquinha que de forma direta são incapazes, alguns querem receber aprovação divina e ficarem ricos em retorno do dizimo...

O que importa para você é, o que desperta a sua curiosidade? A busca por informação, por conhecimento, a atração pelo misterioso, o interesse no seu "mundo interior", a busca por uma verdade maior?

Obrigado pela resposta. Respondei mais tarde, com calma, são temas do meu interesse a agora o tópico tá tomando um rumo bacana.
 

sparcx86_GHOST

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Obrigado pela resposta. Respondei mais tarde, com calma, são temas do meu interesse a agora o tópico tá tomando um rumo bacana.
No meu ponto de vista nenhum ritual funciona se o operador não estiver intimamente ligado a ele. Por isso que vãs repetições não chegam a Deus por exemplo.
É preciso que a pessoa acredite profundamente no que está fazendo e isso hoje em dia é algo muito dificil pois as pessoas sao muito mais céticas.
 

Berofh Erutron

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@Berofh Erutron ,eu não trabalho, ou estudo formalmente psicologia. Na verdade, acredito que no momento existe um abuso de práticas relacionadas a terapia psicológica e poucos resultados. Mas, as perspectivas e pensamentos expressados por Jung e por Freud sempre me geraram boas inspirações e nas escritas de ambos vejo percepções bem construídas e interessantes sobre o "Eu", sobre o universo interior, sobre a vida e sobre sociedade.

Eu não exatamente racionalizo os aspectos sobrenaturais, acredito que o lado "subjetivo" da vida, além de inspirador é complementar. Quando vejo certos aspectos como manifestações do subconsciente e do inconsciente, não estou removendo a "magia sobrenatural" da ação do "mundo interior" perante a nossa vida e ao "mundo exterior".

Mas colocando de lado a minha perspectiva e crenças pessoais em relação ao "oculto", eu gosto de conversar e estudar sobre religiosidade, alegorias, mitos e a relação desses pontos com a vida natural e a condição humana. Você se intitula como ocultista?

Estudo o oculto, mas sou só um peregrino esforçado.
A alcunha penso servir a qualquer um que se aventure no meio de estudo do invisível.

Sobre magia, ao exemplo de meus estudos, percebo que compreendo muito distante de alegorias e mitos discorridos hoje em dia.
 

Gargantua

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"O Inferno são os outros."
Legal a frase, o problema é que 99% que a vê também acredita nisso, sempre são os outros.
Por que será né? Ninguém nunca se vê como o errado, ou parte do inferno.

Todos se sentem muito justificados naquilo que fazem.
Mas a frase também implica que para os outros, também somos uma parcela do "inferno". Interferimos e afetamos os desejos dos outros, a liberdade real dos outros, assim como os outros fazem conosco. Sartre definitivamente não foi tão raso.

Porém, existe sim o crescimento de uma cultura de: "culpados são os outros, imbecis são os outros... mas eu não, eu estou certo e fui a vítima".
Frases como "não sou obrigado/a" e miríades de postagens passivo agressivas padronizadas e pré-fabricadas que são postadas em redes sociais diariamente mostram bem essa postura egoísta e ignorante, onde não existe autocrítica, somente crítica ao próximo.

Não existe transformação real sem autocrítica, e aprimoramento pessoal. Sim, muitas vezes somos vítimas do inferno causado pelos outros, um pai abusivo, um assaltante, um cônjuge infiel. Mas não temos controle sobre o ato dos outros, não adianta esperar que os outros sequer peçam perdão. O que vale é buscar o que se deseja, ser produtivo para si mesmo e por decorrência ser também produtivo para os outros. Gerando assim, situações de prazer, criação, realização, conhecimento e aprimoramento.

Não adianta nada ficar apontando o dedo para os outros, julgando, culpando, caindo em uma ilusão de superioridade estagnante. Agora apontar o dedo para si mesmo, reconhecer os erros e aprimorar-se não somente perante si mesmo, mas perante o mundo externo é o que realmente faz a diferença.
 

M3troid

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Quem nunca levantou as mão pro alto e girou SATAN! SATAN! que atire a primeira pedra.

Manjadores manjarão.
 

Dark Texugo

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"O Inferno são os outros."
Legal a frase, o problema é que 99% que a vê também acredita nisso, sempre são os outros.
Por que será né? Ninguém nunca se vê como o errado, ou parte do inferno.

Todos se sentem muito justificados naquilo que fazem.

Eu penso dessa forma também, já que o único controle verdadeiramente justo que alguém pode exercer é sobre as próprias atitudes.
Quanto aos outros, se pode estimular um pensamento crítico com o intuito de alcançar o bem comum. Se pode sugerir os caminhos que nos afastem da destruição, esperando que o outro chegue a conclusões de fins pacíficos.

Essa auto crítica sendo sugerida, e se aceita, praticada, é o caminho para a liberdade de todos.

A declaração de que o mal vem do outro, conduz ao conformismo com a própria injustiça que se pratica, como você disse
"por que será né? Ninguém nunca se vê como o errado, ou parte do inferno..."

Esse pensamento nos leva a combater as consequências da injustiça, mas não corta o mal pela raiz, o mal que nasce da ignorância, ignorância que conduz ao medo, o medo que leva a violência.
E levando a prática a idéia de que o mal é sempre externo, reprimimos essa violência com a prática também da violência.
 
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Eu penso dessa forma também, já que o único controle verdadeiramente justo que alguém pode exercer é sobre as próprias atitudes.
Quanto aos outros, se pode estimular um pensamento crítico com o intuito de alcançar o bem comum. Se pode sugerir os caminhos que nos afastem da destruição, esperando que o outro chegue a conclusões de fins pacíficos.

Essa auto crítica sendo sugerida, e se aceita, praticada, é o caminho para a liberdade de todos.

A declaração de que o mal vem do outro, conduz ao conformismo com a própria injustiça que se pratica, como você disse
"por que será né? Ninguém nunca se vê como o errado, ou parte do inferno..."

Esse pensamento nos leva a combater as consequências da injustiça, mas não corta o mal pela raiz, o mal que nasce da ignorância, ignorância que conduz ao medo, o medo que leva a violência.
E levando a prática a idéia de que o mal é sempre externo, reprimimos essa violência com a prática também da violência.
Isso é um fato, a grande maioria nunca faz uma autoanálise.
Fiz uma busca rápida aqui com "não de ouvidos para pessoas" e achei essa boba, mas serve de exemplo:

"Não de ouvidos a pessoas negativas, as neuroses de pessoas assim asfixiam a alma.
Lute por teus sonhos, e desistir? Nem pensar."

Sei lá quem é o autor, frase bobinha.
Mas você acredita que quem lê essa frase pensa que ela pode ser a pessoa negativa?
Que ela pode ser a criadora das neuroses? Que ela alguma vez atrapalhou o sonho de fulano?
Provavelmente 99% pensa logo nos outros.

Por isso, faz um bom tempo que eu tenho focado em me analisar, analisar o que acredito e o que faço.
Eu também reparei que fazia a mesma coisa, sempre que lia essas frases logo imaginava as outras pessoas problemáticas.
Mas se for analisar isso faz sentido, as pessoas fazem o que fazem e acreditam no que acreditam por se sentirem justificadas.
Ou alguém vai julgar algo errado/idiota e continuar acreditando/fazendo? Dificilmente. Logo, errado são os outros.

Ela pode ser a "pessoa das neuroses" porque acredita que o sonho de fulano é X e merece ser criticado, logo, ta certa.
É tipo um assassino, na cabeça dele ele ta certo, aconteceu tal e tal coisas que pra ele, a vítima mereceu.
To atrasado, ignorem as frases desconexas e os erros de português, depois corrijo.
 

Havokdan

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Uma amiga minha que trabalha no MP, disse que tinha uma colega de trabalho que tinha aquele bicho em um garrafa, parecido no que eu tinha visto numa novela há muito tempo, aquilo seria Satã? Essa pessoa atazanava a vida da minha amiga, que só encontrou paz quando a dita passou em outro concurso para o TRE ou TSE, agora de cabeça eu não se.
 

Dark Texugo

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:kpensana minha opinião mas somente opinião mesmo e não teria como provar, mas este versiculo tem a ver com um personagem Historico que seria o rei de Tiro e não com nenhum anjo caído.

12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. 14 Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. 15 E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 17 Que punha o mundo como um deserto e assolava as suas cidades? Que a seus cativos não deixava ir soltos para a casa deles?

Se estou certo eu não sei nao tem como saber mas acho que faz sentido em relação ao contexto da epoca pois nao havia demonologia avançada nos tempos hebraicos.

É uma forma poética de dizer que alguém que tem uma grande vantagem momentânea sobre os outros(poder), usa dessa vantagem para promover todo o tipo de injustiças, e se acha pacas, vai se lascar lindamente, e no final tem a sepultura(o inferno)a sua espera. A completa escuridão do abismo, que creio eu que seja a não existência.

Mas criou-se uma mitologia baseada em não sei o que, pra dizer que o profeta estava falando do capeta. É bem específica a profecia quanto a ruína do dito cujo. Tirando Daniel, e alguma coisa de Ezequiel, os profetas não eram de viajar muito quando tinham que passar um mensagem.

"Se estou certo eu não sei nao tem como saber mas acho que faz sentido em relação ao contexto da epoca pois nao havia demonologia avançada nos tempos hebraicos" É véi, geral força a barra. Ai quando é pra discutir o que Jesus diz claramente manda um "tem que ver issae".
 

Dark Texugo

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Isso é um fato, a grande maioria nunca faz uma autoanálise.
Fiz uma busca rápida aqui com "não de ouvidos para pessoas" e achei essa boba, mas serve de exemplo:

"Não de ouvidos a pessoas negativas, as neuroses de pessoas assim asfixiam a alma.
Lute por teus sonhos, e desistir? Nem pensar."

Sei lá quem é o autor, frase bobinha.
Mas você acredita que quem lê essa frase pensa que ela pode ser a pessoa negativa?
Que ela pode ser a criadora das neuroses? Que ela alguma vez atrapalhou o sonho de fulano?
Provavelmente 99% pensa logo nos outros.

Por isso, faz um bom tempo que eu tenho focado em me analisar, analisar o que acredito e o que faço.
Eu também reparei que fazia a mesma coisa, sempre que lia essas frases logo imaginava as outras pessoas problemáticas.
Mas se for analisar isso faz sentido, as pessoas fazem o que fazem e acreditam no que acreditam por se sentirem justificadas.
Ou alguém vai julgar algo errado/idiota e continuar acreditando/fazendo? Dificilmente. Logo, errado são os outros.

Ela pode ser a "pessoa das neuroses" porque acredita que o sonho de fulano é X e merece ser criticado, logo, ta certa.
É tipo um assassino, na cabeça dele ele ta certo, aconteceu tal e tal coisas que pra ele, a vítima mereceu.
To atrasado, ignorem as frases desconexas e os erros de português, depois corrijo.

Eu não acrescentaria mais nada, perfeito pro jão aqui.:kjoinha
 

sparcx86_GHOST

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Uma amiga minha que trabalha no MP, disse que tinha uma colega de trabalho que tinha aquele bicho em um garrafa, parecido no que eu tinha visto numa novela há muito tempo, aquilo seria Satã? Essa pessoa atazanava a vida da minha amiga, que só encontrou paz quando a dita passou em outro concurso para o TRE ou TSE, agora de cabeça eu não se.
é o cramulhão da garrafa muito famoso nos tempos da novela Renascer
bons tempos quando sabiam fazer novelas :rox
 

Marcelo Black

Bam-bam-bam
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Existe o mal, se querem personificar ele, aí são outros 500

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Existe o mal, se querem personificar ele, aí são outros 500

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se temos o INRI Cristo querendo personificar o Messias tá cheio de capetões por aí querendo ser endiabrados. no caso deles é mais fácil basta deixar rolar o Id que tá tudo certo.
 

j0kk3r

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Não acredito em nada disso não, mas não posso falar que não tenho algum certo tipo de medo.

Prefiro não mexer com essas coisas, vai que eu tô errado e existe né
 
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